Buscar

Apostila de Português

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

APOSTILA 
DE PORTUGUÊS
GUIADOVESTIBULINHO
provas de BOLSA
cursos técnicos ETEC
escolas da EMBRAER
cursos do SENAI
colégios MILITARES
e muito mais!
O que você vai aprender nessa 
apostila?
Nessa apostila você vai aprender sobre as matérias mais 
importantes e que mais caem nos vestibulinhos de todo o país, e 
mais especificamente nas provas da ETEC, Colégio Embraer, 
Senai, Colégios da UNESP, Unicamp e USP, Colégios 
Militares e provas de bolsa.
Resumi e organizei os principais assuntos que você precisa saber 
para garantir uma vaga nos melhores colégios e cursos técnicos 
do Brasil.
Está fácil, está resumido e está divertido para você aprender tudo e 
mandar bem nas provas para o Ensino Médio.
#boraestudar
#japassei
Essa apostila que você tem em mãos vai te ajudar a se 
preparar para todas as provas!
Por isso conto com seu esforço e 
entusiasmo para estudar bastante. 
Tudo o que você precisa está aqui, 
agora é com você.
Bons Estudos :)
Quem sou eu?
Meu nome é Diego William, e minha missão esse ano é fazer 
você passar em um vestibulinho de Ensino Médio!
Sou Engenheiro de Materiais de formação e professor de 
coração... 
Sou de São José dos Campos/SP, vim de escola pública, nunca 
tive dinheiro pra pagar um colégio particular, por 
isso sempre lutei para passar em um 
vestibulinho e mudar minha vida.
E deu certo! Passei em 6 vestibulinhos 
e em 8 vestibulares!
Desde 2013 trabalho como professor
e mentor para alunos que sonham em
passar em um vestibulinho...
Mas em 2018 resolvi fazer diferente:
fundei o Guia do Vestibulinho, que já 
ajuda literalmente milhares de alunos 
a se prepararem para as provas de bolsa e 
vestibulinhos das maiores e melhores 
escolas do país. 
você não 
precisa
ser rico
para estudar 
nas
melhores 
escolas
do Brasil!
APOSTILA 
DE PORTUGÛES
Os tipos de textos, também chamados de tipos textuais, são as 
diferentes formas que um texto pode apresentar, visando responder a 
diferentes intenções comunicativas.
Os aspectos constitutivos de um texto divergem mediante a finalidade 
do texto: contar, descrever, argumentar, informar,… 
Diferentes tipos de texto apresentam diferentes características: 
estrutura, construções frásicas, linguagem, vocabulário, tempos verbais, 
relações lógicas, modo de interação com o leitor,…
Podemos distinguir os seguintes tipos textuais:
Ÿ Texto narrativo;
Ÿ Texto descritivo;
Ÿ Texto dissertativo (expositivo e argumentativo);
Ÿ Texto explicativo (injuntivo e prescritivo).
É de salientar que um único texto pode apresentar passagens de várias 
tipologias textuais.
Texto narrativo
A principal finalidade de um texto narrativo é contar uma história 
através de uma sequência de ações reais ou imaginárias. A narração da 
história é construída à volta de elementos narrativos, como o espaço, 
tempo, personagem, enredo e narrador.
Exemplos de texto narrativo:
romances:
contos;
fábulas;
TIPOS DE TEXTOS
cai nas provas: ETEC, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
6
depoimentos;
relatos;
Texto descritivo
A principal finalidade de um texto descritivo é apresentar a descrição 
pormenorizada de algo ou alguém, levando o leitor a criar uma imagem 
mental do objeto ou ser descrito. A descrição pode ser mais objetiva ou 
mais subjetiva, focando apenas aspectos mais importantes ou também 
detalhes específicos.
Os textos descritivos não são, habitualmente, textos autônomos. O que 
acontece mais frequentemente é a existência de passagens descritivas 
inseridas em textos narrativos, havendo uma pausa na narração para a 
descrição de um objeto, pessoa ou lugar.
Exemplos de texto descritivo:
folhetos turísticos;
cardápios de restaurantes;
classificados;
Texto dissertativo (expositivo e argumentativo)
A principal finalidade de um texto dissertativo é informar e esclarecer o 
leitor através da exposição rigorosa e clara de um determinado assunto 
ou tema.
Os textos dissertativos podem ser expositivos ou argumentativos. Um 
texto dissertativo-expositivo visa apenas expor um ponto de vista, não 
havendo a necessidade de convencer o leitor. Já o texto dissertativo-
argumentativo visa persuadir e convencer o leitor a concordar com a tese 
defendida.
Exemplos de texto dissertativo-expositivo:
enciclopédias;
resumos escolares;
jornais;
verbetes de dicionário; 7
Exemplos de texto dissertativo-argumentativo:
artigos de opinião;
abaixo-assinados;
manifestos;
sermões;
Texto explicativo (injuntivo e prescritivo)
A principal finalidade de um texto explicativo é instruir o leitor acerca de 
um procedimento. Fornece uma informação que condiciona a conduta do 
leitor, incitando-o a agir.
Os textos explicativos podem ser injuntivos ou prescritivos. Os textos 
explicativos injuntivos possibilitam alguma liberdade de atuação ao leitor, 
enquanto os textos explicativos prescritivos exigem que o leitor proceda 
de uma determinada forma.
Exemplos de texto explicativo injuntivo: 
receitas culinárias;
manuais de instruções;
bula de remédio;
Exemplos de texto explicativo prescritivo:
leis;
cláusulas contratuais;
edital de concursos públicos;
8
A semântica é a parte da linguística que estuda o significado das palavras, 
a parte significativa do discurso. Cada palavra tem seu significado 
específico, porém podemos estabelecer relações entre os significados 
das palavras, assemelhando-as umas às outras ou diferenciando-as 
segundo seus significados.
SINONÍMIA: Sinonímia é a divisão na Semântica que estuda as palavras 
sinônimas, ou aquelas que possuem significado ou sentido semelhante.
Algumas palavras mantêm relação de significado entre si e representam 
praticamente a mesma ideia. Estas palavras são chamadas de sinônimos.
Ex: certo, correto, verdadeiro, exato.
Sendo assim, SINÔNIMOS são palavras que possuem significados 
semelhantes.
A contribuição greco-latina é responsável pela existência de numerosos 
pares de sinônimos:
- adversário e antagonista;
- translúcido e diáfano;
- semicírculo e hemiciclo;
- contraveneno e antídoto;
- moral e ética;
- colóquio e diálogo;
- transformação e metamorfose;
- oposição e antítese.
ANTONÍMIA: É a relação entre palavras de significado oposto
Outras palavras, ainda, possuem significados completamente divergentes, 
de forma que um se opõe ao outro, ou nega-lhe o significado. Estas 
palavras são chamadas de antônimos.
Ex: direita / esquerda, preto / branco, alto / baixo, gordo / magro.
SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS
9
cai nas provas: ETEC, Colégio Embraer, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
Desta forma, ANTÔNIMOS são palavras que opõem-se no seu 
significado.
Observação: A antonímia pode originar-se de um prefixo de sentido 
oposto ou negativo:
- bendizer e maldizer;
- simpático e antipático;
- progredir e regredir;
- concórdia e discórdia;
- ativo e inativo;
- esperar e desesperar;
- simétrico e assimétrico.
acesse o blog e saiba mais
sobre os vestibulinhos
- dicas e sacadas -
- notícias sobre as inscrições -
- novos materiais de estudo -
- entrevistas com ex-alunos -
- provas anteriores -
guiadovestibulinho.com.br
Na língua portuguesa há dois gêneros: o masculino, antecedido pelo 
artigo o; e o feminino, antecedido pelo artigo a.
Exs.:
o sabão – o carro – o colchão – o sol – o macarrão
a espuma – a mesa – a colcha – a nuvem – a salada
Os substantivos podem ser biformes e uniformes.
a) substantivos biformes – são aqueles que possuem duas formas para 
indicar o gênero. Abaixo, mostramosalgumas formações do feminino nos 
substantivos biformes.
Grande parte dos substantivos terminados em -o (forma masculina), 
mudam para -a (forma feminina).
Exs.:
menino – menina
boneco – boneca
gato – gata
Os substantivos terminados em -ão (forma masculina) podem passar para 
-ã, -oa ou ainda para -ona na forma feminina.
Exs.:
capitão – capitã
leão – leoa
valentão - valentona
Na maioria dos substantivos terminados em -or (forma masculina) 
acrescentamos -a na sua forma feminina.
