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aula 9 - Idade Moderna (século XV ao século XVIII)

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Idade Moderna (século XV ao século XVIII)
O ABSOLUTISMO MONÁRQUICO
O ILUMINISMO E AS CRÍTICAS AO ESTADO ABSOLUTISTA
Séculos XV e XVI marcam grandes acontecimentos
Os séculos XV e XVI marcam o começo de um período histórico chamado Idade Moderna, que se estende até o final do século XVIII. Os grandes acontecimentos se destacam nesse período são: 
A) a Expansão Marítima;
B) o Absolutismo Monárquico; 
C) o Renascimento; 
D) a Reforma Protestante;
E) o Novo Cristianismo; e 
F) o Jusnaturalismo.
EXPANSÃO MARÍTIMA
A Expansão Marítima europeia é o processo histórico ocorrido entre os séculos XV e XVII, contribuindo para que a Europa superasse a crise dos séculos XIV e XV, mas principalmente para a formação embrionária dos Estados Nacionais e das Monarquias Absolutistas, que ocorreram não de forma linear, mas sim, sempre respeitando as peculiaridades de cada povo.
Expansão marítima Portuguesa
ABSOLUTISMO MONÁRQUICO
O Absolutismo monárquico é a primeira forma de Estado Nacional, burocrático e centralizado, em que o rei avoca a si as funções executiva, legislativa e judiciária, fazendo prevalecer um só direito sobre as dispersas normas consuetudinárias locais.
Rei Luis XIV – França – O Rei Sol
Símbolo do absolutismo Europeu
Luiz XIV – Rei da França
Governou praticamente sozinho, dissolveu o Conselho de Estado e recrutou alguns ministros dentre os burgueses. Buscou amainar o descontentamento dos nobres que ficaram em seu governo quase sem função prática, formando uma corte que chegou a ter seis mil pessoas (no palácio de Versailles, construído por ele para esse fim).
ORGANIZAÇÃO SOCIAL
BASEADA NA DISTINÇÃO SOCIAL
A organização social durante o reinado de Luis XIV era baseada totalmente na distinção social; essa distinção era visível nos lugares que cada pessoa podia tomar nas igrejas, nas cerimônias etc. 
A desigualdade deveria ser tão aparente quanto possível e até mesmo os tecidos eram destinados exclusivamente a determinadas ordens. 
Nesse sentido, a seda era exclusiva dos nobres, a casimira aos burgueses, a sarja, o algodão e o linho aos artesãos, independentemente da riqueza de cada indivíduo.
Modelos da moda para os nobres e realeza
Vestimenta das classes pobres
Injustiças sociais
A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. 
O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.
A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. 
Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. 
Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à morte.
Definição de absolutismo
Absolutismo é uma teoria política que defende que uma pessoa (em geral, um monarca) deve obter um poder absoluto, isto é, independente de outro órgão, seja ele judicial, legislativo, religioso ou eleitoral. 
Os teóricos de relêvo associados ao absolutismo incluem autores como Maquiavel, Jean Bodin, Jaime I de Inglaterra, Bossuet e Thomas Hobbes.
DIREITO DIVINO DOS REIS – autores:
JEAN BODIN, JAIME I e JACQUES BOSSUET
Esta ideia tem sido algumas vezes confundida com a doutrina protestante do "Direito Divino dos Reis", que defende que a autoridade do governante emana diretamente de Deus, e que não podem ser depostos a não ser por Deus, defendido por alguns absolutistas como Jean Bodin, Jaime I e Jacques Bossuet.
O Inglês Thomas Hobbes (1588-1679) defendia o absolutismo
“A única maneira de instituir um tal poder comum, capaz de defendê-los das invasões dos estrangeiros e das injúrias uns contra os outros, garantindo-lhes assim uma segurança suficiente para que, mediante seu próprio labor e graça aos frutos da terra, possam alimentar-se e viver satisfeitos, é conferir toda sua força e poder a um homem, ou a uma assembleia de homens, que possam reduzir suas diversas vontades, por pluralidade de votos, a uma só vontade”.
Bispo Jacques Bossuet – autor do livro: Política extraída da Sagrada Escritura
Defensor do absolutismo
Nessa obra, afirma que a autoridade do rei é sagrada, pois emana de Deus. 
A partir dessa afirmação popularizou-se a ideia de que o rei é rei porque Deus quis e, se é da Vontade Divina, não deve haver nenhum tipo de discussão acerca do assunto porque seria, no mínimo, um pecado.
