Buscar

Osteologia - Jose Marcos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Anatomia Integrada
 
 
 
 
 
- José Marc
 
 
 
 
 
Anatomia Integrada
 
Osteologia 
 
Monitoria de Anatomia – 2011.2 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - 
Anatomia Integrada 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 2 
 
Generalidades 
Aspectos Citológicos: 
-Osteoblastos: São as células jovens e com grande 
taxa metabólica. São responsáveis pela produção 
da parte orgânica da matriz. São cúbicas ou 
cilíndricas e são encontradas na superfície do osso 
periósteo (membrana fina que reveste o osso). A 
importância clínica dos osteoblastos reside no fato 
de eles serem os responsáveis pela regeneração da 
fratura óssea. 
-Osteócitos: Surgem a partir do processo de 
calcificação da matriz óssea. O processo se dá na 
seguinte ordem: 
Calcificação à Formação das lacunas osteoplastos 
à Aprisionamento dos osteoblastos à 
Osteoblastos passam a ser osteócitos 
Os osteócitos são células adultas responsáveis pela 
manutenção dos componentes químicos da matriz. 
*Com o processo de ossificação as ramificações dos osteoblastos formam os canais e 
canalículos do osso, os mesmos servem para a passagem de vasos sanguíneos e nervos. 
-Osteoclastos: Os osteoclastos originam-se dos 
monócitos e são células grandes e multinucleadas, 
originadas pela fusão de diversas células ósseas, num 
processo chamado de sincício. Os osteoclastos são 
responsáveis pela reabsorção da matriz óssea e só podem 
ser observados em superfícies ósseas. A lacuna formada 
pelo osteoclasto é chamada de Lacuna de Reabsorção 
(Lacuna de Howship) 
Aspectos Histológicos: 
-Tecido ósseo esponjoso: Possui estruturas denominadas 
trabéculas e entre estas encontra-se a medula óssea. Com o passar dos anos a medula óssea 
vermelha ou rubra, que é composta pelas células precursoras sanguíneas, vai se tornando 
amarela ou flava, que por sua vez é composta principalmente por células adiposas. Geralmente 
ele se localiza na parte interna da diáfise ou corpo dos ossos e nas extremidades ou epífises. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 3 
 
-Tecido ósseo compacto: Quase 
não possui medula, mas é por 
ele que passam os canais 
perfurantes (Canais de 
Wolkman) e os canais centrais 
(Canais de Havers). 
Aspectos Bioquímico-
Fisiológicos: 
- O controle da deposição de 
cálcio nos ossos é feito pela glândula tireóidea juntamente com as glândulas paratireóideas. 
-O controle é feito da seguinte forma: 
Tireóide à Calcitonina àDiminuição da concentração plasmática de Ca com pouco efeito nos 
túbulos renais e nos intestinos. 
Paratireóide à Paratormônio (PTH) àAumento da absorção intestinal e da absorção renal de 
cálcio; estimula os osteoclastos à Aumento da concentração plasmática de Cálcio 
*Apesar da importância da calcitonina os efeitos do paratormônio são de longe mais fortes e 
influentes no metabolismo do cálcio. 
Aspectos Anatômicos: 
-Quanto aos aspectos anatômicos podemos classificar os ossos de duas formas: 
I – Quanto à forma: 
1. Longos: Comprimento maior que a largura e a espessura. 
Os ossos longos são os seguintes: Clavícula, Úmero, Rádio, Ulna, Fêmur, Tíbia, Fíbula, Ossos 
Metacarpais e Metatarsais e as Falanges. 
2. Curtos: As três dimensões (Comprimento, Largura e Espessura) são semelhantes. Possuí 
prevalência de tecido ósseo esponjoso, coberto por uma fina lâmina de tecido compacto. 
Os ossos curtos são os seguintes*: Ossos do Carpo (Escafóide, Semilunar, Piramidal, Pisiforme, 
Trapézio, Trapezóide, Capitato e Hamato) e os Ossos do Tarso (Tálus, Calcâneo, Navicular, 
Cubóide e os 3 Cuneiformes). 
*Alguns classificam a Patela e os demais Sesamóides como ossos curtos. 
3. Chatos ou Planos: Pequena espessura comparada à largura e ao comprimento. Possui duas 
lâminas de tecido ósseo compacto, entre as quais se localiza uma lâmina de tecido ósseo 
esponjoso, também chamado de lâmina díploe.* 
*Nos ossos do crânio a lâmina de tecido compacto é também chamada de lâmina vítrea, pois 
caso eles sejam fraturados não sofrerá reparação. A explicação para esse fato é que o organismo 
evita a formação de calos ósseos, que por sua vez comprimem o encéfalo. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 4 
 
Os ossos Chatos ou Planos são os seguintes*: Occipital, Parietal, Frontal, Nasal, Lacrimal, 
Vômer, Escápula, Osso Coxal, Esterno e as Costelas. 
4. Irregulares: Forma peculiar. A sua estrutura interna é similar ao dos outros ossos, tendo 
tecido ósseo compacto na face externa e tecido ósseo esponjoso no interior. 
Os ossos Irregulares são os seguintes: Vértebras, Sacro, Cóccix, Temporal, Esfenóide, 
Zigomático, Maxila, Mandíbula, Palatino, Hióide e a Concha Nasal Inferior. 
II – Tipo de Osso: 
1. Pneumáticos – Possuem cavidades internas para alojar ar. Ex: Frontal, Etmóide, Esfenóide, 
Maxila e Temporais. 
2. Sesamóides – Desenvolvem-se em tendões de músculos. Ex: Patela. 
3. Supranumerários – Subdividido em dois tipos: Suturais (Wormianos), que são encontrados 
principalmente no nível das suturas cranianas e os Heterotópicos, que surgem em tecidos moles. 
- Os principais acidentes ósseos: 
I – Capítulo àCabeça articular pequena e redonda 
II – Côndilo àÁrea articular arredondada, que geralmente ocorre em pares. 
III – Linha à Elevação linear 
IV – Crista àÉ uma linha mais proeminente 
V – Epicôndilo àEminência superior a um côndilo 
VI – Fóvea à Área plana lisa, geralmente coberta por cartilagem, onde um osso articula-se com 
outro osso 
VII – Forame à Passagem através de um osso 
VIII – Fossa à Área oca ou deprimida 
IX – Sulco à Depressão ou escavação alongada 
X – Cabeça à Extremidade articular longa e arredondada 
XI – Maléolo à Processo arredondado 
XII – Incisura à Entalhe na borda de um osso 
XIII – Protuberância à Projeção de osso 
XIV – Espinha à Processo semelhante a um espinho 
XV – Processo Espinhoso à Parte que se projeta semelhante a um espinho 
XVI – Trocanter à Elevação arredondada grande 
XVII – Tróclea à Processo articular semelhante a uma roda ou processo que atua como roldana 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 5 
 
XVIII – Tubérculo à Eminência pequena e elevada 
XIV – Tuberosidade ou Túber à Grande elevação arredondada 
- A ainda uma divisão a parte dos ossos do corpo humano como sendo pertencentes ao 
Esqueleto Axial (Crânio, Coluna e Tórax ósseo) ou ao Esqueleto Apendicular (Ossos 
dos membros e dos cíngulos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 6 
 
Coluna Vertebral 
Aspectos Gerais: 
- Formada por uma série de 33 vértebras (L. Girar), 
que são agrupadas sob os nomes de cervical, torácica, 
lombar, sacral e coccígea. 
- Diferenciam-se as vértebras verdadeiras, ou móveis, 
de vértebras falsas, ou fixas, o fato delas estarem 
unidas ou não no adulto. 
- Em uma vista lateral a coluna possui quatro 
curvaturas básicas: Cervical, Torácica, Lombar e a 
Curva Pélvica. Essas curvaturas são classificadas de acordo com ordem de presença, são 
classificadas como primária aquela que está presentes na vida fetal como as curvaturas torácica 
e pélvica, já as curvaturas que aparecem após o nascimento são classificadas como secundárias 
como as curvaturas cervical (quando o bebê consegue sustentar a cabeça) e a lombar (quando o 
bebê consegue se sentar ereto). A curvatura primária e a secundária também recebem o nome de 
respectivamente cifose e lordose. 
- Em vista lateral ainda podem ser 
vistos os forames intervertebrais, que 
por sua vez são formados pela 
sobreposição das incisuras vertebrais 
(escavação óssea nos pedículos) devértebras adjacentes. Por esses 
forames passam os nervos espinhais. 
*A coluna vertebral também 
apresenta uma leve curvatura lateral 
denominada de escoliose, geralmente 
para o lado direito. 
 
