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Contabilidade Gerencial Várias AV's 2015

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- Simulado
Concluído: 50,00% |Tópico
 7a Questão (Ref.: 201201097265) Pontos: 1,0 / 1,0
Para que possamos apurar a margem de contribuição da empresa, é necessário:
Projetar seus custos variáveis e fixos com base em um orçamento anual.
 Separar custos fixos de variáveis.
Que a empresa esteja apresentando lucro.
Que a contabilidade da empresa seja realizada de forma tempestiva.
A empresa aplique os princípios contábeis e tenha um sistema de contabilidade integrado com outros
sistemas.
 8a Questão (Ref.: 201201097795) Pontos: 0,0 / 1,0
Com base nos dados abaixo:
Custos Fixos R$ 600.000,00
Custo Variável Unitário R$ 500,00
Receita Unitária R$ 800,00
Se a produção for de 2.250 unidades, o lucro será de:
R$ 100.000,00
 R$ 75.000,00
 R$ 20.000,00
R$ 300.000,00
R$ 90.000,00
 9a Questão (Ref.: 201201097798)
Qual a diferença entre Contabilidade Gerencial e Contabilidade Financeira quanto a seus usuários?
Sua Resposta:
Avaliação: GST0539_AV_201301144711 » CONTABILIDADE GERENCIAL 
Tipo de Avaliação: AV 
Aluno: 201301144711 - HELMUTH BRANDÃO ROENICK 
Professor: WESLEY PINTO DA SILVA Turma: 9008/AA 
Nota da Prova: 4,0 Nota de Partic.: 2 Data: 07/11/2014 17:59:22 
 
 1a Questão (Ref.: 201301230598) Pontos: 0,5 / 0,5 
Uma das funções mais importantes da contabilidade gerencial, consiste em fornecer informações hábeis para a 
____________________. 
 
 
avaliação de pessoas 
 
avaliação de balanço 
 
avaliação da empresa 
 avaliação de desempenho 
 
avaliação patrimonial 
 
 2a Questão (Ref.: 201301316927) Pontos: 0,5 / 0,5 
Constitui custos variáveis: 
 
 
O aluguel da fábrica. 
 
Mão-de-obra de supervisão e manutenção. 
 
A conta telefônica da administração. 
 Embalagens de características idênticas, utilizadas na produção. 
 
O encargo da depreciação dos equipamentos de produção. 
 
 3a Questão (Ref.: 201301316894) Pontos: 0,0 / 0,5 
Das alternativas abaixo marque a correta: 
 
 
A margem de contribuição unitária é a soma do preço de venda unitário e o custo variável unitário dos 
produtos. 
 
A margem de contribuição unitária é a diferença entre o preço de venda unitário e a soma do custo 
variável unitário com o custo fixo unitário dos produtos. 
 A margem de contribuição unitária é a diferença entre o preço de venda unitário e o gasto fixo unitário 
dos produtos. 
 A margem de contribuição unitária é a diferença entre o preço de venda e o gasto variável unitário dos 
produtos. 
 
A margem de contribuição unitária é soma do custo variável unitário e o custo fixo unitário dos produtos. 
 
 4a Questão (Ref.: 201301317108) Pontos: 0,0 / 1,0 
Assinale a alternativa correta: 
 
 
Os custos e despesas variáveis são variáveis por unidade e fixos no total. 
 
Os custos e despesas fixos são fixos por unidade . 
 Os custos e despesas fixos são variáveis por unidade e fixos no total. 
 Os custos e despesas variáveis são variáveis por unidade e no total. 
 
Nenhuma das alternativas acima. 
 
 5a Questão (Ref.: 201301317107) Pontos: 0,5 / 0,5 
A empresa LUAR Ltda. fabrica roupas de tamanho único. Suas informações são: Preço de venda R$ 70,00 por 
unidade. Custo variável R$ 50,00 por unidade. Custo fixo R$ 50.000,00 por mês. Qual a Receita que deverá ser 
obtida pela empresa para obter um lucro de R$ 8.000,00? 
 
