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Infecção odontogênica

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Infecção odontogênica
Kelly Iori, Sabrina Ayanne, Fabiola Ribeiro, Gessiane John e Caroline Oliveira.
Introdução
A infecção odontogênica pode ser definida como uma proliferação nociva de micro-organismos dentro de um hospedeiro, que alteram e destroem células gerando sinais e sintomas locais. (CALZADILLA et al.,2002, tradução do autor).
A infecção odontogênica é um problema que atinge a humanidade desde a antiguidade. A primeira evidência de uma drenagem de abscesso dental, foi encontrada no Egito, onde fora descoberta uma mandíbula, datada de aproximadamente de 2750 A.C; havia duas perfurações na região abaixo da raiz de um primeiro molar, sugerindo que ali teria se tentado uma drenagem. (WILWERDING T., et al.,2006).
Conceito
 Periapical
 Periodontal
Segundo Bascones et al. (2004), infecções que atingem a cavidade oral podem ser classificadas em dois grupos, baseados na sua origem: Infecções odontogênicas e não odontogênicas.
Causas
Dentre as causas principais das infecções odontogênicas temos: cárie dentária, infecção dentoalveolar (infecção da polpa e abscesso periapical), gengivites, periodontites, osteíte, oteomielites ou ainda infecções pós-cirúrgicas (BASCONES et al., 2004, tradução do autor).
Sinais e sintomas
Dor localizada;
Calor;
Inchaço;
Vermelhidão;
Trismo;
Dificuldade na deglutição;
Dificuldade na fala;
Dispneia.
Este tipo de infecção pode levar a algumas complicações como: Angina de Ludwig, celulite orbital, Trombose do Seio Cavernoso e Mediastinite (WITHEROW et al., 2004, tradução do autor).
Diagnóstico
Nos casos de infecção odontogênica é de suma importância o diagnóstico precoce e correto tratamento do paciente, caso contrário pode haver disseminação pelos espaços anatômicos adjacentes, agravando o seu curso clínico (VASCONCELOS et al., 2002, tradução do autor).
Além da avaliação clinica deve ser observado o estado geral de saúde, além de afecções locais.
Como auxilio de diagnostico podemos fazer uso de radiografias comuns do complexo maxilo-facial, como periapicais, a exames panorâmicos dos maxilares, exames de rx. de perfil cervical para avaliação de edema cervical, também pode ser útil a solicitação de tomografia computadorizada quando há suspeitas de comprometimento intra- cerebral.
Tratamento
O tratamento se baseia em drenagem cirúrgica, antibioticoterapia, além de compressas e bochechos aquecidos. Em casos mais graves o paciente deve ser hospitalizado (ANJOS et al., 2006).
A manutenção do dreno tem a finalidade de impedir o fechamento da incisão, garantindo uma via de eliminação do exsudato. O tratamento medicamentoso nunca deve ser realizado isoladamente, pois é insuficiente quando administrado sem o tratamento definitivo do dente afetado (MARZOLA; PASTORI, 2006, tradução do autor).
Tratamento
ANTIBIOTICOTERAPIA: Na maioria dos casos, a penicilina é o medicamento de eleição pela sua baixa incidência de efeitos colaterais, efetividade contra os micro-organismos patogênicos mais prováveis das infecções odontogênicas, além do baixo custo. 
Nos pacientes alérgicos à penicilina, opta-se pela eritromicina em infecções leves a moderadas.
 A proporção crescente de micro-organismos anaeróbios resistentes à eritromicina faz com que a clindamicina passe a ser a droga de escolha nas infecções mais graves.
 O metronidazol é também efetivo, mas apenas contra anaeróbios obrigatórios.
Referencias 
PETERSON, L. J. Infecções odontogênicas complexas. In: PETERSON, L. J. et al. Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. cap. 17, p. 412- 425.
CARVALHO, A. C. P. et al. Tratamento dos abscessos de origem dental. Odontólogo Moderno, v. 15, n. 10, 1988.

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