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TETANO E MENINGITE

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UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE 
CURSO DE ODONTOLOGIA
FERNANDO HENRIQUE ALVES RIBEIRO 
GIANLUCA PEREIRA CARVALHO
GUILHERME VAZ DE MELLO GADBEM
IZABELLA HEWERLLYN CAROLINE MIRANDA DE CARVALHO
LUCAS LAMI NAVES
MARIA CLARA PALHARES NAVES
MARÍLIA MARTELLI MARTINS
NADINY PEREIRA DOS SANTOS
YURI MAIA DE SOUZA
TÉTANO E MENINGITE
TRÊS CORAÇÕES-MG
SETEMBRO/2018
FERNANDO HENRIQUE ALVES RIBEIRO 
GIANLUCA PEREIRA CARVALHO
GUILHERME VAZ DE MELLO GADBEM
IZABELLA HEWERLLYN CAROLINE MIRANDA DE CARVALHO
LUCAS LAMI NAVES
MARIA CLARA PALHARES NAVES
MARÍLIA MARTELLI MARTINS
NADINY PEREIRA DOS SANTOS
YURI MAIA DE SOUZA
TÉTANO E MENINGITE
Projeto apresentado à Universidade Vale do Rio Verde de Três Corações – UNINCOR para a disciplina de Processos Infecciosos e Parasitários, do Curso de Odontologia.
ORIENTADOR(A): Professora Ana Paula de Oliveira Maciel
TRÊS CORAÇÕES-MG
SETEMBRO/2018
INTRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre doenças bacterianas, mais concretamente sobre Tétano e Meningite e as especificidades de cada uma delas, visando informar aos leitores sobre o cuidado, a contaminação, sintomas e todos os importantes dados sobre esses dois tipos de doenças e seus agentes.
O trabalho aborda temas como o cultivo de bactérias, seus mecanismos de resistência, como são classificadas, os tipos, diagnóstico, prevenção, entre vários outros de interesse populacional.
2.0 REFERENCIAL TEÓRICO
 2.1 BACTÉRIAS
	As bactérias pertencem ao reio monera, são unicelulares, procariontes e sua reprodução e através da bipartição. Elas podem apresentar formas, comumente chamadas de cocos, cilíndricas ou bacilos e de espiral. As estruturas que são encontradas em todas elas são: Cromossomos, ribossomos, inclusão, flagelo, que confere movimento a célula. Porém, nem todas as bactérias possuem o flagelo e dependendo da localização deles e do número de flagelos, há diferentes classificações de bactérias em certos grupos como taxonômicos, fimbria ou pelos que são menores, mais curtos e mais numerosos que os flagelos que não formam ondas regulares, não desempenham nenhum papel relativo á mobilidade, pois são encontrados tanto em espécies móveis como em imóveis. 
Contudo, várias são as funções associadas às fimbrias, por exemplo, a fimbria F ou fimbria sexual serve como condutor do material genético durante a conjugação bacteriana, plasmídeo, que é molécula extra cromossômica de ADM circular. Citoplasma possui membrana celular, parede celular, cápsula ou camada mucosa, que é uma camada que fica ligada a parede celular como um revestimento externo de extensão limitada à estrutura definida.
	Elas são divididas em dois grupos, as gram-positivas e as gram-negativas, e possuem diferenças marcantes. Bactérias gram-negativas possuem uma parede composta de varias camadas que diferem na sua composição química e, consequentemente, é mais complexa que as paredes das gram-positivas que, apesar de mais espessa, apresenta predominante um único tipo de macromolécula. O conhecimento das diferenças entre elas é de alta relevância para o estudo dos mecanismos de ação dos antibióticos e quimioterápicos de patogenicidade e de outros tantos assuntos.
 A parede das gram-positivas é composta especialmente por peptidioglicano (cerca de 70%/75%). Já a parede das gram-negativas é mais complexa. É formada por uma ou poucas camadas de peptidioglicano e por uma membrana externa. O espaço que separa a membrana citoplasmática da membrana externa é chamado espaço periplasmático. Devido a menor concentração de peptidioglicano, a parede das bactérias gram-negativas é mais suscetível a quebras quando comparadas às bactérias gram-positivas. A presença da membrana externa nas bactérias gram-negativas constitui fator importante na evasão dessas bactérias na ação de células fagocitárias e ao complemento durante a invasão de um hospedeiro, além de constituir uma barreira para todas as substâncias do meio.