 
R$ 400 
 R$ 203.000 
 
R$ 28.000 
 
R$ 2.900 
 
R$ 20.000 
 
 6a Questão (Ref.: 201301352653) Pontos: 1,0 / 1,0 
A Indústria MG Ltda. fabrica 10.000 caixas de arruelas por mês. Através de uma pesquisa, verificou o seguinte: 
se vender a R$ 20,00 a caixa, conseguirá vender 80% da produção; se vender a R$ 19,00 a caixa, conseguirá 
vender 10% a mais; se vender a R$ 18,00, poderá vender 10% a mais do que o volume anterior; e, se vender a 
R$ 17,00, poderá vender toda a produção. Verificou, também, que, se vier a vender a caixa por R$ 15,00, 
poderá vender 2.000 unidades a mais do que produz hoje. Sabendo-se que os custos e despesas variáveis 
somam R$ 10,00 por caixa e que os custos e despesas fixos totalizam R$ 50.000,00 por mês, o preço de venda 
que trará a maior lucratividade possível à empresa é, em reais, de 
 
 
15,00 
 
17,00 
 
18,00 
 20,00 
 
19,00 
 
 7a Questão (Ref.: 201301404341) Pontos: 0,0 / 0,5 
Em relação ao comportamento dos custos em relação ao volume de produção e vendas, é correto afirmar: 
 
 
Os custos fixos unitários decrescem na razão direta da quantidade produzida. 
 Os custos variáveis unitários crescem ou decrescem, de conformidade com a quantidade produzida. 
 
Os custos variáveis da produção crescem proporcionalmente à quantidade produzida, em razão inversa. 
 
O custo industrial unitário, pela diluição dos custos fixos, tende a afastar-se do custo variável unitário, à 
medida que o volume da produção aumenta. 
 Os custos fixos totais mantêm-se estáveis, dentro de um determinado nível de produção, 
independentemente do volume da atividade fabril. 
 
 8a Questão (Ref.: 201301404361) Pontos: 0,5 / 0,5 
O Berçário Ursinho de Pelúcia presta serviços nos 5 dias úteis de cada semana e cobra $600,00 por mês de cada 
criança matriculada. Os custos variáveis mensais por criança são: Almoço e lanches = $100; Suprimentos 
educacionais = $75; Outros suprimentos (artigos de higiene, etc) = $25; Custo variável total por criança = 
$200. Os custos fixos mensais consistem de: Aluguel = $2000; Utilidades = $300; Seguro = $300; Salários = 
$2.500; Miscelâneas = $500; Perfazendo um total de $5.600 custos fixos. O ponto de equilíbrio físico 
(quantidade de crianças a serem matriculadas é de: 
 
 14 crianças 
 
16 crianças 
 
19 crianças 
 
9 crianças 
 
11 crianças 
 
 9a Questão (Ref.: 201301318075) Pontos: 0,0 / 1,5 
A empresa LUAR possui os seguintes dados: Preço de venda Unitário R$ 20; Custos variáveis unitários R$ 9; 
Custos Fixos Totais do período R$ 300.000 ; Despesas Variáveis de vendas por Unit. R$ 2,5 e Despesas Fixas 
Totais do período R$ 120.000 Sendo 80.000 unidades produzidas e 60.000 unidades vendidas, qual o Resultado 
Final e valor do estoque final pelo método de custeio absorção? 
 
Resposta: Resultado final 90.000,00 e estoque final 180.000,00 +receita de venda = 60.000 x 20 = 1.200.000 -
custo variavel = 60.000 x 9 = 540.000 -despesa variavel = 60.000 x 2,5 = 150.000 =margem de lucro = 
510.000 -custo fixo = 300.000 -despesa fixa = 120.000 =resultado final = 90.000 estoque final = 180.000 
 
Gabarito: RESPOSTA: Absorção: R$ 165.000,00 e Estoque final: R$ 255.000,00 
 
 10a Questão (Ref.: 201301227543) Pontos: 1,0 / 1,5 
O que é Ponto de Equilíbrio Financeiro? 
 
Resposta: Ponto de equilibrio financeiro é quando a receita iguala aos custos e despesas ocorridos no mesmo 
período. 
 
