DRE - Cortezi

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Demonstração do 
Resultado do Exercício 
Professor: Fernando Cortezi 
Leia o que está escrito 
Google Inc. — Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
Dados em US$ Milhões 2010 2011 2012 2013 
Receita de Vendas 29.321,00 37.905,00 50.175,00 59.825,00 
(-) Custo das Vendas -10.417,00 -13.188,00 -20.505,00 -25.824,00 
(=) Lucro Bruto 18.904,00 24.717,00 29.670,00 34.001,00 
(-) Despesas Operacionais -8.523,00 -13.085,00 -16.910,00 -20.035,00 
(=) Resultado Operacional 10.381,00 11.632,00 12.760,00 13.966,00 
(+/-) Receita/Despesas FInanceiras 415,00 584,00 626,00 530,00 
(=) Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 10.796,00 12.216,00 13.386,00 14.496,00 
(-) Tributos sobre o Lucro -2.291,00 -2.589,00 -2.598,00 -2.282,00 
(=) Lucro Líquido das Operações Continuadas 8.505,00 9.627,00 10.788,00 12.214,00 
Conhecendo cada um dos 
Relatórios Financeiros 
Equação da DRE 
Receita - Despesas = Lucro 
Equação da DRE na Google 
em 2013 (em bilhões de US$) 
Receita - Despesas = Lucro 
 60 48 = 12 - 
Leia o que está escrito 
US$ 12.000.000.000 de lucro 
O cálculo do lucro obedece a um regime 
denominado regime de competência 
Regime de Competência 
• Este regime é universalmente adotado, aceito e recomendado pelo Imposto de Renda. 
Evidencia o resultado da empresa (lucro ou prejuízo) de forma mais adequada e completa. 
• As regras básicas para a contabilidade pelo regime de competência são: 
• A receita será contabilizada no período em que for gerada, independentemente do seu 
recebimento. Assim, se a empresa vendeu a prazo em dezembro do ano T1 para receber 
somente em T2, pelo regime de competência, considera-se que a receita foi gerada em T1; 
portanto, ela pertence a T1. 
• A despesa será contabilizada como tal no período em que for consumida, incorrida, 
utilizada, independentemente do pagamento. Assim, se em 10 de janeiro de T2 a empresa 
pagar seus funcionários (que trabalharam em dezembro de T1), a despesa compete a T1, 
pois nesse período ela incorreu efetivamente. 
• O lucro será apurado, portanto, considerando-se determinado período, normalmente um 
ano: toda a despesa gerada no período (mesmo que ainda não tenha sido paga) será 
subtraída do total da receita, também gerada no mesmo período (mesmo que ainda não 
tenha sido recebida). 
Para analisar o DRE, 
precisamos conhecer seus 
componentes 
Receita de Vendas 
É a soma dos valores de todas as faturas/notas fiscais de 
venda dos produtos ou serviços no período menos os 
impostos que incidem sobre as vendas (ICMS, IPI, ISS, 
PIS, COFINS, SIMPLES) menos as eventuais deduções 
de vendas, tais como devoluções ou descontos de 
vendas por problemas de qualidade ou outra razão. 
É também chamada de Receita Líquida de Vendas ou 
simplesmente Vendas Líquidas. 
Para analisar o DRE, 
precisamos conhecer seus 
componentes 
Custo das Vendas 
Em empresas industriais o custo é composto dos gastos com 
matéria-prima, mão de obra e outros gastos de fabricação e é 
chamado de Custo dos Produtos Vendidos (CPV). Em 
empresas comerciais chama-se Custo das Mercadorias 
Vendidas (CMV) e em empresas prestadoras de serviços é 
denominado Custo dos Serviços Prestados (CSP). 
Trata-se do valor que estava registrado no estoque de 
produtos acabados (ou serviços), que deve ser baixado por 
conta das vendas realizadas. 
Para analisar o DRE, 
precisamos conhecer seus 
componentes 
Lucro Bruto 
Também chamado de Resultado Bruto, é a diferença 
entre a Receita de Vendas e o Custo das Vendas. 
Para analisar o DRE, 
precisamos conhecer seus 
componentes 
Despesas Operacionais 
São os recursos necessários para gerar receita, tais como 
despesas de marketing, vendas, administrativas e de operações. 
Uma despesa que deve ser compreendida é a de depreciação, 
que representa o desgaste do patrimônio (máquinas, 
equipamentos, edificações) da empresa, embora não represente 
um gasto propriamente dito, nem uma saída de caixa. 