Existem bactérias com paredes de composição química diferente ou sem paredes, são elas: as Arqueobacterias: que não possuem peptideoglicanos típicos, característicos das eubactérias, porem elas possuem a camada S que e composta de proteínas ou glicoproteínas ligadas à parede; as Micoplasmas: não possuem parede celular e seu citoplasma é limitado apenas por uma bicamada fosfolipídica associada á proteína; e as formas L: células sem parede associadas a bactéria gram-positivas ou gram-negativas selecionadas pelo uso de agentes que destroem a parede. Algumas bactérias são fotossintetizantes, mas não produzem oxigênio. A grande maioria das bactérias são quimiotróficas, obtendo energia a custo de reações químicas nos quais substratos adequados são oxidados.
2.2 MEIOS DE CULTURA DAS BACTÉRIAS
Nas condições artificiais do laboratório o crescimento de bactérias é conseguido pela semeadura dessas em meios de cultura. Dada a variedade de tipos nutritivos, não há um meio de cultura universal. Muitas vezes, o que é exigido por uma determinada bactéria inibe totalmente o crescimento de outras; Assim, para compor um meio adequado, é necessário conhecer a fisiologia das bactérias.
Os dois maiores grupos de meio de cultura são: Os meios sintéticos onde se sabe exatamente qual é a composição química do ambiente nutritivo, e os meios complexos, que não possuem uma composição exata, sendo variados ou não definidos.
2.3 MECANISMO DE RESISTÊNCIA DAS BACTÉRIAS
	Três condições devem ser preenchidas para que um antibacteriano iniba ou mate uma bactéria: a existência de um alvo, o antibacteriano deve ter a capacidade de atingir o alvo e não pode ser inativado antes de atingi-lo. Tempo e concentração também são parâmetros fundamentais. As bactérias podem ser classificadas como sensíveis e resistentes aos antimicrobianos, as resistentes são as que crescem in vitro e a resistência pode ser natural ou adquirida. A natural pode ser uma característica da espécie bacteriana e todas as amostras desta espécie têm essa propriedade. Na adquirida, somente parte da amostra e resistente.
	Um conceito importante que deve ficar claro é que os antimicrobianos não induzem a resistência e sim e um agente selecionador dos mais resistentes. A aquisição da resistência por uma célula bacteriana sensível é sempre decorrência de uma alteração genética. As alterações genéticas podem ser originadas de mutações cromossômicas ou pela aquisição de plasmídeos de resistência ou de transposons. A resistência mediada por mutações geralmente é simples, isto é, atinge apenas um antibacteriano, porque dificilmente uma célula bacteriana sofre mutações simultâneas para dois ou mais antimicrobianos.
Tanto a resistência cromossômica como a extracromossômica podem ser transferidas de uma bactéria para a outra. A transferência pode ser por conjugação, que são os mecanismos de transferência de informação genética que requer contato entre as células; transdução, processo pelo qual o DNA bacteriano é transferido entre células mediado por um vírus; ou transformação, processo no qual o DNA livre no meio é tomado pela célula, resultando em alterações genotípicas dela. A frequência de transferência pode ser muito elevada e pode ocorrer entre bactérias da mesma espécie ou entre espécies distintas.
São vários os mecanismos químicos que podem levar uma bactéria a se tornar resistente: produção de enzimas que modificam a molécula do antibacteriano tornando-o inativo; diminuição da permeabilidade à entrada do antibacteriano; alteração do alvo; síntese de novas enzimas que não sofrem ação do antibacteriano e expulsão do antibacteriano da célula. 
2.4 TÉTANO 
O que é o tétano?
Tétano é uma doença infecciosa, não contagiosa, causada pela ação de um dos componentes da poderosa exotocina do Clostridium tetani sobre as células motoras do sistema nervoso. A doença se caracteriza pela hipertonia da musculatura estriada, provocando fortes contrações musculares, podendo desencadear também, convulsão tônica, o mais temível sintoma dadoença, já que é o responsável pela maioria dos óbitos em tetânicos.