Gabarito: Para obter esse Ponto de Equilíbrio, consideram-se como custos e despesas somente os gastos que 
geram desembolso no período, desconsiderando, portanto, a depreciação contida nos custos e despesas fixos. 
Consideram-se também outros desembolsos, que não estão necessariamente inclusos nos custos e despesas, 
como, por exemplo, a amortização de empréstimos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação: GST0539_AV2_201102164976 » CONTABILIDADE GERENCIAL
Tipo de Avaliação: AV2 
Aluno: 201102164976 - DENNYS FRANCES DE OLIVEIRA TEIXEIRA 
Professor: MARCELENE GOMES Turma: 9006/AC
Nota da Prova: 5,0 de 8,0 Nota do Trabalho: Nota de Participação: 1 Data: 10/11/2012
 1a Questão (Cód.: 67701) Pontos: 0,5 / 0,5
Suponhamos que uma empresa trabalhe na produção do produto X com preço de venda unitário de $ 10,00 e cujo 
os custos variáveis são de $ 4,00, e suasdespesas variáveis são de: $3,00. Qual sua Margem de Contribuição 
unitária? 
 10
 6
 3
 14
 7
 2a Questão (Cód.: 71464) Pontos: 0,5 / 0,5
Se temos um aluguel da fábrica estamos tratando de que tipo de custo? 
 Despesa variável
 Despesa Fixa 
 Custos fixo
 Custos variáveis 
 Custo flexível
 3a Questão (Cód.: 157947) Pontos: 1,0 / 1,0
A empresa BOTACLUB apresentou a seguinte demonstração de resultados para o mês de Janeiro com a projeção de 
vendas de 5000 peças. Receitas de Vendas 150.000 ¿ Custos Variáveis de Fabricação (75.000) ¿ Custos Fixos de 
Fabricação (10.000) Lucro Bruto 65.000 ¿ Desp. Variável (25.000) ¿ Desp. Fixa (2.000) Lucro Líquido 38.000 
Tomando como base os dados das 5000 peças, se houvesse um aumento nos custos variáveis totais em 10 % e nas 
Despesas fixas em 2%, qual seria o novo resultado da empresa? 
 R$ 30.500 
 R$ 40.000
 R$ 37.960 
 R$ 33.000 
 R$ 30.460 
 4a Questão (Cód.: 157858) Pontos: 0,0 / 0,5
Página 1 de 3BDQ Prova
26/11/2012http://bquestoes.estacio.br/prova_resultado_preview.asp?cod_hist_prova=2153027&ti...
 
 
 
 
A Indústria Grota está interessada em avaliar um novo projeto. O custo fixo anual foi previsto em R$ 1.200.000, o 
custo variável do produto a ser fabricado R$ 120 por unidade, e o preço de venda R$ 200 por unidade. Determine o 
ponto de equilíbrio valor 
 10.000 
 3.000.000 
 1.200.000 
 6.000
 15.000 
 5a Questão (Cód.: 157712) Pontos: 0,0 / 0,5
Das alternativas abaixo marque a correta: 
 A margem de contribuição unitária é soma do custo variável unitário e o custo fixo unitário dos produtos.
 A margem de contribuição unitária é a diferença entre o preço de venda e o gasto variável unitário dos 
produtos. 
 A margem de contribuição unitária é a soma do preço de venda unitário e o custo variável unitário dos 
produtos. 
 A margem de contribuição unitária é a diferença entre o preço de venda unitário e o gasto fixo unitário dos 
produtos. 
 A margem de contribuição unitária é a diferença entre o preço de venda unitário e a soma do custo variável 
unitário com o custo fixo unitário dos produtos. 
 6a Questão (Cód.: 157941) Pontos: 1,0 / 1,0
A empresa sol de verão durante possui os seguintes valores referente a 700 unidades: Receita de 
Vendas .............. 84.000 Custos Variáveis Totais........ 39.900 Custo Fixos Totais............... 8.000 Despesas 
Variáveis .............. 2 por unid Despesas Fixas Totais........... 4.000 A empresa recebeu uma proposta especial de 
100 unidades, no entanto o cliente somente aceita pagar por este pedido o preço de R$ 80 por unidade. Qual o 
resultado da empresa se aceitar o pedido? 
 33.000 
 38.700 
 44.100
 32.800 
 50.700 
 7a Questão (Cód.: 157930) Pontos: 0,5 / 0,5
A empresa BABY durante o mês de Março produziu 10.000 unidades e vendeu 6.000 unidades ao preço unitário de 
R$20 cada. Custos Variáveis unitários $ 5, Custos Fixos Totais $ 80.000, Despesas Variáveis unitários $ 1, 
Despesas Fixas Totais $ 3.000. Tomando como base os dados acima, qual o Lucro Líquido da empresa? 
 73.200
 69.000 
 33.000 
 70.000
 29.000
 8a Questão (Cód.: 157928) Pontos: 0,0 / 0,5
Página 2 de 3BDQ Prova
26/11/2012http://bquestoes.estacio.br/prova_resultado_preview.asp?cod_hist_prova=2153027&ti...
 