Características Gerais de uma 
Vértebra: 
- A exceção da primeira e segunda cervicais, todas as 
outras vértebras possuem: Corpo, Arco Vertebral, 
Pedículos, Lâminas, Processos Transversos e 
Processos Articulares. 
*O corpo das vértebras é subdivido em face 
intervertebral a qual dá suporte aos núcleos pulposos 
dos discos intervertebrais, a outra subdivisão é a epífise 
anular que circunda todo o corpo com uma camada de 
osso compacto. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 7 
 
Vértebras Cervicais 
-São as menores vértebras verdadeiras. 
-Apresentam corpos pequeno, oval e mais largo no 
diâmetro transverso, forame vertebral mais largo e de 
aspecto triangular, os processos transversos são 
perfurados pelos forames transversários, que nas 
seis primeiras vértebras dão passagem as artérias e 
veias vertebrais e a um plexo de nervos simpáticos. 
- Apresentam, em sua maioria, processos espinhosos bífidos. 
- Pela própria estrutura anatômica os processos transversos apresentam dois tubérculos o 
anterior e o posterior. 
-Apresentam uma estrutura especial nas 
bordas laterais e superiores dos seus 
corpos, estrutura essa denominada de 
Processo Uncinados ou simplesmente de 
Uncos do corpo. 
-1ª Cervical (Atlas): 
I – Não possui corpo, consistindo de duas 
massas laterais e dois arcos o posterior e o 
anterior. 
II – A face cranial da borda dorsal do arco 
posterior apresenta um sulco (sulco da 
artéria vertebral) e da passagem a artéria 
vertebral e ao primeiro nervo espinhal 
(Nervo de Arnold) 
II – Articula-se cranialmente com os 
côndilos do occipital e caudalmente com as 
facetas articulares superiores de C2. 
-2ª Cervical (Áxis [G. Eixo] ou Epistrofeu 
[G. Virado para cima]) 
I – O corpo apresenta uma proeminente 
extensão cranial denominada de dente do 
áxis ou processo odontóide. Esse dente 
apresenta um estrangulamento à nível do 
colo, que na face dorsal apresenta-se na 
forma de sulco (sulco do ligamento 
transverso do atlas). 
II – Ainda no processo odontóide pode-se encontrar duas superfícies ásperas próximas ao ápice, 
essas superfícies dão inserção dos ligamentos alares, que ligam o áxis ao osso occipitial. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 8 
 
III – No ápice do processo odontóide 
insere-se o ligamento apical do dente. 
-6ª Cervical 
I – Apresenta o tubérculo anterior do 
processo transverso bem desenvolvido e 
em íntimo contato com a artéria carótida 
comum, por esse fato ele recebe o nome de 
Tubérculo Carotídeo (Tubérculo de 
Chassaignac). 
-7ª Cervical (Vértebra Proeminente) 
I – Possui o processo espinhoso mais longo das cervicais, sendo facilmente palpável e 
servindo de ponto de referência da anatomia topográfica para a distinção das colunas cervical e 
torácica. 
II – O forame transversário pode estar ausente e na maior parte das vezes do lado esquerdo pode 
dar passagem à artéria vertebral. Mais freqüentemente é atravessado pela veia vertebral de 
ambos os lados, mas em geral artéria e a veia passam ventralmente ao forame e não por ele. 
III – Devido a essas características somadas ao fato dos processos transversos já serem de 
tamanho considerável, essa vertebral se assemelha a uma vértebra torácica. 
Vértebras Torácicas 
- Apresentam tamanho intermediário entre as 
vértebras cervicais e lombares. 
- Distinguem-se das outras vértebras por 
apresentar (em sua maioria) facetas articulares 
nos lados dos corpos para a articulação com as 
cabeças das costelas e facetas nos processos 
transversos (Processos costiformes) para a 
articulação com os tubérculos das costelas 
(exceto a 11ª e a 12ª). 
- Corpo em forma de coração (cordiforme) e processo espinhoso grande e dirigido em direção 
caudal são as características mais evidentes. 
- 1ª Torácica 
I – Apresenta uma faceta inteira e uma hemifaceta no 
corpo da vétebra. 
- 9ª Torácica 
I – Pode não ter a hemifaceta caudal, entretanto em 
alguns casos tem duas hemifacetas de cada lado, 
quando isto acontece, a décima tem hemifacetas 
somente na porção cranial. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 9 
 
- 10ª Torácica 
I – Tem (com exceção, como já foi mencionado) uma face 
articular inteira de cada lado. 
- 11ª Torácica 
I – O corpo vai se assemelhando ao das lombares em forma e 
tamanho. 
II – O processo espinhoso é curto e em direção quase horizontal. 
III – Os processos transversos são muito curtos, em forma de 
tubérculos nas extremidades e não possuem facetas articulares. 
- 12ª Torácica 
I – Características gerais da 11ª, sendo que se assemelha ainda 
mais às vértebras lombares. 
II – Diferencia-se por possuir no processo transverso 3 tubérculos (superior, inferior e lateral), 
sendo os tubérculos superior e inferior correspondentes aos processos mamilares e acessórios 
das vértebras lombares. 
Vértebras Lombares 
- São as maiores do segmento móvel da coluna 
vertebral. 
- O forame vascular para as veias basivertebrais, 
localizados na face dorsal do corpo, é bem mais 
evidente. 
- Apresentam corpos em forma de rim (reniforme), 
forame vertebral triangular maior que o da torácica 
e menor que o da cervical, além disso, apresenta 
processo espinhoso horizontal e de aspecto 
quadrilátero. 
- Os processos transversos das três primeiras nascem da junção dos pedículos e das lâminas, já 
nas duas últimas eles nascem mais ventralmente, especificamente dos pedículos e das partes 
dorsais do corpo. Outra peculiaridade dos processos transversos é a presença de dois tubérculos 
na face dorsal, um tubérculo mais cranial o processo mamilar e outro mais caudal o processo 
acessório. 
- 5ª Lombar: 
I – É caracterizada pelo corpo muito mais baixo ventral do que dorsalmente, justamente por 
causa do promontório do sacro, com o qual se articula. 
II – Apresentam algumas características que a assemelham com as vértebras sacrais, como: 
Tamanho menor do processo espinhoso e espessura dos processos transversos. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 10 
 
Sacro (L. Sagrado) 
- O sacro é um osso grande e triangular, sua base se articula com a quinta vértebra lombar e seu 
ápice com o cóccix. 
- Na face pélvica apresenta-se uma 
curvatura côncava, o que aumenta a 
capacidade pélvica. Sua parte mediana é 
atravessada por quatro cristas transversais 
que representam a separação fetal das cinco 
vértebras sacrais, nas extremidades dessas 
cristas encontram-se os forames sacrais 
ventrais dos quais saem às subdivisões 
ventrais dos nervos sacrais e entram as 
artérias sacrais laterais. 
- Na face dorsal apresenta-se uma curvatura 
convexa. Na linha mediana encontra-se a 
crista sacral mediana, formada pelos processos espinhosos rudimentares, de cada lado da 
crista forma-se um sulco raso formado pela união das lâminas das verterbras é nesse sulco que 
se origina músculo multífido. Essa crista termina no nível da quinta vértebra sacral no chamado 
hiato do sacro. Lateralmente aos sulcos encontram-se as cristas sacrais intermédias que 
representam a fusão dos processos 
articulares, os últimos processos 
articulares inferiores do sacro são 
mais prolongados e chamados de 
cornos do sacro. Lateralmente à 
crista intermédia encontram-se os 
forames sacrais dorsais, que dão 
passagem às divisões dorsais dos 
nervos sacrais. Lateralmente aos 
forames sacrais dorsais encontram-
se as cristas laterais que 
representam a fusão dos processos 
transversos das vértebras sacrais 
- Na face lateral, mais superiormente encontra-se a face auricular, que em estadofresco 
encontra-se coberta de cartilagem e articula-se com o ílio, dorsalmente a ela encontra-se a 
tuberosidade sacral para inserção do ligamento sacroilíaco posterior. A metade caudal da face 
lateral termina em uma projeção óssea denominada de ângulo lateral inferior, sendo que 
medialmente a este ângulo há uma incisura convertida em forame pelo processo transverso do 
cóccix para a passagem da divisão ventral do quinto nervo sacral 
- Analisando-se o sacro como um triângulo invertido vê-se que em sua base encontra-se uma 
projeção óssea denominada promontório (G. Topo da montanha) que se encontra na parte 
cranial e ventral da primeira vértebra sacral; já no ápice do sacro há a presença de uma faceta 
oval para articulação com o cóccix. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 11 
 
- O canal sacral é incompleto devido ao não desenvolvimento das lâminas dos processos 
espinhosos de um ou dois segmentos finais. Ele termina no hiato sacral e é usado pelos 
anestesistas para analgesias caudais. 
Cóccix (G. Bico de cuco) 
- Comumente formado por quatro vértebras rudimentares, não possuindo pedículos, lâminas e 
processos espinhosos, a última é um mero nódulo 
ósseo. 
- A face pélvica é demarcada por três sulcos 
transversos que determinam as junções primitivas 
das vértebras. Dá inserção ao ligamento 
sacrococcígeo ventral e aos elevadores do ânus. 
- A face dorsal tem em ambos os lados uma fileiras 
de tubérculos os quais representam as facetas 
articulares rudimentares, o primeiro e grande par é 
chamado de cornos coccígeos e articula-se com os 
cornos sacrais e completam o forame para a 
passagem do quinto nervo sacral. 
- As bordas laterais apresentam uma série de pequenas proeminências ósseas que representam 
os rudimentares processos tranversos. 
- O ápice do cóccix tem um tendão do esfíncter externo do ânus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 12 
 
