Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UC: GENÉTICA Mudanças Cromossômicas Cap. 16 –Griffiths & col. Cap. 9 – Pierce Complemento cromossômico de uma espécie CARIÓTIPO Número, tamanho e morfologia dos cromossomos CARIÓTIPO Cariótipo não é necessariamente idêntico em todos os indivíduos de uma espécie! Numéricas: alteram número de cromossomos = número de genes alterados Estruturais: alteram estrutura dos cromossomos = novos arranjos gênicos Alterações no número, tamanho e morfologia dos cromossomos MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS Principais tipos de mudanças cromossômicas Translocação Deleção Cromossomo(s) ausente(s) Realocação do material genético Perda de material genético Ganho de material genético De outro cromossomo Inversão Seqüência tipo selvagem Cromossomo(s) extra Duplicação MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS NUMÉRICAS Mudanças no número de cromossomos Euploidia:envolve o conjunto cromossômico básico x ou x ou 3x ou 4x / haplóide POLIPLOIDIA Comum em plantas: 40% das angiospermas 70-80% gramíneas Importante na origem e evolução de muitas espécies de plantas Menos comum em animais C él u la s d a e p id er m e d e fo lh a s d e ta b a co 2n 4n 8n Aumento do tamanho das células X Ploidia Tamanho aumentado das plantas poliplóides Poliploidia: importância comercial Frutos e flores maiores Poliploidia: importância comercial Banana selvagem: sementes muito duras – inviável para consumo Banana cultivada – sem sementes Espécie selvagem: 2n=22 Espécie cultivada: 2n=3x=33 Poliploidia: importância comercial em plantas Melancia sem semente Exploração comercial da triploidia Diplóide 2n Tetraplóide 2n=4x Poliploidia: Flores e frutos de maior tamanho Narcissus pseudonarcissus Como produzir um tetraplóide a partir de um diplóide??? Mitose em diplóide 2n=4 2 Células 2n=4 1 Célula 4n=8 POLIPLOIDIA AUTOPOLIPLÓIDES: contêm múltiplos conjuntos cromossômicos originados de um mesmo genoma ou espécie ALOPOLIPLÓIDES: contêm múltiplos conjuntos cromossômicos originados de espécies diferentes (hibridização interespecífica) Origem da Autopoliploidia Origem do Autotriplóide Por quê os triplóides são problemáticos? Pareamento dos cromossomos de um triplóide Possibilidades de pareamento Trivalente Bivalente + Univalente Meiose de um autotriplóide: formação de gametas anormais Cromossomos homólogos Pareamento meiótico nos tetraplóides Possibilidades de pareamento Segregação normal (gametas 2n) Possíveis gametas anormais (estéril) Dois bivalentes Um quadrivalente Univalente+Trivalente POLIPLOIDIA AUTOPOLIPLÓIDES: contêm múltiplos conjuntos cromossômicos originados de um mesmo genoma ou espécie ALOPOLIPLÓIDES: contêm múltiplos conjuntos cromossômicos originados de espécies diferentes (hibridização interespecífica) Alopoliploidia AA BB AB AABB Anfidiplóide ou diplóide duplicado Objetivo: planta c/ folhas couve (Brassica) + raiz rabanete (Rhaphanus) AA Prole estéril em cruzamento com parentais Espécie Nova! Parte da planta: tecido – flor – meiose = sementes BB AB AABB Alopoliploidia em Brassica: origem de novas espécies 2n=4x=38 2n=4x=36 1) Híbrido estéril n+n =8+9 = 2n=17 2) Alotetraplóide fértil 2n+2n = 16+18 4n=34 Trigo atual = hexaplóide (6n=42) Genes derivados de 3 espécies Meiose: 21 bivalentes Poliploidia: mecanismo importante na evolução de novas espécies de plantas POLIPLOIDIA EM ANIMAIS Invertebrados: vermes achatados, camarões