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4ª Prova de Mineralogia (21.11.2012)

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4o Provas de Mineralogia 2012
Nome:…………………………………………………………………….............................................
1) (1,0) Na natureza ocorrem cerca de 3000 espécies minerais. Entretanto na mineralogia existem alguns grupos importantes, pela sua abundância (são comuns), são “denominados formadores de rochas” e são utilizados para a classificação das principais rochas.
a) quais são esses grupos?
b) quais são as características (estruturais, físicas, químicas, ópticas, etc) que permitem diferenciá-los entre si?
2) (1,0) Uma amiga sua ganhou uma jóia constituída por uma “pedra lapidada”, transparente, de brilho vítreo e de cor azul. Segundo o vendedor, sua amiga deve tomar cuidado com a jóia, pois a dureza desta jóia é menor que 6. Cite pelo menos cinco minerais que podem corresponder a esta gema e como você os identificaria. Cite também as características químicas, físicas e ópticas que permitem identificá-los.
3) (1,0) Qual a origem dos minerais? Segundo a sua origem como podem ser classificados os minerais? Justifique a resposta.
4) (1,0) Linnus C. Pauling (1901-1994) formulou em 1968 regras empíricas muito importantes deduzidas para a descrição cristaloquímica da estrutura dos cristais, sobretudo dos ligados ionicamente. Quais são essas regras (explique cada uma)?
5) (1,0) As causas da cor dos minerais são variadas e complexas. Quais as principais causas da cor dos minerais? Cite pelo menos 6 exemplos de minerais idocromáticos. De as principais caracteríticas (físicas, químicas e químicas) que permitem diferenciar os exemplos citados.
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5) (1,0) Associe:
	1) MgO
	
	é um dos minerais mais freqüentes na natureza. É formado por processos magmáticos hidrotermais e metamórficos. É encontrado em rochas metamórficas (xistos, gnaisses, etc) e ígneas (granitos, riolitos, basaltos, nefelina sienitos, etc); também como mineral detrítico em sedimentos. Típico como produto de alteração hidrotermal de muitos minerais ricos em potássio e como produto de alteração metassomática potássica.
	2) (K,Ba)Al(Si,Al)3O8
	
	mineral gerado por processos magmáticos e/ou pneumatolíticos e, por processos metamórficos e/ou hidrotermais. Como resiste ao intemperismo pode ser encontrado em aluviões e rochas sedimentares. Distingue-se do topázio, pela dispersão e relevo maior.
	3) piromorfita
	
	mineral de origem metamórfica em rochas básicas a ultrabásicas submetidas a altas pressões. Constituinte principal de eclogitos e retro eclogitos, comum em pipes kimberlitos. Também é encontrado em alguns ofiólitos e rochas da fácies xisto azul.
	4) opala
	
	mineral de origem metamórfica de alta pressão e temperatura relativamente baixa, em particular em xistos glaucofânicos (xistos azuis). Também um componente de eclogitos.
	5) Al2Si4O10(OH)2
	
	mineral normalmente produto da alteração de outros sulfetos de cobre. Facilmente reconhecido pela sua cor azul (azul escuro, azul claro, azul-anil, azul-índigo), traço cinza aço e brilho submetálico a resinoso
	6) onfacita
	
	granular, maciço. Forma cristais tabulares ou prismáticos. Está limitada a uma paragênese de baixa temperatura e alta pressão, sendo comum nos xistos azuis (glaucofânio xisto). Forma-se também sobre plagioclásios durante a saussaritização em gabros e diabásios; raramente em eclogitos.
	7) siderita
	
	mineral que normalmente ocorre formando cristais que podem assemelhar-se a uma combinação de cubo e octaedro, freqüentemente com faces curvas. Comumente os cristais são pseudo-cúbicos. Mineral tardio que cristaliza na fase final da cristalização magmática e também forma-se por hidrotermalismo. É caracteristicamente um mineral secundário em amígdalas ou drusas em basaltos.
	8) covelita
	
