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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DE DIREITO DA 1ª VARA DA CRIMINAL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO/RJ Jaqueline, (Sobrenome), (nacionalidade),(Estado civil), (profissão),RG(...), CPF(....),residente domiciliado na rua (...), nº(...), (Bairro), Rio de Janeiro/RJ, (CEP), (e-mail), vem respeitosamente, perante Vossa Excelência nos autos que lhe move o Ministério Público, por intermédio de seu advogado OAB/UF nº(...) devidamente constituído, conforme procuração em anexo (doc.), com escritório profissional na rua (...), nº(...), (Bairro), (Cidade), (CEP), (UF),(e-mail), apresentar, com base nos artigo 55 (403 §3º (ou 404, único), do Código de Processo Penal, sua DEFESA PRELIMINAR, pelas razões de fato e de direito que passa a narrar: I- DOS FATOS Consta da denuncia que a acusada mantinha no interior do seu domicilio 0,5g de substância intorpecente vulgarmente conhecida como “maconha”, apreendida mediante busca e apreensão. Encerrado o inquérito e oferecido a denuncia, a acusada foi notificada em 03/09/18 para apresentar defesa preliminar o que se faz por meio desta. II- DOS DIREITOS II-I - Preliminares Primeiramente Excelência, nota-se o embasamento da denúncia em provas ilícitas, no que diz respeito a interceptação telefônica o artigo 5º da Lei9.296/96 aduz que tal procedimento não pode passar de 15 (quinze) dias, podendo ser renovado por mais 15 (dias) o que não aconteceu no caso em questão, se perdurando por 12 (doze) meses ininterruptos, prova ilícita que ensejou na busca e apreensão absolutamente genérica e ilícita, violando o artigo 243, I do CPP o qual preceitua que a busca e apreensão deve indicar o mais precisamente a casa e o nome do proprietário devendo ambas serem nulas e desentranhada dos autos conforme art. 157 CPP. Ademais Excelência, a substância apreendida sequer foi periciada, logo a denúncia foi oferecida sem o laudo definitivo, tão pouco o laudo de constatação provisório, inexistindo materialidade do delito e evidenciando a ausência de justa causa para o exercício da ação penal, conforme aduz o artigo 50, §1º da Lei 11.343/06 e artigo 395, III do CPP. Diante do exposto, a denúncia oferecida com incurso no artigo 33 da Lei 11.343/06 deve ser rejeitada. II-II Mérito Superada as preliminares, em relação ao mérito, é de se ver que o produto mencionado na interceptação telefônica consistia em um aparelho celular que a acusada havia encomendado ao terceiro, nominado por Walter, não existindo aí qualquer ilicitude. Em razão da substância apreendida é importante evidenciar que insignificante quantidade (0,5kg) não era para fins de mercancia e sim destinada para uso pessoal, como a acusada é apenas usuária confessou e que havia adquirido muito antes de seu encontro com o terceiro em questão, logo, não há indícios de autoria no delito de tráfico, e sim evidencias que acusada é apenas usuária, o que inseja na desclassificação do artigo 33 da Lei 111.343/06 para o artigo 28 do mesmo diploma legal. III Do Pedido Diante do exposto, respeitosamente requer: a) O recebimento da peça; b) O provimento a fim de que seja acolhida as preliminares e rejeitada a denúncia com base no artigo 395,III do CPP; c) caso o exímio magistrado assim não entendam requer a desclassificação do delito de tráfico do artigo 33 da Lei 11.343/06 para o artigo 28 do mesmo diploma com a consequente remessa dos autos para o Juizado Especial Criminal, conforme artigo 48, § 1º da lei 11.343/06; d)pugna-se desde já a ampla produção de provas, especialmente a testemunhal, cujo rol segue ao final e a pericial. Nestes Termos, Pede deferimento. Local, (13/09/2019) Advogado OAB/UF nº(...) Rol de Testemunhas: Carlos de Tal, com RG (...), CPF(...), residente domiciliado na rua 1, nº(...), (Bairro), Rio de Janeiro/RJ, (CEP). Nome(...) Sobrenome(...), RG(...),CPF(...), residente domiciliado na rua (...)nº (...),(Bairro), (Cidade),(UF),(CEP).
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