2.5 ETIOLOGIA DO TÉTANO
O agente etiológico do Tétano, o Clostidium tetani, é bacilo esporulado, semelhante em sua forma a um palito de fósforo, com 4 a 10 micra de comprimento, Gram-positivo, com habilidade assegurada por 30 a 50 cílios perítricos. É estritamente anaeróbico e, em condições adversas para sua sobrevivência, assume a forma de esporo, o que lhe confere excepcional resistência na natureza, por vários anos. Quando condições ambientais lhe são propícias, assume a forma vegetativa, filamentosa, e passa a elaborar sua exotoxina, altamente neutrópica, cuja potência só é sobrepujada pela toxina botulínica. Para que se tenha ideia de sua potência, é bastante atentar que 1 ml da toxina diluída a 1/100.000 é suficiente para matar um cobaio de 350g.
O Clostridium tetani é encontrado na natureza, principalmente sob a forma de esporo, nos seguintes lugares: solo, em espinhos de arbustos e pequenos galhos de árvore; em águas putrefeitas; em pregos enferrujados; em instrumentos de trabalhos ou ‘latas’ contaminadas com poeira de rua ou terra; em fezes de animais ou humanos; em fios de categute e em agulhas de injeção não convenientemente esterilizadas. A multiplicação do bacilo é bastante coadjuvada pela ação de certas substâncias (ácido, láctico, sais de cálcio, quinina) que baixam o potencial de oxirredução dos tecidos.
2.6 TIPOS DE TÉTANO
Existem alguns tipos de tétano. São eles:
Tétano localizado- Nessa variedade da doença, as contrações musculares afetam apenas lugares específicos, frequentemente extremidades como mãos, braços e pés. Costuma ser consequência de uma imunização fraca ou mal feita.
Tétano generalizado- A versão mais comum do tétano, afeta o corpo todo. A pessoa sente dores intensas e os músculos se contraem com força.
Tétano cefálico- Uma das versões mais raras do tétano, o tétano cefálico costuma vir de feridas na cabeça ou otites. Ele tem um período de incubação curto, de um a dois dias, pela proximidade com o Sistema Nervoso Central e frequentemente evolui em tétano generalizado.
Tétano neonatal- Tétano neonatal é conhecido como o mal de sete dias. Acontece quando, após o parto, o cordão umbilical é cortado com materiais infectados, ou a proteção do coto do cordão é mal feita e ele acaba contaminado. Os sintomas nos recém-nascidos são: choro constante, dificuldade de abrir a boca e de mamar, rigidez na nuca, tronco e abdômen, contrações abdominais que podem ser confundidas com cólicas, mãos fechadas e flexão dos punhos. Quando a doença se agrava, o bebê deixa de chorar e pode parar de respirar com mais frequência e por mais tempo, o que pode levar a morte.
2.7 TRANSMISSÃO DO TÉTANO
Esporos da bactéria Clostridium tetani podem ser encontrados nos mais diversos lugares. Feridas, especialmente as causadas por objetos perfurantes (mas não só essas), são o caminho que a bactéria usa para entrar no corpo. Também é possível pegar a bactéria de outros jeitos. Bebês são contaminados através do corte do cordão umbilical sem esterilização, por exemplo.
2.8 INCIDÊNCIA DO TÉTANO 
A doença prevalece nas zonas tropicais e subtropicais do globo. Durante os “meses quentes” do ano observa-se o máximo de incidência do tétano. A explicação para este fenômeno é que durante os “meses quentes”, crianças e adultos têm um contato mais intenso com a terra, quer em atividades profissionais, quer em folguedos. As crianças apreciam brincar com pés descalços durante o verão e isto aumenta as possibilidades de traumatismos nessas regiões. As principais zonas tetanígenas estão localizadas em áreas rurais de solo fértil, rico em matérias orgânicas, vegetais ou animais. O bacilo tetânico sobrevive perfeitamente, no laboratório, quando conservado à temperatura de 37°C, podendo, todavia, sobreviver a variações entre 14° e 43°C. Estas características biológicas explicam, em parte, a maior prevalência do tétano em zonas quentes do globo. Climas quente e úmido são favoráveis à sobrevivência do Cl. Tetani, e as possibilidades de um ferimento estar contaminado com o bacilo do tétano, em tais regiões, são maiores que em climas frios e secos. 
