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MANUAL DE RESPOSABILIDADE TÉCNICA DO MÉDICO VETERINÁRIO RESOLUÇÃO CRMV-PR N° 12, de 9 de setembro de 2014. Atualiza as Normas de orientação técnico-profissional destinadas ao médico veterinário e ao zootecnista que desempenham a função de Responsável Técnico em empresas, associações, companhias, cooperativas, entidades públicas, empresas de economia mista e outras que exercem atividades peculiares à medicina veterinária e à zootecnia. O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe conferem as Leis nº 5.517 de 23/10/1968 e nº 5.550 de 04/12/1968, o Decreto nº 64.704 de 17/06/1969, as Resoluções CFMV nº 582/1991, nº 619/1994, nº 672/2000, nº 591/1992 e nº 722/2002. Art. 14. O Responsável Técnico, no desempenho de suas funções, deve pautar sua conduta obedecendo às normas técnicas especificadas conforme o Anexo 1 deste regulamento e: VI – inteirar-se da legislação ambiental, orientando a adoção de medidas preventivas e reparadoras a possíveis danos ao meio ambiente; ANEXO I – MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO INDÚSTRIAS DA CARNE Estabelecimentos que industrializam, manipulam, beneficiam ou embalam produtos ou derivados da carne. Classificam-se em: 1.1. Abatedouros; 1.2. Abatedouros-frigoríficos; 1.3. Fábricas de conservas; 1.4. Entrepostos de carnes e derivados; 1.5. Indústrias de subprodutos. No desempenho de suas funções, o Responsável Técnico (RT) DEVE: f) Orientar sobre a aquisição de matéria-prima, aditivos, desinfetantes, embalagens e afins aprovados e registrados pelos órgãos competentes; h) Orientar quanto ao transporte correto de matérias-primas e produtos; l) Notificar às autoridades as ocorrências de interesse à sanidade animal, à saúde pública, à saúde do trabalhador ou ao meio ambiente; m) Adotar medidas preventivas e reparadoras a possíveis danos ao meio ambiente provocados pelo estabelecimento; n) Garantir, mediante implantação dos autocontroles, o cumprimento dos memoriais descritivos quando da elaboração de um produto; p) Auxiliar no destino dos animais, produtos ou peças condenados, conforme determinação do serviço oficial de inspeção; CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICO VETERINÁRIO RESOLUÇÃO Nº 1138, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2016 Aprova o Código de Ética do Médico Veterinário. O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA - CFMV -, no uso das atribuições lhe conferidas pelas alíneas ‘f’ e ‘j’, art. 16, da Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968; CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Art. 2º Denunciar às autoridades competentes qualquer forma de agressão aos animais e ao meio-ambiente Art. 3º Empenhar-se para melhorar as condições de bem-estar, saúde animal, humana, ambiental, e os padrões de serviços médicos veterinários. CAPÍTULO II DOS DEVERES Art. 6º São deveres do médico veterinário: II - exercer a profissão evitando qualquer forma de mercantilismo; VII - fornecer informações de interesse da saúde pública e de ordem econômica às autoridades competentes nos casos de enfermidades de notificação obrigatória; XV - comunicar ao CRMV, com discrição e de forma fundamentada, qualquer fato de que tenha conhecimento, o qual possa caracterizar infração ao presente código e às demais normas e leis que regem o exercício da Medicina Veterinária; XVI – comunicar aos órgãos competentes e ao CRMV de sua jurisdição as falhas nos regulamentos, procedimentos e normas das instituições em que trabalhe, sempre que representar riscos a saúde humana ou animal. CAPÍTULO IV DO COMPORTAMENTO Art. 8º É vedado ao médico veterinário: XXI - prescrever ou executar qualquer ato que tenha a finalidade de favorecer transações desonestas ou fraudulentas; XXX – deixar de comunicar aos órgãos competentes e ao CRMV de sua jurisdição as falhas nos regulamentos, procedimentos e normas das instituições em que trabalhe, sempre que representar riscos a saúde humana ou animal; XXXI – assinar contratos de prestação responsabilidade técnica com finalidade específica de regularizar formalmente a empresa obrigada a registro; CAPÍTULO V DA RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL Art. 9º O médico veterinário será responsabilizado pelos atos que, no exercício da profissão, praticar com dolo ou culpa, respondendo civil e penalmente pelas infrações éticas e ações que venham a causar dano ao paciente ou ao cliente e, principalmente; I - praticar atos profissionais que caracterizem: a) a imperícia; b) a imprudência; c) a NEGLIGÊNCIA. V - deixar de cumprir, sem justificativa, as normas emanadas dos órgãos ou entidades públicas, inclusive dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária; CAPÍTULO VIII DOS HONORÀRIOS PROFISSIONAIS Art. 12. Os honorários profissionais devem ser fixados atendendo os seguintes requisitos: I - o trabalho e o tempo necessários para realizar o procedimento; II - o local da prestação dos serviços; CAPÍTULO X DAS RELAÇÕES COM O ANIMAL E O MEIO-AMBIENTE Art. 18. O médico veterinário deve: III - evitar agressão ao ambiente por meio de resíduos resultantes da exploração e da indústria animal que possam colocar em risco a saúde do animal e do homem; DECRETO Nº 64.704, DE 17 DE JUNHO DE 1969 Aprova o Regulamento do exercício da profissão de Médico Veterinário e dos Conselhos de Medicina Veterinária. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lhe confere o art. 83, item II da Constituição e tendo em vista a regulamentação da Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, decreta: Art. 1º Fica aprovado o Regulamento do exercício da profissão de Médico Veterinário e dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária que a este acompanha. Art. 2º O presente Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Brasília, 17 de junho de 1969; 148º da Independência e 81º da República REGULAMENTO DA PROFISSÃO DE MÉDICO VETERINÁRIO E DOS CONSELHOS DE MEDICINA VETERINÁRIA TÍTULO I DA PROFISSÃO DE MÉDICO VETERINÁRIO CAPÍTULO I DO CAMPO PROFISSIONAL Art. 1º A profissão de Médico Veterinário, diretamente responsável pelo desenvolvimento da produção animal e interessada nos problemas de saúde pública e conseqüentemente, na segurança nacional, integra-se no complexo das atividades econômicas e sociais do País. CAPÍTULO II DA ATIVIDADE PROFISSIONAL Art. 2º É da competência privativa do médico veterinário o exercício liberal ou empregatício das atividades e funções abaixo especificadas: d) direção técnico-sanitária dos estabelecimentos industriais, comerciais, de finalidades recreativas, desportivas, de serviço de proteção e de experimentação, que mantenham, a qualquer título, animais ou produtos de origem animal; f) inspeção e fiscalização sob os pontos de vista higiênico, sanitário e tecnológico dos produtos de origem animal e dos matadouros, matadouros frigoríficos, charqueadas, fábricas de conserva de carne e de pescado, fábricas de produtos gordurosos que empreguem como matéria-prima produtos de origem animal, no todo ou em parte, usinas, fábricas e postos de laticínios, entrepostos de carne, leite, peixe, ovos, mel, cera e demais derivados do reino animal, assim como inspeção e fiscalização dos estabelecimentos comerciais que armazenem ou comercializem os produtos citados nesta alínea; o) assessoria técnica do Ministério das Relações Exteriores no País e no estrangeiro, em assuntos relativos à produção e à indústria animal;
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