	normalmente forma massas globulares com estrutura radial, reniformes, agregados aciculares e terrosos. Caracteriza-se por sua forma cristalina, seu hábito, sua densidade elevada e associação com alteração de sulfetos de Pb e, pelas propriedades ópticas (relevo extremamente alto positivo e birrefringência moderada). Mineral de origem secundária resultante da alteração de minerais de Pb.
	9) anidrita
	
	ocorre em seqüências metassedimentares ricas em manganês submetidas a metamorfismo de contato ou regional de temperatura moderada a alta; em depósitos de minério de Fe-Mn; em protominério de Mn, juntamente com espessartita, rodonita, rodocrosita, etc.
	10) analcima
	
	mineral encontrado em diques de pegmatitos e veios hidrotermais de alta temperatura ou filões de quartzo, normalmente associados a corpos graníticos. Ocorre normalmente junto com cassiterita nas últimas fases da cristalização.
	11) Fe2+WO4
	
	é um mineral característico de lavas básicas alcalinas, ricas em K. O mineral puro funde a 1.686ºC. Freqüentemente está completamente substituída por um intercrescimento ou está rodeada por uma auréola feldspato potássico e nefelina.
	12) tefroíta
	
	mineral de origem secundária, geralmente encontrado em pequenos veios de rochas vulcânicas parcialmente decompostas por processos hidrotermais de baixa temperatura (é muito comum na Turquia, onde ocorre em veios cortando traquitos, etc.).
	13) lawsonita
	
	mineral de dureza baixa, untuosidade ao tato, que ocorre em associação com minerais aluminosos (como cianita e andaluzita) e quartzo. É produto de metamorfismo e/ou hidrotermalismo de baixo grau sobre rochas aluminosas.
	14) K(Mg,Fe2+)3(Al,Fe3+)Si3O10(OH,F)2
	
	ocorre em rochas básicas (como noritos) e ultramáficas talvez derivada de segregação magmática; normalmente intimamente associada com pirrotita; também em meteoritos.
	15) jadeíta
	
	mineral relativamente raro, tipicamente associado com metamorfismo de contato em rochas manganesíferas ou portadoras de minerais de manganês (como mármores, gnaisses e rochas ricas em manganês). Mineral do Grupo dos Feldspatos.
	16) apofilita
	
	mineral reconhecido pela clivagem cúbica e por ser isotrópico e ter relevo alto positivo. É encontrado em alguns mármores submetido a metamorfismo de alta temperatura. Forma-se após a wollastonita e a temperatura inferior à da montecellita. Altera-se facilmente para brucita, hidromagnesita e mais raramente para serpentina, sendo por isso raro.
	17) leucita
	
	mineral que forma massas compactas, agregados granulares e densos, normalmente exibindo estrutura concêntrica. Ocorre sob a forma de cristais icositetraédricos ou trapezoédricos {211}, bem formados, às vezes, com complexa geminação. Mineral encontrado em vesículas de basaltos e fonolitos, formada através de soluções hidrotermais tardias
	18) BeAl2O4
	
	mineral amorfo. Maciço. Muitas vezes botroidal, estalactítico, como crostas colofórmicas ou preenchendo cavidades. Também pseudomórfico sobre minerais variados.
	19) CuAl6(PO4)4(OH)8.4H2O
	
	é usado para a fabricação do cimento Portland e gesso; ácido sulfúrico; quando tratada pela amônia sintética, é empregada na produção de sulfato de amônio para fertilizantes, ou ainda, de ácidos sulfúricos e calcário nitrogenado (nitrocálcio) empregado também como fertilizantes.
	20) pentlandita
	
	componente comum em minério de ferro de origem sedimentar e em formações ferríferas metamórficas. Mineral formado por processos sedimentares ou diagenéticos; por metamorfismo regional ou de contato, hidrotermalismo e processos magmáticos, sendo encontrada como constituinte secundário em algumas rochas básicas.

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