Exs.:
FLEXÃO DE GÊNERO
11
cai nas provas: ETEC, Colégio Embraer, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
cantor – cantora
animador – animadora
vendedor - vendedora
Porém, alguns substantivos terminados em -or (forma masculina) 
substituem o sufixo -or por -eira em sua forma feminina.
Exs.:
lavador – lavadeira
arrumador - arrumadeira
Alguns substantivos terminados em -e (forma masculina) mudam a 
terminação para -a (forma feminina).
E
xs.:
governante – governanta
mestre – mestra
monge – monja
Nos substantivos terminados em -ês, l e z (forma masculina) 
acrescentamos -a no feminino.
Exs.:
camponês – camponesa
bacharel - bacharela
juiz – juíza
Alguns substantivos que indicam ocupação ou título formam o feminino 
com os sufixos -esa, -essa e -isa.
Exs.:
barão – baronesa
conde – condessa
sacerdote - sacerdotisa
Além das formações apresentadas acima para os substantivos biformes, 
também temos outras formações que não se encaixam em nenhum 
desses grupos, são as chamadas formações irregulares, como podemos 
12
ver abaixo.
Ateu – ateia
ator – atriz
avô – avó
czar – czarina
dom – dona
embaixador – embaixatriz
europeu – europeia
frade – freira
galo – galinha
guri – guria
herói – heroína
imperador – imperatriz
judeu – judia
mandarim – mandarina
perdigão – perdiz
peru – perua
pigmeu – pigmeia
rapaz – rapariga
rei – rainha
réu – ré
sultão – sultana
Na categoria dos substantivos biformes, também temos aqueles que 
possuem palavras diferentes para o masculino e feminino.
Bode – cabra
boi – vaca
carneiro – ovelha
cavaleiro – amazona
cavalheiro – dama
cavalo – égua
genro – nora
homem – mulher
pai – mãe
zangão – abelha
13
b) Substantivos uniformes: são aqueles que possuem apenas uma 
forma para os dois gêneros. Eles podem ser comuns-de-dois, 
epicenos e sobrecomuns.
Comuns-de-dois: São aqueles que diferenciam o gênero através da 
anteposição do artigo o (masculino) e do artigo a (feminino).
Exs.:
o capitalista – a capitalista
o estudante – a estudante
o cliente – a cliente
Epicenos: são os nomes de animais e plantas que diferenciam os 
gêneros acrescentando as palavras macho e fêmea.
Exs.:
cobra macho – cobra fêmea
peixe macho – peixe fêmea
Sobrecomuns: são aqueles que possuem apenas uma forma, tanto para 
o masculino quanto para o feminino.
Exs.:
a criança
o indivíduo
a testemunha
Observações:
1) Os nomes de rios, ventos, montes, pontos cardeais e meses são 
masculinos porque essas palavras estão subentendidas.
Exs:
o (rio) Nilo
o (vento) Aragano
o leste
o (oceano) Atlântico
o (mês) maio
14
2) Há ainda os substantivos que quando estão no masculino possuem um 
significado e quando estão no feminino o significado é alterado.
Exs.:
o cabeça (o chefe) – a cabeça (parte do corpo)
o capital (dinheiro, bens) – a capital (cidade principal)
o rádio (aparelho) – a rádio (estação)
3) Abaixo, apresentamos uma lista de substantivos que podem oferecer 
dúvidas em relação ao seu gênero:
Masculinos: Os nomes das letras do alfabeto, dó, formicida, lança-perfume, 
pijama, saca-rolhas, sanduíche, sósia, telefonema.
Femininos: aguardente, alface, análise, cal, cólera, dinamite, fênix, fruta-pão.
15
Ao conhecermos sobre os conteúdos gramaticais de uma forma geral, 
um aspecto extremamente relevante é entendermos sobre o sentido 
denotativo no que se refere ao conceito de um determinado termo.
Para tal, iniciaremos o referente assunto enfatizando sobre a maneira 
como se dá a flexão:
Assim como os substantivos, os adjetivos são mutáveis quanto ao gênero, 
número e grau, sendo que tais termos nos remetem à ideia de 
singular/plural, masculino/feminino, aumentativo/diminutivo.
Quanto ao gênero, subdividem-se em:
Uniformes – Possuem apenas uma forma, sendo aplicada tanto a 
substantivos masculinos, quanto a femininos:
Exemplos:
garoto feliz – garota feliz
mulher triste – homem triste
momento anterior – hora anterior
Biformes – Possuem duas formas distintas de aplicabilidade, uma para o 
masculino e outra para o feminino:
Exemplos:
professor dinâmico – professora dinâmica
alunos inquietos – alunas inquietas
gato furioso – gata furiosa
Quanto ao número:
Os adjetivos simples geralmente concordam com o substantivo a que 
eles se referem:
FLEXÃO DE ADJETIVOS
16
cai nas provas: ETEC, Colégio Embraer, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
Exemplos:
criança amável – crianças amáveis
jovem trabalhador – jovens trabalhadores
público animado – públicos animados
Já os adjetivos compostos, obedecem a algumas regras específicas, na 
qual somente o último elemento é flexionado:
Exemplos:
olhos castanho-claros
esculturas greco-romanas
comemorações cívico-religiosas
Há algumas exceções, como é o caso de:
azul-marinho e azul-celeste, ambos são invariáveis, observe:
ternos azul-marinho
lingeries azul-celeste
surdo-mudo – os dois elementos são variáveis:
Exemplos:
alunos surdos-mudos
garotas surdas-mudas
*Quando o segundo elemento representar um substantivo, também 
permanece invariável:
Exemplos:
vestidos amarelo-limão
geladeiras branco-gelo
tecidos verde-oliva
Quanto ao grau:
Apresentam-se em dois graus: comparativo e superlativo:
Grau comparativo- subdivide-se em:
Comparativo de igualdade – Paulo é tão alto quanto seu irmão
Comparativo de inferioridade – Paulo é menos alto que (ou do que) 
seu irmão. 17
Comparativo de superioridade – Paulo é mais alto que (ou do que) 
seu irmão.
Grau superlativo – subdivide-se em:
Superlativo relativo de inferioridade – Mariana é a menos esforçada 
das irmãs.
Superlativo relativo de superioridade – Marcos é o mais calmo de 
toda a família.
Superlativo absoluto – é quando a qualidade é expressa de maneira 
intensificada.
Superlativo absoluto analítico – A funcionária é extremamente (ou 
bastante, muito) esforçada.
Superlativo absoluto sintético – A recepcionista é agradabilíssima.
Note que o superlativo absoluto sintético é formado pelo acréscimo do 
sufixo - íssimo, -rimo, - imo.
18
Você sabe o que é crase?
A palavra crase tem origem na Grécia e significa mistura ou fusão. Na 
língua portuguesa, a crase indica a contração de duas vogais idênticas, mais 
precisamente, a fusão da preposição a com o artigo feminino a e com o a 
do início de pronomes. Sempre que houver a fusão desses elementos, o 
fenômeno será indicado através da presença do acento grave, também 
chamado de acento indicador de crase.
Para usar corretamente o acento indicador de crase, é necessário 
compreender as situações de uso nas quais o fenômeno está envolvido. 
Aprender a colocar o acento depende, sobretudo, da verificação da 
ocorrência simultânea de uma preposição e um artigo ou pronome. 
Observe abaixo os principais casos em que o acento grave deve ser 
utilizado, casos em que seu uso não é permitido e os casos em que seu 
emprego é facultativo:
Casos em que nunca ocorre crase:
- Antes de palavra masculina (pois antes de masculinanão ocorre o artigo 
“a”, indicador do gênero feminino): pagamento a prazo; andar a cavalo; sal 
a gosto.
- Antes de verbo (porque antes de verbo não ocorre artigo): O suspeito 
está disposto a ajudar.
- Antes de pronomes em geral (porque antes deles, geralmente, não 
ocorre artigo): Ele disse a ela que não fará a viagem; Ele falou alguma coisa 
a você?
- Antes de nome de cidade (porque antes de nomes de cidade não se 
emprega artigo): Você não vai a Natal?
USO DE CRASE
19
cai nas provas: ETEC, Colégio Embraer, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
- Expressões formadas por palavras repetidas: Cara a cara; frente a frente; 
minuto a minuto.
- “A” antes de palavras flexionadas no plural: Os dados coletados não se 
referem a populações indígenas.
- Depois de preposições como para, perante, com e contra: O encontro 
foi marcado para as 18 h; A manifestação é contra a corrupção.
Casos em que sempre ocorre a crase
- Locuções adverbiais femininas que expressam ideia de tempo, lugar e 
modo: Às vezes Mariana vai à escola de ônibus; O aluno fez a lição às 
pressas e entregou para a professora.