 
 
 
 
A empresa XX durante o mês de Março produziu 10.000 unidades e vendeu 6.000 unidades ao preço unitário de 
R$20 cada, Custos Variáveis unitários $ 5, Custos Fixos Totais $ 80.000, Despesas Variáveis unitários $ 1, 
Despesas Fixas Totais $ 2.996, Tomando como base os dados acima, qual a Margem de Contribuição Total da 
empresa? 
 70.000 
 60.000 
 84.000 
 4.000
 40.000 
 9a Questão (Cód.: 158887) Pontos: 0,0 / 1,5
A empresa OUTONO realizou durante o mês de Junho os seguintes gastos: Custos Fixos Totais R$ 70.000, Custos 
Variáveis Totais R$ 30.000, Despesas Fixas Totais R$ 20.000 e Despesas Variáveis Unitárias R$ 2. Sua produção 
durante o ano foi de 50.000 unidades, das quais 30.000 foram vendidas ao preço unitário de R$ 7. a) Qual o valor 
da Margem de Contribuição Total b) Pelo Custeio Direto, qual o valor do Estoque Final ? 
 
Resposta: A - R$ 250.000 B - R$ 80.000
 10a Questão (Cód.: 158889) Pontos: 1,5 / 1,5
Com base nos dados abaixo, responda as questões a e b. Preço unitário = R$ 400/unid; Custo variável unitário = 
R$ 120 por unid.; Despesa variável unitária = R$ 30 por unid. Custo Fixo = R$ 8.000 e Despesa Fixa = R$ 12.000. 
Pede-se: a)Qual a quantidade no ponto de equilíbrio ? b)Qual o ponto de equilíbrio em valor? 
 
Resposta: A = 80 B = 32000
Página 3 de 3BDQ Prova
26/11/2012http://bquestoes.estacio.br/prova_resultado_preview.asp?cod_hist_prova=2153027&ti...
 
 
 
 CONTABILIDADE GERENCIAL 
 
Exercício: GST0539_EX_A7_00000000000 
Aluno(a): FULANO BELTRANO Matrícula: 00000000000 
 Data: 15/11/2014 22:12:16 (Finalizada) 
 
 
 1a Questão (Ref.: 201301727328) 
Uma sociedade empresária produz um produto com preço de venda de R$10,00 por unidade. Os custos 
variáveis são R$8,00 por unidade e os custos fixos totalizam R$18.000,00 por ano, dos quais R$4.000,00 são 
relativos à depreciação. O Patrimônio Líquido da empresa é de R$50.000,00 e a sua taxa mínima de atratividade 
é de 10% ao ano. O ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro são, respectivamente: 
 
 
 
9.100 unidades por ano, 9.500 unidades por ano e 7.200 unidades por ano 
 
9.000 unidades por ano, 7.000 unidades por ano e 9.500 unidades por ano 
 
9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 9.500 unidades por ano 
 
9.000 unidades por ano, 9.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano 
 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano 
 
 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201301691848) 
A Indústria Grota está interessada em avaliar um novo projeto. O custo fixo anual foi previsto em R$ 1.200.000, 
o custo variável do produto a ser fabricado R$ 120 por unidade, e o preço de venda R$ 200 por unidade. 
Determine o ponto de equilíbrio valor 
 
 
 