2.9 SINTOMAS DO TÉTANO 
Os sintomas do tétano são causados por uma neurotoxina extremamente potente, a tetanospasmina (A neurotoxina tetânica bloqueia a via de relaxamento, de modo que ambos os conjuntos oponentes de músculos se contraem, resultando em espasmos musculares).
A tetanospasmina é liberada após a morte e a lise das bactérias em crescimento. Ela penetra no sistema nervoso central através dos nervos periféricos ou do sangue. Os músculos da mandíbula são afetados precocemente impedindo a boca de se abrir, consequentemente causando o trismo. Em casos extremos, os espasmos dos músculos lombares fazem a cabeça e os calcanhares se inclinarem para trás. Gradualmente, outros músculos esqueléticos tornam-se afetados, a morte resulta de espasmos dos músculos respiratórios, causando insuficiência respiratória. 
3.0 DIAGNÓSTICO DO TÉTANO
O tétano é doença que não conta com muito apoio de laboratório para sua confirmação. O diagnóstico deve ser formulado apenas em face de um conjunto de elementos epidemiológicos e clínicos. Os exames laboratoriais auxiliam apenas no controle das complicações e tratamento do paciente. O hemograma habitualmente é normal, exceto quando há infecção secundária associada. As transaminases e ureia podem elevar-se nas formas graves. A gasometria e a dosagem de eletrólitos são importantes nos casos de insuficiência respiratória. As radiografias de tórax e da coluna vertebral devem ser realizadas para o diagnóstico de infecções pulmonares e fraturas de vértebras. Hemoculturas, culturas de secreções e de urina são indicadas apenas nos casos de infecção secundária.
3.1 TRATAMETO DO TÉTANO
Tratar o tétano em tratar da infecção, eliminando a bactéria e buscando a neutralização da toxina. Para isso, é necessário tratar, limpar e cicatrizar a ferida por onde a bactéria entrou. Já que, os esporos da bactéria podem estar lá, e eliminá-la é extremamente importante, já que enquanto ela estiver presente, continuará produzindo a toxina que causa o tétano. Além disso, é possível eliminar a bactéria através de antibióticos, que impedem que ela continue produzindo a tetanospasmina.
Também é possível anular a toxina através do uso de imunoglobulina, o qual vai neutralizar a toxina. Igualmente, é possível usar soro antitetânico. Ambas as substâncias têm efeito na tetanospasmina livre, ou seja, a porção da toxina que ainda não se fixou ao sistema nervoso central. Ademais, é necessário esperar que o corpo metabolize a toxina que já se fixou ao sistema nervoso central.
Depois de administrados os antibióticos e agentes para neutralizar a toxina, o tratamento consiste em aliviar os sintomas e facilitar a recuperação do corpo. Para isso, são administrados calmantes e relaxantes musculares, que diminuem os espasmos. Também possa ser necessária a respiração artificial, caso os músculos respiratórios fiquem paralisados. Caso se tenha conhecimento prévio da infecção, o soro antitetânico pode ser usado logo após a exposição à bactéria e isso pode ser o bastante para impedir a doença de se manifestar.
3.2 PREVENÇÕES DO TÉTANO 
Embora o tétano seja uma infecção séria e potencial fatal, é inteiramente evitável e não deve ser uma ameaça principal à saúde dos indivíduos hoje. Isto é devido a uma vacinação eficaz disponível que forneça a proteção eficaz da infecção bacteriana.
A vacina é altamente eficaz e quase todos os casos dos tétanos ocorrem nos indivíduos que não foram vacinados nos dez anos de precedência.
Trabalha bem enquanto um preventivo que segue logo a imunização - até cinco anos - e diminui lentamente na eficácia após este tempo. Por este motivo, recomenda-se que os povos estejam vacinados pelo menos uma vez cada dez anos. Além disso, a maioria de nações desenvolvidas no mundo possui um esquema da imunização do grupo para as crianças ajudarem a protegê-las das doenças infecciosasperigosas, tais como o tétano.
As jovens crianças são dadas geralmente vacinações padrão do tétano junto com a proteção contra a outra doença infecciosa tal como a difteria e a coqueluche durante os primeiros meses e anos de vida (2 meses, 4 meses, 6 meses, 18 anos dos meses, 4 a 6). Um tiro de impulsionador é exigido então em torno da idade de 14 a 16, e de cada dez anos depois desta hora durante toda a idade adulta de minimizar o risco de tétano.