Tórax 
Aspectos gerais: 
- A face dorsal é formada por 
12 vértebras torácicas. 
- A face ventral é formada 
pelas cartilagens costais e 
pelo esterno. 
- As faces laterais são 
formadas pelos doze pares de 
costelas. 
- A abertura superior do tórax é formada por T1, primeiro par de costelas e borda cranial 
do esterno. 
- A abertura inferior é formada por T12, dorsalmente, lateralmente pelos 10º, 11º e 12º 
par de costelas e ventralmente pelas cartilagens dos 7º, 8º, 9º e 10º par de costelas. 
*A intersecção do bordo costal com o apêndice xifóide é conhecido como ângulo 
subcostal, ângulo de Charpy ou ainda ângulo de Sharpy. Tem importância semiológica 
para avaliação do biótipo (normolíneos, brevilíneos e longilíneos). 
Esterno (G. Peito) 
- Osso chato e alongado. Na parte 
cranial articula-se com as clavículas 
e nas bordas laterais com os sete 
primeiros pares de costelas. 
- Consiste em três partes: Manúbrio, 
Corpo (Gladíolo) e o Apêndice 
Xifóide. 
- O Manúbrio (Pré-Esterno) da 
origem em suas bordas ventrais aos 
músculos peitorais maior e o 
esternocleidomastóideo, já na face 
dorsal há as inserções dos músculos 
esterno-hióideos e esternotiróideo. 
No centro de sua borda cranial há a 
incisura jugular e dos lados dela há as faces ovais para articulação com a clavícula. 
- O Corpo (Gladíolo ou Meso-esterno) da origem em suas bordas ventrais ao músculo peitoral 
maior. No corpo também é possível se ver cristas transversais. Na borda cranial há articulação 
com o manúbrio formando o ângulo do esterno (Ângulo de Louis) que está no nível da 
articulação com o 2º par de costelas. Na borda caudal há a articulação com o processo xifóide. 
Apresenta facetas para articulação com 2º, 3º, 4º, 5º e 6º pares de costelas 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 13 
 
- O Processo Xifóide (Apêndice Xifóide ou Apêndice Ensiforme ou Meta-esterno) na sua face 
ventral da inserção ao ligamento costoxifóideo e suas bordas laterais dão inserção às 
aponeuroses dos músculos abdominais. Apresenta em sua borda cranial duas facetas para a 
articulação com o sétimo par de costelas. 
Costelas 
- As costelas são arcos ósseos elásticos que formam a maior parte da caixa torácica. 
- Os sete primeiros pares se se articulam diretamente com o esterno e são chamadas de costelas 
verdadeiras ou vertebroesternais, já os três pares seguintes se articulam indiretamente com o 
esterno por meio das cartilagens das costelas acima essas costelas são chamadas de 
vertebrocondrais, os 
dois últimos pares são 
livres nas extremidades 
ventrais e são chamadas 
de costelas flutuantes ou 
vertebrais. 
- Entre as características 
comuns das costelas 
constam: Cabeça, Colo e 
Tubérculo. A cabeça 
apresenta faceta articular 
em forma de rim, por sua 
vez essa cabeça se articula com as facetas ou hemifacetas dos corpos das vértebras torácicas. O 
colo se estende lateralmente à cabeça, em sua face dorsal há a inserção do ligamento do colo, 
possui duas bordas sendo que a cranial apresenta uma crista áspera que da inserção ao ligamento 
costotransverso anterior. O tubérculo é uma eminência na junção posterior do colo com o corpo, 
sua porção articular é mais caudal e medial e se articular com o processo transverso das 
vértebras torácicas, sua porção não articular é uma elevação mais áspera e da inserção ao 
ligamento do tubérculo. 
- Entre a crista da face interna do corpo da costela e a borda inferior há o sulco costal para os 
vasos e nervos intercostais. 
- A face externa é marcada um pouco além do tubérculo por uma linha proeminente que da 
inserção a uma porção do iliocostal e é chamada de ângulo. 
- 1ª Costela 
I – É mais encurvada e freqüentemente é a mais curta de todas as costelas. 
II – Não há ângulo, mas no tubérculo a costela é levemente curvada, com convexidade cranial. 
III – Na face cranial há dois sulcos separados por um tubérculo sendo essas estruturas o sulco 
ventral, para a passagem da veia subclávia, o tubérculo escaleno (Tubérculo de Lisfranc), para 
a inserção do músculo escaleno anterior, e o sulco dorsal, para a passagem da artéria subclávia 
e ao tronco inferior do plexo braquial. Na face caudal não há o sulco costal e, finalmente, na 
extremidade ventral há a inserção do músculo subclávio. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 14 
 
- 2ª Costela 
I – É muito mais longa que a 
primeira, mas tem curvatura 
semelhante. 
II – O corpo não é torcido de 
forma que se ela for posta em 
uma superfície horizontal. 
Ambas as extremidades 
repousaram sobre a superfície. 
III – Na face interna há um curto 
sulco costal. 
- 10ª Costela 
I- Tem somente uma faceta articular na sua cabeça. 
- 11ª e 12ª Costelas 
I – Possuem cada uma, uma faceta articular na cabeça. 
II – Não possuem nem colo nem tubérculo. 
III – A 11ª tem um leve ângulo e um raso sulco costal, já a 12ª não possui nenhum dos dois.
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 15 
 
Crânio 
Aspectos Gerais: 
- O crânio pode ser divido em dois tipos de acordo com a função o crânio propriamente dito, ou 
Neurocrânio, que aloja e protege o encéfalo e consiste de 8 ossos: 2 parietais (L. Parede) , 2 
temporais (L Tempo), o occipital (L. Defronte à cabeça) , o frontal (L. Fronte ou Testa), o 
etmóide (G. Em forma de peneira) e o esfenóide (G. Em forma de cunha). O outro tipo é o que 
constitui o esqueleto da face, ou Viscerocrânio, que consiste de 13 ossos: 2 zigomáticos ou 
osso malar (L. Bochecha), 2 palatinos (L. Palato), 2 lacrimais (L. Lágrima), 2 nasais (L. Nariz), 
2 conchas nasais inferiores, vômer (L. Relha), maxila e a mandíbula 
- Os ossos do crânio são chatos ou irregulares e, com exceção da mandíbula, articulam-se entre 
si por meio de suturas. 
- Para estudo mais didático do crânio,ele dividido em cinco normas: Basal, Lateral, Vertical, 
Frontal e Occipital. Essas normas representam as faces de um cubo circunscrito em relação ao 
crânio. 
*Plano de Frankfurt- Plano horizontal, definido pelo ponto inferior da cavidade orbital e pelo 
ponto médio da borda superior do meato acústico externo, ou simplesmente, Porion. 
Exterior do Crânio: 
 
- Norma Vertical 
I – A parte superior do crânio 
também pode ser chamada de 
calvária. Essa norma é formada 
pelos seguintes ossos: Frontal e 
Parietais. 
II – Suturas: Sagital (Entre os 
parietais), Coronal (Entre os 
parietais e o frontal) e 
Lambdóide (Entre os parietais 
e o occipital) e a Metópica* 
(Entre as duas partes do 
frontal) 
*A sutura metópica nem 
sempre está presente, ela se 
ossifica por volta dos 16 anos. 
III – Pontos Craniométricos: Vértice (Representa o ponto mais alto do crânio, encontra-se 
próximo a intersecção das suturas sagital e coronal), Bregma (Representa o a intersecção da 
sutura coronal e da sutura sagital), Lambda (Representa a intersecção da sutura sagital e 
lambdóidea) e Obélio (Localizado entre os forames parietais). 
IV – Outras estruturas: Tuberosidades parietais, Tuberosidades Frontais (Representam as 
impressões dos lobos parietais e frontais do cérebro, respectivamente. Abaixo delas encontra-se 
de ambos os lados a glabela* dos arcos superciliares), Forames parietais (Veia emissária do 
escalpo para o seio sagital superior [Veia de Santorini] e, algumas vezes, um ramo da artéria 
occipital) 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 16 
 
*A glabela (F. Região sem cabelo) é uma saliência entre os arcos superciliares. 
- Norma Lateral 
I – Formada pelos seguintes ossos: Frontal, Parietal, Occipital, Temporal, Zigomático e a asa 
maior do Esfenóide. 
II – Suturas: Zigomaticotemporal, Zigomaticofrontal, Esfenozigomática, Esfenofrontal, 
Esfenoparietal, Esfenoescamosa, Escamosa, Parietomastóidea, Occipitomastóidea e 
Lambdóidea. 
III – Pontos Craniométricos: Ptério* (Extremidade posterior da sutura esfenoparietal*), Pórion 
(Parte média da borda superior do meato acústico externo), Estefânio (Ponto de encontro da 
linha temporal superior e da sutura coronal) e Astério (Ponto de encontro das suturas 
parietomastóidea, occipitomastóidea e lambdóide). 
*O ptério representa o ponto por onde passa a artéria meníngea média. 
*A sutura esfenoparietal está ausente quando o frontal se articula diretamente com o temporal. 
 