O ILUMINISMO E AS CRÍTICAS AO ESTADO ABSOLUTISTA
No século XVIII, uma parte da intelectualidade da Europa reagiu ao Absolutismo Monárquico e tudo o que o acompanhava. Essa reação teve o nome de Iluminismo ou Época das Luzes.
O ILUMINISMO
Definição de Iluminismo
O Iluminismo pode ser definido a priori como um movimento intelectual que tinha por característica uma confiança absoluta no progresso e, principalmente, na razão que desafiou em seu século (e por sua atualidade, às vezes, continua desafiando) a autoridade e incentivou o livre pensamento como meio de alcançar o objetivo principal dos iluministas, a felicidade humana.
Este movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.
O Iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham interesses comuns. 
As críticas do movimento ao Antigo Regime eram em vários aspectos como:
- Mercantilismo. 
-Absolutismo monárquico.
- Poder da igreja e as verdades reveladas pela fé.
Com base nos três pontos  acima, podemos afirmar que o Iluminismo defendia:
- A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do estado na economia.
- O Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e da razão.
- O predomínio da burguesia e seus ideais.
As ideias liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população. Alguns reis absolutistas, com medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram a aceitar algumas ideias iluministas.
Estes reis eram denominados Déspotas Esclarecidos, pois tentavam conciliar o jeito de governar absolutista com as ideias de progresso iluministas.
Alguns representantes do despotismo esclarecido foram: Frederico II, da Prússia; Catarina II, da Rússia; e Marquês de Pombal, de Portugal.
Época de avanços científicos e tecnológicos
Os astrônomos conseguiram determinar a distância da Terra à Lua;
Aperfeiçoaram o telescópio;
Descobriram um novo planeta – Urano -;
Descobriram novos satélites de Saturno;
Os físicos inventaram o termômetro de mercúrio e estudaram os fenômenos elétricos;
Inventaram o condensador, a pilha;
Outros cientistas criaram uma nova ciência, a química;
A botânica, a geologia, a cartografia tiveram impulso.
Iluminismo e a influência do Renascimento
Esses homens iluministas não criaram sua ideias (muitas delas brilhantes) do nada. De fato, eles são herdeiros do Renascimento e, principalmente, da Revolução Científica do século XVII. 
RENASCIMENTO
Renascimento, Renascença ou Renascentismo são os termos usados para identificar o período da História da Europa em que ela sai da época das trevas para a retomada da cultura humana que por séculos ficou aprisionada nos mosteiros da Igreja Católica Apostólica Romana. 
O Renascimento apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, ele é a maior característica da transição do feudalismo para o capitalismo.
Renascimento cultural
Em resumo podemos afirmar que o ‘Renascimento cultural’ firmava novos valores e princípios, contestando os valores medievais e feudais. 
Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente (o renascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização.
REFORMA PROTESTANTE
MARTIN LUTERO
Reforma Protestante
Reforma Protestante foi o movimento político sob disfarce religioso, ou seja, luta das classes
abastadas, principalmente os novos Proprietários rurais capitalistas, contra os monopólios altamente lucrativos da Igreja Católica Apostólica Romana.
Causas
O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas: abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista.
A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. Gastos com luxo e preocupações materiais estavam tirando o objetivo católico dos trilhos. Muitos elementos do clero estavam desrespeitando as regras religiosas, principalmente o que diz respeito ao celibato. Padres que mal sabiam rezar uma missa e comandar os rituais, deixavam a população insatisfeita.
A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos.
Por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, com a venda das indulgências (venda do perdão).
No campo político, os reis estavam descontentes com o papa, pois este interferia muito nos comandos que eram próprios da realeza.
Reforma Luterana
O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica. Afixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica.
As 95 teses de Martinho Lutero condenava a venda de indulgências e propunha a fundação do luteranismo (religião luterana ). De acordo com Lutero, a salvação do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela fé. Embora tenha sido contrário ao comércio, teve grande apoio dos reis e príncipes da época. Em suas teses, condenou o culto à imagens e revogou o celibato. 
Martinho Lutero foi convocado as desmentir as suas 95 teses na Dieta de Worms, convocada pelo imperador Carlos V. Em 16 de abril de 1521, Lutero não só defendeu suas teses como mostrou a necessidade da reforma da Igreja Católica.