É importante estar ciente que os pacientes podem precisar o cuidado adicional, mesmo se foram vacinados nos 10 anos passados, particularmente se têm uma ferida profunda ou suja. Adicionalmente, a maioria de indivíduos que estão viajando as áreas quando as infecções do tétano podem ser mais comuns deve ser recomendado ter seu estado da imunidade atualizado.
3.3 MENINGITE BACTERIANA
	A meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro. Existem diversos tipos de meningite, e para cada um deles há causa e sintomas específicos.
	Os sintomas iniciais da meningite são: febre, dor de cabeça e pescoço rígido. Náusea e vômitos frequentemente vêm a seguir, podendo evoluir para convulsões e coma. A taxa de mortalidade é considerada alta para uma doença infecciosa hoje. Muitas pessoas que sobrevivem a um ataque sofrem algum tipo de lesão neurológica.
	A meningite pode ser causada por diferentes tipos de patógenos, incluindo vírus, bactérias, fungos e protozoários. A meningite viral é muito mais comum que a meningite bacteriana, mas tende a ser leve.
	Três espécies bacterianas apenas causam mais de 70% dos casos de meningite. Elas são o diplococo gram-positivo Streptococcus pneumoniae e as bactérias gram-negativas Haemophilus influenzae e Neisseria meningitidis. Os três possuem uma cápsula que os protege da fagocitose enquanto se replicam na corrente sanguínea a partir da qual eles podem penetrar no fluido cerebrospinal. A morte por meningite bacteriana frequentemente ocorre muito rapidamente, provávelmente por choque e inflamação causada pela liberação de endotoxinas pelos patógenos gram-negativos, ou pela liberação de fragmentos da parede celular pelas bactérias gram-negativas.
	Cerca de 50 outras espécies de bactérias foram relatadas como patógenos oportunistas que ocasionalmente causam meningite.
3.4 MENINGITE POR HAEMOPHILUS INFLUENZA 
Haemophilus influenzae é uma bactéria aeróbica gram-negativa que é um membro comum da flora normal da garganta. Ocasionalmente, porém, penetra na corrente sanguínea e causa diversas doenças invasivas. A cápsula de carboidrato é importante para a sua patogenicidade, a bactéria frequentemente é designada pelo acrônimo Hib. 
O nome Haemophilus influenzae foi dado porque o microrganismo foi erroneamente descrito como o agente causal da pandemia de gripe (influenza) de 1890 e da primeira guerra mundial.
	A meningite causada pelo Hib ocorre principalmente em crianças com menos de 4 anos, quando a proteção por anticorpos fornecidos pela mãe se enfraquece. A incidência está diminuindo por causa da vacina anti-Hib, que foi introduzida em 1988. 
3.5 MENINGITE POR NEISSERIA (MENINGITE MENINGOCÓCICA) 
A meningite meningocócica é causada pelo meningococo Neisseria meningitidis, trata-se de uma bactéria gram-negativa com uma cápsula polissacarídica que é importante para a sua virulência. Ela está presente frequentemente no nariz e na garganta dos portadores, sem causar sintomas de doença. A característica mais marcante é uma erupção que não desaparece quando pressionada, tipicamente começa com uma infecção na garganta, seguida de bacteremia e posteriormente de meningite. Geralmente ocorre em crianças menores de dois anos, a imunidade maternal enfraquece com cerca de seis meses e deixa as crianças suscetíveis. Um número significativo dessas crianças apresenta lesão residual, como por exemplo, a surdez. Antibióticos como as penicilinas e as cefalosporinas são recomendados, mas nem sempre alteram o resultado.
 	Em alguns pacientes, as bactérias começam a se proliferar na corrente sanguínea, resultando em sepse gram-negativa. A sepse pode levar à destruição tecidual e até mesmo à necessidade de amputar alguns dos membros afetados. A morte pode ocorrer algumas horas após o acontecimento da febre. Vacinas conjugadas estão sendo desenvolvidas para tentar eliminar essas deficiências com o mesmo grau de sucesso obtido com a vacina conjugada anti-Hib. 