IV – Fossas: 
1. Temporal - Circunscrita pelas linhas temporais, está separada da fossa infratemporal pela 
crista infratemporal da asa maior do esfenóide. A fossa temporal contém o músculo temporal, 
com seus vasos e nervos, e o nervo zigomaticotemporal 
2. Infratemporal – Situada medial e inferiormente ao arco zigomático. Na sua parte superior 
contém duas fissuras que se encontram na forma de um ângulo reto são elas a fissura orbital 
inferior* e a fissura pterigomaxilar*. A fossa infratemporal aloja o músculo temporal (uma 
parte) o músculo pterigóide lateral e o pterigóide medial, os vasos maxilares, o nervo maxilar e 
o mandibular e o plexo venoso pterigóideo. O forame oval e o espinhoso abrem-se nesta fossa. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 17 
 
*A fissura orbital inferior dá passagem ao nervo temporal, e seu ramo zigomático, e aos ramos 
ascendentes de seu ramo esfenopalatinos, aos vasos infraorbitais e à veia emissária que liga a 
veia oftálmica inferior com o plexo venoso pterigóideo. 
*A fissura pterigomaxilar contém o gânglio pterigopalatino (esfenopalatino), o nervo maxilar 
e a porção terminal da artéria maxilar. Nessa fossa desembocam o forame redondo, o canal 
pterigóideo, canal faríngeo, forame esfenopalatino e o canal pterigopalatino. 
3. Pterigopalatina (Pterigomaxilar) – Esta fossa tem uma forma piramidal e é limitada pela 
maxila, pelo palatino e pelos processos pterigoides do esfenoide. 
Localiza-se para dentro da fissura pterigomaxilar e abaixo do apex da órbita. É mais larga em 
cima e reduz a sua largura progressivamente de cima para baixo, terminando no canal 
pterigopalatino (canal palatino maior). É limitada anteriormente pela parede posterior da maxila, 
posteriormente o limite é a base do processo pterigoide e a porção inferior da parte anterior da 
grande asa do esfenoide. Medialmente o limite é a face lateral da lâmina vertical do palatino, 
que separa a fossa da cavidade nasal. Na parte mais alta desta face existe o buraco 
esfenopalatino. Superiormente a fossa é limitada pelo esfenoide e pelo processo orbitário do 
palatino. Lateralmente a fissura pterigomaxilar divide a fossa pterigomaxilar da fossa 
infratemporal. A fossa pterigomaxilar apresenta oito aberturas que a fazem comunicar com 
outras regiões: a fissura orbitária inferior, a fissura pterigomaxilar, o forame esfenopalatino, o 
forame redondo, o canal pterigóide, o canal faríngeo, o canal pterigopalatino maior e o canal 
pterigopalatino menor. 
V – Outras estruturas: Arco Zigomático (É formado pelo processo temporal do zigomático e do 
processo zigomático do temporal. A sua borda lateral e inferior da origem ao músculo masseter) 
e o Meato Acústico Externo. 
 
- Norma Frontal 
I – Formada pelos seguintes ossos: Maxila, Zigomáticos, Mandíbula, Nasais e o Frontal. 
II – Suturas: Frontonasal, Zigomaticomaxilar, Zigomaticofrontal, Internasal, Intermaxilar e 
Frontolacrimal. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 18 
 
III – Pontos Craniométricos: Násio (Ponto médio da sutura frontonasal), Rínio (Ponto mais 
inferior da sutura internasal). 
IV – Forames: Forame supra-orbital* (Passagem dos vasos e nervo supra-orbitais), Forame 
infra-orbital (Passagem dos vasos e nervo infra-orbitais), Forame zigomaticofacial (Passagem 
dos vasos e nervo zigomaticofacial) e Forame Mentoniano (Vasos e nervo mentoniano). 
*Pode vir na forma de incisura supra-orbital. 
V – O corpo da mandíbula contém a protuberâncias mentonianas, os tubérculos mentonianos e 
uma crista mediana indicando a posição da sínfise mentoniana fetal. A linha oblíqua sai do 
tubérculo mentoniano e dirigi-se posteriormente para se continuar com a borda anterior do 
ramo. 
 
VI – Órbita 
1. Tecto – Apresenta medialmente a fosseta troclear que serve para a inserção da polia 
cartilagínea do músculo oblíquo superior do olho; lateralmente a fossa lacrimal para a glândula 
lacrimal. 
2. Soalho – Próximo à borda orbital e mais medialmente apresenta o canal nasolacrimal. 
Possui também, no meio, o sulco infra-orbital que vai até o canal infra-orbital e da passagem 
aos vasos e nervo infraorbitais. 
3. Parede Medial – Anteriormente possui o sulco lacrimal para o saco lacrimal e posteriormente 
encontra-se a crista lacrimal posterior, que por sua vez da origem à parte lacrimal do músculo 
orbital dos olhos (Músculo de Horner). O ponto de encontro da borda anterior do osso lacrimal 
com o frontal é chamado Dácrio. Na parede medial ainda há os forames etmoidais anterior e o 
posterior que dão passagem respectivamente ao nervo nasociliar e vasos etmoidais anteriores e 
o segundo aos vasos e nervo etmoidais posteriores. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 19 
 
4. Parede Lateral – No lugar de encontro 
entre a parede lateral e o tecto encontra-
se a fissura orbital superior, que por 
sua vez da passagem aos nervos 
oculomotor, troclear, ramo oftálmico do 
trigêmio e o abducente, além dos ramos 
orbitais da artéria meníngea média, a 
veia oftálmica superior e o ramo 
recorrente da artéria lacrimal para a dura-
máter. 
5. Base – Formada pela borda orbital. 
6. Ápice – Representado pelo canal 
óptico para a passagem do nervo óptico 
e a artéria oftálmica. 
VII – Cavidade Nasal 
1. Começa na abertura piriforme e termina nas coanas (G.funil). 
2. Contém as conchas nasais superior, inferior e média. Sendo que a inferior é um osso 
independente, a média e a superior são projeções do etmóide. 
3. Dividida em duas partes pela sua parede medial que anteriormente é constituída da lâmina 
perpendicular do etmóide e na sua parte posterior é constituída pelo vômer e rostro do 
esfenóide, inferiormente é constituída pelas cristas da maxila e do palatino. 
- Norma Occipital 
I – Formada pelo osso occipital. 
II – Suturas: Lambdóidea, Parietomastóidea e Occipitomastóidea. 
III – Pontos Craniométricos: Astério e Lambda, ambos citados anteriormente. 
IV – Outras estruturas: Protuberância occipital externa ou Ínio (G. Nuca), Linhas nucais 
suprema e superior e Forame Mastóideo que da passagem à veia emissária mastóidea para o 
seio transverso. 
*A linha nucal mediana se estende do ínio aos forames mastóideos. 
- Norma Basal 
I – Forames, Canais e Canalículos: 
1. Canais Incisivos (Forames de Stenson) – Passagem à divisão anterior dos vasos palatinos 
posteriores. 
2. Forame Incisivo (Forames de Scarpa)– Nervo nasopalatino, vasos e nervo incisivo. 
3. Forames Palatinos Maiores – Vasos e nervo palatino maiores. 
4. Forames Palatinos Menores – Nervos palatinos menores e artérias palatinas menores. 
5. Forame Oval – Divisão mandibular do nervo trigêmio, artéria meníngea acessória e, algumas 
vezes, o nervo petroso menor. 
6. Forame Espinhoso – Ramo recorrente do nervo mandibular e vasos meníngeos médios. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 20 
 
7. Forame Estilomastóideo – Nervo facial e artéria estilomastóidea. 
8. Foram Lácero – Apesar de não ser um forame completo, pois se encontra fechado por uma 
fibrocartilagem, dá passagem ao nervo do canal pterigóide e o ramo meníngeo da artéria 
faríngea ascendente. 
9. Canal Carótico – Artéria carótida interna e ao plexo nervoso carótico. 
10. Forame Magno – Medula oblonga e suas membranas, nervos acessórios, artérias vertebrais, 
artérias espinhais anteriores e posteriores e aos ligamentos que ligam o occipital ao áxis. 
11. Canal do Nervo Hipoglosso 
– Nervo hipoglosso 
12. Canal Condilar – Veia 
emissária para o seio condilar 
ou seio transverso. 
13. Canalículo Timpânico 
Inferior – Localizado na crista 
óssea entre o canal carótico e a 
fossa jugular, da passagem ao 
ramo timpânico do nervo 
glossofaríngeo (Nervo de 
Jacobson). 
14. Canalículo Mastóide – 
Localizado na porção lateral da 
fossa jugular da passagem ao 
ramo auricular do nervo vago 
(Nervo de Arnold). 
15. Forame Jugular – Na sua parte anterior da passagem ao Seio Petroso Inferior, na parte 
posterior para os ramos meníngeos das artérias occipital e faríngeo-ascendente e sua parte média 
da passagem do glossofaríngeo, pneumogástrico e nervos espinhais acessórios além da veia 
jugular interna. 
*Forame de Vesalius – Quando presente localiza-se medialmente ao forame redondo e da 
passagem para uma Veia Emissária do Seio Cavernoso para o Plexo Venoso Pterigóideo. 
*Forame Petroso (Canalículo Inominado de Arnold) – Quando presente localiza-se medialmente 
ao forame espinhoso e da passagem ao Nervo Petroso Menor. 
* Forame Pterigoespinhoso (Forame de Civinini) – Se faz presente quando ocorre a ossificação 
do ligamento pterigoespinhoso (Ligamento de Civinini), que por sua vez parte da espinha do 
esfenóide para a parte superior da borda posterior da lâmina lateral do processo pterigóide. Dá 
passagem à divisão anterior do nervo mandibular. 
*Forame de Huschke – Quando presente localiza-se na parede posterior da fossa mandibular, 
não da passagem a nenhuma estrutura, mas pode prejudicar a articulação 
temporomandibular.Pode levar a disseminação de infecções e herniações do conduto auditivo. 
II – Palato Duro: 
1. Suturas: Palatino Mediano (Entre a maxila), Palatino Transversa (Entre a maxila e os ossos 
palatinos). A junção das duas formas a chamada Sutura Cruciforme. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 21 
 
