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AULA AQUATICA FISIOLOGIA E ESTRURA

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Os efeitos fisiológicos proporcionados pela água foram descritos há mais de 3.000 anos pelos persas, hyndus, gregos, egípcios e chineses. 
Efeitos fisiológicos da imersão em repouso
		Envolvem respostas cardíacas, respiratórias, renais e musculoesqueléticas.
		Exercícios realizados na água favorecem a reabilitação, pois os efeitos proporcionam:
 MENOR ESTRESSE ARTICULAR;
 AUMENTO DA CIRCULAÇÃO 
 FACILIDADE DE SE MOVIMENTAR.
Durante a imersão, a água exerce PRESSÃO sobre o corpo e a variação do gradiente de pressão hidrostática, conforme a diminuição da profundidade, proporciona o deslocamento do sangue em uma via de mão única, 
CAPILARES > MENSORES VASOS >MAIORES VASOS >CAVIDADE ABDOMINAL >CORAÇÃO.
Sistema cardiovascular:
	O fluxo sanguíneo no pulmão também aumenta, devido ao aumento da pressão sanguínea. 
Tal resposta favorece uma maior troca gasosa, devido ao aumento de sangue na circulação pulmonar.
	
 AUMENTO NO CONSUMO ENERGÉTICO, 
O coração deve aumentar a força de contração e AUMENTAR O DÉBITO CARDÍACO, em resposta ao aumento de volume de sangue. 
	Podendo estar relacionado as variações da temperatura da água, podendo atingir aumentos de 30% a uma temperatura de aproximadamente 33°C1.
		A imersão na altura do tórax afeta significativamente o ritmo respiratório e ocasiona aumento do trabalho respiratório,devido à compressão da caixa torácica.
E NA REABILITAÇÂO CARDIOPULMONAR ???
O conjunto de respostas cardiovasculares à imersão, incluindo a bradicardia, vasoconstrição periférica e desvio preferencial do sangue para áreas vitais.
Reflexo do mergulho
		O FRIO produz dois efeitos principais para abaixar a frequência cardíaca. Receptores ao frio disparam bradicardia reflexa neural, e a vasoconstrição induzida pelo frio desvia sangue para o tórax, causando aumento do retorno venoso.
A transferência de calor quando da imersão em temperaturas acima da termo neutra (37 °C) podem ocasionar vasodilatação e aumentar o fluxo sanguíneo muscular
Sistema musculoesquelético
O auxílio da FLUTUAÇÃO diminui a sobrecarga articular;
Favorece uma atuação equilibrada dos músculos, 
Ambiente de fácil movimentação para realização de exercícios que não seriam possíveis em solò
 Ótimo para indivíduos com LIMITAÇÕES DE FORÇA E MOVIMENTO.
Há um aumento do fluxo sanguíneo renal, que ocasiona aumento da liberação de CREATININA ( produzida pelos músculos e eliminada pela urina, mas pode se acumular no sangue, caso os rins não consigam eliminá-la) 
Sistema renal
Distensão atrial esquerda diminui a atuação simpática no sistema renal, o que aumenta o transporte de sódio tubular. 
A excreção de sódio aumenta, e gera uma parte do efeito diurético da imersão;
O aumento da pressão venosa, o que ocasiona aumento da excreção de sódio e potássio e aumento da diurese
 Diurese
Os efeitos combinados no sistema renal e cardiovascular, em temperaturas termo neutras, parecem diminuir a pressão em longas imersões, o que pode gerar diminuições da pressão sanguínea que duram até horas, pós-imersão.
DIURESE = MENOR PRESSÃO ARTERIAL.
A imersão também pode ser benéfica nos casos de edema, por auxiliar o retorno de líquido para a circulação linfática.
0
Redução de sensibilidade das terminações nervosas livres. (Receptores )
A imersão pode causar um extravasamento sensorial, dado pela temperatura, atrito e pressão, o qual pode aumentar o limiar da dor.
Sistema neurológico:
		RELAXAMENTO DO TÔNUS muscular, que pode ser devido à vasodilatação e diminuição da sobrecarga corporal, benéfico nos casos de espasticidade ou tensão muscular exacerbada. 
Em virtude das diferentes propriedades físicas da água, os fatores que determinam o custo energético do exercício na água são diferentes daqueles em terra, pois, A FORÇA DE FLUTUAÇÃO REDUZ O PESO DO CORPO, REDUZINDO O GASTO ENERGÉTICO, uma vez que elimina o gasto de energia necessário para deslocar o corpo contra a gravidade.
Respostas fisiológicas ao exercício na água
		POR OUTRO LADO, a VISCOSIDADE da água aumenta o gasto energético necessário para realizar movimentos e deslocamentos. Assim o dispêndio de energia na água depende menos da energia utilizada para superar o arrasto, tornando-se dependente do TAMANHO, POSIÇÃO DO CORPO, VELOCIDADE E DIREÇÃO DO MOVIMENTO.
	Na água fria, uma grande quantidade de energia pode ser necessária para manter a temperatura corporal.
Considerações infraestruturais gerais de uma piscina para
reabilitação.
		Os projetos e adequações das piscinas deverão ser de acordo com a demanda de pacientes, espaço e estrutura disponível. 
		Também se deve levar em consideração a viabilidade, os custos e os serviços adicionais necessários para o serviço
1. definir a população de usuários;
2. estabelecer a demanda do serviço;
3. avaliar os recursos disponíveis.
1ª fase – desenvolvimento
	 2ª fase – Planejamento
Para esta fase devemos pontuar alguns requisitos para programação das instalações: inicialmente deve-se identificar:
