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QUESTIONÁRIO - DIREITO CONSTITUCIONAL 1 Bimestre

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01)O Direito Constitucional é um ramo do Direito Publico, destacado por ser fundamental, à organização e funcionamento do Estado, à articulação dos elementos primários do mesmo e ao estabelecimento das bases da estrutura política. Pag. 01.
02) Como Jorge Miranda define o Direito Constitucional? Pag. 01
“a parcela da ordem jurídica que rege o próprio Estado, enquanto comunidade e enquanto poder. É o conjunto de normas (disposições e princípios) que recordam o contexto jurídico correspondente à comunidade política como um todo e aí situam os indivíduos e os grupos uns em face dos outros e frente ao Estado-poder e que, ao mesmo tempo, definem a titularidade do poder, os modos de formação e manifestação da vontade política, os órgãos de que esta carece e os actos em que se concretiza”.
	A Primeira Constituição do Brasil, aconteceu quando?, quem era o dirigente nacional naquela época?. Caderno.
A primeira Constituição Brasileira foi outorgada pelo Imperador D. Pedro I
4) Como estão classificadas as Constituições (6)? Pag. 08.
5)Quanto à estabilidade, como será a Constituição?. Pag. 10.
06) Quanto ao modo de elaboração, como será a Constituição?. Pag. 09.
07) Quanto à forma, como será a Constituição?. Pag. 08. 
08) Quanto ao conteúdo, como será a Constituição?. Pag. 08.
09) Quanto à extensão e finalidade, como será a Constituição?. Pag. 10
10) Quanto à origem, como será a Constituição?. Pag. 08.
Quanto ao conteúdo: constituições materiais, ou substanciais, e formais
Constituição material consiste no conjunto de regras materialmente constitucionais, estejam ou não codificadas em um único documento; enquanto a Constituição formal é aquela consubstanciada de forma escrita, por meio de um documento solene estabelecido pelo poder constituinte originário.
Quanto à forma: constituições escritas e não escritas
Constituição escrita é o conjunto de regras codificado e sistematizado em um único documento, para fixar-se a organização fundamental. Canotilho denomina-a de constituição instrumental, apontando seu efeito racionalizador, estabilizante, de segurança jurídica e de calculabilidade e publicidade.
Quanto ao modo de elaboração: constituições dogmáticas e históricas
Enquanto a constituição dogmática se apresenta como produto escrito e sistematizado por um órgão constituinte, a partir de princípios e ideias fundamentais da teoria política e do direito dominante, a constituição histórica é fruto da lenta e contínua síntese da História e tradições de um determinado povo (exemplo: Constituição inglesa).
Quanto à origem: constituições promulgadas (democráticas, populares) e outorgadas
São promulgadas, também denominadas democráticas ou populares, as Constituições que derivam do trabalho de uma Assembléia Nacional Constituinte composta de representantes do povo, eleitos com a finalidade de sua elaboração (exemplo: Constituições brasileiras de 1891,1934,1946 e 1988) e constituições outorgadas as elaboradas e estabelecidas sem a participação popular, através de imposição do poder da época (exemplo: Constituições brasileiras de 1824,1937,1967 e EC n2 01/1969).
Existem, ainda, as chamadas constituições cesaristas, que são aquelas que, não obstante outorgadas, dependem da ratificação popular por meio de referendo.
Quanto à estabilidade: constituições imutáveis, rígidas, flexíveis e semirrígidas
São imutáveis as constituições onde se veda qualquer alteração, constituindo-se relíquias históricas. Em algumas constituições, a imutabilidade poderá ser relativa, quando se preveem as chamadas limitações temporais, ou seja, um prazo em que não se admitirá a atuação do legislador constituinte reformador.
Quanto à sua extensão e finalidade: constituições analíticas (dirigentes) e sintéticas (negativas, garantias)
As constituições sintéticas preveem somente os princípios e as normas gerais de regência do Estado, organizando-o e limitando seu poder, por meio da estipulação de direitos e garantias fundamentais (por exemplo: Constituição norte-americana); diferentemente das constituições analíticas, que examinam e regulamentam todos os assuntos que entendam relevantes à formação, destinação e funcionamento do Estado (por exemplo: Constituição brasileira de 1988).
11) Como está classificada a CF/88?. Pag. 11.
Nossa atual Constituição Federal apresenta a seguinte classificação: formal, escrita, legal, dogmática, promulgada (democrática, popular), rígida, analítica.