2. Arco Alveolar Superior, onde se localizam os processos alveolares, que por sua vez servem 
de encaixe para os dentes. 
3. Processo Piramidal do Palatino* é onde se localiza os forames palatinos menores. 
*Não é um processo nitidamente observável, já que está “fundido” com os outros ossos. 
4. Espinha Nasal Posterior, por sua vez serve para inserção do músculo da úvula. 
III – Esfenóide: 
1. Processo Pterigóide (G. Em forma de asas) (Processo de Civinini), é constituído de duas 
lâminas, são elas a lâmina lateral (Sua face lateral da origem ao músculo pterigóide lateral já sua 
face medial da origem ao músculo pterigóide medial) e a lâmina medial. 
2. Hâmulo do processo pterigóide é a estrutura na qual o tendão do tensor do véu palatino faz o 
contorno. 
3. Fossa Pterigóide contém o músculo pterigóide medial e o músculo tensor do véu palatino. 
4. Fossa Escafóide, da origem ao músculo tensor do véu palatino. 
5. Espinha do Esfenóide é a estrutura que da inserção ao ligamento esfenomandibular. 
IV – Temporal: 
1. Fossa Mandibular ou Fossa Glenóide, dividida em duas partes pela fissura 
petrotimpânica (Fissura de Glaser)*, a parte anterior é a parte articular e acomoda o côndilo da 
mandíbula, já a parte posterior não se articula com nada e pode aloja parte da glândula parótida. 
Na borda anterior da fossa mandibular há ainda o tubérculo articular, que tem por função ajudar 
na estabilização da ATM. 
*A fissura petrotimpânica termina no tímpano e da passagem a um ramo timpânico da artéria 
maxilar interna. O nervo corda do tímpano passa por um canal separado denominado de Canal 
de Huguier, ou ainda, Canal de Civinini. 
2. Processo Mastóide serve para inserção dos seguintes músculos: Esternocleidomastóideo, 
Esplênio da Cabeça e Dorsal Longo da Cabeça. 
3. Processo Estilóide emerge do processo vaginal e da inserção aos seguintes ligamentos: 
Estilo-hióideo e Estilomandibular formando o buquê de rosas brancas; e aos seguintes músculos 
Estiloglosso, Estilo-Hióideo e Estilo-Faríngeo formando o buquê de rosas vermelhas. Os dois 
buquês formam o Buquê de Ryoland. 
4. Fossa Digástrica ou incisura mastóidea localiza-se medialmente ao processo mastóide e da 
origem ao ventre posterior do músculo digástrico. 
5. Sulco da artéria occipital localiza-se medialmente em relação à incisura mastóidea. 
V – Occipital: 
1. Tubérculo faríngeo, da inserção à rafe fibrosa da faringe e ao músculo longo da cabeça e o 
reto anterior da cabeça. 
2. Processos Jugulares formam borda posterior do forame jugular e dão inserção ao ligamento 
atlantooccipital lateral. 
3. Pontos Craniométricos: Básio (Situado na extremidade anterior do forame magno) e Opístio 
(Situado na extremidade posterior do forame magno). 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 22 
 
 
Interior do Crânio: 
- Calota ou Calvária 
I – Sulco do Seio Sagital Superior situado na parte mediana da calvária sua parte mais 
posterior localiza-se abaixo da sutura sagital. 
II – Fossetas glanulares são as inúmeras aberturas localizadas lateralmente ao sulco do seio 
sagital superior, essss fossetas alojam as granulações aracnóideas (Corpúsculos de Pacchioni). 
III – Sulcos dos vasos da meninge, por onde passam os diversos ramos da artéria menígea 
média. 
- Base do Crânio 
I – É dividida em três fossas que são as: Anterior, Média e Posterior; por sua vez essas fossas 
são delimitadas da seguinte forma: Anterior: pela borda posterior da Asa menor do esfenóide 
(Processo de Ingrassias) juntamente com a margem anterior do sulco do quiasma óptico; Média: 
limitada anteriormente pelas estruturas já citadas e limitada posteriormente pelas bordas 
superiores da porção petrosa dos temporais juntamente com o dorso da sela; Posterior: limitada 
anteriormente pelas estruturas já citadase posteriormente pelo osso occipital. 
II – Fossa Anterior: 
1. Lâminas orbitais, localizadas nas partes laterais e dão suporte aos lobos frontais do cérebro. 
2. Crista Galli, que corresponde ao tecto da cavidade nasal, da inserção à parte da foice do 
cérbebro. 
3. Crista Frontal, da inserção à foice do cérebro. Essa crista termina no forame cego, que pode 
dar passagem a uma Veia emissária nasal para o seio sagital superior. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 23 
 
4. Lâmina Crivosa dá apoio ao bulbo olfatório e é perfurada por pequenos forames que dão 
passagem aos nervos olfatórios. 
5. Sulco do Quiasma Óptico corre em direção lateral para a margem superior dos canais ópticos. 
III – Fossa Média: 
1. Sela túrcica, delimitada anteriormente pelo tubérculo da sela e posteriormente pelo dorso da 
sela. A sela tem por função alojar a glândula hipófise, especificamente na fossa hipofisária. 
2. Processos Clinóides: Anterior, Médio e Posterior. O processo clinóide (G. Em forma de leito) 
anterior e o posterior dão inserção à tenda do cerebelo. A união do processo clinóide anterior e 
médio forma o forame carotídeo-clinóide e da passagem à artéria carótida interna. 
3. Forames: Forame Carótico, Forame de Vesalius, Forame Redondo (Passagem do ramo 
maxilar do trigêmio), Fissura Orbital Superior e Meato Acústico Interno (Passagem do nevo 
intermédio [divisão sensitiva e motora visceral do nervo facial], vestibulococlear, além do ramo 
auditivo interno da artéria basilar [Artéria Labinrítica]) 
IV – Fossa Posterior: 
1. Forames: Forame Magno, Forame Jugular, Forame Mastóideo, Forame Condilóideo (Canal 
Condilar), Canal do Nervo Hipoglosso. 
2. Protuberância Occipital Interna (Tórcula de Herófilo), ponto de encontro dos seguintes seios 
venosos: Occipital, Sagital Superior e Transverso. 
 
 
Ossos em particular: 
- Mandíbula ou Osso Maxilar Inferior 
I – Nas suas faces externas (Tanto do corpo como dos ramos) localizam-se: A Sínfise 
Mentoniana (Linha de junção das duas peças que compõe a mandíbula do feto), a 
Protuberância Mentoniana, Tubérculo Mentoniano, Forames Mentonianos (Passagem dos 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho 
 
vasos e nervo mentoniano) e a 
Oblíqua (Inicia-se próximo ao forame 
mentoniano e da inserção ao músculo 
depressor do lábio inferior e depressor 
do ângulo da boca). 
II – Nas suas faces internas (Tanto do 
corpo como dos ramos) localizam
Espinhas Mentonianas (Dão origem 
aos músculos genioglossos
imediatamente abaixo dessas há uma 
crista mediana para origem do 
músculo gênio-hióide.), Linha Milo
Mandibulares (Passagem dos vasos e nervo alveolares inferiores
uma crista proeminente chamada 
mandibular. 
III – Na borda superior há o arco alveolar inferior, além dos 
- Hióide (G. Parecido com a letra “u”)
I – Único osso do corpo que não se articula com 
nenhum outro osso. 
II – Corpo (Basi-hial) recebe a inserção do mú
gênio-hióide na face ventral, fibras do genioglosso na 
borda cranial, Esterno-hióideo e Omo
borda caudal. 
III – Cornos Maiores (Tiro
seguintes músculos: Hioglosso, Digástrico e Estilo
Hióideo dentre outros. 
IV – Cornos Menores (Cerato
O Crânio ao Nascimento: 
- Localização das Fontanelas 
I – Fontanela Anterior ou Bregmático 
II – Fontanela Posterior –Localizada sobre o Lambda.
III – Fontanela Ântero-lateral ou 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia 
e nervo mentoniano) e a Linha 
se próximo ao forame 
o ao músculo 
depressor do lábio inferior e depressor 
Nas suas faces internas (Tanto do 
corpo como dos ramos) localizam-se: 
(Dão origem 
aos músculos genioglossos. E 
imediatamente abaixo dessas há uma 
crista mediana para origem do 
Linha Milo-hióidea (Origem do músculo milo-hióideo), 
(Passagem dos vasos e nervo alveolares inferiores). Na borda desta abertura há 
proeminente chamada língula da mandíbula, que dá inserção ao ligamento
Na borda superior há o arco alveolar inferior, além dos processos coronóides
côndilos da mandíbula (Responsável pela 
articulação da mandíbula com a foss
mandibular). Entre esses dois processos há a 
incisura mandibular que separa os dois 
processos e da passagem aos vasos e nervos 
massetéricos. 
IV – Na borda inferior, encontra
que por sua vez da inserção ao ligamento 
estilomandibular. 
V – Pontos importantes: 
(Protuberância Mentoniana) e 
da mandíbula) 
(G. Parecido com a letra “u”) 
Único osso do corpo que não se articula com 
hial) recebe a inserção do músculo 
na face ventral, fibras do genioglosso na 
hióideo e Omo-hióideo na 
(Tiro-hial): Inserção dos 
seguintes músculos: Hioglosso, Digástrico e Estilo-
Cerato-hial): Inserção do ligamento estilo-hióideo. 
 ou Fontículos: 
Fontanela Anterior ou Bregmático – Localizada sobre o Bregma. 
Localizada sobre o Lambda. 
lateral ou Esfenóidea – Localizada sobre o Ptério. 
Página 24 
hióideo), Forames 
. Na borda desta abertura há 
, que dá inserção ao ligamento esfeno-
processos coronóides e dos 
(Responsável pela 
articulação da mandíbula com a fossa 
. Entre esses dois processos há a 
incisura mandibular que separa os dois 
processos e da passagem aos vasos e nervos 
Na borda inferior, encontra-se o ângulo, 
que por sua vez da inserção ao ligamento 
Pontos importantes: Gnátio 
(Protuberância Mentoniana) e Gônio (Ângulo 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 25 
 
