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Introdução à Termodinâmica Luiz Eduardo Luz Ribeiro Mat.: 2019.1.01086.11 Lista 1 1 - Idéia-chave: Todos os objetos variam de tamanho quando a temperatura varia. Uma variação ΔL de qualquer dilatação linear L é dada por: ΔL = Lo . α . ΔT. Enquanto a variação ΔV do volume de um sólido ou liquido é dada por: ΔV = Vo . β . ΔT. Então, o volume da esfera e alumínio varia segundo a relação: ΔVV = Vo . β . ΔVT , onde: Vo = (4/3) (π.r³) ΔVV = (4/3) (π.(10 ¹)³) . ⁻¹)³) . 3 . 2,3 . 10 ⁵⁻¹)³) . . (40 – 15) β = 3 . α = 3 . 2,3 . 10 ⁵ °C⁻¹C ¹⁻¹)³) . ⁻¹)³) . ΔVV = (4/3) (π.(10 ³) . ⁻¹)³) . 3 . 2,3 . 10 ⁵⁻¹)³) . . (40 – 15) ΔVT = 40 °C⁻¹C – 15 °C⁻¹C ΔVV = 4π . 10 ³ ⁻¹)³) . . 2,3 . 10 ⁵⁻¹)³) . . 25 r = 10,0 cm = 1,0 . 10 ¹ m ⁻¹)³) . ΔVV = π . 10² . 10 ³ . 2,3 . 10 ⁵⁻¹)³) . ⁻¹)³) . ΔVV = π . 10 ¹ ⁻¹)³) . . 2,3 . 10 ⁵ ⁻¹)³) . = 2,3 . 10 π cm³⁻⁶ π cm³ 2 - Neste caso há uma variação linear: ΔL = Lo . α . ΔT, onde consideramos uma variação de temperatura ΔT para a barra inteira, mas analisa-se a variação ΔL para cada material que compõe a barra, separadamente: Latão: ΔLL = LoL . αL . ΔT , onde: LoL= 20,0 cm ΔLL = 2,0 . 10 ¹ . ⁻¹ . 1,9 . 10 ⁵⁻¹ . . ΔT α L= 1,9 . 10 ⁵ ºC ¹⁻¹ . ⁻¹ . ΔLL = 3,8 . 10 . ⁻¹ . ⁶ . ΔT m Aço: ΔLA= LoA . αA . ΔT , onde: LoA= 20,0 cm ΔLA = 10 ¹ . ⁻¹ . 1,1 . 10 ⁵⁻¹ . . ΔT α A= 1,1 . 10 ⁵ ºC ¹⁻¹ . ⁻¹ . ΔLA = 1,1 . 10⁻¹ . ⁶ . . ΔT m Agora, volta-se a analisar a barra como um único objeto: A variação linear ΔLB da barra será a soma das variações das barras de aço e latão: ΔLB = ΔLA + ΔLL = 3,8 . 10 . ⁻¹ . ⁶ . ΔT + 1,1 . 10⁻¹ . ⁶ . . ΔT = 4,9 . 10 . ⁻¹ . ⁶ . ΔT ΔLB = LoB . αB . ΔT , onde: ΔLB = 4,9 . 10 . ⁻¹ . ⁶ . ΔT m αB = Δ L B = 4,9 . 10 . ⁻¹ . ⁶ . Δ T LoB = 30,0 cm = 0,3 . 10 ¹ m⁻¹ . LoB . ΔT 3,0 . 10 ¹ . ⁻¹ . ΔT αB = 1,63 . 10 ⁵ °C ¹⁻⁵ °C⁻¹ ⁻⁵ °C⁻¹ 3 - A idéia é usar conceitos geométricos para encontrar o valor de R. No “caminho”, algumas medidas serão encontradas usando conceitos de calorimetria. Analisando as dilatações do latão (ΔLL) e do aço (ΔLA): ΔLL = LoL . αL . ΔTL ΔLA = LoA . αA . ΔTA LL - LoL = LoL . αL . ΔTL LA - LoA = LoA . αA . ΔTA LL = LoL + LoL . αL . ΔTL LA = LoA + LoA . αA . ΔTA LL = LoL (1+ αL . ΔTL) LA = LoA (1+ αA . ΔTA) Os valores LL e LA correspondem ao comprimento de arco que se relaciona com o raio R e o ângulo θ. LL LA R R R -d R - d θ θ LL= R . θ LA= (R - d) . θ θ= LL / R θ= LA / (R - d) Daí: LL / R = LA / (R – d) LL . (R – d) = R . LA LL . R – LL . d = R . LA R . (LL - LL) = LL . d R = (LL . d) / (LL - LL) = 10,0 m Para encontrar o valor de y, toma-se o triângulo: R² = (R – y)² + Lo² Lo R R² = R² – 2 . R . y + y² + Lo² y² – 2 . R . y + Lo² = 0 y = 2.R + (4 . R² – 4 . Lo²)¹/² /2 R-y y = R +(4 . R² – 4 . Lo²)¹/² y = R +(R² . Lo²)¹/² 4 - a) O Período (P) do pêndulo pode ser calculado através de: Po= 2π √(lo /2) /g , onde: Po = 1,0 s g = 9,81 m/s² 1 = 2π √(l /2)/9,81 lo/2 = 0,24849 m Analisanndo o atraso do relógio de acordo com o Período: No inverno: O relógio adianta 55,0 s / semana. Por Período ele atrasa: 1 semana _________ 55 s 1 s ______________ x s 7 . 