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A Transição da Idade Antiga para idade média

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................4 a 8
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................9
REFERÊNCIAS..........................................................................................................10
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INTRODUÇÃO
Neste trabalho vamos avaliar as pesquisas de grandes nomes literários baseados em resumo de textos sugeridos, e avaliando a visão de cada autor de tempos diferentes sobre a queda do antigo império e o nascimento da Idade média, seus prós e contras, a influência desses povos tão distintos na nossa sociedade atual e desmistificar vários preconceitos sobre a Idade Média.
DESENVOLVIMENTO
 Desenvolvimento 
 Resumo dos textos propostos
O período entre a antiguidade clássica e a idade média sempre levantou polêmicas e causou muita divergência entre os historiadores, pela dificuldade de definir por não haver, entidade temporal própria tendo em vista que todos os conceitos de temporalidade foram definidos em épocas posteriores, levando ao termo ANTIGUIDADE TARDIA.
O período que sucede a denominada Antigüidade Clássica e precede a chamada Idade 
Média, já foi palco de discussões acirradas, sobretudo por autores levados mais por 
vontades e necessidades ideológicas de sua época, do que por questões de métodos e 
visões historiográficas propriamente ditas, o fim do mundo antigo estaria sempre ligado a queda do império Romano.
No século XIX era visto de forma política daí passagem da Antiguidade Clássica para a Idade Média seria vista e explicada por um fato eminentemente político, o fim do Império Romano, entendido, sobretudo como uma unidade político-administrativa, que fora datada 476 com o último Imperador Romano, levando a Idade Medieval também conhecida como “Idade das Trevas”.
Por mais que não possamos falar que a derrocada do império Romano seja o principal motivo temos que levar em conta vários aspectos sociais e políticos, e outros aspectos da vida social humana se por um lado vemos isso por outro temos Gibbon idealista Iluminista entusiasta do desenvolvimento econômico,concluiu que o progresso econômico foi abortado na transição para a Idade média, porém em uma nova corrente Histórica posterior organizada por Pierre Nora e Jacques Le Goff reavalia todo sistema político e social levando em consideração a religião, política, cultural entre outras, formando uma nova corrente de pensamento nascida na escola de Annales, posteriormente chamada de Nova História, permitindo avaliar melhor a situação da queda do antigo mundo,sabendo que a Idade Média foi um período longo não pode ser analisada de forma tão constante e linear o que deixa arestas para uma nova interpretação o fim do mundo antigo.
 Não podemos avaliar a Idade média de maneira tão simples , na visão de Peter Brown é muito mais funda que aparenta, levando em consideração o nascimento de novas religiões (o cristianismo no ocidente e os mulçumanos no oriente) e um novo jeito de conviver e se ligar com os demais da sociedade, já para Jacques Le Goff as mudanças não eram tão grandes assim, para ele é um período melancólico que não é como a antiguidade clássica considerada a “época de ouro”, nem Medieval é só uma época decadente, não podendo demarcar o período historicamente falando Jacques Le Goff aceita como um bom termo a antiguidade tardia de acordo com quem olha da Antiguidade clássica ou da Medievalidade, temos dentro dessas idéias a de baixo império o que acaba sendo uma visão de seu mundo próprio.
 Acabando com a discussão surge Hilário Franco Junior surge com uma nova terminologia “Primeira Idade Média” visto pelo seu ângulo do momento histórico, porém Franco Junior depois de muito estudo e ressalvas diz “Quanto ao rótulo Primeira Idade Média e não Antiguidade Tardia, simplesmente porque, como acabei de dizer não é mais Antigüidade” essa afirmação nos leva a crer que cada qual de acordo com seu momento histórico em vida desenvolveu seu próprio olhar para com esse período no tempo. 
 Seja por mudanças políticas, religiosas, sociais ou econômicas o único fato é que o império Romano ruiu , no momento em que o campo se torna o foco produtivo impulsionado pelas invasões dos povos Germânicos principalmente pelos Hunos, Marx em sua obra afirma que o Império Romano teria ruído graças as forças de trabalho escravo que teria sido incapaz de acompanhar a evolução da produtividade pois no conceito do mesmo seria muito evoluído para os métodos Romanos, afirmação questionada até mesmo por seus seguidores tendo em vista que Marx avaliou apenas dois modos de produção e a sociedade escravista e feudalista, deixando de lado todo Materialismo Histórico, e vários outros fatores como a influência teológica e fatores externos como as doenças , falta do mínimo de condições básicas de higiene nas cidades e inúmeras guerras se para os Historiados as idéias de Marx não condiziam com o conceito histórico para os sociólogos como Marx Weber (1864-1920) as idéias de Marx poderiam ser a explicação para o materialismo histórico na Idade moderna o que pode ser visto no livro (A ética protestante e o “Espírito” do materialismo) que por fim acaba por colocar a visão dele na queda do império Romano e no surgimento do sistema feudal, por fim temos inúmeros livros, artigos, relatos para explica e exemplificar essa época, que ainda que não tenha um período fixo e nem um consenso entre todos os autores de épocas gerações e tempos diferenciados, podemos afirmar que a entrada dos Godos no Império Romano, a conversão dos germânicos ao cristianismo, a mistura de cultura de povos diferentes e tradições que se fundiram ou se adequaram para coexistir pode ou não representar a ruptura ou não com o mundo antigo que conhecemos.