- Locuções prepositivas: Os médicos estão à espera do paciente à 
esquerda do corredor.
- Locuções conjuntivas (existem apenas duas locuções desse tipo): À 
medida que o tempo passa, o casal fica mais apaixonado; À proporção que 
os dias passavam, o medo crescia.
Casos em que a crase é opcional
- Antes de pronomes possessivos femininos minha, tua, nossa etc. (pois 
nesses casos o uso do artigo antes do pronome é opcional): Os presentes 
foram entregues à minha irmã ou Os presentes foram entregues a minha 
irmã.
- Antes de nomes de mulheres (pois aqui o artigo é opcional): Felipe fez 
um pedido à Raquel ou Felipe fez um pedido a Raquel.
- Antes da palavra até (se depois dela houver uma palavra feminina que 
admita artigo, a crase será opcional): Os amigos foram até à praça ou Os 
amigos foram até a praça.
20
O pronome é uma classe gramatical variável, ou seja, flexiona-se em 
gênero e número. Ele tem a função de relacionar o substantivo a uma das 
três pessoas do discurso (quem fala, com quem se fala e de quem se fala), 
podendo ainda indicar a posse de um objeto ou sua localização. Quando 
substituem o substantivo, denominam-se pronome substantivo; quando o 
acompanham, pronome adjetivo.
Os pronomes classificam-se em: pessoais, possessivos, demonstrativos, 
interrogativos, indefinidos e relativos. Acompanhe a seguir as 
características de cada pronome:
1. Pronomes pessoais
Os pronomes pessoais indicam as pessoas gramaticais, também chamadas 
de pessoas do discurso (Eu, tu, ele, nós, vós, eles). Eles podem pertencer 
ao caso reto e ao caso oblíquo. Para cada pronome reto, há um 
correspondente no caso oblíquo. Veja a explicação
Eu - Me, mim, comigo.
Tu - Te, ti, contigo.
Ele - Se, o, a, lhe, si, consigo.
Nós- Nos, conosco.
Vós - Vos, convosco.
Eles - Se, os, as, lhes, si, consigo.
Os pronomes do caso reto exercem a função sintática de sujeito, 
enquanto os do caso oblíquo, de complemento. Por isso, construções 
como: “Você trouxe para mim comer?” ou “Isso é para mim fazer” são 
equivocadas, pois, nos dois exemplos, o pronome oblíquo está exercendo 
uma função que não lhe pertence, a de sujeito. Portanto, para os 
enunciados ficarem gramaticalmente corretos, devem ser construídos 
assim: “Você trouxe para eu comer?” e “Isso é para eu fazer”. 
Veja a seguir os pronomes retos e oblíquos exercendo suas funções 
gramaticais:
PRONOMES
21
cai nas provas: ETEC, Colégio Embraer, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
I. Lorenzo saiu de férias. Ele vai viajar. (pronome reto – função sujeito)
II. Alguém me chamou? (pronome oblíquo – função de complemento)
Atenção: Os pronomes substantivos exercem as mesmas funções 
sintáticas do substantivo, e os pronomes adjetivos, as mesmas do adjetivo. 
É importante atentar para esse detalhe!
2. Pronomes de tratamento
Os pronomes de tratamento indicam uma forma indireta de nos 
dirigirmos aos nossos interlocutores (parceiros na comunicação). Esses 
pronomes são divididos por grau de formalidade, portanto, para cada 
contexto, há um pronome de tratamento a ser utilizado. Embora indiquem 
interlocução (conversa), o que indicaria o uso da segunda pessoa do 
discurso (tu), com os pronomes de tratamento, os verbos devem ser 
usados na terceira pessoa. 
Veja os exemplos:
I. Vossa Excelência está atrasada para a sessão. (Ministra)
II. Vossa Alteza está muito elegante. (Princesa)
III. O senhor já sabe quando chegará o ofício? (Pessoas mais velhas ou a 
quem se deve respeito)
IV. Você não aprende mesmo! (Indica tratamento informal).
3. Pronomes possessivos
Os pronomes possessivos estabelecem a ideia de posse entre o objeto e 
as três pessoas do discurso. 
Portanto:
1ª pessoa do discurso (eu) - meu, minha, meus, minhas.
2ª pessoa do discurso (tu) - teu, tua, teus, tuas.
3ª pessoa do discurso (ele) - seu, sua, seus, suas.
1ª pessoa do discurso – plural (nós) - nosso, nossa, nossos, nossas.
2ª pessoa do discurso – plural (vós)- vosso, vossa, vossos, vossas.
3ª pessoa do discurso – plural (eles) - seu, sua, seus, suas.
Veja os exemplos:
I. O carro é meu. (Objeto pertence à 1ª pessoa do discurso – eu)22
II. Nossa casa é linda. (Objeto pertence à 1ª pessoa do discurso – nós)
III. Sua roupa está suja. (Objeto pertence à 3ª pessoa do discurso – ele ∕ 
ela)
*O gênero e o número dos possessivos concordam com o objeto 
possuído.
Ex. João, sua camisa é linda.
*Os pronomes de tratamento utilizam os pronomes possessivos na 3ª 
pessoa.
Ex. Você deve encaminhar sua solicitação o mais rápido possível.
4. Pronome demonstrativo
Indica a localização dos seres em relação ao espaço e ao tempo. Também 
se relaciona às três pessoas do discurso, determinando a proximidade 
entre elas e o objeto. Flexiona-se em gênero e número.
1ª pessoa - este, esta, estes, estas, isto (Os seres ou objetos estão 
próximos da pessoa que fala).
2ª pessoa - esse, essa, esses, essas, isso (Os seres ou objetos estão 
próximos da pessoa com quem se fala).
3ª pessoa - aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo (Os seres estão longe 
tanto do emissor (quem fala) quanto do receptor (com quem se fala)).
Ex.:
Minha bolsa é aquela.
Esta é minha caneta.
Essa camisa está suja.
5. Pronome Indefinido
Os pronomes indefinidos são usados para demonstrar imprecisão ou 
indeterminação, por esse motivo, referem-se sempre à 3ª pessoa do 
discurso. Podem ser variáveis (sofrem modificações quanto ao gênero e 
ao número) ou invariáveis (não se flexionam). Quando acompanharem o 
substantivo, serão pronomes adjetivos, portanto, exercerão a função 
sintática própria do adjetivo. Quando substituírem o nome, serão, 
portanto, pronome substantivo, logo, exercerão as mesmas funções 
23
sintáticas do substantivo. 
Veja os exemplos:
- Alguém me chamou? (pronome substantivo)
- Muitas pessoas precisam de assistência. (pronome adjetivo)
Acompanhe a lista dos pronomes indefinidos:
Variáveis: algum, bastante, certo, muito, nenhum, outro, pouco, qualquer, 
tanto, todo, um, vários, quanto.
Invariáveis: cada, nada, ninguém, alguém, algo, outrem, tudo, quem, demais.
6. Pronomes relativos
Os pronomes relativos recebem esse nome porque se relacionam ao 
termo anterior e têm a função de substituí-lo. Eles são necessários para 
evitar a repetição desnecessária dos termos. 
Veja os exemplos:
- Essa é a empresa que lhe falei.
- A casa onde moro é linda.
- Não conheço a pessoa a quem você entregou a carta.
Os pronomes relativos podem ser variáveisou invariáveis. Veja:
Variáveis: o qual, cujo, quanto.
Invariáveis: que, quem, onde.
24
Verbo é a palavra que exprime um fato, localizando-o no tempo. 
Geralmente exprime ideia de ação, estado ou fenômeno. É importante 
ressaltar que os verbos podem expressar outros tipos de fatos que não 
ação, estado ou fenômeno. 
A língua portuguesa é riquíssima em vocábulos e existem, 
aproximadamente, cerca de onze mil verbos, divididos em três subgrupos 
chamados de conjugações. Conjugar um verbo é dizê-lo em todas as suas 
formas nas diversas pessoas, números, tempos, modos e vozes. 
São três as conjugações:
- Primeira conjugação: os verbos terminados em -ar: amar, cantar, 
dançar;
- Segunda conjugação: os verbos terminados em -er: fazer, comer, 
crescer;
- Terceira conjugação: os verbos terminados em -ir: pedir, partir, 
sentir.
O verbo apresenta várias flexões. São elas:
- Pessoa: primeira, segunda e terceira;
- Número: singular e plural;
- Modo: indicativo, subjuntivo e imperativo;
- Tempo: presente, pretérito e futuro;
- Voz: ativa, passiva e reflexiva.