24 . 60 . 60 s ___ 55 s 1 s ______________ x s x = 55 / 7 . 24 . 60 . 60 = 0,0000909 s (=ΔPinv.) .: Pinv = 1,0 s + 0,0000909 s Agora, usando a fórmula do Período, encontra-se l/2 para o inverno: Pinv = 2π √(l /2)inv /9,81 (l/2)inv = 0,24853 m E a variação ΔL no inverno: ΔLinv = (l/2)inv - lo/2 = 0,24853 – 0,24849 = 0,00004 m No inverno, a cada Período do pêndulo, o relógio adianta 0,0000909 s. Com isso, sabe-se que o período do pêndulo no inverno é: Pinv = 1,0000909 s. Daí, a partir do Período, descobre-se o novo “tamanho” do pêndulo: (l/2)inv = 0,24853 m. ΔL = Lo . α . ΔT , onde: Δlinv = 0,00004 m α = ΔL / Lo . ΔT Lo = 0,24849 ΔT = (10 – To) No verão: O relógio atrasa 60,0 s / semana. Por Período ele atrasa: 1 semana _________ 60 s 1 s ______________ x s 7 . 24 . 60 . 60 s ___ 60 s 1 s ______________ x s x = 60 / 7 . 24 . 60 . 60 = 0,00009920 s (=Δpver.) .: Pver. = 1,0 s - 0,00009920 s = 0,9999008 s Agora, usando a fórmula do Período, encontra-se l/2 para o verão: Pver = 2π √(l /2)ver /9,81 0,9999008 = 2π √(l /2)ver /9,81 (l/2)ver = 0,24844 m E a variação ΔL no verão: ΔLver = (l/2)ver - lo/2 = 0,24844 – 0,24849 = 0,00005 m No verão, assim como no inverno: ΔL = Lo . α . ΔT , onde: Δlver = 0,00005 m α = ΔL / Lo . ΔT Lo = 0,24849 ΔT = (30 – To) Resolvendo as duas equações como um sistema: 0,00004 = 0,2489 . α . (10 – To) 0,00005 = 0,2489 . α . (30 – To) 0,00001 = 0,2489 . α . 20 α = 0,00001 / (20 . 0,2489) = 0,0000020 cal g °C ¹⁻⁵ °C⁻¹ 5 - Antes da dilatação: l = 2 . l1 – l2 l2 = 2 . l1 – l (1) Depois da dilatação: l = 2 . l1f – l2f l2f = 2 . l1f – l (2) Substituindo (1) em (2): l1f = l1 . (1 + 1,1 . 10 ⁵ . ⁻¹ . ΔT) l2f = l2 . (1 + 2,3 . 10 ⁵ . ⁻¹ . ΔT)https://www.google.com/search?q=ara+construir+um+term %C3%B4metro+de+leitura+f%C3%A1cil%2C+do+ponto+de+vista+pr%C3%A1tico+ %28Problema+7%29%2C (2 . l1 - l) . (1 + 2,3 . 10 ⁵ . ⁻¹ . ΔT) = 2 . l1 + 2,2 . l1 . 10 ⁵ . ⁻¹ . ΔT – l 4,6 . l1 – 2,3 . l = 2,2 . l1 l1 = 23 .l / 24 Então: l1 = 23 / 48 = 47,9 cm l2 = 45,8 cm 6 - a) ΔV = Vo . β . ΔT V - Vo = Vo . β .(T – To) V = Vo + Vo . β .(T – To) V = Vo (1+ β .(T – To)) Quando uma porção de um liquido sofre dilatação, sua densidade diminui, mas sua massa continua a mesma. mT = mTo (a massa à temperatura final é a mesma à temperatura final) Daí, pode-se escrever: ρ . V = ρo . Vo , onde V = Vo (1+ β .(T – To)) ρ . Vo (1+ β .(T – To)) = ρo . Vo ρ / ρo = 1 / 1+ β .(T – To) (1) b) As diferenças de pressão são: ΔP1 = P1 – Patm = ρo . g . ho ΔP2 = P2 - Patm= ρ . g . h Como as alturas são as mesmas, P1 = P2 = P Δ P1 = Δ P2 ρo . g . ho = ρ . g . h ρo . ho = ρ . h ρ / ρo = ho / h Substituindo em (1), onde ρ / ρo = 1 / 1+ β .(T – To): 1 / 1+ β .(T – To) = ho / h β = (h - ho) / ho .(T - To) Conclusão importante: Este resultado só depende das alturas do liquido nos recipientes, ou seja, não depende da forma do recipiente que contém o liquido. c) Substituindo os valores na equação do resultado anterior: β = (h - ho) / ho .(T – To) , onde: To= 0 ºC = (1,03 – 1,0) / 1,0 .(20 – 0) T= 20 °C = 1,5 . 