IV – Fontanela Póstero-lateral Mastóidea – Localizada sobre o Astério. 
Ossos acessórios do crânio 
àSão ossos supranumarários, inconstantes, independentes e localizados entre os outros ossos 
do crânio. São designados por ossos epactais ou ossos wormianos ou de sutura se localizados 
entre outros ossos do crânio. Alguns destes ossos têm nomes e localizações próprias. Por 
exemplo, o osso incarial localiza-se na parte mais alta da escama do occipital, o osso apical, 
localiza-se acima do osso incarial na região da fontanela posterior, o osso bregmático localiza-se 
na região da fontanela anterior. Estes ossos podem ser confundidos com linhas de fraturas no 
raio-x. Um osso relativamente famoso é o osso Interparietal, conhecido como osso do Inca, 
localiza-se no local da fontanela posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 26 
 
 
Ossos do Membro Superior 
Cintura Escapular 
-Clavícula (L. Pequena Chave) 
I – Possui o formato de um “S” itálico, 
possui duas bordas e duas 
extremidades. 
II – Extremidade Acromial: Na face 
cranial possui diversas impressões rugosas para inserção do Trapézio (Mais dorsalmente) e do 
Deltóide (Mais ventralmente), na face caudal localiza-se o Tubérculo Conóide (Tuberosidade 
Coracóide) para a inserção do 
ligamento conóide. A partir deste 
tubérculo corre a Linha Trapezóide 
(Crista Trapezóide) e da inserção ao 
ligamento trapezóide. A “soma do lig. 
Conóide e do lig. Trapezóide forma o 
ligamento Coracoclavicular. 
III – Extremidade Esternal: Articula-se com o manúbrio do esterno. Ventralmente da origem ao 
Peitoral Maior e dorsalmente da origem ao Esternocleidomastóide. 
IV – Borda Dorsal ou Subclávia: Vai da Tuberosidade Coracóide até a Tuberosidade Costal 
ou Impressão do Ligamento Costoclavicular(Impressão Rombóidea), entre as mesmas existe 
o sulco subclávio que serve para a inserção do músculo subclávio. 
V – Borda Ventral: É onde se insere a porção clavicular do peitoral maior. 
*A clavícula é o primeiro osso a iniciar a ossificação. 
-Escápula ou Omoplata (G. Pá) 
I – É grande, achatada e triangular com duas 
faces três bordas e três ângulos. 
II – Face Ventral ou Face Costal: É nela que se 
localiza a Fossa Subescapular, que daorigem 
ao músculo subescapular. Na borda medial, 
incluso o ângulo superior e o inferior, recebe a 
inserção do músculo serrátil anterior (Músculo 
de Boxer). 
III – Face Dorsal: É subdividida em duas 
fossas pela espinha da escápula. As fossas 
são a supra-espinhal, origem do músculo 
supra-espinhal, e a infra-espinhal, origem do 
músculo infra-espinhal. 
IV – Espinha da Escápula – Na sua face caudal pode-se encontrar o forame do canal nutrício. 
Na borda dorsal ou crista da espinha há a presença de dois lábios sendo o que o cranial serve de 
inserção para o músculo trapézio e o caudal serve para a inserção do deltóide. O final da espinha 
é chamado de Acrômio (G. Topo do ombro), que é a parte da escápula que se articula com a 
clavícula. 
V – Bordas: 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 27 
 
1. Borda Superior é nela que se localiza a incisura 
da escápula, que por sua vez é transformada em 
forame pelo ligamento transverso superior da 
escápula, esse forame da passagem ao nervo supra-
escapular. 
2. Borda Axilar inicia-se logo abaixo da cavidade 
glenóide (G. Em forma de mesa). É nessa borda que 
localiza o tubérculo infraglenoidal, que da origem á 
cabeça longa do músculo Tríceps Braquial. 
3. Borda Vertebral se encontra entre o ângulo 
superior e o inferior. 
VI – Ângulos: Superior, Inferior e Lateral*. 
*É neste ângulo que se localiza a cavidade glenóide (Esse processo no qual ela se localiza pode 
ser chamado de cabeça da escápula). Imediatamente acima da cavidade há o tubérculo supra-
gleinodal, que serve para origem da cabeça longa do músculo bíceps braquial. 
VII – Processo Coracóide (G. Em forma de bico de corvo) – Serve para a inserção do 
ligamento coracoacromial, ligamento coracoclavicular e origem do músculo coracobraquial. 
Ossos do Braço e Antebraço 
- Úmero (G. e L. Ombro) * 
*Essa aparente confusão deve-se ao fato 
de que os antigos anatomistas 
denominavam a escápula a clavícula e o 
úmero coletivamente de “ossa humeri”, 
literalmente ossos do ombro. Com o 
passar do tempo o nome “úmero” ficou 
restrito ao osso do braço. 
I – Cabeça (Articulação com a cavidade 
glenóide): 
1. Colo anatômico: Estrangulamento 
logo abaixo da cabeça serve para 
inserção da cápsula articular da 
articulação do ombro. Raras são às vezes 
em que fraturas ocorrem nesse local. 
2. Tubérculos: Tubérculo Maior (De 
cima para baixo da inserção aos 
seguintes músculos: Supra-Espinhal, 
Infra-Espinhal e Redondo Menor); Tubérculo Menor (Inserção do músculo subescapular). 
3. Sulco Intertubercular: Separa os dois tubérculos e aloja o tendão da cabeça longa do bíceps 
braquial e dá passagem a um ramo da artéria circunflexa posterior do úmero. Esse sulco é 
fechado pelo ligamento transverso do úmero (Ligamento de Brodie) 
II – Corpo ou Diáfise: 
1. Borda Lateral – É onde se localiza o Sulco Radial (Sulco Musculoespiral) para o nervo 
radial. Na parte distal localiza-se a crista epicondilar lateral, que apresenta um lábio anterior 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 28 
 
para a origem do músculo braquiorradial e extensor radial longo do carpo, um lábio posterior 
para o tríceps braquial. 
2. Borda Medial – Possui a Crista do tubérculo menor, que recebe a inserção do tendão do 
músculo redondo maior. Na parte distal localiza-se a crista epicondilar medial, que apresenta 
um lábio anterior para a origem do músculo braquial e um lábio posterior para a cabeça medial 
do tríceps braquial. 
3. Face Ventral – É nela que se localiza mais ou menos no meio, a Tuberosidade Deltóidea, 
para a inserção do músculo deltóide. 
4. Face Dorsal – Quase toda recoberta pelas porções lateral e medial do músculo tríceps 
braquial. 
5. Côndilo – É a porção que se articula com o rádio e a ulna. É dividido em duas porções a 
porção lateral ou capítulo, que se articula com a fóvea da cabeça do rádio, e a porção medial ou 
tróclea, que se articula com a incisura troclear da ulna. Medialmente à tróclea há ainda o sulco 
para o nervo ulnar. Acima do capítulo há a Fossa Radial, que recebe a parte anterior da 
cabeça do rádio quando o antebraço é fletido, e acima da tróclea há a Fossa Coronóide, que 
recebe o processo coronóide da ulna quando o antebraço está fletido. Posteriormente há essas 
fossas há a Fossa do Olécrano, que recebe o olecrano quando o antebraço está estendido. Além 
desses acidentes há ainda dois epicôndilos um lateral, que serve para a inserção do ligamento 
colateral radial e do tendão de origem comum dos músculos supinador e extensores do 
antebraço, e outro medial, que serve para a inserção do ligamento colateral ulnar e ao tendão de 
origem comum dos flexores do antebraço e ao músculo pronador redondo. 
- Ulna (L. Cotevelo) ou Cúbito (G. Cotovelo) 
I – Ocupa o lado medial do antebraço, é paralela 
ao rádio. 
II – Extremidade Proximal: 
1. Olécrano ou Processo Olecrânico (G. Ponta 
do Cotovelo) – Na sua face proximal da 
inserção ao músculo tríceps braquial. 
2. Processo Coronóide (G. Algo em forma de 
gancho como o bico de corvo) – Sua face distal 
possui há uma pequena eminência áspera 
chamada de Tuberosidade da Ulna (Tubérculo 
da Ulna), que serve para inserção do músculo 
braquial e da corda oblíqua (Corda de 
Weitbrecht), sua face lateral apresenta a Incisura 
Radial. 
3. Incisura Troclear ou Incisura Semilunar ou Grande Cavidade Sigmóide – Formada pelo 
olecrano e pelo processo coronóide e se articula com a tróclea do úmero. 
4. Incisura Radial ou Pequena Cavidade Sigmóide – Situada na porção lateral do processo 
coronóide, recebe a circunferência da cabeça do rádio. 
II – Corpo ou Diáfise: 
1. Borda Anterior ou Borda Volar – Seu quarto distal possui a crista do pronador, serve de 
origem para o músculo pronador quadrado. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 29 
 