Além das conjugações e flexões, os verbos apresentam-se sob diferentes 
formas, denominadas formas nominais. São elas: 
Infinitivo (-r): Dançar, fazer, sentir
Gerúndio (-ndo): Dançando, fazendo, sentindo
Particípio (-ado): Dançado, falado, sentido
VERBOS
25
cai nas provas: ETEC, Colégio Embraer, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
ADVÉRBIOS
cai nas provas: ETEC, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
Os advérbios são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou 
outro advérbio. São flexionados em grau (comparativo e superlativo) e 
divididos em: advérbios de modo, intensidade, lugar, tempo, negação, 
afirmação, dúvida.
Classificação dos Advérbios
De acordo com a circunstância que os advérbios exprimem nas frases, 
eles podem ser:
Advérbio de Modo
Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, devagar, acinte, debalde e 
grande parte das palavras que terminam em "-mente": cuidadosamente, 
calmamente, tristemente, dentre outros.
Exemplos:
Fui bem na prova.
Estava andando depressa por causa da chuva.
Advérbio de Intensidade
Muito, demais, pouco, tão, quão, demasiado, bastante, imenso, demais, 
mais, menos, quanto, quase, tanto, assaz, tudo, nada, todo.
Exemplos:
Comeu demasiado naquele almoço.
Ela gosta bastante dele.
Advérbio de Lugar
Aí, aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, embaixo, acima, adentro, dentro, 
afora, fora, defronte, atrás, detrás , atrás, além, aquém, antes, algures, 
nenhures, alhures, aonde, longe, perto.
26
Exemplos:
Minha casa é ali.
O livro está embaixo da mesa.
Advérbio de Tempo
Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, breve, 
cedo, depois, enfim, entrementes, ainda, jamais, nunca, sempre, doravante, 
outrora, primeiramente, imediatamente, antigamente, provisoriamente, 
sucessivamente, constantemente.
Exemplos:
Ontem estivemos numa reunião de trabalho.
Sempre estamos juntos.
Advérbio de Negação
Não, nem, tampouco, nunca, jamais.
Exemplos:
Jamais reatarei meu namoro com ele.
Não saiu de casa naquela tarde.
Advérbio de Afirmação
Sim, deveras, indubitavelmente, decididamente, certamente, realmente, 
decerto, certo, efetivamente.
Exemplos:
Certamente passearemos nesse domingo.
Ele gostou deveras do presente de aniversário.
Advérbio de Dúvida
Possivelmente, provavelmente, acaso, porventura, quiçá, será, talvez, 
casualmente.
Exemplos:
Provavelmente irei ao banco.
Quiçá chova hoje.
27
Flexão dos Advérbios
Os advérbios são consideradas palavras invariáveis pois não sofrem 
flexão de número (singular e plural) e gênero (masculino, feminino); 
porém, são flexionadas nos graus comparativo e superlativo.
Grau Comparativo
No Grau Comparativo, o advérbio pode caracterizar relações de 
igualdade, inferioridade ou superioridade.
Igualdade: formado por "tão + advérbio + quanto" (como), por 
exemplo: Joaquim é tão baixo quanto Pedro.
Inferioridade: formado por "menos + advérbio + que" (do que), por 
exemplo: Joana é menos alta que Sílvia.
Superioridade:
analítico: formado por "mais + advérbio + que" (do que), por exemplo: 
Ana é mais alta que Carolina.
sintético: formado por "melhor ou pior que" (do que), por exemplo: 
Paula tirou nota melhor que Júlia na prova.
Grau Superlativo
No Grau Superlativo, o advérbio pode ser:
Analítico: quando acompanhado de outro advérbio, por exemplo: Isabel 
fala muito baixo.
Sintético: quando é formado por sufixos, por exemplo: Isabel fala 
baixíssimo.
28
 A preposição faz parte da classe de palavras invariáveis da língua 
portuguesa. Sua principal função é estabelecer entre palavras e orações 
relações de sentido e de dependência, portanto, uma relação de 
subordinação. Apesar de não desempenharem função sintática, as 
preposições são importantes para a construção do texto, pois atuam 
como conectivos, elementos indispensáveis para a coesão textual. Em 
determinadas situações, as preposições serão fundamentais para a 
compreensão da frase ou da oração.
Classificação das preposições
Para facilitar nossos estudos, as preposições foram classificadas em 
preposições essenciais e preposições acidentais:
Preposições essenciais: Chamamos de preposições essenciais as 
palavras que não desempenham outra função na língua portuguesa, 
atuando apenas como preposições. São elas:
a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, 
sob, sobre, trás.
- Os jogadores jogaram a partida contra o time da casa.
- O réu compareceu perante o juiz para ouvir a sentença.
- Os alunos estudaram para a prova de matemática.
É importante ressaltar que não devemos confundir a preposição a com o 
artigo definido a e com o pronome a, visto que a preposição é uma 
palavra invariável, o que não acontece com o pronome e com o artigo, que 
podem ser flexionados de acordo com a estrutura sintática.
Preposições acidentais: Diferente do que ocorre com as preposições 
essenciais, que não podem exercer outra função a não ser a função de 
preposição, as preposições acidentais são termos que, dependendo do 
PREPOSIÇÕES
29
cai nas provas: ETEC, Colégio Embraer, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
contexto no qual se encontram, podem atuar como preposições. São elas:
como, conforme, consoante, exceto, fora, mediante, salvo, segundo, senão, 
tirante, visto etc.
- A entrada na festa só será permitida mediante pagamento.
- Os alunos saíram-se mal nos exames, visto que não estudaram.
- A sentença foi dada conforme o esperado.
À união de duas ou mais palavras que atuam como preposição é dado o 
nome de locução prepositiva, sendo que a última palavra da locução será, 
obrigatoriamente, uma preposição. Observe os exemplos:
Por trás de, por cima de, por causa de, perto de, junto de, junto a, abaixo 
de, acerca de, acima de, ao lado de, de acordo com etc.
- Por causa de sua insatisfação, o funcionário pediu demissão de seu 
emprego.
- A criança aproximou-se e sentou-se perto de seus colegas de escola.
- O trabalho deve ser entregue de acordo com as regras determinadas.
As preposições também podem formar combinações e contrações ao 
unirem-se com outras palavras. Na combinação, a preposição mantém 
todos os seus fonemas. Observe os exemplos:
a + o(s) = aos
preposição + artigo = combinação
- Os diplomas foram entregues aos formandos.
Quando a preposição se une à outra palavra e, nesse processo, sofre 
alterações em seus fonemas, dizemos que houve uma contração. Observeos exemplos:
da = de (preposição) + (artigo)
no = em (preposição) + o (artigo)30
numa = em (preposição) + uma (artigo)
dessa = de (preposição) + essa (pronome demonstrativo)
- Bentinho se mudou da velha casa da rua Matacavalos.
- Encontraram-se numa festa qualquer e logo se casaram.
 
31
CONJUNÇÕES
cai nas provas: ETEC, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
A conjunção é uma unidade de língua portuguesa que reúne duas frases 
em um mesmo enunciado e que podem exercer a função de conectora 
ou transpositora dessas orações.
As conjunções podem ser:
Aditivas: unem dois termos ou duas orações de mesmo valor sintático, 
exprimindo uma relação de adição, de soma: e, nem.
Exemplo: Ganhei o prêmio e viajei para o Caribe.
Adversativas: conectam dois termos ou duas orações com a mesma 
função, exprimindo uma relação de contraste, de oposição: mas, porém, 
todavia, contudo, no entanto, entretanto.
Exemplo: Ela gosta de comer guloseimas, mas precisa emagrecer.
Alternativas: conectam dois termos ou orações de sentido diferentes, 
exprimindo uma relação de alternância ou exclusão: ou... ou, ora... ora, 
quer... quer, seja... seja, nem... nem, já... já.
Exemplo: Ou você encerra a discussão ou eu me retiro.
Conclusivas: conectam à anterior uma oração que possui o sentido de 
conclusão, por isso, exprimem uma relação conclusiva: logo, pois, 
portanto, por conseguinte, por isso, assim, então.
Exemplo: Ela estuda muito para o concurso, portanto deverá ser 
aprovada.
Explicativas: conectam duas orações, sendo que a segunda possui um 
sentido explicativo em relação a primeira: que, porque, pois, 
32
porquanto.
Exemplo: A professora chegará atrasada, pois seu carro quebrou
33
A Concordância Nominal é o acordo entre o nome (substantivo) e seus 
modificadores (artigo, pronome, numeral, adjetivo) quanto ao gênero 
(masculino ou feminino) e o número (plural ou singular).