3.6 MENINGITE POR STREPTOCOCCUS PNEUMONIA E (MENINGITE PNEUMOCÓCICA) 
Streptococcus pneumoniae, assim como H, influenzae, é um habitante comum da região nasofaríngea. Cerca de 70% da população geral são portadores saudáveis. O pneumococo, assim chamado porque é uma causa da pneumonia é um diplococo encapsulado gram-positivo. É a principal causa da meningite bacteriana agora que uma vacina anti-Hib eficaz está sendo usada. Além dos cerca de 3 mil casos de meningite, a cada ano Streptococcus pneumoniae causal 500 mil casos de pneumonia. A maioria dos casos de meningite pneumocócica ocorre entre crianças entre 1 mês e 4 anos. Para uma doença bacteriana, a taxa de mortalidade é muito alta, cerca de 30% em crianças e 80% em idosos.
Uma vacina conjugada, modelada conforme a vacina anti-Hib, foi introduzida. Ela é recomendada para crianças menores de dois anos.
 Um problema grave com a Meningite e outras doenças causadas por pneumococos é o crescente surgimento de linhagens resistentes a antibióticos. É difícil determinar a causa bacteriana exata nos estágios iniciais da meningite, um fator que complica a escolha de antibióticos adequados para o tratamento. 
3.7 DIAGNÓSTICOS E TRATAMENTOS DOS TIPOS MAIS COMUNS DE MENINGITE BACTERIANA 
O tratamento imediato de qualquer tipo de meningite bacteriana é essencial, e a quimioterapia dos casos suspeitos é iniciada antes de a identificação do patógeno estar completa. O tratamento com antibiótico deve ser instituído tão logo seja possível, preferencialmente logo após a punção lombar e a coleta de sangue para hemocultura. O uso de antibiótico deve ser associado a outros tipos de tratamento de suporte, como reposição de líquida e cuidadosa assistência.
Um diagnóstico de meningite bacteriana requer uma amostra de fluido cerebrospinal obtida por punção lombar. Culturas também são feitas a partir do liquido. Para isso um manejo imediato e cuidadoso é necessário, pois muitos dos patógenos prováveis são muito sensíveis e não sobrevivem a um longo tempo de armazenamento ou mesmo a alteração na temperatura. Os resultados estão disponíveis em cerca de 20 minutos. Contudo, um resultado negativo não elimina a possibilidade de patógenos.
7. CONCLUSÃO
Infere-se, portanto, que as bactérias são agentes causadores de doenças, tais como: o Tétano e a Meningite. Ambas, atingem o sistema nervoso e como consequência disso, proporciona o desenvolvimento de  sintomas. Como elas são doenças causadas por microbiotas, à prevenção e o rápido diagnóstico é de suma importância, tanto para a diminuição dos possíveis agravos e suas sequelas, como para a baixa nos índices de mortalidade ·.
.Atualmente, com o desenvolvimento das vacinas, é importante que todos que não foram vacinados e são fatores de riscos para o desenvolvimento de tais patologias, procurem um hospital. A vacinação é a medida profilática mais eficaz e deve ser aplicada em toda a população, independentemente de quaisquer fatores.
O papel do cirurgião-dentista em relação ao Tétano e Meningite consiste em informar a comunidade quanto à importância das medidas de prevenção  e os cuidados nos casos em que a doença já se encontrar instalada, ministrando corretamente o tratamento.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TORTORA.J.G; FUNKE.R.B; CASE.L.C. Microbiologia. 8º ed. Editora Artmed, pp. 616,621. 2005.
VERONESI.R. Doenças Infecciosas e Parasitárias. 5º ed. Editora Guanabara Koogan, 1972. 
TRABULSI.R.L.; ALTERTHUM.F. Microbiologia 5º ed. Editora Atheneu pp. 7, 84. 2008. 
6.0 ANEXOS
 Principaisformas das bactérias.
Corte longitudinal da célula mostrando as estruturas internas e externas á membrana citoplasmática.
Localização e número de flagelos em diferentes bactérias. (A) Polar com um único flagelo (B) Polar com vários flagelos. (C) Peritriquio com muitos flagelos. 
Um caso avançado de tétano. Desenho de um soldado britânico durante as guerras napoleônicas. Esses espasmos, conhecidos como opistótonos, podem na verdade produzir uma fratura de coluna. 
As meninges e o fluido cerebrospinal. 
Tabela sobre a Incidência Relativa de Meningite Bacteriana nos Estados Unidos e no Canadá.
	
Gráfico de Incidência de meningite por H. influenzae nos Estados Unidos.

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