Vertebrados: anfíbios (sapos e salamandras), répteis e peixes Reprodução por partenogênese: ovócitos não fertilizados Reprodução sexuada: anfíbios Exploração comercial de ostras triplóides = sem período desova/ano – sabor preservado POLIPLOIDIA EM ANUROS POLIPLOIDIA EM ANUROS A=Phyllomedusa distincta (2n=2x=26) B=Phyllomedusa tetraploidea (2n=4x=52) Híbrido triplóide entre A e B (2n=3x=39) A B n=13+26 POLIPLOIDIA EM ANUROS Kasahara, 2009 Meiose em anuros poliplóides Tetravalente Bivalente Bivalente Univalente Gruber & col. 2013 Anormalidades cromossômicas na prole do triplóide Origem do lagarto partenogenético triplóide Leposoma percarinatum ♂Leposoma guianense/osvaldoi x ♀ Leposoma percarinatum (clone 2n) Cariótipo 2n=44 (20M+24m) 2n=44 (20M+24m) 20M+24m Gametas 10M+12m L. percarinatum 3n=66 (30M+36m) Pellegrino & col., 2003 Laguna & col. 2010 Embriões humanos poliplóides: abortados Origem: Fecundação de um oócito por 2 espermatozóides; Fecundação de um gameta diplóide (triploidia); Falha na divisão do zigoto após a replicação dos cromossomos; Não disjunção dos cromossomos na meiose ou mitose; Ausência de citosinese (divisão do citoplasma) 15% fetos de abortos espontâneos: triplóides ou tetraplóides Aneuploidias Número de cromossomos difere do selvagem em um ou alguns cromossomos Origem: não-disjunção meiótica ou mitótica atraso anafásico Não-disjunção na meiose Gametas aneuplóides n+1 n-1 Não disjunção na primeira divisão Segunda divisão n+1 n+1 n-1 n-1 Primeira divisão Segunda divisão Não-disjunção n n d is sô m ic o n u li ss ô m ic o n o r m a l Crossing-Over importante para disjunção normal Formação de quiasma entre homólogos Manutenção da tétrade intacta até Anáfase I Disjunção dos homólogos normal Evidência em Drososphila e humanos trissômicos – maior taxa de não-disjunção em cromossomos sem CO Trissomia em autossomos: Síndrome de Down 95% dos casos da síndrome: trissomia do cromossomo 21 Características da Síndrome de Down • Face larga e achatada • Fendas palpebrais inclinadas • Prega epicântica • Nariz curto • Língua grande • Anomalias cardíacas congênitas • Retardo mental Idade Materna e Incidência de Síndrome de Down Teoria do ovócito envelhecido: aumento de não disjunção na anáfase I Outras trissomias autossômicas humanas Síndrome de Patau 1/5.000 nascimentos 95% = morte antes 3 anos Microcefalia (cabeça pequena) Microftalmia/cegueira Lábio leporino/palato fendido Polidactilia Surdez Anomalias cardíacas e outras graves Outras trissomias autossômicas humanas Síndrome de Edwards 1/5000 nascimentos 90%= morte 1 ano de vida Cabeça pequena/occipital proeminente Defeitos oculares Retardo mental e de desenvolvimento Anomalias graves em órgãos internos Origem de monossômicos (2n-1) e trissômicos (2n+1) para o cromossomo X 47, XXY 45, X0 Outras alterações em cromossomos sexuais Não-disjunção meiose paterna Mulheres 47, XXX: normais e férteis 47, XYY Estatura elevada, QI baixo (alguns) Exercícios 1) Uma espécie de planta tem 2n=16 cromossomos. Qual será o número de cromossomosencontrados por célula em mutantes: a) monossômico b) autotetraplóide c) trissômico d) autopentaplóide e) tetrassômico Exercícios 2) Mostre como se pode fazer um alotetraplóide nos dois casos a seguir: a) Entre duas espécies de plantas diplóides relacionadas ambas com 2n=28. b) Entre uma planta com 2n=18 e outra com 2n=16. Por quê nesses casos os tetraplóides são considerados novas espécies?
Compartilhar