12) A República Federativa do Brasil é formada pela união indissoluvel dos Estados, Municípios e do Distrito Federal, tendo como fundamentos a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político. Pag. 18, 19, 20.
	Mencionar os Objetivos Fundamentais da República Federativa do Brasil (artigo 3º da CF/88). Pag. 21.
Cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político.
	Mencionar os Princípios da Regência das Relações Internacionais da República Federativa do Brasil (artigo 4º das CF/88). Pag. 22.
Art. 4º CF
Independencia Nacional, Prevalencia dos Direitos humanos, Autodeterminação dos povos, Não Intervenção, Igualdade entre os Estados, Defesa da paz, Solução Pacífica dos Conflitos, Repudio ao terrorismo e ao racismo, Coorporação entre povos para o progresso da humanidade e Concessão de Asilo Politico.
	Dê o conceito e finalidade do Poder Constituinte. Pag. 24.
O poder Constituinte é a manifestação soberana da suprema vontade politica de um povo, social e Juridicamente Organizados.
	Segundo o Abade Emmanuel Sieyes, a quem pertence a titularidade do Poder Constituinte?. Pag. 24.
O titular do poder constituinte é a Nação, pois a titularidade do poder liga-se à ideia de soberania do Estado, uma vez que mediante o exercicío do Poder Constituinte Originário se estabelecerá sua organização fundamental pela Constituição, que é sempre superior aos poderes constituídos.
	Quanto às espécies, como está classificado o Poder Constitucional?. Pag. 25.
O Poder Constituinte classifica-se em Poder Constituinte originário ou de í2 grau e Poder Constituinte derivado, constituído ou de 2- grau. 
O Poder Constituinte originário estabelece a Constituição de um novo Estado, organizando-o e criando os poderes destinados a reger os interesses de uma comunidade. Tanto haverá Poder Constituinte no surgimento de uma primeira Constituição, quanto na elaboração de qualquer Constituição posterior. 
O Poder Constituinte derivado está inserido na própria Constituição, pois decorre de uma regra jurídica de autenticidade constitucional,1 portanto, conhece limitações constitucionais expressas e implícitas e é passível de controle de constitucionalidade.
18) Como se caracteriza o Poder Constituinte Originário?. Pag. 26.
O Poder Constituinte caracteriza-se por ser inicial, ilimitado, autônomo e incondicio- nado.
O Poder Constituinte é inicial, pois sua obra - a Constituição - é a base da ordem jurídica.
O Poder Constituinte é ilimitado e autônomo, pois não está de modo algum limitado pelo direito anterior, não tendo que respeitar os limites postos pelo direito positivo antecessor.
O Poder Constituinte também é incondicionado, pois não está sujeito a qualquer forma prefixada para manifestar sua vontade; não tem ela que seguir qualquer procedimento determinado para realizar sua obra de constitucionalização.
19) Quanto às espécies, como pode ser o Poder Constituinte Derivado?. Pag. 27.
O Poder Constituinte derivado subdivide-se em poder constituinte reformador e decorrente.
20) Como é o Poder Constituinte Derivado Reformador?. Pag. 27.
O Poder Constituinte derivado reformador, denominado por parte da doutrina de competência reformadora, consiste na possibilidade de alterar-se o texto constitucional, respeitando-se a regulamentação especial prevista na própria Constituição Federal e será exercitado por determinados órgãos com caráter representativo. No Brasil,
pelo Congresso Nacional. Logicamente, só estará presente nas Constituições rígidas, que exigem um procedimento especial para sua própria alteração e será estudado mais adiante no capítulo sobre emendas constitucionais (CF, art. 60). A partir da EC n° 45/04, também há a manifestação do poder constituinte derivado reformador nas hipóteses do § 3a, do artigo 5a do texto constitucional, que permite a aprovação pelo Congresso Nacional de tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos pelo mesmo procedimento das emendas constitucionais.
	Como é o Poder Constituinte Derivado Decorrente?. Pag. 27.
O Poder Constituinte derivado decorrente, por sua vez, consiste na possibilidade que os Estados-membros têm, em virtude de sua autonomia político-administrativa, de se auto- -organizarem por meio de suas respectivas constituições estaduais, sempre respeitando as regras limitativas estabelecidas pela Constituição Federal.1 2 No capítulo sobre organização do Estado Federal, estudar-se-á mais detalhadamente esta matéria.

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