Incluem-se também em despesas operacionais a parcela dos 
resultados de empresas investidas reconhecida por meio do 
método de equivalência patrimonial. 
Para analisar o DRE, 
precisamos conhecer seus 
componentes 
Resultado Operacional 
Também chamado de Resultado Antes das Receitas e Despesas 
Financeiras, Lucro Operacional ou Prejuízo Operacional, Lucro 
antes dos Juros e Imposto de Renda (LAJIR) ou ainda EBIT 
(que vem das iniciais do Inglês Earning Before Interests and 
Taxes). 
Representa a diferença entre o Lucro Bruto e as Despesas 
Operacionais. 
Para analisar o DRE, 
precisamos conhecer seus 
componentes 
Receita/Despesas Financeiras 
Este item é o resultado financeiro, em que se de deduz as despesas 
financeiras das receitas financeiras. Por esta razão também é 
chamado de Resultado Financeiro. 
Despesas Financeiras são principalmente despesas ocorridas com 
juros de empréstimos ou financiamentos contraídos pela empresa. 
A variação cambial, no caso de empréstimos em moeda 
estrangeira, também é registrada como despesa financeira. 
Receitas Financeiras são principalmente Receitas de juros obtidos 
em aplicações financeiras ou variação cambial favorável nos casos 
de operações em moeda estrangeira. 
Possibilidades de 
Resultados Financeiros 
Para analisar o DRE, 
precisamos conhecer seus 
componentes 
Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 
É a diferença (ou a soma) entre o Resultado 
Operacional e as Despesas Financeiras (ou as 
Receitas Financeiras). 
Para analisar o DRE, 
precisamos conhecer seus 
componentes 
Tributos sobre o Lucro 
Como o nome diz, são os tributos incidentes sobre o 
lucro, que aqui no Brasil são o Imposto de Renda e a 
Contribuição Social. Como o Imposto é recolhido 
(pago) no período seguinte, é comum vermos neste 
item a denominação Provisão para Imposto de Renda. 
Para analisar o DRE, 
precisamos conhecer seus 
componentes 
Resultado Líquido das Operações Continuadas 
É a diferença o Resultado Antes dos Tributos sobre o 
Lucro e os Tributos sobre o Lucro. Esse mede a 
capacidade do negócio gerar resultado e indica o 
sucesso ou não das operações da empresa. 
Participações no Lucro 
• Debêntures. As companhias podem solicitar empréstimos ao público em geral 
pagando juros periódicos e concedendo amortizações regulares. Para tanto, 
emitirão títulos a longo prazo com garantias: são as debêntures. A debênture 
poderá assegurar ao seu titular, além de juros e correção monetária, 
participação no lucro da companhia. 
• Empregados e administradores. é um complemento à remuneração de em- 
pregados e administradores. Normalmente, é definido no estatuto ou contrato 
social um percentual sobre o lucro. A partir da Constituição de 1988, a 
participação dos empregados passou a ser obrigatória. 
• Doações. Contribuições para Instituições ou Fundos de Assistência ou 
Previdência de Empregados. São as doações às constituições de fundações 
com a finalidade de assistir ao seu quadro de funcionários, às previdências 
particulares, no sentido de complementar aposentadoria etc., que, definidas no 
estatuto, serão calculadas e deduzidas como uma participação nos lucros 
anuais. 
Lucro Líquido Por Ação 
(LPA) 
• Após deduzidas do resultado as participações e 
contribuições, o que remanescer é o Lucro Líquido. 
• Se se divide o Lucro Líquido pela quantidade de 
ações em que está dividido o capital da empresa, 
obtém-se o Lucro Líquido por Ação do Capital Social 
(LPA). 
• A legislação brasileira estabelece que o Lucro Líquido 
por Ação do Capital Social deve ser indicado no final 
da Demonstraçãodo Resultado do Exercício. 
Lucro Retido na Empresa 
• Como já foi visto, o Lucro Líquido é a sobra Líquida 
à disposição dos proprietários da empresa. 
• Os proprietários decidem a parcela do lucro que 
ficará retida na empresa e a parte que será 
distribuída aos donos do capital (Dividendos). 
• Essa distribuição aparece nas demonstrações 
seguintes: Demonstração dos Lucros ou Prejuízos 
Acumulados ou Demonstração das Mutações do 
Patrimônio Líquido. 
Exercício 
Exercício 
Calcule o lucro da Cia. Revolucionária no ano de 20X9 
Exercício 
Exercício 
Exercício 
Exercício 
Exercício 
Exercício