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4.Tronco Encefálico

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19/08/14
Tronco Encefálico
	Dividido em três porções: bulbo, ponte e mesencéfalo. Posteriormente está o cerebelo, a continuação do bulbo é a medula. O IV ventrículo é a cavidade da ponte e do bulbo, enquanto o aqueduto é a cavidade do mesencéfalo.
	Origem embrionária: o mesencéfalo não se modifica; a ponte vem do metaencéfalo e o bulbo vem do mieloencéfalo, ambos vem do romboencéfalo.
	Constituição: núcleos de nervos cranianos, fibras de passagem e formação reticular.
	Está preso ao cerebelo por três pares de pedúnculos, que são feixes de fibras. Denominados pedúnculos cerebelares superior, médio e inferior, ligam respectivamente o mesencéfalo, a ponte e o bulbo ao cerebelo.
Pedúnculo Cerebelar Inferior: em relação ao cerebelo, as fibras são aferentes e a maior parte delas são do Trato Espino Cerebelar, levam o sentido da propriocepção consciente.
Pedúnculo Cerebelar Médio: as fibras vão até o córtex, e também são aferentes.
Pedúnculo Cerebelar Superior: tem fibras aferentes (que fazem parte do Trato Espino Cerebelar) e outras eferentes, em maior quantidade.
	Funções do Tronco Encefálico: reflexos da cabeça, sentido de alerta. É onde se localiza o Centro Respiratório, o Centro Vasomotor e o Centro do Vômito. Passa inúmeras fibras ascendentes e tem conexão com 10 dos 12 pares cerebrais.
Bulbo
Limite superior/entre o bulbo e a ponte: sulco bulbo pontino
Face Anterior:
Pirâmides: são axônios que formam elevações/saliências na face anterior do bulbo. Os eferentes fazem parte do Trato Córtico Espinal, de motricidade voluntária.
Decussação das Pirâmides: abaixo das prâmides aproximadamente 75% das fibras cruzam o plano mediano, formando essa estrutura.
Oliva: quase na face lateral, é constituída de substância cinzenta, dentro há um núcleo (Núcleo Olivar Inferior) motor (aprendizagem motora repetitiva) que se conecta com o cerebelo. Desse núcleo emerge 3 pares de nervos cranianos – glossofaríngeo, vago e acessório.
Face Posterior:
Continuação dos fascículos grácil e cuneiforme, com estruturas chamadas tubérculos grácil e cuneiforme, onde se encontram núcleos de mesmo nome.
Pares de Nervos Cranianos:
Nervo glossofaríngeo (IX par): emerge do sulco ântero-lateral do bulbo - função mista, inerva músculos da farínge, controla salivação, gustação
Nervo vago (X par): emerge do sulco póstero-lateral do bulbo - função mista, inerva as vísceras da cavidade torácica, pescoço e parte da cavidade abdominal
Nervo acessório (XI par): emerge do sulco póstero-lateral do bulbo – exclusivamente motor, é acessório do vago, inerva os músculos das vísceras da cavidade torácica
Nervo hipoglosso (XII par): emerge do sulco ântero-lateral do bulbo – exclusivamente motor, inerva os músculos da língua
Ponte
Limite superior/entre a ponte e o mesencéfalo: linha imaginária que passa no fundo da fossa interpeduncular
Face Posterior:
Sulco Basilar: é uma depressão por onde passa a artéria basilar, que irriga todo o encéfalo.
Face Anterior:
Pedúnculo Cerebelar Médio: conhecido como braço da ponte
Pares de Nervos Cranianos:
Nervo trigêmio (V par): emerge da face ventro-lateral da ponte – é misto, responsável pela sensibilidade da face e dos músculos da mastigação
Nervo abduscente (VI par): emerge do sulco bulbo-pontino, é o mais medial – exclusivamente motor, inerva os músculos que movem o olho/globo ocular
Nervo facial (VII par) e intermédio: emerge do sulco bulbo-pontino, fica no meio dos outros dois – é misto, responsável pela gustação, inerva os músculos da mímica/expressão facil
Nervo vestíbulococlear (VIII par): emerge do sulco bulbo-pontino, é o mais lateral – exclusivamente sensitivo, responsável pelo equilíbrio e pelo sentido da audição
Mesencéfalo
Limite superior/entre o mesencéfalo e o diencéfalo: linha imaginária que une o corpo mamilar à comissura posterior
Fatia transversal: fazer uma linha imaginária que passa pelo aqueduto cerebral, dividindo o mesencéfalo em duas porções, a posterior é chamada de teto do mesencéfalo e a anterior, de pedúnculo cerebral.