A Igreja de Wittenberg (Alemanha) e Martin Lutero
Homem renascentista e a cultura
Durante a Reforma Protestante o homem renascentista, começava a ler mais e formar uma opinião cada vez mais crítica. Trabalhadores urbanos, com mais acesso a livros, começaram a discutir e a pensar sobre as coisas do mundo. Surgem as nações-Estados.
Fragmentação da Europa em países independentes politicamente
A Europa começa a se fragmentar em países independentes politicamente uns dos outros. Surgem países como a Inglaterra, França, Espanha, Portugal, etc. Com isso é natural o desejo de cada governante de sentir-se livre de um poder central e dominador que era o papado. 
No campo político, os reis estavam descontentes com o papa, pois este interferia muito nos comandos que eram próprios da realeza. 
Nasce o direito desligado da Igreja 
E o resultado foi a nascimento do Direito desligado das imposições centralizadas do Papado e o aparecimento de um direito laico e tipicamente nacional, pois a missão central do governante era manter a segurança e a paz. 
Maquiavel sustentava que a virtú (a força criativa) do governante era a chave para a manutenção da sua posição e o bem-estar dos súditos.
Novo Cristianismo – Século XVIII
A Igreja até o séc. XVIII era favorável à monarquia absoluta, oferecendo a ideologia que sustentava a tese da origem divina do poder. 
Já o cristianismo primitivo, ao contrário, continha uma mensagem de libertação do homem na sua afirmação da ‘dignidade eminente da pessoa humana’. 
Igualdade de direitos
A doutrina do Direito Natural dos séculos XVII e XVIII, fundada na natureza racional do homem, sustentava as teses dos direitos inatos, ou seja, direitos comuns a todos os homens, situados no plano dos valores absolutos, universais e intemporais.
Voltemos ao ILUMINISMO
Do ponto de vista político
Os iluministas, partindo do individualismo, propunham uma cidadania centrada na liberdade e na defesa burguesa da Propriedade.
Defendiam a igualdade diante da lei que deveria ser reconhecida como um direito positivo, garantido por um corpo de leis e pela força do Estado.
LEIS – feitas pelos cidadãos, ou seus representantes, porque só através da vontade do povo, como fundamento da Nação, poderia conferir legitimidade ao poder político.
Os três poderes de Montesquieu
A Teoria dos Três Poderes foi consagrada pelo pensador francês Montesquieu. Baseando-se na obra Política, do filósofo Aristóteles, e na obra Segundo Tratado do Governo Civil, publicada por John Locke, Montesquieu escreveu a obra O Espírito das Leis, traçando parâmetros fundamentais da organização política liberal.
Montesquieu
Montesquieu nasceu no período do absolutismo francês, governado pelo rei Luis XIV, em que o monarca tinha poderes absolutos. A França vivia seus melhores momentos, pois era uma potência ultramarina e o maior centro cultural da época. Graças ao envolvimento em diversas guerras, que demandaram muitos gastos, no final do século XVII a França começou a ter problemas de ordem econômica. 
Com a morte do rei Luis XIV, assumiu o trono o rei Luis XV, com apenas cinco anos de idade. Em seu governo, Luis XV trouxe mais gastos à França, mostrando-se um péssimo governante, e com isso promovendo o descontentamento da população francesa, o que mais tarde provocou a Revolução Francesa.
Sistema de freios e contrapesos
Montesquieu
O filósofo iluminista foi o responsável por explicar, sistematizar e ampliar a divisão dos poderes que fora anteriormente estabelecida por John Locke. 
Montesquieu acreditava também que, para afastar governos absolutistas e evitar a produção de normas tirânicas, seria fundamental estabelecer a autonomia e os limites de cada poder. 
Poderes independentes, porém harmônicos entre si
Criou-se, assim, o sistema de freios e contrapesos, o qual consiste na contenção do poder pelo poder, ou seja, cada poder deve ser autônomo e exercer determinada função, porém o exercício desta função deve ser controlado pelos outros poderes. Assim, pode-se dizer que os poderes são independentes, porém harmônicos entre si.
Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão
Essa divisão clássica está consolidada atualmente pelo artigo 16 da Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789) e é prevista no artigo 2º na nossa Constituição Federal.
Os Poderes no Brasil
O Poder Executivo é um dos poderes governamentais, segundo a teoria da separação dos poderes cuja responsabilidade é a de implementar, ou executar, as leis  e a agenda diária do governo ou do Estado. De fato, o poder executivo de uma nação é regularmente relacionado ao próprio governo. O poder executivo pode ser representado, em nível nacional, por apenas um órgão (presidência da república, no caso de um presidencialismo), ou pode ser dividido (parlamento e coroa real, no caso de monarquia constitucional)
O poder executivo varia de país a país:
Nos países presidencialistas, o poder executivo é representado pelo seu presidente, que acumula as funções de chefe de governo e chefe de estado. 