Exemplo: Eu não sou mais um na multidão capitalista.
Observe que, de acordo com a análise da oração, o termo “na” é a junção 
da preposição “em” com o artigo “a” e, portanto, concorda com o 
substantivo feminino multidão, ao mesmo tempo em que o adjetivo 
“capitalista” também faz referência ao substantivo e concorda em gênero 
(feminino) e número (singular).
Vejamos mais exemplos:
- Minha casa é extraordinária.
Temos o substantivo “casa”, o qual é núcleo do sujeito “Minha casa”. O 
pronome possessivo “minha” está no gênero feminino e concorda com o 
substantivo. O adjetivo “extraordinária”, o qual é predicativo do sujeito 
(trata-se de uma oração com complemento conectado ao sujeito por um 
verbo de ligação), também concorda com o substantivo “casa” em gênero 
(feminino) e número (singular).
CONCORDÂNCIA NOMINAL
cai nas provas: ETEC, Colégio Embraer, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
dicas, sacadas, entrevistas, resoluções de provas anteriores, aulas completas 
e notícias sobre os maiores vestibulinhos do Brasil
Inscreva-se no meu canal!
youtube.com/c/guiadovestibulinho
Para finalizar, veremos mais um exemplo, com análise bem detalhada:
- Dois cavalos fortes venceram a competição.
Primeiro, verificamos qual é o substantivo da oração acima: cavalos. Os 
termos modificadores do substantivo “cavalos” são: o numeral “Dois” e o 
adjetivo “fortes”. Os termos que fazem relação com o substantivo na 
concordância nominal devem, de acordo com a norma culta, concordar 
em gênero e número com o ele.
Nesse caso, o substantivo “cavalos” está no masculino e no plural e a 
concordância dos modificadores está correta, já que “dois” e “fortes” 
estão no gênero masculino e no plural. Observe que o numeral “dois” 
está no plural porque indica uma quantidade maior do que “um”.
Então temos por regra geral da concordância nominal que os termos 
referentes ao substantivo são seus modificadores e devem concordar 
com ele em gênero e número.
Importante: Localize na oração o substantivo primeiramente, como foi 
feito no último exemplo. Após a constatação do substantivo, observe o 
seu gênero e o número. Os termos referentes ao substantivo são seus 
modificadores e devem estar em concordância de gênero e número com 
o nome (substantivo).
35
A concordância verbal refere-se à relação de dependência estabelecida 
entre um termo e outro mediante um contexto oracional. Os agentes 
principais desse processo são representados pelo sujeito, que funciona 
como subordinante; e o verbo, o qual desempenha a função de 
subordinado. 
Dessa forma, temos que a concordância verbal caracteriza-se pela 
adaptação do verbo aos quesitos “número e pessoa” em relação ao 
sujeito. 
Exemplificando, temos:
O aluno chegou atrasado.
Nesse caso, o verbo apresenta-se na terceira pessoa do singular, pois faz 
referência a um sujeito, assim também expresso (ele). 
Como poderíamos também dizer: os alunos chegaram atrasados.
Esse, portanto, é o princípio básico da concordância verbal. Observe agora 
os casos de sujeito simples e sujeito composto: 
Casos referentes a sujeito simples:
1) Em caso de sujeito simples, o verbo concorda com o núcleo em 
número e pessoa:
O aluno chegou atrasado
2) Nos casos referentes a sujeito representado por substantivo coletivo, 
o verbo permanece na terceira pessoa do singular: 
A multidão, apavorada, saiu aos gritos.
Observação:
- No caso de o coletivo aparecer seguido de adjunto adnominal no plural, 
o verbo permanecerá no singular ou poderá ir para o plural:
Uma multidão de pessoas saiu aos gritos.
CONCORDÂNCIA VERBAL
cai nas provas: ETEC, Colégio Embraer, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
36
Uma multidão de pessoas saíram aos gritos.
3) Quando o sujeito é representado por expressões partitivas, 
representadas por “a maioria de, a maior parte de, a metade de, uma 
porção de, entre outras”, o verbo tanto pode concordar com o núcleo 
dessas expressões quanto com o substantivo que a segue:
- A maioria dos alunos resolveu ficar. 
- A maioria dos alunos resolveram ficar.
4) No caso de o sujeito ser representado por expressões aproximativas, 
representadas por “cerca de, perto de”, o verbo concorda com o 
substantivo determinado por elas:
- Cerca de vinte candidatos se inscreveram no concurso de piadas.
5) Em casos em que o sujeito é representado pela expressão “mais de 
um”, o verbo permanece no singular:
- Mais de um candidato se inscreveu no concurso de piadas. 
Observação: no caso da referida expressão aparecer repetida ou 
associada a um verbo que exprime reciprocidade, o verbo, 
necessariamente, deverá permanecer no plural:
- Mais de um aluno, mais de um professor contribuíram na campanha de 
doação de alimentos. 
- Mais de um formando se abraçaram durante as solenidades de 
formatura. 
6) Quando o sujeito for composto da expressão “um dos que”, o verbo 
permanecerá no plural:
- Esse jogador foi um dos que atuaram na Copa América.
7) Em casos relativos à concordância com locuções pronominais, 
representadas por “algum de nós, qual de vós, quais de vós, alguns de nós”, 
entre outras, faz-se necessário nos atermos a duas questões básicas:
No caso de o primeiro pronome estar expresso no plural, o verbo 
poderá com ele concordar, como poderá também concordar com o 
pronome pessoal:
- Alguns de nós o receberemos. / Alguns de nós o receberão.
37
Quando o primeiro pronome da locução estiver expresso no singular, o 
verbo permanecerá, também, no singular: 
- Algum de nós o receberá. 
8) No caso de o sujeito aparecer representado pelo pronome “quem”, o 
verbo permanecerá na terceirapessoa do singular ou poderá concordar 
com o antecedente desse pronome: 
- Fomos nós quem contou toda a verdade para ela. / Fomos nós quem 
contamos toda a verdade para ela.
9) Em casos nos quais o sujeito aparece realçado pela palavra “que”, o 
verbo deverá concordar com o termo que antecede essa palavra:
- Nesta empresa somos nós que tomamos as decisões. / Em casa sou eu 
que decido tudo. 
 
10) No caso de o sujeito aparecer representado por expressões que 
indicam porcentagens, o verbo concordará com o numeral ou com o 
substantivo a que se refere essa porcentagem: 
- 50% dos funcionários aprovaram a decisão da diretoria. / 50% do 
eleitorado apoiou a decisão.
Observações:
Caso o verbo aparecer anteposto à expressão de porcentagem, esse 
deverá concordar com o numeral:
- Aprovaram a decisão da diretoria 50% dos funcionários. 
Em casos relativos a 1%, o verbo permanecerá no singular:
- 1% dos funcionários não aprovou a decisão da diretoria. 
Em casos em que o numeral estiver acompanhado de determinantes no 
plural, o verbo permanecerá no plural:
- Os 50% dos funcionários apoiaram a decisão da diretoria. 
11) Nos casos em que o sujeito estiver representado por pronomes de 
tratamento, o verbo deverá ser empregado na terceira pessoa do singular 
ou do plural: 
- Vossas Majestades gostaram das homenagens.38
- Vossa Majestade agradeceu o convite.
12) Casos relativos a sujeito representado por substantivo próprio no 
plural encontram-se relacionados a alguns aspectos que os determinam:
Diante de nomes de obras no plural, seguidos do verbo ser, este 
permanece no singular, contanto que o predicativo também esteja no 
singular: 
- Memórias póstumas de Brás Cubas é uma criação de Machado de Assis. 
 
Nos casos de artigo expresso no plural, o verbo também permanece no 
plural:
- Os Estados Unidos são uma potência mundial.
Casos em que o artigo figura no singular ou em que ele nem aparece, o 
verbo permanece no singular: 
- Estados Unidos é uma potência mundial. 
Casos referentes a sujeito composto:
1) Nos casos relativos a sujeito composto de pessoas gramaticais 
diferentes, o verbo deverá ir para o plural, estando relacionado a dois 
pressupostos básicos:
Quando houver a 1ª pessoa, esta prevalecerá sobre as demais:
- Eu, tu e ele faremos um lindo passeio.
Quando houver a 2ª pessoa, o verbo poderá flexionar na 2ª ou na 3ª 
pessoa:
- Tu e ele sois primos.
- Tu e ele são primos.
2) Nos casos em que o sujeito composto aparecer anteposto ao verbo, 
este permanecerá no plural:
- O pai e seus dois filhos compareceram ao evento. 