No teto do mesencéfalo: encontra-se a lâmina quadrigêmia com 4 colículos, os 2 de cima são chamados de colículos superiores e os 2 de baixo são chamados de colículos inferiores, dentro deles têm núcleos. Do inferior saem fibras eferentes que formam o braço do colículo inferior, que vão para o diencéfalo (lobo temporal do córtex cerebral); essas fibras fazem parte da via da audição (sensitiva). Do superior chegam fibras aferentes que formam o braço do colículo superior, essas fibras vem da retina e vão fazer parte do Trato Teto Espinal, que atua sobre os reflexos de proteção visual (motor).
No pedúnculo cerebral: tem a substância negra que divide em outras duas porções, a anterior é a base e a posterior é o tegmento. No tegmento tem um núcleo chamado de núcleo rubro. Na base passam fibras ascendentes e descendentes, principalmente o Trato Córtico Espinal. No fundo da fossa interpeduncular encontra-se a susbtância perfurada posterior, por onde passam vasos sanguíneos que vão para a parte mais interna do encéfalo; também encontra-se o Sulco Medial do Pedúnculo Cerebral, por onde sai o III par de nervo craniano. A susbtância negra é um núcleo de motricidade involuntária, conectados com núcleos motores da base (pares de nervos cranianos), passando pela via Nigra Estriada; essa substância tabém é responsável por liberar substâncias dopaminérgicas – uma lesão na área da susbtância negra faz perder a qualidade do movimento, o que ocorre geralmente com o Parkinson. Do núcleo rubro sai o Trato Rubro Espinal, motor, que termina no corno anterior da medula espinal.
Ao redor do aqueduto: há uma substância cinzenta chamada periaquedutal
Pares de Nervos Cranianos:
Nervo oculomotor (III par): emerge do fundo da fossa interpeduncular – exclusivamente motor, inerva os músculos que movimento que movimentam o bulbo ocular.
Nervo troclear (IV par): emerge do véu medular superior – exclusivamente motor, inerva os músculos que movimentam o bulbo ocular, assim como o III e o VI pares.
IV Ventrículo
Consiste na parte dorsal da ponte e na porção aberta do bulbo.
Assoalho do IV ventrículo: conhecido também como fossa rombóide. No meio tem o sulco mediano posterior do IV ventrículo, este sulco divide em duas partes que têm fóveas (depressão rasa/pequena) superior e inferior; unindo as fóveas superior com a inferior de cada lado tem o sulco limitante. Na parte inferior tem dois triângulos de cada lado, chamadas de trígono do hipoglosso (mais superior) e trígono do vago (mais inferior); internamente, em cada um tem um núcleo com o mesmo nome de seu respectivo trígono. Entre o sulco mediano e o sulco limitante tem duas eminências, uma de cada lado, cada uma com um colículo facial. Lateralmente ao sulco limitante tem a área vestiular (uma de cada lado também), por cima delas passam fibras, chamadas de estrias medulares. Ainda lateralmente ao sulco limitante, mas um pouco acima da área vestibular, tem o Lócus Cerúleos. O ponto mais inferior é chamado de óbex (fica preso o véu medular inferior, que vai ajudar a formar o teto) e o seu interior é conhecido como área postrema.
As estrias medulares vão fazer parte da via da audição, pois vão constituir o nervo vestibulo-coclear. Dentro do colículo facial tem o núcleo do nervo abduscente, circundado por fibras do nervo facial. Dentro do trígono do hipoglosso encontra-se o núcleo do nervo hipoglosso, dentro do trígno do vago encontra-se o núcleo dorsal do nervo vago. Na área vestibular tem os núcleos vestibulares. Na área postrema está o núcleo do Centro do Vômito. No Lócus Cerúleos tem núcleos de mesmo nome que estão envolvidos com o sono R.E.M., também chamado de sono paradoxal, porque estamos dormindo mas o córtex está ativado como se estivéssemos acordado.
Teto do IV ventrículo: o véu medular superior fica entre os pedúnculos cerebelares superiores, junto com o véu medular inferior tem a tela coróide e o plexo coróide. Por cima dessas estruturas tem o cerebelo.
O líquor do IV ventrículo é formado no plexocoróide; ele sai por 3 aberturas, chamadas abertura mediana e aberturas laterais, e vai para o espaço sub-aracnoídeo na cisterna cerebelo-bulbar (chamada também de cisterna magna, nome clínico: cisterna sub-occiptal), formando um coxim líquido.
Aqueduto do Mesencéfalo
O aqueduto do mesencéfalo comunica o III com o IV ventrículo.

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