 
ANALISE DAS PRINCIPAIS IDEIAS SOBRE A TRANSIÇÃO DA IDADE ANTIGA PARA A IDADE MÉDIA.
Na visão de Perry Anderson no primeiro contato dos Romanos com o povo Germânico era uma sociedade comunal onde as preocupações eram a divisão e o cultivo da terra, onde cada família cuidaria de seu rebanho e as terras seriam cuidadas e divididas todas as colheitas, elegendo seus chefes militares excepcionalmente em tempos de guerra, o que foi alterado com a ocupação temporária dos Romanos que se estendeu da Germânia até Elba (Séc. I DC), com o intenso comércio de objetos de luxo entre as fronteiras, o povo Germânico lutavam entre si para comprar bens Romanos, capturavam escravos, vendiam gado ou atacavam outras tribos, a ocupação Romana mudou completamente a sociedade Germânica.
 As terras deixaram de ser distribuída pelos clãs, o cultivo se deslocava por entre as florestas e por várias vezes o sistema agrário incentivava as guerras sazonais, e a nova estrutura fez nascer uma Aristocracia hereditária com fortuna acumulada, um poder permanente e estratégico das tribos, tendo até uma assembléia de guerreiros livres ainda que não tivessem a palavra final, participavam ativamente na sociedade, cortejos luxuosos e uma “dinastia” sempre ameaçada por outros nobres lideres ditatoriais tentando usurpar o poder dentro da própria tribo e com mais freqüência disputas de poder e morte, o próprio Arminio vencedor da luta pela Floresta de Teutoburgo foi pretendente a vitima todas as guerras incentivadas pela diplomacia Romana oferecendo subvenções e alianças, a proximidade dos Germânicos com os Romanos mudaria para sempre seus hábitos principalmente os que ficaram próximos as fronteiras, enquanto os Romanos alteravam as estruturas sociais e econômicas dos Germânicos.
 Essas mudanças ainda que lentas trouxeram para os Germânicos a imitação e intervenção,os Germânicos avançavam nas fronteiras Romanas,no próprio império Romano crescia o numero de guerreiros germânicos no exercito Romano o que conseqüentemente intimidou os Romanos que colocavam o guerreiros na frente de batalha, chefes aliados defendiam os interesses Romanos no mundo bárbaro, contudo no declínio do Império Romanos recrutavam os refugiados para seu exército em troca de terras desocupadas.
 As ocupações foram imitativas e rasas, houve conversão de Germânicos ao cristianismo, a presença de Generais Romanos, o que levou gradualmente a dominação Germânica em território Romano essa colisão desse dois mundos, provocou a queda do Antigo império, dando forma ao novo quadro o sistema feudal, o “mundo romano foi gradualmente conquistado do interior pelos germânico”, mas a história vai se transformando de acordo com cada cronista em épocas diferentes.
 De acordo com Marx e Engels tinha que se ter uma visão real e menos fantasiosa sobre a Idade Média, levando em consideração o clima, relevo e até mesmo a própria fisiologia humana, sobre tudo que o homem já encontrou pronto na natureza e foi modificando, toda a historiografia deve partir de bases naturais e de sua formação pela ação dos homens no curso da história.
 O homem se diferencia dos animais pela consciência, pela religião, por produzir conscientemente o seu próprio alimento produzindo assim também indiretamente o que pode ser chamado de sua própria vida material.
 O modo que os homens produzem é um “modo determinado” pois depende da natureza usando meios de existência já encontrados para reproduzir, fazendo o individuo dependente das condições materiais da sua produção, o que produzem e como produzem fica evidente com o crescimento populacional e com a comunicação de um povo com outro o que provoca variações de uma nação para outra dependendo modo de produção, o grau de desenvolvimento de uma nação é alcançado pela divisão de força de trabalho.Na medida em que a extensão dessas forças sejam mais produtivas e aproveitáveis que a antiga e não uma mera cópia surge um novo método que nos traz o aperfeiçoamento da divisão do trabalho, em uma nação a divisão do trabalho sendo bem acentuada se divide entre a cidade e o campo, o que leva a separação de trabalho Comercial e Industrial.
 Referente ao Império de Roma entrou em declínio e decadência mediante as invasões violentas, o colapso na Indústria, não essa indústria que conhecemos porém diz-se que os comerciantes eram a indústria da época, não havia mais quem comprasse as mercadorias de luxo romana, os bárbaros haviam atacado Roma de várias formas fazendo com que o povo se refugiasse no campo, havia um colapso na ordem social, política e econômica, os escravos fugiam e se rebelavam com uma estrondosa freqüência, o sistema escravista romano havia ruído, nascia o feudalismo que teve seu sistema e características próprios, com o crescimento novamente da população, houve um tempo de crescimento entre artesãos, camponeses, Igreja,guerreiros e Nobreza, no entanto dentro dessas classes nasceram outras sub-classes o trabalho nunca foi dividido, sempre havia uma classe superior dominante nesse caso os monarcas, seguido pelo clero e o povo continua na servidão aos dominantes onde por mais que produzam continuam com seu poder material limitado.
