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Ativ03 - Avaliação do Exame Psíquico

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ATIVIDADE SOBRE AVALIAÇÃO DO EXAME PSÍQUICO 
 
1. Alteração da linguagem falada sem qualquer lesão ou disfunção orgânica, determinada por conflitos e 
fatores psicogênicos, estando comumente associada a estados emocionais intensos, a quadros histéricos 
conversivos e a conflitos inconscientes intensos: 
R: Letra “E”: Disfemia. 
 
2. Sintomas presentes em quadro de delirium se referem a uma ou mais funções mentais comprometidas. A 
correlação existente entre sintoma e função comprometida encontra-se em: 
R: Letra “D”: Dificuldades em realizar tarefas com objetivos definidos − funções executivas. 
 
3. São sintomas comuns na distimia: 
R: Letra “C”: Aumento do apetite e do sono. 
 
4. Designação cunhada por Bleuler que ocorre em certas formas de esquizofrenia onde o pensamento passa 
progressivamente a não seguir uma sequência lógica e bem organizada, e os juízos não se articulam de 
forma coerente uns com os outros: 
R: Letra “C”: Dissociação. 
 
5. Qual das opções caracteriza o fenômeno que ocorre quando uma pessoa, ao olhar uma nuvem no céu, vê 
figuras humanas, de animais ou mesmo de objetos? 
R: Letra “D”: Pareidolia. 
 
6. A repetição da ultima ou ultimas palavras faladas pelo próprio paciente dá-se o nome de: 
R: Letra “A”: Ecolalia. 
 
7. Com relação às alterações de linguagem geradas por transtornos psiquiátricos, assinale a única opção 
errada abaixo: 
R: Letra “D”: Jargonofasia diz respeito à produção de fonemas de forma irresistível, impropria e 
recorrente. 
 
8. Mutismo, alucinação, negativismo e delírio são, respectivamente, alterações de: 
R: Letra “C”: Volição, sensopercepção, volição e juízo de realidade. 
 
9. O humor, objeto de avaliação em uma das etapas do EEM, pode ser descrito como normal, constrito, 
embotado ou plano. 
R: Errado. O Humor é classificado como depressivo, eufórico, irritado ou ansioso. 
 
10. A fuga de ideias é secundária à aceleração do pensamento. 
R: Certo. 
 
11. Alucinação e delírios são alterações observadas no processo do pensamento. 
R: Certo. 
 
12. Trata-se de alteração qualitativa da consciência: 
R: Estados Crepusculares. 
 
13. Cite os componentes da ANAMNESE: 
R: 
1) Identificação; 
2) Queixa principal; 
3) História da doença atual; 
4) Doenças preexistentes e medicamentos em uso; 
5) Interrogatório sintomatológico; 
6) Antecedentes pessoais e familiares; 
7) Hábitos de vida e condições socioeconômicas. 
 
 
 
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14. Quais os itens que devem constar no meu exame psíquico, para avaliar o paciente? O que significa com 
suas próprias palavras cada item do exame psíquico. 
R: 
1) Apresentação: O primeiro item do exame psíquico diz respeito à aparência física do paciente, mais 
especificamente à maneira como o mesmo se encontra vestido e suas condições de higiene. 
2) Atitude: Maneira pelo qual o paciente se posta diante do examinador? Podem ser atitudes ativas e 
colaborativas, respondendo às perguntas adequadamente. 
3) Contato: é uma impressão subjetiva do examinador referente à entrevista daquele paciente. 
4) Consciência: pode ser usado em psicopatologia, com vários significados distintos. Por exemplo: 
consciência neurológica, diz respeito ao grau de vigília de um paciente, ou seja, à nitidez das 
vivências psíquicas (eixo vertical) e à amplitude desta vigília. No eixo horizontal, encontramos os 
estreitamentos da consciência, estados crepusculares habitualmente de natureza epiléptica ou 
dissociativa. 
5) Atenção: é a capacidade de direcionar ou focar a vida mental em determinados estímulos 
específicos. Distinguem-se a atenção voluntária (tenacidade) e a atenção espontânea (vigilância). 
6) Orientação: é à capacidade de um indivíduo de conseguir situar-se tempo-espacialmente, (em 
relação ao ambiente) e quanto a si mesmo. A orientação divide-se em autopsíquica (identidade do 
eu) e alopsíquica (quanto ao mundo externo, subdividida em orientação temporal e orientação 
espacial). 
7) Memória: É a função psíquica responsável pela fixação, armazenamento e evocação dos estímulos 
e vivências. A memória pode ser classificada em imediata, recente e remota. 
8) Senso-percepção: As sensações resultam dos efeitos produzidos por estímulos externos sobre os 
órgãos dos sentidos enquanto as percepções correspondem a fenômenos psíquicos relacionados 
ao reconhecimento e significado subjetivo das sensações. Correspondem a distorções no 
tamanho, cor ou forma dos objetos, bem como a alterações na percepção de espaço. 
9) Pensamento: o pensamento será avaliado indiretamente, com base no discurso do paciente. São 
descritas no exame psíquico três dimensões do pensamento: curso, forma e conteúdo. 
10) Crítica e Noção de Doença: avalia-se o grau de insight (intuição) do paciente, ou seja, o quanto de 
compreensão o mesmo apresenta em relação a seu próprio estado mental. 
11) Humor e Afeto: compreendem a descrição do estado emocional do indivíduo durante a avaliação. 
Denomina-se humor como a disposição afetiva fundamental. O afeto, por outro lado, designaria a 
totalidade das emoções no momento em questão, bem como sua relação com o conteúdo do 
pensamento. 
12) Psicomotricidade: é a descrição dos fenômenos motores exibidos pelo paciente durante a 
entrevista. Do ponto de vista quantitativo, a psicomotricidade oscila entre dois pólos: o da inibição 
psicomotora, ou abulia e o da agitação psicomotora. 
 