3) No caso em que o sujeito aparecer posposto ao verbo, este poderá 
concordar com o núcleo mais próximo ou permanecer no plural:
- Compareceram ao evento o pai e seus dois filhos.
- Compareceu ao evento o pai e seus dois filhos.
39
4) Nos casos relacionados a sujeito simples, porém com mais de um 
núcleo, o verbo deverá permanecer no singular:
- Meu esposo e grande companheiro merece toda a felicidade do mundo.
5) Casos relativos a sujeito composto de palavras sinônimas ou ordenado 
por elementos em gradação, o verbo poderá permanecer no singular ou ir 
para o plural:
- Minha vitória, minha conquista, minha premiação são frutos de meu 
esforço. 
- Minha vitória, minha conquista, minha premiação é fruto de meu esforço.
Eis que você estabeleceu familiaridade com os casos referentes a ambas as 
particularidades. Assim, no intuito de dar prosseguimento aos seus estudos, 
você poderá conferir outros casos por meio do texto "Concordância 
verbal".
40
Dividimos as figuras de linguagem em metáfora, hipérbole, eufemismo, 
ironia, elipse, zeugma, comparação, metonímia, antítese, paradoxo, 
prosopopeia, pleonasmo, anáfora, sinestesia, gradação, aliteração, 
polissíndeto, assíndeto e onomatopeia.
Metáfora
A metáfora ocorre quando é utilizada uma substituição de termos que 
possuem significados diferentes, atribuindo a eles o mesmo sentido. Veja o 
exemplo abaixo:
“Meu pensamento é um rio subterrâneo.”
Na frase acima o autor dá o sentido de “pensamento” ao termo “rio 
subterrâneo”, que nada têm em comum, mas passam a ter na oração.
Metonímia
Metonímia é o uso da parte pelo todo. Ocorre quando o autor substitui 
uma palavra por outra próxima. É utilizada para evitar a repetição de 
palavras em um texto. Por exemplo:
– “Os meus braços precisam dos teus”
Na frase acima, Vinicius de Morais se refere à necessidade que ele tem de 
ter a presença de outra pessoa e não somente dos braços.
– “Eu adoro ler Maurício de Souza”
Na frase acima, a pessoa está querendo dizer que gosta de ler as obras de 
Maurício de Souza, e não ler o autor, o que seria impossível.
FIGURAS DE LINGUAGEM
cai nas provas: ETEC, Provas de Bolsas, 
Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
41
Sinestesia
A sinestesia é o jogo da mistura das sensações. Quando na mesma 
oração o autor realiza o cruzamento de diferentes sentidos humanos.
Sinestesia é uma figura de linguagem muito utilizada em livros e poesias 
em geral. É muito comum também notar sua presença em letras de 
música.
Perceba no exemplo abaixo:
“Ela sentiu o sabor frio da derrota”
Na frase acima, a sensação de frio que sentimos nos tatos foi direcionada 
para o paladar (sabor). De fato, não podemos sentir o sabor do “frio”, 
por isso ocorreu um cruzamento de sensações na frase, o que configura 
uma figura de linguagem sinestesia.
Catacrese
A Catacrese é um tipo de recurso muito interessante. Tal figura de 
linguagem ocorre quando atribuímos um “nome” a algo que não possui 
um nome específico, fazendo referência a outras coisas e objetos.
Um ótimo exemplo seria o “céu da boca” ou a “asa da xícara”. Perceba 
que nossa boca não possui um céu de fato, assim como a xícara não 
possui asas de fato, parte atribuída somente às aves.
Antítese
Quando, em uma mesma oração, usamos termos que possuem sentidos 
contrários, configura-se a antítese. Por exemplo:
“O Renato estava dormindo acordado na aula”
Perceba que “dormindo” e “acordado” entram em contraste de 
significado na frase.
42
Paradoxo
Esta figura de linguagem se refere a algo “contrário ao que se pensa”, 
fugindo do senso comum e até mesmo refletindo a falta de nexo. Confira 
um exemplo simples de um paradoxo:
“Ele não passa de um pobre homem rico”
Eufemismo
Troca de um termo por outro mais “leve”, que acaba passando uma 
conotação mais agradável a um sentido. Um bom exemplo de eufemismo 
é quando trocamos o termo “morreu” por “foi para o céu“.
Hipérbole
Ao contrário de eufemismo, a hipérbole é uma figura de linguagem que dá 
um exagero intencional ao contexto. Por exemplo, em vez de dizermos 
“eu estou com muita sede“, as vezes dizemos “estou morrendo de sede“. 
Na verdade, não estamos morrendo literalmente, mas ocorre um exagero 
para ilustrar a grandeza da sede.
Ironia
Ironia é a utilização proposital de termos que manifestam o sentido 
oposto do seu significado. Por exemplo, uma pessoa que foi demitida após 
péssimo dia de trabalho, dizer: “- Era o que faltava para encerrar o meu 
dia maravilhosamente bem”.
Apóstrofe
Apóstrofe é muito interessante. Esta figura de linguagem ocorre quando 
alguma pessoa faz uso da “invocação” de algo ou alguém para manifestar 
algum sentido ao contexto. Por exemplo: “Meu Deus! Que susto!”.
Personificação ou Prosopopeia
A personificação ou prosopopeia ocorre quando atribuímos sentidos 
racionais a elementos irracionais. Por exemplo, quando dizemos “A 
natureza está em chorando…” estamos atribuindo o “choro” (algo 
racional) à natureza (um elemento irracional). Outro exemplo seria dizer 
“Meu coração está em pratos…“.43
Pleonasmo
Pleonasmo é muito utilizado no dia-a-dia. Trata-se da repetição de 
palavras que tem o mesmo significado, em uma mesma oração.
Exemplos: “Sair para fora”, “subir para cima”, “dupla de dois”…
Cacofonia
A cacofonia surgem quando ocorre uma junção do final de um vocábulo 
e começo de outro, formando tonalidades estranhas, dando significados 
controversos, quando lemos ou pronunciamos a frase rapidamente. Assim, 
outras pessoas podem entender ou atribuir sentidos contrários ao que 
falamos. É considerado um vício de linguagem.
Exemplo:
Eu vi ela na praça. (vi+ ela= viela)
Alma minha gentil que te partiste (Alma + minha = maminha)
44
Na primeira oração temos um predicado verbal “estudaram para o 
simulado”, no qual o núcleo é o verbo nocional “estudaram”. Já na 
segunda oração o núcleo do predicado é um nome “cautelosos” 
conectado por um verbo de ligação (foram) ao sujeito (Eles) e, portanto, 
é um predicado nominal.
Os modos verbais estão relacionados ao estudo dos verbos, classe de 
palavras variável que admite flexão de número (singular e plural), pessoa 
(primeira, segunda e terceira), tempo (presente, pretérito e futuro), voz 
(ativa, passiva e reflexiva) e modo (indicativo, subjuntivo e imperativo). 
Os modos verbais estão relacionados com as atitudes de quem fala ou 
escreve, exprimindo a posição do falante diante de uma posição verbal. 
Graças aos modos verbais o enunciador pode explicitar intenções e 
juízos de valores.
Observe as definições dos modos verbais indicativo, subjuntivo e 
imperativo, assim como suas situações de uso:
Modo indicativo: É empregado quando a atitude do enunciador revela 
ser aquele fato sobre o qual se escreve ou fala algo real, verdadeiro:
- Trabalho no escritório da empresa.
- A mãe fazia lindos vestidos para complementar a renda familiar.
- O trem partiu da estação às três horas da tarde de Domingo.
O modo indicativo possui os seguintes tempos verbais:
- Presente;
- Pretérito perfeito;
- Pretérito imperfeito;
- Pretérito mais-que-perfeito;
- Futuro do presente;
- Futuro do pretérito.
Modo subjuntivo: É empregado quando a atitude do enunciador revela 
MODOS VERBAIS
45
cai nas provas: ETEC, Colégio Embraer, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
conteúdos emocionais que expressam ideias de dúvida ou incerteza:
- Se ele andasse mais rápido...
- Que ele faça o bolo, não iremos comer
- Quando nós sairmos de casa, iremos à praia
O modo subjuntivo possui os seguintes tempos verbais:
- Presente;
- Pretérito imperfeito;
- Futuro.
Modo imperativo: É empregado quando a atitude do enunciador 
exprime ideia de ordem ou pedido:
- Faça o favor de se comportar na escola!
- Fique quieto!
O modo imperativo, diferentemente do que acontece com os outros 
modos verbais, é indeterminado em relação ao tempo. Por se tratar de 
uma ordem ou pedido, infere-se que a ação ocorrerá no futuro. Não 
possui a 1ª pessoa do singular e nem a 3ª pessoa, a representação é feita 
pelo pronome você. Possui duas formas distintas:
Imperativo afirmativo;
- Chegue cedo em casa.