10 ³ °C ¹⁻⁵ °C⁻¹ ⁻⁵ °C⁻¹ ho= 1,0 m h= 1,3 m 7- a) ΔVV = Vo . β . ΔVT , onde: ΔV = Ab . Δh ΔVV = Vo . (β – 2α) Vo = Ab . ho Ab . Δh = Ab . ho . (β – 2α) Δh = ho . (β – 2α) b) Para mostrar que este sistema não constitui um bom termômetro, espera-se que não haja variação considerável de altura no cilindro.Δh = ho . (β – 2α) onde: α = 9,0 .10⁻¹ . ⁶ . = 10 .(180 . 10 – 2,9 . 10 )⁻¹)³) . ⁶ – 2,9 . 10⁻⁶) ⁻¹)³) . ⁶ – 2,9 . 10⁻⁶) β = 1,8 . 10 ⁴⁻¹)³) . = 1,62 .10 ³ cm ⁻⁵ °C⁻¹ ho = 10,0 cm 8- a) h= ? (T>To) ΔV = Vo . (β. 3α) . ΔT = h . (do/2)² . H h = 4.Vo . β. 3α ΔVV = Vo . β . ΔT .ΔT / π .do² b) do² = 4 . Vo .(β. 3α ) . ΔT/ π .h = 4 . 0,2 . (180 – 27) . 10 / ⁻¹ . ⁶ . π . 1 do = √4 . 0,2 .(180 – 27). 10⁻¹)³) . ⁶ . / π . 1 = 0,062 mm 9 - As forças que atuam no bloco são a força Peso e o Empuxo. Em equilibrio, as forças que atuam no bloco se anulam: P=E m . g = ρM . g. Vo m = ρL . ao m = (ao – Ho + ho) . ρM Ho = (ao – ho) - (ρL / ρM) . ao Ho = 0,61 mm Introdução à Termodinâmica Lista 2 2 - A função que define a “capacidade térmica molar” é: Cv = 464 . (T / Td)³ cal / mol . K , onde, para NaCl: Td = 281 K A capacidade térmica média no intervalo de 10 K será a soma das capacidades térmicas, dividida por 10: Cv = ∫ 10 20 464 .(T /Td ) ³ .dt /10 ∫ 10 20 464 .(T /281) ³ .dt ∫ 10 20 464 .T ³/281³ . dt (464 /281³)∫ 10 20 T ³. dt 464 .(20 – 10 ) / 4.(281)⁴ – 10⁴) / 4.(281) ⁴ – 10⁴) / 4.(281) ³ 464 .(150000) / 4.(281)³ = 116 . 15 . 10³ / 281³ cal / mol . K 4 - a) C= 1,36 . 10³ W/m² A área da Terra onde incide os raios solares é definida Ainc. Ainc. = A .cosθ C= Q / ΔT . A Q= C . ΔT . A .cosθ Infinitesimalmente: dQ = C . ΔT . dA . Cosθ Q = C . ΔT . ∫ 0 A cosθ .dA Q = C . ΔT . A Q = 1,36 . 10³ ΔT . A b) 23% da energia solar incidente em um dia (Q) é utilizada para evaporar água e 71% da superfície da terra é coberta por água: (23 / 100) . (71 / 100) . Q = m . Lv (23 / 100) . (71 / 100) . Q = ρ . V . Lv (23 / 100) . (71 / 100) . Q = ρ . A . h . Lv h = (23 / 100) . (71 / 100) . (Q / ρ . A . Lv) 13 - Considerando uma superfície esférica concêntrica intermediária de raio r : (r1<r<r2) e escrevendo a lei de condução de calor dessa superficie: Q= K . 4π . r² . (dt / dr)* *diferença de temperatura dt na região dr A taxa de calor (K) é constante em qualquer ponto (r1<r<r2). Integrando neste intervalo: Q .∫ r 1 r 2 dr /r ²=4 . K∫ t 1 t 2 dt (1/r2) – (1/r1) = 4π . K . (t2 – t1) Q = (dQ / dt) = 4π . K . (r1.r2).(t2 – t1) /(r1-r2) 16 - O gelo avança, de cima pra baixo, em função da condutividade K do gelo, da sua densidade ρ e do calor latente de fusão L. A idéia é, considerando a agregação de uma camada de espessura dv à camada já existente, de espessura x, e integrar em relação a x: Q = K . (A / x) . t = m . h (quantidade de calor que passa por uma camada de espessura x) A massa m ue se solidifica ocupa uma área A e tem espessura x. m = ρ . V = ρ . A . x . dx ∫ t ¿ (K . t / ρ . L).dt ∫ 0 l x .dx = l² /2 = K . t (t – to) / ρ . L l = √2. K . ΔVT . t / ρ . L b) Usando a conclusão do ítem anterior: I= √2. K . ΔVT . t / ρ . L I = √2. 10 .60. 60 .4 .10⁻¹)³) . ³ /0,92. 80 = 1,98 cm
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