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RENOIR - TRABALHO P1 - HISTÓRIA DA ARTE UNIMAR

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UNIVERSIDADE DE MARÍLIA – UNIMAR
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
NATHÁLIA AUGUSTO BATISTA
VIDA E OBRA DE RENOIR
MARÍLIA- SÃO PAULO
2014
UNIVERSIDADE DE MARÍLIA – UNIMAR
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
NATHÁLIA AUGUSTO BATISTA
VIDA E OBRA DE RENOIR
Monografia sobre o mestre das artes plásticas do movimento impressionista apresentado à disciplina de História da Arte do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Marília para a nota parcial. 
Orientador: Prof.ª Dr. Paulo Kawauchi
MARÍLIA - SÃO PAULO
2014
“A pintura deve ser uma coisa amigável, alegre e bonita – sim, bonita! Já há coisas problemáticas o suficiente na vida sem se inventar outras”.
Renoir
SUMÁRIO
Introdução...........................................................................................................V
IMPRESSIONISMO - Luz e Cor.........................................................................VI
O Movimento.....................................................................................................VII
RENOIR............................................................................................................VIII
Primeiras Impressões.........................................................................................IX
Forma e Cor........................................................................................................X
Os Nus................................................................................................................XI
Ultimas Pinturas................................................................................................XII
Comentário.......................................................................................................XIII
Referências......................................................................................................XIV
INTRODUÇÃO
A beleza e a feiura juntas em um só estilo, a revolução e o impacto que fez com que a França marcasse toda uma forma de pintar, determinando o curso da maior parte que se seguiu da arte. Com seu objetivo principal de apresentar as percepções do mundo a fora, registradas através de uma “impressão” num breve vislumbre, o artista era capaz de retratar as cores dos ambientes com as luzes que o seguiam, pinturas que de alguma forma despertaram emoções ao observar algumas pinceladas nas delas impressionistas. A leitura de variadas bibliografias e analises de imagens chegaram a conclusão e exibição dos principais momentos de vida e obra de um dos mais célebres artistas impressionista, e que talvez seja o mais amigável, amavel e acessível pintor que já viveu, “Renoir”.
IMPRESSIONISMO 
Luz e Cor
Um movimento solitário e inédito da pintura francesa destacou-se no século XIX com a inovação de uma pintura que deixava como significado a impressão consolidada de determinado espaço ou vivência, que transmitida a partir do dia a dia a lembrança da primeira impressão e das percepções sensoriais que podiam ter significados a diferentes pessoas. Restava através de simples técnicas marcarem o que realmente se via ali, não se preocupando subitamente com regras, pois cada artista criava a sua. A descoberta de cores e luzes não foi intencional pelos impressionistas, a forma pela qual os pintores se expressam faz com que as luzes e as cores se conversem visualmente, a cor por si só, tem característica original, descobriram que conforme os efeitos da luz ou até mesmo com o clima que se aplica sobre a superfície de um objeto, a cor é constantemente mudada. A mistura de formas sólidas ao pintar, com pinceladas distintas, pontos que combinavam e surgiam formas, alguns borrões irregulares de cor pura, que eram cuidadosamente selecionados pela tonalidade, até mesmo ao fazer sombras usavam-se cores primárias existentes no ambiente, que era rico de diversas cores. As obras impressionistas em exposição tinham aparência inteligível, o que causava críticas, porém a certa distancia tudo parecia muito intenso, o olho se fundia e cada cor parecia que tivesse sido misturado na paleta. Cada artista usufruiu de estilos diferentes, mas sempre abusando das cores e luzes, o que tornava a obra inédita e marcante. Os temas eram diversificados: paisagens ao ar livre, beira de mar, ruas e cafés parisienses, era proposital retratar sensações visuais de um breve momento. 
O Movimento
O impressionismo nasceu na França por volta dos anos 1860, e durou em sua forma mais intensa até 1860, revolucionou a arte desde a renascença, separando-se radicalmente da tradição, rejeitando a perspectiva e o equilíbrio. Considera-se um pequeno grupo de impressionistas autênticos: Monet, Sisley, Manet, Renoir, Pissarro, Degas, Morisot e alguns outros, montaram uma exposição, exibindo suas obras para a sociedade parisiense, que apesar de tudo desprezou e ridicularizou, de maneira que consideraram as pinturas como “impressionistas”, mas com o sentido contrário, eram polemicamente impactantes sobre a forma diferente que pintavam não agradando os olhares críticos acusando de que “disparavam tinta na tela com uma pistola”. As massas estavam acostumadas com pinturas com valores clássicos e não queriam se desvencilha-las para aceitar mudanças como aquela na arte. Mas mesmo com a recusa, os pintores não se deixaram levar pela insatisfação do publico, continuaram pintando e desafiando o formal, aceitaram a fama e decidiram compartilhar suas obras entre o grupo cooperativamente. Apenas nos anos 1880 que os pintores foram aceitos e aclamados. Após o impressionismo, os pintores do século XX expandiram os conceitos impressionistas, e experimentaram criar um estilo pessoal, permitindo que a luz da natureza moderna fosse exibida, apesar dos acontecimentos e tradições seculares.
