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mkt de relacionamento e economia da experiencia

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O Marketing de Relacionamento representa uma nova postura na interação entre uma empresa ou entidade e seus clientes.
 Até a metade dos anos 90, a maioria das organizações (havia exceções, sempre felizmente há exceções) concentrava seu esforço no sentido de colocar no mercado, mais rápida e amplamente, os seus produtos e serviços, auferindo com isso maiores lucros. Concretizado o negócio, dava as costas para os seus clientes, já que a sua preocupação era sempre buscar novos consumidores e não preservar, necessariamente, os que já havia conquistado.
 A experiência demonstrou ( e a concorrência acirrada entre as empresas tornou isso mais óbvio) que a satisfação do cliente não se resume à aquisição de produto ou serviço, mas na sua avaliação contínua após a venda. Mais ainda: ele espera que a empresa possa continuar prestando-lhe atendimento, e de qualidade, mesmo após ter-se encerrado o processo de aquisição. Ou seja: a relação entre uma empresa e seu cliente é para sempre: se isso não ocorre, ele tende a procurar outros produtos, outras marcas, outros fornecedores.
 O Marketing de Relacionamento parte deste princípio e desta constatação e pratica o conceito de fidelização do cliente. Investe, prioritariamente, na manutenção do cliente já conquistado , embora, é óbvio, não descarte a conquista do cliente potencial, porque esta cada vez mais difícil conquistar clientes novos e cada vez mais fácil perder os que já se possui.
 O Marketing de Relacionamento apóia-se em bancos de dados inteligentes que permitem um conhecimento mais profundo das demandas, expectativas e necessidades dos clientes, o que garante às organizações adequação na oferta de produtos e serviços aos seus consumidores.
 O Marketing de Relacionamento visa estimular a lealdade à marca através da humanização do contato com os clientes, agora realizado a qualquer tempo, mesmo e sobretudo após a concretização do processo de venda.
 Alguns textos com este título podem ser indicados: Marketing de Relacionamento, de Terry Vavra, São Paulo, Atlas, 1.993; Marketing de Relacionamento, de Regis McKenna, Rio de Janeiro, Editora Campus, 1.993, Marketing de Relacionamento, de Ian Ghttp://www.comunicacaoempresarial.com.br/comunicacaoempresarial/conceitos/marketingrelacionamento.php
Relacionamento de marketing de acordo com McKenna
 Marketing de Relacionamento é a resposta para as empresas enfrentarem esse desafio e exige o domínio do conhecimento sobre a tecnologia inerente a sua atividade, concorrentes, clientes, novas tecnologias que podem modificar o ambiente competitivo e sua própria organização, capacidades, recursos, planos e formas de negociar. 
O relacionamento de marketing e o consumidor
O posicionamento começa com o consumidor. Os consumidores pensam sobre os produtos e empresas comparando-os com outros produtos e empresas. O que realmente importa é como os possíveis clientes avaliam uma empresa em relação às concorrentes.
Relacionamento de marketing de acordo com Vavra
Define o marketing de relacionamento como sendo o processo de garantir satisfação contínua aos indivíduos ou organizações que são clientes atuais ou que já foram clientes de uma determinada organização.
http://www.grupoa.com.br/sobre-o-grupo-a/clipping/o-marketing-de-relacionamento-e-os-consumidores/8062
Economia da Experiência, qual o papel do seu produto?
Economia da ExperiênciaEconomia da Experiência – você deve estar se perguntando do que se trata essa Economia? A Economia da Experiência, cujo conceito foi elaborado por B. Joseph Pine e James H. Gilmore, na obra “The Experience Economy”, é um estágio para a “Economia de Transformação”, na qual a oferta de uma empresa/marca é uma experiência que vislumbra transformar a vida do consumidor.
No Brasil, podemos observar iniciativas de promover experiências junto aos seus consumidores em setores isolados de nossa economia e de forma muito tímida ainda. Notamos uma iniciativa do Projeto Economia da Experiência, nomeado por “Tour da Experiência”, desenvolvido e implementado de forma pioneira no Brasil, a partir de 2006. O Projeto ganhou forma através de uma parceria entre o Ministério do Turismo, Sebrae Nacional, Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares – SHRBS Região UVA e Vinho e Instituto Marca Brasil. O mesmo tem como referência as teorias defendidas por Rolf Jensen, a partir do seu livro The Dream Society (A Sociedade dos Sonhos, 1999) e pelos autores Joseph Pine e James Gilmore, por meio da publicação The Experience Economy (Economia da Experiência, 1999).
tou da experiencia - pequeno
A tendência destacada por estas teorias evidenciam que o turista não quer mais ser um sujeito meramente contemplativo, mas sim, o ator de sua própria experiência e, portanto, o protagonista de seus sonhos no destino que escolheu para sonhar. Vale lembrar que o consumidor que viaja é o mesmo que consome bens e serviços, logo, tem a mesma ânsia de viver uma experiência em qualquer outro setor da economia. Ademais, outro exemplo que podemos observar ainda no Brasil é a experiência promovida por uma instituição financeira: o Bike Rio, um projeto de sustentabilidade da Prefeitura do Rio de Janeiro em parceria com Banco Itaú e o Sistema de bicicletas SAMBA. Projeto este traduzido como solução de meio de transporte de pequeno percurso para facilitar o deslocamento das pessoas nos Centros Urbanos.