 Toda idéia surge da consciência real, para os empiristas das experiências em sua existência real, “não o que o outro faz dele mas sim o que ele faz de si mesmo”, em toda a história vemos tudo invertido e mau distribuído, essas inversões ocorrem no campo real, diretamente físico, enquanto a filosofia Alemã defende que desce do céu para a terra aqui defende-se que vai da terra para o céu ou seja nada é imaginação tudo é vida real feita por homens de carne e osso,não é a consciência que determina a vida e sim a vida que determina a consciência, nenhuma argumentação tem fundamento sem analisamos a vida real, sem especulação ou ideologia apenas a realidade encontrada nos fatos.
Na Obra de Hilário Franco Junior ( A idade média o nascimento do ocidente) ele expressa a importância da idade média para historiografia colocando-a como o carro chefe para o nascimento da mesma, a partir do séc. XIX passa-se a estudar e pesquisar a idade média tentando se atrelar aos fatos e não meramente reproduzindo a visão preconceituosa, de que esse período tenha sido somente um período trevoso, pasando a se falar na importância da imparcialidade do historiador na hora de expressar idéias e opiniões sobre tempos do qual ele não vivenciou,tendo por base todo o preconceito do Séc. XVI, foi necessário se aprofundar nesse tempo para recolher novas histórias e dados, não que o pesquisador do século XX tenha achado todas as respostas e meios para explica a idade medieval, tendo em vista que nem as datas podem ser marcadas com exatidão, parte-se do principio de que o historiador vai trabalhar com fragmentos do passado,fontes de outros historiadores e o que sobra de um passado que jamais poderá ser integralmente constituído onde só temos a certeza de que a idade média se estendeu do Séc. IV ao VIII,que os povos Germânicos foram profundamente influenciados pelos romanos, que houve pluralidade, conflitos, doenças e uma influência católica que sobrevive, os impérios formados e caídos, temos algumas certezas o ritmo histórico da Idade Média foi se acelerando, e com ele nossos conhecimentos sobre o período. Sua infância e adolescência cobriram boa parte de sua vida (séculos IV-X), no entanto as fontes que temos sobre elas são comparativamente poucas. Sua maturidade (séculos XI-XIII) e senilidade (século XIV-XVI) deixaram, pelo contrário, uma abundante documentação,o Séc.XX não foi a segunda idade Média como havia sido afirmado mas sim nascimento de novos tempos.
CONCLUSÃO
O objetivo desse trabalho foi tentar conhecer e entender melhor como se extinguiu a Idade antiga dando espaço para a Idade Média,analisar idéias diferentes que tentam nos conduzir em uma só direção o entendimento seja na visão de Marx e Engels, Hilário Franco Junior ou de Perry Anderson ou na analise dos textos propostos, para chegarmos a compreender a importância desses 1000 anos de história fragmentada, analisada e estudada por muitos, mas que ainda possui mistérios e suposições principalmente em questão temporal, o mais intrigante é saber que quem viveu na Idade Média nem ao menos sabia que estava vivendo-a de fato o que torna o trabalho do historiador muito mais interessante, e também de grande responsabilidade para as gerações futuras, que vão assim como nós tentar entender a historia como um todo,destaca-se então a importância da imparcialidade e fidelidade historiográfica.
REFERÊNCIAS
AMARAL, Ronaldo. A Antiguidade Tardia nas discussões historiográficas acerca dos períodos de translatio. In: Alétheia - Revista de estudos sobre Antigüidade e Medievo, volume único, Janeiro/Dezembro de 2008. Disponível em: <http://revistaale.dominiotemporario.com/doc/AMARAL,_RONALDO.pdf> Acesso em: 08 jun. 2018. 
MACHADO, Carlos Augusto Ribeiro. A Antiguidade Tardia, a queda do Império Romano e o debate sobre o “fim do mundo antigo”. In: Revista História (São Paulo), n. 173, p. 81-114, jul.-dez., 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rh/n173/2316-9141-rh-173-00081.pdf> Acesso em: 08 jun. 2018. 
SARTIN, Gustavo H. S. S.. O surgimento do conceito de “Antiguidade Tardia” e a encruzilhada da historiografia atual. In: Brathair, v. 9, n.4, pp-15-40, 2009. Disponível em: <http://ppg.revistas.uema.br/index.php/brathair/article/view/491/410> Acesso em: 08 jun. 2018. 
ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. 3.ed. São Paulo: Brasiliense, 1991. (parte destacada no arquivo). 
FRANCO JUNIOR, Hilário. Idade Média, nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001. (parte destacada no arquivo). 
MARX, Karl; ENGELS, Fredrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1998. (parte destacada no arquivo).
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