Nos países parlamentaristas, o poder executivo fica dividido entre o primeiro-ministro, que é o chefe de governo, e o monarca (geralmente rei), que assume o cargo de chefe de estado. 
Em regimes totalmente monárquicos, o monarca assume, assim como o presidente, as funções de chefe do governo e do Estado.
O executivo, porém, nem sempre se resume somente aos chefes. Em regimes democráticos, o presidente ou o primeiro-ministro conta com seu conselho de ministros, assessores, secretários, entre outros.
Poder Legislativo
O Poder Legislativo é o poder de legislar, criar leis.
No sistema de três poderes proposto por Montesquieu, o poder legislativo é representado pelos legisladores, homens que devem elaborar as leis que regulam o Estado. O poder legislativo na maioria das repúblicas e monarquias é constituído por um congresso, parlamento,
assembleias ou câmaras.
O objetivo do poder legislativo é elaborar normas de direito de abrangência geral (ou, raramente, de abrangência individual) que são estabelecidas aos cidadãos ou às instituições públicas nas suas relações recíprocas.
Em regimes ditatoriais o poder legislativo é exercido pelo próprio ditador ou por câmara legislativa nomeada por ele.
Entre as funções elementares do poder legislativo estão as de fiscalizar o Poder Executivo, votar leis orçamentárias e, em situações específicas, julgar determinadas pessoas, como o Presidente da república ou os próprios membros do legislativo.
O Poder Judiciário
O Poder Judiciário é um dos três poderes do Estado moderno na divisão preconizada por Montesquieu em sua teoria da separação dos poderes.
Ele possui a capacidade de julgar, de acordo com as leis criadas pelo Poder Legislativo e de acordo com as regras constitucionais em determinado país. Ministros, desembargadores e Juízes formam a classe dos magistrados (os que julgam). 
Juízes Arbitrais, Conciliadores e Mediadores
Há ainda, nos países com justiça privada, o Tribunal Arbitral composto de Juízes Arbitrais, Conciliadores e Mediadores. 
No Brasil os Juízes Arbitrais são considerados juízes de fato e de direito e a Lei 9.307/96 regulamenta o funcionamento desses tribunais privados, muito comum nos países de "primeiro mundo".
MINISTÉRIO PÚBLICO
Atualmente fala-se no Brasil a respeito da existência de um quarto poder, exercido pelo Ministério Público, o qual é o responsável pela defesa dos direitos fundamentais e fiscalizar os Poderes Públicos, garantindo assim, a eficiência do sistema de freios e contrapesos. Cumpre ressaltar, contudo, que há divergência de opiniões a respeito da existência deste quarto poder.
O ILUMINISTA CESARE BECCARIA
Jurista e economista italiano nascido em Milão, cujas ideias influenciaram o direito penal moderno. De origem nobre foi educado no colégio de jesuítas em Parma, formou-se em direito pela Universidade de Pádua (1758), trabalhou para o jornal Il Caffè, foi catedrático de economia da Escolas Palatinas de Milão (1768-1771) e, nomeado conselheiro do Supremo Conselho de Economia (1771), integrou a equipe que elaborou uma reforma no sistema penal (1791). 
Dei delitti e delle pene – 1763-1764
No campo jurídico escreveu um livro revolucionário, Dei delitti e delle pene (1763-1764), onde, influenciado pelas ideias de Montesquieu, Diderot, Rousseau e Buffon, atacava a violência e a arbitrariedade da justiça, posicionava-se contra a pena de morte, defendendo a proporcionalidade entre a punição e o crime.
Cesare Beccaria na obra " Dos Delitos e das Penas " expôs ideias que revolucionaram o direito penal à época, tendo em vista os ideais humanitários propostos. A intenção do delinquente em voltar a delinquir diminuiu em razão da penas estabelecidas. 
DOS DELITOS E DAS PENAS
“Dos Delitos e das Penas” base do direito penal moderno, os julgamentos medievais davam poderes absolutos aos reis e tinham como único objetivo fazer os réus confessarem e pedirem perdão para reforçar o poder real. Era impossível provar a inocência e a tortura e penas cruéis eram a base do direito penal.

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