 
 
 
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15. Leia o exemplo clínico abaixo e depois responda a questão proposta: “Ana 42 anos, compareceu ao 
atendimento em consultório referindo que, após o marido tê-la deixado, passou a sentir-se triste, sem 
vontade de realizar as atividades laborativas, e a evitar eventos sociais em que pudesse estar em contato 
com outras pessoas. Relatou que perdeu cerca de cinco quilos, que se sente feia, desinteressante e que se 
considera uma pessoa de má sorte. Tem dormido pouco e passou a usar tranquilizantes em doses 
progressivas. Na consulta, compareceu sem o uso de maquiagem (“algo incomum”) e relata que tem se 
achado estranha, pois adorava olhar-se no espelho e não quer agora nem passar por perto de um. Ana 
considera, ainda, que a melhor coisa que ela poderia fazer seria sumir. Quando questionada, refere que o 
melhor para os outros, inclusive para os seus filhos é que ele morra, pois eles estariam melhor se vivessem 
com o pai. Diz que não termina com a própria vida por ser muito religiosa. Refere, ao final do relato, que o 
psicoterapeuta deveria esquecer o que ela disse e não se preocupar com ela, pois não haveria meio de 
ajudá-la a sair desse estado (Abreu e col, p. 383).” Com base no exemplo clínico dado, faça avaliação 
psíquica da paciente acima citada. 
 
R: A separação conjugal abalou o estado psíquico de Ana, desencadeando sintomas característicos de 
uma depressão, pois a depressão é uma doença que afeta as pessoas deixando-as triste, melancólicas ou 
“para baixo”, com sensações de aperto no peito (angústia), inquietação (ansiedade), desânimo e falta de 
energia. O indivíduo permanece apático, perde a motivação, acha tudo sem graça ou sem sentido, 
torna-se pessimista e preocupado. Tal estado afeta o organismo como um todo e compromete o sono, o 
apetite e a disposição física. 
De acordo com os sintomas apresentados neste caso clínico, Ana 42anos tem fortes indícios de 
depressão, pois o indivíduo deprimido costuma apresentar os sintomas descritos a seguir: 
 Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia; 
 Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas; 
 Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas 
agradáveis; 
 Desinteresse, falta de motivação e apatia; 
 Falta de vontade e indecisão; 
 Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio; 
 Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa auto-estima, sensação de falta 
de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte. A pessoa pode desejar morrer, 
planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio; 
 Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom 
“cinzento” para si, os outros e seu mundo; 
 Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento; 
 Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação 
prazerosa habitual) e da libido; 
 Perda ou aumento do apetite e do peso; 
 Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito 
superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, 
menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior 
parte do tempo); 
 Dores e outros sintomas físicos não justificados por outros problemas médicos, como dores de 
barriga, má digestão, azia, diarréia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de 
cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros. 
 
Indivíduos que já apresentaram algum episódio depressivo têm 50 % de chances de sofrer outra crise ao longo 
da vida. Para os que já passaram por duas ou mais ocorrências, esse percentual varia de 80 a 90 %, o que 
caracteriza a depressão recorrente. 
O tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso (antidepressivos), pois a depressão não tem 
cura, porém, com os tratamentos disponíveis, é bem possível que a pessoa leve uma vida normal. 
A necessidade do tratamento é importante para proteger o paciente, promover o alívio do sofrimento, reduzir 
o prejuízo funcional e diminuir o risco de morte. 
 
Elaborado por Edwallace Amorim

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