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CÓDIGO DE ÉTICA FARMACÊUTICA
RESOLUÇÃO Nº 596 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2014.
Ementa: Dispõe sobre o Código de Ética Farmacêutica, o Código de Processo Ético e estabelece as infrações e as regras de aplicação das sanções disciplinares. 
O Conselho Federal de Farmácia (CFF), no exercício das atribuições que lhe confere o artigo 6º, alínea “g”, da Lei n° 3.820, de 11 de novembro de 1960, RESOLVE:
 Art. 1º - Aprovar o CÓDIGO DE ÉTICA FARMACÊUTICA, nos termos do Anexo I desta Resolução.
Art. 2º - Aprovar o CÓDIGO DE PROCESSO ÉTICO, nos termos do Anexo II desta Resolução. 
Art. 3º - Estabelecer as infrações e as regras de aplicação das sanções disciplinares, nos termos do Anexo III desta Resolução. 
Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, em especial as Resoluções nº 160/82, nº 231/91, nº 417/04, nº 418/04 e nº 461/07 do Conselho Federal de Farmácia, mantendo-se a aplicação das regulamentações anteriores nos procedimentos em trâmite quando da publicação desta norma.
CAPÍTULO III
Dos Deveres
Art. 12 - O farmacêutico, durante o tempo em que permanecer inscrito em um Conselho Regional de Farmácia, independentemente de estar ou não no exercício efetivo da profissão, deve:
III - exercer a profissão farmacêutica respeitando os atos, as diretrizes, as normas técnicas e a legislação vigentes;
VIII - assumir, com responsabilidade social, ética, sanitária, ambiental e educativa, sua função na determinação de padrões desejáveis em todo o âmbito profissional;
XII - denunciar às autoridades competentes quaisquer formas de agressão ao meio ambiente e riscos inerentes ao trabalho, que sejam prejudiciais à saúde e à vida;
XIV - recusar o recebimento de mercadorias ou produtos sem rastreabilidade de sua origem, sem nota fiscal ou em desacordo com a legislação vigente;
CAPÍTULO IV
Das Proibições
 Art. 14 - É proibido ao farmacêutico:
VI - realizar ou participar de atos fraudulentos em qualquer área da profissão farmacêutica;
XV - extrair, produzir, fabricar, transformar, beneficiar, preparar, distribuir, transportar, manipular, purificar, fracionar, importar, exportar, embalar, reembalar, manter em depósito, expor, comercializar, dispensar ou entregar ao consumo medicamento, produto sujeito ao controle sanitário, ou substância, em contrariedade à legislação vigente, ou permitir que tais práticas sejam realizadas;
XXIX - utilizar-se de conhecimentos da profissão com a finalidade de cometer ou favorecer atos ilícitos de qualquer espécie;
XXXVI - promover a utilização de substâncias ou a comercialização de produtos que não tenham a indicação terapêutica analisada e aprovada, bem como que não estejam descritos em literatura ou compêndio nacionais ou internacionais reconhecidos pelo órgão sanitário federal;
	
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA
Resolução nº 530 de 25 de fevereiro de 2010 
Ementa:Dispõe sobre as atribuições e responsabilidade técnica do farmacêutico nas Indústrias de Alimentos.
CAPÍTULO II
DAS RESPONSABILIDADES DO FARMACÊUTICO NA FABRICAÇÃO/PRODUÇÃO DE ALIMENTO
Artigo 4º - É competência do farmacêutico que atua na fabricação/produção de alimentos;
IV) Responsabilizar-se pela aprovação ou rejeição de matérias-primas, insumos, embalagens, produtos semi-elaborados e produtos acabados, procedimentos, métodos e técnicas, equipamentos e utensílios, de acordo com as normas próprias estabelecidas nas BPF de alimentos;
XIV) Adotar, juntamente com o setor de garantia da qualidade, as seguintes providências: aprovar e monitorar os fornecedores, prestadores de serviços e os fabricantes contratados; especificar e monitorar as condições de armazenamento de materiais e produtos; arquivar os documentos e registros obtidos; inspecionar, investigar e acompanhar todas as etapas de fabricação, para o cumprimento das BPF;
XXVII) Auxiliar na qualificação de fornecedores de matérias-primas, insumos e materiais de embalagem necessários para a produção de alimentos;
Artigo 5º - Compete ainda ao profissional farmacêutico que atua nessa área: 
I) Conhecer, acatar, respeitar e fazer cumprir o Código de Ética da Profissão Farmacêutica e a legislação sanitária em vigor, fazendo com que esta legislação seja cumprida pela empresa de sua responsabilidade;
CAPÍTULO III
DA ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
Artigo 6º - Ao farmacêutico que atua na produção, compete a aplicabilidade das BPF. 
Artigo 7º - No exercício dessa atividade, compete ao farmacêutico que atua nessa área:
IV) Assegurar e/ou gerar as condições necessárias à adequação de toda a infraestrutura requerida pelas BPF para a fabricação de produtos alimentícios, promovendo:
i) Participar, em conjunto com o setor de garantia da qualidade, do processo de qualificação e certificação de fornecedores de matérias-primas, insumos, materiais de embalagem, equipamentos e prestadores de serviço;
 j) Dispor de padrões de identidade e qualidade da matéria-prima de forma a poder controlar os contaminantes passíveis de serem reduzidos a níveis aceitáveis, através de processos normais de classificação e/ou fabricação;
CAPÍTULO VII
DO EXERCÍCIO DO FARMACÊUTICO NO CONTROLE DE QUALIDADE DA FABRICAÇÃO DOS ALIMENTOS
Artigo 16 – No exercício dessa atividade, é competência do farmacêutico, que atua nessa área: 
I) Aprovar ou rejeitar as matérias-primas, insumos, produtos semi-acabados, produtos acabados e os materiais de embalagem, incluindo os que forem produzidos por empresas contratadas;
CAPÍTULO VIII
DA ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS, MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTES NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
Artigo 19 – O farmacêutico deve buscar a adequada programação do fluxo de materiais, matérias-primas e ingredientes, devendo preservar sua correta administração.
Artigo 20 – No exercício dessa atividade, compete ao farmacêutico, que atua nessa área:
III) Dispor de procedimentos operacionais especificando os critérios utilizados para a seleção e recebimento de matéria-prima, embalagens e ingredientes, e, quando aplicável, o tempo de quarentena necessário. Esses procedimentos devem prever o destino dado às matérias-primas, embalagens e ingredientes reprovados pelo controle efetuado;
V) Viabilizar o transporte de matérias-primas e produtos acabados segundo as boas práticas respectivas de forma a impedir a contaminação e/ou proliferação de microorganismos e que protejam contra a alteração ou danos do recipiente ou embalagem;
IX) Supervisionar a inspeção e o recebimento dos materiais;

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