2. Crista Interóssea – Localizada mais lateralmente serve para a inserção da membrana 
interóssea. 
III – Extremidade Distal: 
1. A eminência lateral é também chamada de cabeça da ulna (Articular) e a eminência medial é 
também chamado de processo estilóide 
(Não-articular). 
- Rádio (L. Raio do círculo) 
I – Extremidade Proximal: 
1. Cabeça – É onde se localiza uma taça 
rasa ou fóvea para a articulação com o 
capítulo do úmero. 
2. Tuberosidade Radial ou 
Tuberosidade Bicipital – A superfície 
posterior é áspera e da inserção ao 
tendão do músculo bíceps braquial e a 
corda oblíqua (Corda de Weitbrecht) 
II – Corpo ou Diáfise: 
1. Crista Interóssea é medial e da 
inserção à membrana interóssea. 
III – Extremidade Distal 
1. Face articular para o carpo articula-se com o escafóide e com o semilunar. 
2. Incisura Ulnar ou Cavidade Sigmóide é a face articular para ulnar. 
3. Processo Estilóide serve para inserção do tendão do braquiorradial e pelo seu ápice ao 
ligamento colateral radial da articulação do pulso. 
4. Tubérculo Dorsal (Tubérculo de Lister), na face posterior da extremidade distal e serve de 
roldana para o tendão do músculo extensor do polegar. 
 Ossos do Carpo (G. O punho) 
- Características comuns dos ossos do carpo: 
I – Todos os ossos, exceção do pisiforme possuem seis faces. 
II – A face palmar ou volar e a dorsal são mais ásperas devido a inserção de ligamentos, sendo a 
face dorsal mais ampla, exceto no escafóide e no semilunar. 
III – As faces proximal e a distal são articulares, a proximal geralmente convexa e a distal 
geralmente côncava. 
IV – A face medial ou ulnar e a lateral ou radial também são articulares, em pontos de contato 
com os outros ossos. 
- Escafóide (G. Em forma de canoa) ou Navicular 
I – A face palmar contém o tubérculo que dá inserção ao retináculo dos flexores. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 30 
 
II – Articula-se comcinco ossos (Rádio, Trapézio, Trapezóide, Capitato e o Semilunar). 
- Semilunar (L. Meia-lua) 
 I – Articula-se com cinco ossos (Rádio, Capitato, Hamato, Escafóide e Piramidal) 
- Piramidal ou Cuneiforme (L. Em forma de cunha) 
I – A face palmar apresenta uma faceta articular para o pisiforme. 
II – Articula-se com três ossos (Semilunar, Pisiforme e o Hamato) 
- Pisiforme (L. Em forma de ervilha) 
I – Articula-se apenas com o piramidal. 
- Trapézio (G. Tábua) ou Multiangular Maior 
I – Articula-se com quatro ossos (Escafóide, os 1º e 2º Metacárpicos e o Trapezóide) 
- Trapezóide ou Multiangular Menor 
I – Articula-se com quatro ossos (Escafóide, o 2º Metacárpico, Trapezóide e Capitato) 
- Capitato ou Magno 
I – Articula-se com sete ossos (Escafóide, Semilunar, Trapezóide, Hamato e os 2º,3º e 4º 
Metacárpicos) 
- Hamato ou Unciforme (L. Em forma de gancho) 
I – Na face palmar possui um gancho ou hámulo (G. Gancho), este processo da inserção ao 
retináculo dos flexores, flexor ulnar do carpo, flexor curto e oponente do dedo mínimo. 
II – Articula-se com cinco ossos (Semilunar, os 4º e 5º Metacárpicos, Piramidal e Capitato) 
Ossos da Mão 
- Características comuns dos 
ossos do metacarpo: 
I – O corpo é curvo no 
sentido longitudinal e 
apresenta três faces: Medial, 
Lateral e Dorsal. 
II – A face lateral e a medial 
são côncavas para a inserção 
dos músculos interósseos. 
Elas são separadas por 
proeminentes cristas 
palmares. 
III – A face dorsal apresenta-
se lisa para a passagem de tendões. Nos tubérculos das extremidades distais inserem-se os 
ligamentos colaterais das articulações metacarpofalângicas. 
IV – A base ou extremidade proximal ou cárpica, suas faces palmar e dorsal são ásperas para 
inserção de ligamentos. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 31 
 
V – A cabeça ou extremidade distal ou digital possui de cada lado um tubérculo para inserção 
dos ligamentos colaterais. 
- 1º Metacárpico 
I – É o mais curto e robusto. 
II – Em sua borda radial insere-se o 
músculo oponente do polegar na 
borda ulnar dá origem à porção lateral 
do primeiro interósseo dorsal. 
- 2º Metacárpico 
I - Da inserção na sua face dorsal ao 
músculo extensor radial longo do 
carpo e na face palmar ao flexor radial 
do carpo. 
- 3º Metacárpico 
I – Na sua base distingue-se um Processo Estilóide, sendo que o músculo extensor radial curto 
do carpo se insere próximo a esse processo. 
- 4º Metacárpico 
- 5º Metacárpico 
I – Possui no lado ulnar um tubérculo para a inserção do músculo extensor ulnar do carpo. 
- Falanges (Em homenagem a forma de organização dos exércitos gregos) 
I – Em número de 14 sendo três em cada dedo, exceto no polegar, que possui duas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 32 
 
Ossos do Membro Inferior 
Osso do Quadril ou Osso Coxal ou Osso Inominado (L. Osso que não pode ser nomeado) 
- Osso grande achatado e de forma irregular. Formado por três partes: Ílio, Ísquio e Pube. 
I – Ílio (Assim chamado por dar suporte aos flancos) 
1. Corpo: Responsável por menos de 
dois quintos do acetábulo. A sua parte 
articular consiste da face semilunar do 
acetábulo. 
2. Asa: Possui na sua face externa ou 
glútea as linhas glúteas (Anterior, 
Posterior e Inferior) que delimitam as 
origens dos músculos glúteos A face 
interna ou pélvica possui a Fossa 
Ilíaca que da origem ao músculo 
ilíaco. Dorsalmente a esta fossa há 
superfície áspera dividida em duas 
porções uma ventral e uma dorsal. A 
parte ventral é a face auricular e 
articula-se com a face auricular do 
sacro. Já a parte dorsal é denominada 
Tuberosidade Ilíaca e recebe a inserção do ligamento sacroilíaco dorsal e dá origem ao 
músculo sacroespinhal e ao multifído. A crista do ílio é delimitada pela espinha ilíaca anterior e 
a posterior, dividi-se em lábio externo, que por sua vez da inserção ao tensor da fáscia lata, e o 
lábio interno, que por sua vez da inserção ao transverso do abdômen, quadrado lombar, 
sacroespinhal e o ilíaco, o lábio intermédio da inserção ao músculo oblíquo interno. A borda 
ventral da asa possui a espinha ilíaca anterior superior, que por sua vez da origem ao músculo 
sartório e insere ligamento inguinal, e a espinha ilíaca anterior inferior, que por sua vez da 
inserção ao ligamento iliofemoral. A borda dorsal possui a espinha ilíaca posterior superior, que 
por sua vez da inserção aos ligamentos sacroilíacos dorsais, e a espinha ilíaca posterior inferior. 
Abaixo da espinha posterior inferior há a incisura isquiática maior. Outro acidente do ílio é a 
linha arqueada, que juntamente com a linha pectínea da pube formam a linha terminal, que 
dividem a pelve em duas porções: Maior (Pelve falsa) e Menor (Pelve verdadeira) 
II – Ísquio (G. O quadril) 
1. Corpo: Reponsável por pouco mais 
de dois quintos da formação do 
acetábulo. Na sua borda ventral 
projeta-se como o Tubérculo 
Obturatório, já na sua borda dorsal há 
a Espinha Isquiática. Superiormente à 
espinha isquiática há a incisura 
isquiática maior, que é transformada 
em forame pelo ligamento 
sacroespinhal, dá passagem ao 
piriforme e ao quadrado do fêmur além 
nervo isquiático e outras estruturas. 
Inferiormente há espinha há a incisura 
isquiática menor, transforma-se em 
forame pelos ligamentos sacrotuberal e 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 33 
 
sacroespinhal, dá passagem ao tendão do obturatório interno e outras estruturas. Há ainda a 
Tuberosidade Isquiática, que por sua vez da inserção ao ligamento sacrotuberal. 
2. Ramo: Possui a origem do obturador externo na face externa. Dorsalmente ao ramo superior 
ou descendente há a tuberosidade do ísquio. 
III – Pube 
1. O corpo forma apenas um quinto do acetábulo. 
2. Possui no ramo superior o tubérculo púbico (espinha púbica), é nele que se insere o 
ligamento inguinal (Ligamento de Poupart, Vesalius ou de Falópio), lateralmente ao tubérculo 
há uma crista bem definida chamada de Pectén (G. Pente) da pube, nele se insere o Ligamento 
Lacunar (Ligamento de Gimbernat). A face externa do ramo inferior da origem ao grácil. 
IV – Acetábulo (G. Taça de Vinagre) ou Cavidade Cotilóide 
1. É limitada por uma borda proeminente e forte que da inserção ao ligamento cotilóide. 
2. Inferiormente possui a incisura acetabular, que é contínua com a porção não articular do 
acetábulo a fossa do acetábulo. Esta incisura é convertida em forame pelo ligamento transverso 
do acetábulo. 
3. O resto do acetábulo é formado por uma superfície articular curva, a face semilunar. 
V – Forame Obturado (L. Forame fechado ou tapado) 
1. Fechado por uma forte membrana. 
2. Passam pelo forame os vasos e nervo obturatórios. 
Fêmur (L. Coxa) 
I – Extremidade Proximal: 
1. Cabeça é revestida por uma cartilagem em 
corpos intactos exceto em uma depressão 
ovóide chamada de fóvea da cabeça do 
fêmur, que dá inserção ao ligamento da 
cabeça do fêmur ou ligamento redondo. 
2. Colo é o local onde se insere a cápsula 
articular da articulação do quadril. 
3. Trocanter Maior (G. Rolo), em sua face 
lateral há parte da inserção do glúteo médio, já 
na sua face medial há a presença de uma 
nítida depressão chamada de Fossa 
Trocantéria ou Fossa Digital, que por sua vez 
da inserção ao músculo obturador externo, 
anteriormente a esse acidente há uma impressão para inserção do músculo obturador interno e 
dos gêmeos. Na borda superior há a inserção do músculo piriforme. 
4. Trocanter Menor da inserção para o músculo psoas maior. 
5. Crista Intertrocantérica localizada na face posterior recebe próximo à sua porção média a 
inserção do músculo quadrado do fêmur. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 34 
 