Imperativo negativo
- Não diga nada aos meus pais!
Sintetizando: No modo indicativo, a definição dos tempos verbais pode ser 
facilmente notada. No modo subjuntivo, há uma situação intermediária, 
mas ainda com tempos verbais expressos. No modo imperativo, a noção 
de tempo verbal é suprimida, havendo apenas as formas afirmativa e 
negativa.
46
Em se tratando de acentuação, devemos nos ater à questão das novas 
regras ortográficas da Língua Portuguesa, as quais entraram em uso 
desde o dia 1º de janeiro de 2009. Como toda mudança implica 
adequação, o ideal é que façamos uso das novas regras o quanto antes.
O estudo exposto a seguir visa a aprofundar seus conhecimentos no que 
se refere à maneira correta de grafar as palavras, levando em 
consideração as regras de acentuação e o que foi proposto pelo novo 
acordo ortográfico.
Acentuação tônica 
A acentuação tônica refere-se à intensidade em que são pronunciadas as 
sílabas das palavras. Aquela que é pronunciada de forma mais acentuada é 
a sílaba tônica. As demais, como são pronunciadas com menos 
intensidade, são denominadas de átonas.
De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas como:
Oxítonas: são aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a última sílaba.
Ex.: café – coração – cajá – atum – caju – papel
Paroxítonas: são aquelas em que a sílaba tônica evidencia-se na penúltima 
sílaba.
Ex.: útil – tórax – táxi – leque – retrato – passível
Proparoxítonas: são aquelas em que a sílaba tônica evidencia-se na 
antepenúltima sílaba.
Ex.: lâmpada – câmara – tímpano – médico – ônibus
Acentuação gráfica
Proparoxítonas: todas são acentuadas. Ex.: analítico, hipérbole, jurídico, 
cólica.
ACENTUAÇÃO
47
cai nas provas: ETEC, Colégio Embraer, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
Palavras oxítonas: acentuam-se todas as oxítonas terminadas em "a", "e", 
"o", "em", seguidas ou não do plural(s). Ex.: Pará – café(s) – cipó(s) – 
armazém(s)
Essa regra também é aplicada aos seguintes casos:
Monossílabos tônicos terminados em "a", "e", "o", seguidos ou não de “s”.
Ex.: pá – pé – dó – há
Formas verbais terminadas em "a", "e", "o" tônicos seguidas de lo, la, los, 
las.
Ex.: respeitá-lo – percebê-lo – compô-lo.
 
Paroxítonas: Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em:
- i, is 
Ex.: táxi – lápis – júri 
- us, um, uns 
Ex.: vírus – álbuns – fórum 
- l, n, r, x, ps 
Ex.: automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps 
- ã, ãs, ão, ãos 
Ex.: ímã – ímãs – órfão – órgãos 
- Ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de “s”. 
Ex.: água – pônei – mágoa – jóquei 
Regras especiais:
- Os ditongos de pronúncia aberta "ei", "oi", que antes eram acentuados, 
perderam o acento com o Novo Acordo. Veja na tabela a seguir alguns 
exemplos: 48
 
- Quando "i" e "u" tônicos formarem hiato com a vogal anterior, 
acompanhados ou não de "s", desde que não sejam seguidos por "-nh", 
haverá acento:
Ex.: saída – faísca – baú – país – Luís 
Observação importante:
- Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos formando hiato quando 
vierem depois de ditongo: 
 
 
- O acento pertencente aos hiatos “oo” e “ee” foi abolido.
 
- Não se acentuam as vogais "i" e "u" dos hiatos se vierem precedidas de 
vogal idêntica:
Ex.: xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba . 49
No entanto, em se tratando de palavra proparoxítona, haverá o acento, já 
que a regra de acentuação das proparoxítonas prevalece sobre a dos 
hiatos: 
Ex.: fri-ís-si-mo, se-ri-ís-si-mo 
- As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz com "u" tônico 
precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i" não serão mais 
acentuadas.
Acentua-se a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos ter 
e vir e dos seus compostos (conter, reter, advir, convir etc.).
Não se acentuam mais as palavras homógrafas para diferenciá-las de 
outras semelhantes. Apenas em algumas exceções, como:
A forma verbal pôde (terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do 
modo indicativo) ainda continua sendo acentuada para diferenciar-se de 
pode (terceira pessoa do singular do presente do indicativo). O mesmo 
ocorreu com o verbo pôr para diferenciá-lo da preposição por.
Exemplos de palavras homógrafas:
pera (substantivo) - pera (preposição antiga)
para (verbo) - para (preposição)
pelo(s) (substantivo) - pelo (do verbo pelar)
 50
O que é sujeito?
O sujeito compõe o chamado termo essencial da oração. Recebe essa 
classificação em razão de sua importância para o enunciado,embora, 
mesmo que contraditório, possam existir orações sem sujeito. Quando 
aparecem na oração, são chamados de determinados, quando estão 
escondidos, são classificados como indeterminados.
O sujeito pode ser formado por um ou dois núcleos. No primeiro caso, é 
classificado como sujeito simples; no segundo, como composto. O núcleo 
do sujeito (parte mais importante) pode ser representado por um 
pronome substantivo (substituto do nome), substantivo (palavra que 
nomeia os seres) ou palavra substantivada (embora não seja substantivo, 
no contexto em questão é classificada como tal). 
Acompanhe os exemplos:
- O menino chegou atrasado. (Núcleo: substantivo)
- Ele comeu todo o macarrão. (Núcleo: pronome substantivo)
- O cantar dos pássaros é uma dádiva de Deus. (Núcleo: palavra 
substantivada)
- A fé e a confiança devem ser inabaláveis. (Núcleo: substantivo + 
substantivo)
Na sintaxe de concordância verbal, o sujeito precisa estar em harmonia 
com o verbo, por isso, no exemplo 4, o verbo “devem” está na 3ª pessoa 
do plural, já que o sujeito é formado por dois núcleos, classificando-se 
como sujeito composto.
Às vezes, o sujeito é eliminado porque é facilmente reconhecido pela 
desinência verbal, sendo, por isso, classificado como desinencial. Algumas 
gramáticas ainda o classificam como oculto, por não aparecer 
explicitamente na oração, entretanto, entendê-lo como desinencial torna 
mais fácil a sua aprendizagem, já que basta analisar o verbo e esse 
SUJEITO E PREDICADO
51
cai nas provas: ETEC, Colégio Embraer, Provas de Bolsas, 
SENAI, Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
“contará” quem é o sujeito. 
Veja alguns exemplos:
- Saímos apressadamente.
- Comi muita polenta ontem.
A desinência verbal, ou seja, o morfema (menor unidade com significado) 
que indica o número e a pessoa, demonstra que o sujeito 1 é “ nós”, 
enquanto o 2 é “eu”. Isso se torna lógico se for usado outro pronome ou 
mesmo substantivo; na hora, percebe-se que não faz sentido, portanto, a 
única possibilidade é a que o verbo define, ou seja, 1ª pessoa do plural e 1ª 
pessoa do singular, respectivamente.
Quando o sujeito não aparece na frase, ou por não poder ser 
determinado, ou por não querer determiná-lo, ele é classificado como 
indeterminado, sendo assim classificado em duas situações:
I. Quando não há sujeito expresso e o verbo encontra-se na 3ª pessoa do 
plural.
Compraram jabuticaba.
II. Quando o verbo intransitivo, transitivo indireto ou de ligação aparece 
ao lado da partícula “se” – nesse caso, classificada como índice de 
indeterminação do sujeito. O verbo não sofre flexão, permanecendo na 3ª 
pessoa do singular.
Algumas orações não vão possuir sujeito, sendo, por isso, classificadas 
como orações sem sujeito. Para que recebam essa classificação, as orações 
precisam ter as seguintes características:
Verbo indicando fenômeno da natureza:
Trovejou a noite toda.
Verbo haver usado com o sentido de existir:
Houve manifestações em todo Brasil.
 
O que é predicado?
A sintaxe é a parte da gramática que estuda a organização da oração. Para 
facilitar esse estudo, a oração (todo enunciado que possui verbo) é 
dividida em termos, que se classificam em: integrantes (complementos 
verbais, complemento nominal e agente da passiva), acessórios (adjunto 52
adverbial, adjunto adnominal, vocativo e aposto) e essenciais (sujeito e 
predicado).