RENOIR
Pierre-Auguste Renoir nasceu em 1841 na cidade francesa de Limoges, quando ele tinha apenas quatro anos, seu pai que era um alfaiate levou a família a Paris. Não houve resistência por parte familiar quando decidiu ser pintor, mas teve que começar a trabalhar pintando flores em peças de porcelanas por um valor baixo, com o passar do tempo foi crescendo profissionalmente e logo estava decorando leques com algumas cópias que fazia no Louvre. Matriculou-se a aulas de arte com Charles Gleyre, cujos discípulos estavam Monet, Bazille e Sisley, e na École des Beux-Arts aprendeu desenho de seres vivos e anatomia. O interesse de Renoir em pintar seres humanos parece ter influenciado as versões de Monet, em algumas pinturas podem-se analisar traços parecidos com os de Renoir, que deixou alguns traços poéticos na imaginação do companheiro. O pintor sempre se livrava de conversas sérias, e que poderiam ameaçar parar seu crescimento, Renoir era otimista e jovial, acreditava que deveria sempre pintar figuras alegres e bonitas, pois a vida já havia problemas suficientes para ser criados a mais. Renoir expôs nas amostras impressionistas de 1874 e 1876, e sofreu muitas críticas. Os quadros que Renoir pintava, com as características impressionistas, não encontravam compradores, o artista passou por dificuldade financeira e teve que encontrar outra maneira para ganhar dinheiro. O pintor não deixou de pintar, apesar das críticas e a inundação de sistemas de método, Renoir não se deixou levar, o que era imposto por outros, ele se deixou levar pela forma em que ele pintava; “Sou como uma pequena cortiça jogada na água e arrastada pela correnteza. Deixo que minha pintura aconteça”. As pessoas não levavam a sério suas obras, falavam que Renoir pintava apenas por diversão, mas para o pintor a arte de pintar por si só é uma diversão, se não estivesse se divertindo não trabalharia, conforme o tempo foi passando o respeito por sua pintura e outro olhar através das imagens foi marcando seuestilo. Degas respeitava a forma com que Renoir pintava: “Ele pode fazer tudo o que gosta.” 
Em seus últimos anos, Renoir tornou-se um mestre reconhecido, cada vez mais o seu trabalho era melhor, se destacando no meio impressionista, por suas qualidades; inteligência, amor e alegria constituem um grande pintor. Ele morreu em 3 de dezembro de 1919 na cidade de Cagnes. 
Primeiras Impressões
Renoir costumava a pintar temas de Nus femininos voluptuosos, com pele de pêssego, o café-society, crianças, flores. Em suas cores estavam vermelhos ricos, e também cores primárias, detestava o preto – usava o azul em seu lugar. O estilo do pintor inicialmente foram as pinceladas rápidas, havia também figuras manchadas misturadas aos fundos nublados; ao final, o estilo passou a ser mais clássico, onde os nus eram solidamente formados. 
 “Le Moulin de la Galette”, Renoir, 1876.
 “Ao Piano”, Renoir, 1892.
Forma e Cor
A forma com que Renoir fragmentava suas formas brilhantes de luz, aplicadas em pinceladas de cores distintas, havia a ausência de contornos, era salpicado por formas de ênfase em luzes, que são outras características do impressionismo, Renoir acreditava que preto não era exatamente uma cor, dizia que o preto fazia um buraco na tela. Seus retratos pareciam ter sido apanhados no fluxo da vida, saltando para fora.
 “Mount Sainte Victoire”, Renoir.
 “Em Grenouillière”, Renoir, 1879.
Os Nus
Renoir era homem voluptuoso, entusiasmado, costumava retratar mulheres sensuais, sólidas, rosadas, nuas e grandes, descrevendo: “Considero meu nu terminado quando sinto vontade de beijar seu traseiro”. Em suas pinturas, costumava usar o vermelho quente, pois procurava uma cor que aproximasse ao tom de pele saudável, para ficar o mais realista, parecendo até se moverem. Renoir queria que suas pinturas tivessem mais vitalidade, exibindo fertilidade, dando a atenção para o contorno de suas formas com arranjos, usava protótipos clássicos, como as Vênus e as Ninfas, “Gosto mais da pintura quando ela parece eterna, sem fazer alarde disso”, disse ele: “uma eternidade diária, revelada na esquina: uma menina criada para um instante, enquanto esfrega uma panela e se torna Juno no Olimpo”.
“As banhistas”, Renoir, 1887.
 “Parisienses Vestidas como Argelinas”, Renoir, 1872.
Ultimas Pinturas
Depois de 1903, Renoir, sofrendo de artrite grave, foi morar em Riviera. Estava confinado na cadeira de rodas, as mãos paralisadas, usava um pincel amarrado ao pulso para pintar. Apesar de seu marchand chamar de “tortura” disse que ele estava em um estado triste, Renoir demostrava a mesma disposição e felicidade que podia pintar, Infelizmente houve uma redução do controle artístico explicita em suas ultimas obras nus, exagerando grosseiramente nas formas e intensamente coloridas, mas Renoir tinha a habilidade de amar o que faz e fazer com que outros também admirem o que ele faz, ele achava que: “a pessoa fosse capaz de ver que ele ama acariciar suas telas”.
Comentário
O Impressionismo é de certa forma um dos mais belos estilos artísticos que pude contemplar. As formas como cada artista se expressa, a maneira como eles olham a vida e enxerga visualmente um mundo sensorialmente, as luzes e as cores me fascinam, é incrível como cada obra trás um sentimento diferente, a impressão que dá realmente é que estamos lá, ou que vem a mente os sentimentos com que foram expressos no momento em que o artista pintou aquele quadro. Renoir me impressionou com a maneira como ele considerava a arte, a vida com que ele transmitia em suas pinturas, e a alegria que ele transbordava. Penso como seria a arte sem esse movimento, talvez não tivéssemos identidades únicas e diferentes meios de nos expressar através da pintura.
Referências
STRICKLAND, Carol. Arte Comentada: da pré-história ao pós-moderno. Tradução Angela Lobo de Andrade. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999. 
FRANCASTEL, Pierre. O Impressionismo. Tradução de Maria do Sameiro Mendonça. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
THOMAS, Denis. Os Impressionistas. Tradução Francisco de Castro Azevedo. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A, 1980.

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