Este cenário de poucas experiências de consumo propiciadas aos consumidores de nosso país, parece caminhar para extinção em algum tempo. Em setembro de 2013 houve uma iniciativa do Conselho de Criatividade e Inovação da FECOMERCIO-SP (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) em promover uma reunião de especialistas no evento Design Experience: a revolução nos serviços para analisar as técnicas desse novo modelo de negócios e exibir cases de grandes marcas.
 Em um contexto global, produtos de luxo tem em seu DNA a estratégia de promover experiências a seus consumidores, que na verdade são seguidores, apaixonados pelo que consomem, tem a marca como referência. Nesta nova Economia, os produtos e serviços tem de estar envolvidos por uma história. Um exemplo de produto que se aplica ao caso de agregar história a sua comercialização, considerando os mitos e lendas de um povo, e com isso atingir os consumidores adiantados da Sociedade dos Sonhos é a campanha de Möet e Chandon, uma das mais conhecidas marcas de champagne francês do mundo. Em seu slogan promocional, adaptaram o mito do Napoleão: “Na vitória, se merece champagne, na derrota, se necessita.”. O tempo se encarregou de popularizar a bebida, que foi introduzida no mundo das competições Grand Prix, fazendo parte do ritual da vitória. Em dezembro de 2013, uma estratégia mais popular e com o objetivo de propiciar experiência de captação de novos clientes foi a iniciativa de inovar na distribuição, quando a Möet & Chandon resolveu facilitar o acesso aos seus produtos, instalou vending machines da marca dentro da loja britânica de departamento Selfridges. A idéia foi lançada no final do ano passado por oportunidade do item se tornar uma lembrança de Natal: eram 200 ml de champagne em uma garrafa revestida com cristais Swarovski por um preço de 17 libras (aproximadamente 65 reais). Um pequeno luxo! Esta iniciativa certamente conquistou um novo tipo de consumidor para a marca.
http://priscilabellizzi.com.br/economia-da-experiencia-qual-o-papel-do-seu-produto-3/
NA ECONOMIA DA EXPERIÊNCIA, VALOR É O QUE FICA NA MEMÓRIA.
Quando um jovem quer impressionar uma garota e a leva para jantar em um restaurante caro, o que é mais importante: a refeição em si, o vinho, a decoração, o atendimento, ou o conjunto da obra? Se pararmos para pensar, o que ele está adquirindo é a experiência que quer viver junto com sua parceira. Portanto se qualquer um dos elementos não corresponder à expectativa, o casal poderá ter a sua noite romântica frustrada.
Este exemplo já bem conhecido de todos serve para ilustrar o objeto da novaeconomia que Joseph Pine e James Gilmore descrevem em seu livro The Experience Economy. Eles argumentam que cada negócio fechado com um cliente precisa ser um evento memorável e que essa memória (experiência) é o que se configurará como o produto da transação. Segundo o conceito, o mundo dos negócios é um palco, os produtos e serviços são apenas objetos de cena e o que efetivamente cria valor são as experiências pessoais dos consumidores. A Economia da Experiência trata-se de mais um estágio evolutivo que começou com a Economia Agrária, passou para a Economia Industrial até chegar à recente Economia de Serviços.
A teoria não é nova, já que o livro de Pine e Gilmore é de 1999 e Alvin Toffler, em O Choque do Futuro de 1971, já falava do nascimento de uma “indústria experimental” voltada a atender consumidores com tendência a destinar boa parte dos seus salários para viver experiências impressionantes.
Porém a sua implementação prática nos dias de hoje ganhou impulso, pois estamos em uma era em que a maioria dos produtos e serviços começam a se tornar commodities devido à tecnologia, aumento da competição e expectativas mais exigentes dos consumidores. Com isso estes consumidores estão propensos a valorizarem mais a experiência obtida do que os atributos dos produtos e serviços consumidos. orém há quem critique esta teoria, afinal ela foi elaborada há mais de uma década em um período próspero da economia americana, no qual os consumidores não eram tão conscientes e não havia tanta pressão pela racionalização do uso dos recursos naturais.
Além disso, dentro do dinamismo da literatura de marketing e gestão há quem diga que o conceito já foi superado pelo argumento de que hoje existe uma co-criação de valor de produtos e serviços através da interação dos produtores e consumidores, facilitada pela evolução da tecnologia.
De qualquer forma não há como negar que todo ato de consumo envolve algum grau de experiência e será mais bem sucedido quem compreender que o processo de vendas vai muito além de encher uma loja com produtos e oferecê-los a quem passar pela porta.
O empreendedor deve proporcionar uma experiência que supere a compra pela internet, tornando-se entretenimento mais do que uma operação de comércio. Empresas que executam com sucesso o conceito de varejo experimental permitem que os consumidores testem suas mercadorias e se divirtam, envolvendo todos os seus sentidos. As empresas que criam, entregam e sustentam eventos memoráveis têm como resultado consumidores leais, empregados satisfeitos e lucros acima da média. Em resumo, havia um ditado do tempo dos meus avós que dizia: “da vida se leva a vida que se leva”. Na sabedoria intrínseca desta afirmação já estava a base da economia da experiência. No caso do nosso jovem par romântico do início do texto, talvez eles se casem e envelheçam juntos. Então o que terá mais valor para eles serão as experiências marcantes que viveram, as quais poderão ter começado em um restaurante agradável onde beberam um bom vinho e foram bem atendidos. Não sabemos qual o preço que o casal pagou pelo jantar, mas a memória que foi adquirida poderá ficar com eles para sempre.
http://www.pensadormercadologico.com.br/blog_arquivos/3095
Fontes:
Pine, J. and Gilmore, J. (1999) The Experience Economy, Harvard Business School Press, Boston, 1999.

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