Os termos essenciais, sujeito e predicado, recebem essa denominação por 
constituírem a essência da oração, pois representam a base dos sintagmas 
(parte da oração). O sujeito compõe o sintagma nominal, enquanto o 
predicado, o sintagma verbal.
O predicado é a parte da oração em que há verbo, portanto, não existe 
predicado que não possua verbo ou locução verbal. O predicado é 
essencial para a oração, pois é esse termo que traz todas as informações 
sobre o sujeito. Então, para facilitar seu reconhecimento, é preciso 
detectar quem é o sujeito ou o vocativo, caso apareça, tudo o que restar é 
o predicado. No caso das orações sem sujeito, o que deve ser 
considerado é o processo verbal em si.
A classificação do predicado está relacionada ao tipo de verbo que o 
constitui, portanto, se o verbo for significativo ou nocional (verbos 
transitivos e intransitivos), ele será o núcleo (parte mais importante) da 
oração. Logo, o predicado é classificado como verbal, pois contém como 
parte principal o verbo. Entretanto, quando é constituído por verbo de 
ligação, cuja função não é ser núcleo, e sim “ponte” entre o sujeito e o 
predicativo do sujeito, o predicado é classificado como nominal, uma vez 
que quem é o núcleo desse predicado não é o verbo, e sim o nome, ou 
seja, o predicativo do sujeito.
Acompanhe os exemplos:
I. O amor é benigno.
II. O livro está rasgado.
III. O ônibus quebrou na Marginal Botafogo.
IV. Os vândalos quebram os bancos do estádio Serra Dourada.
Como dito anteriormente, para detectar o tipo de predicado, é essencial 
que se classifique o verbo que o compõe. Analisando os exemplos, 
percebe-se que nem todos os verbos indicam uma ação ou fenômeno 
meteorológico, logo não são considerados significativos, pois alguns 
indicam apenas o estado do sujeito, sendo, portanto, de ligação. Voltando 
aos exemplos, vamos classificar os predicados?
I. Predicado: é benigno. (Predicado Nominal)53
II. Predicado: está rasgado. (Predicado Nominal)
III. Predicado: quebrou na Marginal Botafogo. (Predicado Verbal)
IV. Predicado: quebraram os bancos do estádio Serra Dourada. (Predicado 
Verbal)
Os exemplos I e II são classificados como predicado nominal, pois 
possuem verbo de ligação e a parte mais importante, ou seja, o núcleo, é o 
predicativo do sujeito, respectivamente representado pelos adjetivos: 
benigno e rasgado. Já os exemplos III e IV possuem verbos nocionais ou 
significativos. Perceba que a informação mais importante do predicado é 
trazida pelo verbo. É importante destacar, ainda, que embora seja o mesmo 
verbo (quebrar) em contextos diferentes, ele possui predicações 
diferentes, sendo intransitivo no exemplo III e transitivo direto no IV.
Existem predicados que, além de conter um verbo significativo ou 
nocional, possuem também um predicativo que pode se relacionar ao 
sujeito, classificando-se como predicativo do sujeito, ou pode se relacionar 
ao complemento verbal (objeto direto ou indireto), sendo chamado de 
predicativo do objeto.
Quando isso acontece, ou seja, quando no predicado há dois núcleos, um 
verbal e um nominal, o predicado é classificado como verbo-nominal. Veja 
os exemplos:
I. Os ministros do Supremo Tribunal declararam o réu inocente.
II. João voltou satisfeito.
III. O menino quebrou a cadeira amarela.
Em todos os exemplos, percebe-se a presença de dois núcleos, um verbal 
e um nominal, portanto, todos os predicados acima são classificados como 
verbo-nominal.
Sintetizando:
Predicado verbal: possui como núcleo um verbo nocional;
Predicado nominal: possui como núcleo o predicativo do sujeito;
Predicado verbo-nominal: apresenta dois núcleos, um nominal (predicativo 
do sujeito ou do objeto) e um verbal (verbo transitivo ou intransitivo).
54
Os termos integrantes da oração são o complemento verbal, o 
complemento nominal e o agente da passiva.
Complemento Nominal
O complemento nominal é o termo da oração que é ligado ao sujeito, 
predicativo, objetivo direto, o objeto indireto, o agente da passiva, o 
adjunto adverbial, o aposto ou ao vocativo.
O complemento nominal liga-se ao substantivo, adjetivo ou advérbio 
por intermédio de uma preposição.
Exemplo 1:
A mulher tinha necessidade de medicamentos.
Nome (substantivo): necessidade
Complemento nominal:de medicamentos.
Exemplo 2:
Esta conduta é prejudicial à saúde.
Nome (adjetivo): prejudicial
Complemento nominal: à saúde.
Exemplo 3:
Decidiu favoravelmente ao acusado.
Nome (advérbio): favoravelmente
Complemento nominal: ao acusado.
O núcleo do complemento nominal, em geral, é representado por um 
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO
cai nas provas: ETEC, Provas de Bolsas, 
Colégios UNESP, Colégios Unicamp, Colégio USP e Militares
55
substantivo ou palavra com valor de substantivo. O pronome oblíquo 
também pode representar um complemento nominal deixando a 
preposição implícita no pronome.
Exemplo:
Andar a pé lhe era agradável. (era agradável a ele)
Complemento nominal: Lhe
Quando houver um período composto, a função do complemento 
nominal pode agir na oração com valor de substantivo. Nos casos em 
que isso ocorre, a denominação é de oração substantiva completiva 
nominal.
Exemplo:
Tinha a necessidade de que o socorressem.
Complemento nominal: de que o socorressem.
Oração: Tinha necessidade
Agente da Passiva
O agente da passiva é o complemento preposicionado que representa o 
ser que pratica a ação expressa por um verbo na voz passiva.
Exemplo:
A criança foi orientada pelo professor.
Sujeito: A criança
Verbo na voz passiva: pelo professor.
Transposição da Voz Passiva para a Voz Ativa
O agente da passiva é o sujeito na voz ativa. O objeto direto da voz 
ativa passa a sujeito da voz passiva.
56
Complemento Verbal
Objeto Direto
O objeto direto é o complemento de um verbo transitivo direto sem 
preposição obrigatória. Ele indica o ser para a qual se dirige a ação verbal. 
Pode ser apresentado por substantivo, pronome, numeral, palavra ou 
expressão substantivada ou oração substantiva.
Exemplo:
Algumas pessoas tomam vinho.
Sujeito: Algumas pessoas
Verbo transitivo direto: tomam
Objeto direto: vinho
Objeto Direto Preposicionado
Ocorre quando o objeto direto vem regido por preposição.
Exemplos:
Nunca enganaram a mim.
Objeto direto preposicionado: a mim.
Verbo transitivo direto: enganaram
Objeto Indireto
O objeto indireto completa a significação de um verbo e vem sempre 
acompanhado de preposição. Pode ser representado por substantivo ou 
palavra substantivada, pronome, numeral, expressão substantivada ou 
oração substantiva.
Exemplo:
Amélia acredita em discos voadores.
Sujeito: Amélia
Verbo transitivo direto: em discos voadores.
Nos casos de Pronome Oblíquo
Há casos em que os pronomes oblíquos assumem a função de 
complementos verbais.
57
Exemplo:
A proposta interessava-lhe.
Objeto indireto: lhe
Verbo transitivo indireto: interessava-lhe.
está com dúvida?
fala comigo!
estamos juntos nessa jornada, pode
falar comigo sempre que precisar:
https://m.me/guiadovestibulinho
@guiadovestibulinho
Guia do Vestibulinho
facebook.com/guiadovestibulinho
diego@guiadovestibulinho.com.br
estude
destaque-se
realize
seus sonhos
cadastre-se no 
blog e receba
materiais de
estudo 
para mitar nos 
vestibulinhos!
	Página 1
	Página 2
	Página 3
	Página 4
	Página 5
	Página 6
	Página 7
	Página 8
	Página 9
	Página 10
	Página 11
	Página 12
	Página 13
	Página 14
	Página 15
	Página 16
	Página 17
	Página 18
	Página 19
	Página 20
	Página 21
	Página 22
	Página 23
	Página 24
	Página 25
	Página 26
	Página 27
	Página 28
	Página 29
	Página 30
	Página 31
	Página 32
	Página 33
	Página 34
	Página 35
	Página 36
	Página 37
	Página 38
	Página 39
	Página 40
	Página 41
	Página 42
	Página 43
	Página 44
	Página 45
	Página 46
	Página 47
	Página 48
	Página 49
	Página 50
	Página 51
	Página 52
	Página 53
	Página 54
	Página 55
	Página 56
	Página 57
	Página 58
	Página 59
	Página 60

Outros materiais