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Disciplina: Introdução a Biologia dos Mamíferos Professor: Wagner André Alunas: Beatriz Aline Migotto Ana Letícia Sciammarella Introdução O muriqui é conhecido como o maior macaco das Américas. Muriqui é o nome indígena tupi, que significa gente que balança de um lado para o outro. Esse primata também é conhecido como mono-carvoeiro por causa de sua pelagem cinza-dourada e a face fuliginosa que lembram carvoeiros. Sistemática e Taxonomia Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Mammalia Ordem: Primates Família: Atelidae Gênero: Brachyteles Sistemática e Taxonomia Espécies: • Brachyteles arachnoides (Muriqui do Sul) • Brachyteles hypoxanthus (Muriqui do Norte) Distribuição Geográfica Brachyteles arachnoides Conhecido como Muriqui do Sul, se situam nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Distribuição Geográfica Brachyteles hypoxantuhs Conhecido como Muriqui do Norte, são encontrados nos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Distribuição Geográfica São endemicos da Mata Atlântica. Distribuição Geográfica Biometria Medem aproximadamente 1,50 metros quando ficam suspensos por seus longos braços. Ambos os sexos pode chegar a pesar 15 quilos. Morfologia O único dimorfismo sexual é a genitália masculina, que é excepcionalmente grande. Pois machos e fêmeas são muitos semelhantes. Os quatro dedos são longos e ligeiramente curvos. Possuem uma longa cauda preênsil, forte o suficiente para sustentar o peso corporal. Alimentação Se alimentam de folhas, flores, frutos, sementes e até mesmo brotos e casca de árvore. Eles mudam sua dieta para acompanhar os ciclos sazonais de cada um desses recursos, devido a diferença de precipitação pluviométrica. Alimentação Tempo gasto comendo cada tipo de alimento: • Folhas (51%) metade do tempo; • Frutas e sementes (32%) cerca de um terço; • Flores e subprodutos florais, como pólen e néctar (11%) um décimo; • O restante de sua dieta é composto de quantidades pequenas de casca de árvore, bambu, samambaia e gramíneas que colhem no chão. Alimentação Os muriquis têm uma importante função ecológica, pois dispersam sementes e polinizam as flores ao se alimentarem do pólen. Ex: Dispersam várias sementes , como a da sapucainha (Carpotroche brasiliensis Endl.), seja atirando-as ou engolindo- as sem mastigar. Alimentação Ex: Flor de Mabea fistulifera (Euphorbiaceae) é uma fonte importante de néctar para os muriquis e outros primatas. Hidratação Os muriquis aproveitam a água presente nos alimentos, mas muitas vezes é preciso um complemento... Além de se arriscarem na beira dos córregos, os muriquis podem beber a água que se acumula em bromélias e nos ocos das árvores. Modo de vida Os muriquis são ágeis. Locomovem-se pelo dossel de árvores estendendo as mãos alternadamente, uma depois da outra, e usando seus logos braços e caudas preênseis para impulsioná- los. Modo de vida Os muriquis formam uma sociedade pacífica, ao contrário de quase todos os outros primatas sociais, ao quais formam relações de dominação. Não brigam por alimento, domínio e nem para acasalamento. As fêmeas dispersam do grupo natal por volta dos seis anos de idade, enquanto os machos permanecem no grupo. Reprodução A fêmeas não exibem nenhuma insinuação visual de ovulação, tais como inchaços, observados em outros primatas. Os encontros sexuais começam com uma inspeção, no qual o macho examina a região genital da fêmea, cheirando-a ou puxando seus genitais para estimular uma secreção. Nessas inspeções as fêmeas não são passivas, tendo controle sobre com quais machos interagem. Ao contrário de muitos primatas, os muriquis machos nunca assediam as fêmeas para se acasalar afastando os outros machos. Reprodução No período fértil uma fêmea copula com mais de um macho, o que dura entre dois a três dias. Porém é fecundada por somente um. As cópulas dos muriquis duram em média 6 minutos. Nem todas as cópulas resultam em ejaculação. Mas quando isso ocorre pode- se observar grumos brancos espumantes pendurados nas genitálias dos parceiros. Sete meses após o acasalamento as fêmeas dão a luz a um filhote, em casos mais raros podem gerar dois. Nas primeiras semanas de vida o filhote se agarra aos pelos do ventre da mãe, e depois que aperfeiçoa suas habilidades preênseis da cauda eles montam na lateral da mãe, próximo aos mamilos. Aos seis meses de idade eles começam a montar no dorso de suas mães. Entre um e dois anos de idade eles começam a se deslocarem sozinhos por curtas distancias. Status de Conservação O muriqui-do-norte é considerado uma das 25 espécies de primatas mais ameaçadas do planeta. Hoje restam aproximadamente 2100 indivíduos de muriquis. Cerca de 900 muriquis do norte sobrevivem em 13 áreas nos Estados do Espírito Santo e Minas Gerais. Compromissos de Conservação Hoje a Mata Atlântica encontra-se muito fragmentada. Os muriquis precisam de uma área grande para explorarem. Os grupos protegidos irão aumentar, e consequentemente precisarão de maiores áreas de floresta. É preciso ligar esses fragmentos fazendo o reflorestamento... Pesquisadores e Centros de Conservação Dr. Russell A. Mittermeier é um primatólogo, herpetólogo e antropólogo físico da Universidade de Harvard (EUA) Pesquisou o muriqui nos anos 80 na Reserva Biológica da Fazenda Montes Claros em Caratinga-MG. Pesquisadores e Centros de Conservação Dra. Karen B. Strier Professora da Universidade de Wisconsin (EUA) Coordenadora de pesquisas em comportamento do muriqui na Reserva Biológica da Fazenda Montes Claros em Caratinga-MG. Site: http://www.preservemuriqui.org.br/quem.htm Pesquisadores e Centros de Conservação Ma. Fernanda Pedreira Tabacow Coordenadora do Projeto Muriquis da Mata do Sossego-MG, junto à Fundação Biodiversitas. Site: http://www.biodiversitas.org.br/sossego/ Centros de Pesquisa Parque Estadual Carlos Botelho (Abaitinga - São Miguel Arcanjo – SP) Site: http://www.ambiente.sp.gov.br/parque- carlos-botelho/ Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (região da Zona da Mata, a cerca de 290 Km de Belo Horizonte.– MG) Site:http://www.ief.mg.gov.br/component/co ntent/197?task=view Referencias Bibliográficas Artigo: Uma aproximação as vocalizações do muriqui (Brachyteles arachnoides). Temas em Psicologia, Ribeirão Preto, 1997. Autor: César Ades e Francisco Dyonísio Cardoso Mendes. Dissertação de Mestrado em Zoologia - Filogeografia do muriqui do sul, Brachyteles arachnoides Programa de Pós-Graduação em Zoologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre - RS, 2011. Autor: Tielli Magnus. Artigo: Novos registros de Muriqui-do-Norte (Brachyteles hypoxanthus) no Vale do Rio Jequitinhonha, Minas Gerais e Bahia. Neotropical Primates. MELO, F. R.; CHIARELLO, A. G.; FARIA, M. B.; OLIVEIRA, P. A.; FREITAS, R. L. A.; LIMA, F. S.; FERRAZ, D. S. Livro: Plano de ação nacionalpara a conservação dos muriquis. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/docs-plano-de- acao/pan-muriqui/livro_muriqui_web.pdf>.2015. Livro: Faces na Floresta. Ator: Karen B. Strier. Ano: 2007. Rio de Janeiro: Preserve Muriqui. 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