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* * FUNDAMENTOS DA ECONOMIA EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO Professora Celina Martins e-mail: celinamartins9@gmail.com * * * Conteúdo Programático Contextualizar a evolução do pensamento econômico. * * * Antiguidade Grécia Antiga: Primeiras referências. Aristóteles (oikonomía). Roma não deixou nenhum escrito notável na área de economia. * * * Mercantilismo Século XVI. Primeira escola econômica. Tinha algumas preocupações sobre a acumulação de riquezas de uma nação: comércio exterior e entesourar riquezas. Acúmulo de metais ganha importância. (Metalismo) Estimulou guerras, exarcebou o nacionalismo e manteve constante a presença do Estado em assuntos econômicos. * * * Fisiocracia Século XVIII. Escola de pensamento francesa. Reação ao mercantilismo. Terra era a única fonte de riquezas e havia uma ordem natural que fazia que o universo fosse regido pelas leis naturais. Desnecessário a regulamentação governamental. Só a terra tinha capacidade de multiplicar a riqueza. Laissez-faire. * * * Clássicos Adam Smith (1723-1790) Precursor da moderna teoria econômica. Publicou a Riqueza das Nações em 1776. Livre concorrência, sem qualquer interferência, levaria a sociedade ao crescimento econômico, como que guiada por uma “mão invisível”. Defesa do mercado como regulador das decisões econômicas. (Princípio do Liberalismo). Causa riqueza das nações é o trabalho humano (teoria valor trabalho): Para aumentar a produção » divisão de trabalho » trabalhadores deveriam se especializar em algumas tarefas. Estado: proteção e manutenção de obras e instituições necessárias. * * * Clássicos David Ricardo(1772-1823) Partiu das ideias de Smith e desenvolveu alguns modelos econômicos com grande potencial analítico. Período neoclássico. Aprimora a tese de que todos os custos se reduzem a custos do trabalho. Análise de distribuição do rendimento a terra e desenvolveu estudos sobre o comércio internacional. * * * Clássicos John Stuart Mill (1806-1873) Avança ao incorporar mais elementos institucionais e ao definir melhor as restrições, vantagens e funcionamento de uma economia de mercado. * * * Clássicos Jean-Baptiste Say (1768-1832) Retomou a obra de Smith, ampliando-a. Lei de Say: “a oferta cria sua própria demanda”. * * * Clássicos Thomas Malthus (1766-1834) Primeiro economista a sistematizar uma teoria geral sobre a população. Assinala que o crescimento da população dependia rigidamente da oferta de alimentos. A produção de alimentos cresceria em progressão aritmética e a população em progressão geométrica Causa de todos os males da sociedade está no excesso populacional. * * * Período Neoclássico (1870 - século XX) O comportamento do consumidor é analisado em profundidade. Desejo do consumidor de maximizar sua utilidade e do produtor de maximizar seu lucro são a base para um sofisticado aparato teórico. Privilegiam-se os aspectos microeconômicos da teoria: dado a crença na economia de mercado e sua capacidade autorreguladora (não preocupação com a política e o planejamento macroeconômico). Sedimentaram o raciocínio matemático. Alfred Marshall, Jevons, Walras, Pareto, Pigou, dentre outros. * * * Era keynesiana Inicia com a publicação da “Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda” em 1936. Economia mundial atravessava uma crise que ficou conhecida como a Grande Depressão (elevado desemprego). A teoria econômica vigente acreditava que se tratava de um problema temporário, apesar dela estar durando anos. A teoria de Keynes mostrou que a combinação das políticas econômicas adotadas até então não funcionavam adequadamente no novo contexto econômico. * * * Era keynesiana Segundo Keynes, o volume de emprego depende do nível de produção nacional determinado pela demanda agregada. Para Keynes, numa economia em recessão, não existem forças de autoajustamento, por isso se torna necessária a intervenção do Estado por meio de uma política de gastos públicos. Tal posicionamento significa o fim da crença no laissez faire como regulador dos fluxos real e monetário e é chamado princípio da demanda efetiva. * * * Monetaristas Principal representante foi Milton Friedman que representam uma reação ao pensamento neoclássico – a revolução keynesiana. Defendia a não intervenção do governo na economia e da defesa do livre comércio. Os gastos públicos deveriam se ater ao mínimo. Defendia a taxa natural de desemprego onde a economia não trabalhava a pleno emprego mais próximo a taxa natural e aceitável naquele momento. * * * Fiscalistas Universidades de Yale, Harvard e MIT. James Tobin e Paul Anthony Samuelson como expoentes. Recomendam o uso de políticas fiscais ativas e acentuado grau de intervenção do Estado. * * * Pós Keynesianos Grupo de economistas com as ideias afinadas com Keynes. Joan Robinson, Hyman Minsk, Paul Davison e Alessandro Vercelli. Realizam uma releitura de obra de Keynes, procurando mostrar que ele não negligenciou o papel da moeda e da política monetária. Enfatizam o papel da especulação financeira e, como Keynes, defendem um papel ativo do Estado na condução da atividade econômica. * * * Abordagens Alternativas Marxistas e Institucionalistas. Propõe um enfoque analítico em que a Economia interage com os fatos históricos e sociais. Marxistas: pilar do trabalho é a obra de Karl Marx “O Capital”. O marxismo desenvolveu a teoria do valor-trabalho. * * * Abordagens Alternativas A apropriação do excedente produtivo (mais valia) pode explicar o processo de acumulação e a evolução das relações entre classes sociais. Marx acreditava no trabalho como determinante do valor, tal como Adam Smith e David Ricardo. Institucionalistas: têm como expoentes os norte americanos Thornstein Veblen e John Kenneth Galbraith. Criticam o alto grau de abstrações da teoria econômica e por ela não incorporar em sua análise as instituições sociais. * * * * *
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