a função principal dos futuros usuários;
b) os programas ofertados pelo serviço;
c) como a instalação oferecerá os seus serviços.
1. Espaço próprio ou de aluguel
2. Manutenção
3. Seguros
4. Utilidades
5. Equipe de apoio
6. Desenvolvimento de programas e análise de operação diária
a) Impacto fiscal
b) Oportunidade de programas
c) Custos prováveis de operação
d) Fontes potenciais de receita
A -Desenvolvimento do orçamento :
1. Avaliação de viabilidade do local
2. Engenharia civil e mecânica
3. Zoneamento
4. Custo da terra – própria ou arrendada
5. Instalações de energia e comunicações
6. Taxas de impacto ambiental
7. Taxas de desenvolvimento da terra
8. Avaliações
B – Despesas de pré-construção para o local da piscina
1. Honorários de consultor aquático
2. Honorários de arquiteto
3. Honorários de engenharia
4. Taxas de licenciamento
C – Custos de pré-construção para o desenvolvimento
1. Demolição/melhorias de áreas existentes de trabalho
2. Controle de erosão – movimento de terra, aterro, proteção de encosta
3. Pavimento de concreto, meio-fio
4. Distribuição de água e gás
5. Esgoto fluvial e sanitário
6. Trabalho de concreto moldado no lugar
7. Vias de acesso e sinalização
8. Taxas de inspeção
9. Paisagismo
10. Áreas de estacionamento em asfalto
11. Comunicação e linhas elétricas
12. Custo de construção por metro
D- Custos de construção
1. Contrato de construção
2. Juros sobre empréstimo para construção
3. Equipe de apoio antes, durante e depois da construção
4. Projeção de inflação
5. Honorários de advogado e contador
E – Diversos
Consultor aquático: É um especialista familiarizado com os equipamentos, produtos, materiais e todos os sistemas que envolvem a piscina;
Arquiteto: É o profissional responsável pelo projeto do espaço, estimativas de custos, especificações e desenhos a partir dos quais o empreiteiro trabalha.
3ª fase – Pré- construção
Empreiteiro ou o construtor da piscina: ambos devem ter licença de trabalho no local da construção (estado). São responsáveis pela compra do material, e equipamentos a serem utilizados na construção, realizam a construção, instalam todo o equipamento necessário e obedecem as especificações do projeto.
Agentes de saúde e segurança: o município fornece uma lista de verificações de vários requisitos para satisfazer a todas as exigências de saúde e segurança locais, estaduais e federais.
1. Fase de garantia: uma inspeção após 11 meses de operação diária. Nessa fase o construtor se responsabiliza por qualquer deficiência estrutural e mecânica;
2. Contrato de construção: baseado nas finanças do projeto que não deve ultrapassar um percentual de 10% do valor contratado para a construção. 
		É acordadoe assinado com o empreiteiro antes do início da obra, esse será mantido porum ano após o término da obra para cobrir reparos de equipamentos defeituosos;
3.
Avaliação pós-ocupação: um processo de avaliar a operacionalização do serviço após um ano de funcionamento.
4ª fase – pós-construção
Área de recepção e saguão:
Escritório da direção:
Sala de aulas:
Vestiários:
Vestiários de família:
Sala de primeiros socorros e salva-vidas:
Sala mecânica e química:
Almoxarifado de equipamentos:
Zeladoria e suprimentos:
Centro de fisioterapia aquática ideal
		A lei de acessibilidade garante que todos os locais comerciais, públicos, transporte sejam acessíveis às pessoas com defi ciência, para as piscinas de clínicas, clubes e públicas a regra também vale.
Equipamentos de acesso
1. ESCADAS portáteis com corrimão para os pacientes com capacidade de realizar a marcha;
2. RAMPAS, também com corrimão com sua inclinação garantida pela ABNT, que permite o acesso a cadeirantes;
3. os ELEVADORES de piscina, disponíveis em manuais e automáticos, estesfacilitam a transferência assistida para dentro da piscina.
Os fisioterapeutas que trabalham em piscina devem ter treinamento especializado para um plano de ação emergencial.
Um salva-vidas se faz necessário para um trabalho de grupo na piscina.
Segurança no trabalho na piscina
	Equipamentos para resgaste : pranchas de coluna, resgaste flutuante, um sistema oral de oxigênio e um telefone próximo a área da piscina que possa acessar uma rede de chamadas de emergência.
		Altas temperaturas DIMINUEM a habilidade de realizar tratamentos efetivos e diminuem o tempo de permanência na água.
		 DUAS OU TRÊS HORAS dentro da piscina por dia, são suficientes para garantir um atendimento de qualidade e preservar a saúde do profissional.
Para o fisioterapeuta 
Se for de forma intercalada esse tempo pode ser de quatro a cinco horas por dia, se divididos em manhã, tarde e noite. 
É aconselhável para um tempo de duas horas dentro da piscina, um repouso de vinte a trinta minutos no mínimo. 
		
A permanência por mais tempo na água do que os supracitados sem o repouso devido podem levar a fadiga muscular e cansaço excessivo, que podem resultar em reações como dormir por 24 horas.

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