6. LinhaIntertrocantéria localizada na face anterior inicia-se no Tubérculo do Fêmur uma 
proeminência de tamanho variável, na junção do trocanter maior e da porção distal do colo do 
fêmur. 
II – Corpo ou Diáfise: 
1. Linha Áspera*, localizada na borda posterior. Proximalmente ela se prolonga por três cristas 
são elas, lateralmente a tuberosidade glútea*, que por sua vez da inserção ao músculo glúteo 
máximo, a intermediária é chamada de linha pectínea, que por sua vez da inserção ao músculo 
pectíneo, e medialmente a crista medial enrola-se com o a linha intertrocantérica. Distalmente 
ela se prolonga por duas cristas a lateral e a medial*, entre elas encontra-se a superfície poplítea. 
*A linha áspera possui dois lábios são eles o medial, que da origem ao músculo vasto medial, e 
o lateral, que da origem ao vasto lateral. 
*Na parte proximal da tuberosidade glútea pode-se desenvolver uma proeminência óssea 
denominada de Terceiro Trocanter. 
*A crista medial termina no Tubérculo Adutório, que por sua vez da inserção à porção 
tendínea do músculo adutor magno. 
 III – Extremidade distal: 
1. Côndilos são as partes articulares do fêmur. 
Entre os côndilos encontra-se a Fossa 
Intercondilar. 
2. Epicôndilos são eles o medial, que por sua vez 
recebe o ligamento colateral medial da articulação 
do joelho além de possuir tubérculo adutório, e o 
lateral, que por sua vez recebe o ligamento 
colateral fibular da articulação do joelho 
3. Superfície patelar tem por função se articular 
com a Patela. 
Patela (L. Pequena panela) ou Rótula 
I – Osso Sesamóide e de formato triangular. Têm por funções proteger a articulação e aumenta a 
alavanca do músculo quadríceps femoral. 
II – Face Anterior é recoberta pelo tendão do 
quadríceps femoral, que se continua distalmente 
com o Ligamento Patelar. 
III – Face Posterior apresenta a área articular. 
Tíbia (L. Flauta) 
I – Extremidade proximal: 
1. Côndilo lateral* e o medial*, que são as estruturas que se articulam com os côndilos do 
fêmur. Entre esses se encontra a Eminência Intercondilar ou Espinha da Tíbia, ela é encimada 
por dois tubérculos um de cada lado. Anteriormente à eminência encontra-se a área intercondilar 
anterior, que da inserção ao ligamento cruzado anterior. Posteriormente à eminência encontra-se 
a área intercondilar, que da inserção ao ligamento cruzado posterior. 
*O côndilo lateral possui posteriormente uma faceta articular para a cabeça da fíbula. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 35 
 
*O côndilo medial possui um sulco transverso profundo para a inserção do músculo 
semimembranáceo 
2. Tuberosidade da tíbia é responsável pela inserção do ligamento da patela. 
3. Medial e a anteriormente à tuberosidade existe uma pequena proeminência óssea, 
denominada Tubérculo do Tibial Anterior (Tubérculo de Gerdy, Tubérculo de Tilaux ou 
Tubérculo de Chaput) no qual se origina o músculo tibial anterior e se insere o trato iliotibial 
(Bandelete de Maissiat). 
II – Corpo ou Diáfise: 
1. Possui na face posterior uma crista bem 
demarcada denominada de Linha do 
Músculo Sóleo, ou Linha Poplítea, nessa 
linha se insere o músculo poplíteo e se 
originam os seguintes músculos: Sóleo, 
Flexor longo dos dedos e Tibial posterior. 
III – Extremidade distal: 
1. Medialmente encontra-se o maléolo 
medial, na face anterior ele é áspero para 
inserção de parte do ligamento deltóide, já 
na face posterior encontra-se um sulco 
para a passagem dos tendões dos 
músculos tibial posterior e flexor longo 
dos dedos. 
Fíbula ou Perôneo (L. Pequena agulha) 
I – Está localizada lateralmente à tíbia. Não 
participa da articulação do joelho. 
II – Cabeça é nela que se localiza ápice da cabeça 
da fíbula ou processo estilóide, que dá inserção ao 
tendão do bíceps femoral e ao ligamento colateral 
fibular da articulação do joelho. Anteriormente 
encontra-se um tubérculo para origem das fibras 
proximais e anteriores do músculo fibular longo e 
uma superfície para inserção do ligamento anterior 
da cabeça. Posteriormente encontra-se outro 
tubérculo que dá inserção ao ligamento posterior da 
cabeça. 
III – Corpo ou Diáfise é nela que se localiza a borda 
ou crista interóssea. Serve para inserção da 
membrana interóssea. 
IV – Maléolo lateral é um acidente ósseo que se 
localiza na extremidade distal, possui em seu ápice a inserção do ligamento calcaneofibular e 
em sua borda posterior pode-se encontrar um sulco para a passagem dos tendões do músculo 
fibular curto e o fibular longo. Outro acidente ósseo do maléolo é a fossa do maléolo lateral, a 
mesma é posterior. 
Tarso 
I – Tálus (L. Tornozelo) ou Astrágalo (G. Tornozelo): 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 36 
 
1. Tróclea localizada na porção superior do corpo e se articula com a tíbia e com a fíbula. 
2. A face posterior possui um sulco para o tendão do flexor longo do hálux. 
3. O tálus articula-se com quatro ossos: Tíbia, Fíbula, Calcâneo e Navicular. 
II – Calcâneo (L. Calcanhar): 
1. Na face distal ou plantar se localiza a Tuberosidade do Calcâneo, que da inserção ao tendão 
do tríceps sural (Tendão de Aquiles). Os prolongamentos da tuberosidade chamam-se de 
processo lateral, dá origem a parte do músculo abdutor do dedo mínimo, e processo medial, dá 
inserção ao abdutor do hálux, flexor curto dos dedos à aponeurose plantar. 
2. Na face lateral encontram-se dois sulcos oblíquos separados por uma crista elevada 
denominada de Tróclea Fibular ou Tubérculo Fibular, o sulco superior da passagem ao 
tendão do músculo fibular curto e o sulco inferior da passagem ao tendão do músculo fibular 
longo. 
3. Na face medial é nele que se localiza o sustentáculo do tálus, que dá inserção a uma 
derivação do músculo tibial posterior. Inferiormente ao sustentáculo há um sulco para tendão do 
flexor longo do hálux. 
4. O calcâneo articula-se com dois ossos: Tálus e Cubóide. 
III – Cubóide (G. Em forma de cubo): 
1. O cubóide articula-se com quatro ossos: Calcâneo, Cuneiforme Lateral, 4º e 5º Metatársico, 
ocasionalmente com um quinto, o Navicular. 
IV – Navicular (L. Em forma de navio) ou Escafóide (G. Em forma de canoa): 
1. Articula-se com quatro ossos: Tálus e os três Cuneiformes, ocasionalmente com um quinto, o 
Cubóide. 
V – Cuneiforme (L. Em forma de cunha) Medial: 
1. Articula-se com quatro ossos: Navicular, Cuneiforme intermédio, 1º e 2º Metatársicos 
VI – Cuneiforme Intermédio: 
1. Articula-se com quatro ossos: Navicular, Cuneiforme Medial, Cuneiforme Lateral e o 2º 
Metatársico. 
VII – Cuneiforme Lateral: 
1. Articula-se com seis ossos: 
Navicular, Cuneiforme Intermédio, 
Cubóide, os 2º, 3º e 4º Metatársicos. 
Metatarso 
I – Características comuns dos ossos 
do metatarso: 
1. Corpo delgado, que vai se 
afinando gradativamente da 
extremidade társica para a falângica 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho - Osteologia Página 37 
 
e é arqueada de modo a ser convexo dorsalmente. 
2. A base ou extremidade proximal possui as faces plantar e dorsal ásperas para inserção de 
ligamentos. 
3. A cabeça ou extremidade distal possui os lados achatados e em cada um há uma depressão 
encimada por um tubérculo para 
inserção de ligamentos. 
II – 1º Metatársico: 
1. Possui na face plantar da cabeça 
duas facetas articulares para os 
ossos sesamóides. 
III – 2º Metatársico 
IV – 3º Metatársico 
V – 4º Metatársico 
VI – 5º Metatársico 
1. Possui uma eminência áspera, a 
tuberosidade no lado lateral de sua base ela faz a ligação dela com o processo lateral do 
calcâneo através de uma potente aponeurose (Aponeurose Plantar), além disso, o músculo 
fibular curto se insere nesta mesma tuberosidade. Quando não totalmente ossificada a 
tuberosidade do 5º metatársico forma um osso a parte, o osso de Vesálio.Falanges 
I – Cada dedo possui três, excetuando-se o Hálux.

Outros materiais