6.000 
 15.000 
 3.000.000 
 
10.000 
 
1.200.000 
 
 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201301727331) 
Considere uma empresa que fabrica 5.000 unidades mensais do produto X e que apresenta os seguintes custos 
unitários para esta produção: Custos variáveis = R$ 18,00 Custos fixos = R$ 10,00 Custo total = R$ 28,00 O 
preço de venda unitário é R$ 35,00 Esta empresa, no início de março, recebe um pedido de 1.000 unidades 
deste produto de um cliente no exterior. No entanto, sua capacidade ociosa é de 800 unidades. Para atender a 
esse pedido, teria que reduzir, temporariamente, para 4.800 unidades as vendas no mercado interno, o que não 
lhe comprometeria futuramente. O preço de venda que o cliente está disposto a pagar por este pedido é de R$ 
25,00 a unidade. Caso aceite o pedido, o lucro do mês será: 
 
 
 R$ 38.600.00 
 
R$ 31.200.00. 
 
R$ 35.000.00. 
 
R$ 45.600.00 
 
R$32.000.00. 
 
 
 
 
 
 4a Questão (Ref.: 201301779249) 
A Rosca & Cia. possui e opera seis lojas de roscas em e ao redor de Niterói. São conhecidos os seguintes dados 
corporativos orçamentários para o próximo ano: Receitas de R$ 10.000.000, Custos fixos de R$ 1.700.000 e 
Custos variáveis de R$ 8.200.000. Qual seria o lucro operacional orçado caso ocorra um aumento de 10 por 
cento na margem de contribuição, mantendo as receitas constantes? 
 
 
 
R$ 180.000,00 
 
R$ 200.000,00 
 R$ 280.000,00 
 
R$ 100.000,00 
 
Prejuízo de R$ 180.000,00 
 
 
 
 
 
 5a Questão (Ref.: 201301750998) 
Os custos fixos totais da fábrica de embalagens Sacolândia S.A. são estimados em 40.000,00, e os variáveis 
unitários, 6,00. Seus produtossão comercializados a 16,00 por unidade e existe previsão para vendas entre 
8.000 e 12.000 unidades. Qual o ponto de equilíbrio da empresa? 
 
 
 
10.000 unidades 
 
4.100 unidades 
 
8.000 unidades 
 
12.000 unidades 
 4.000 unidades 
 
 
 
 
 
 6a Questão (Ref.: 201301727336) 
Uma empresa apresenta uma proposta para manter o mesmo nível de estoque no início e no final do mês. Os 
custos fixos estimados, para o mês, são de R$ 720.000,00 e os custos variáveis unitários estimados são R$ 
35,00 a unidade. A empresa espera que 150.000 unidades sejam vendidas ao preço de R$ 50,00 por unidade. A 
quantidade máxima de vendas, dentro do mês, é de 175.000 unidades. O Índice de Margem de Contribuição e a 
Margem de Contribuição Unitária esperada são: 
 
 
 
30% e R$ 10,20. 
 
18% e R$ 15,00. 
 30% e R$ 15,00. 
 
15% e R$ 30,00. 
 
18% e R$ 10,89. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação: GST0539_AV3_201102333379 » CONTABILIDADE GERENCIAL
Tipo de Avaliação: AV3 
Aluno: 201102333379 - ANA CRISTINA DE PAULO DE OLIVEIRA 
Professor: DEBORA VIDES DOS SANTOS Turma: 9001/AA
Nota da Prova: 5,0 de 10,0 Nota do Trab.: 0 Nota de Partic.: 0 Data: 18/09/2013 16:02:23
 1a Questão (Cód.: 71454) Pontos: 1,0 / 1,0
Definimos como __________todo aquele item de custo ou despesas que não varia, em valor total, com o volume 
de atividade (quantidade produzida ou quantidade vendida). 
 Gastos fixos 
 Gastos variável 
 Custo direto 
 Custo flexível 
 Custo indireto 
 2a Questão (Cód.: 67701) Pontos: 0,0 / 1,0
Suponhamos que uma empresa trabalhe na produção do produto X com preço de venda unitário de $ 10,00 e cujo 
os custos variáveis são de $ 4,00, e suas despesas variáveis são de: $3,00. Qual sua Margem de Contribuição 
unitária? 
 6
 10
 7
 14
 3
 3a Questão (Cód.: 67779) Pontos: 1,0 / 1,0
Para que possamos apurar a margem de contribuição da empresa, é necessário: 
 A empresa aplique os princípios contábeis e tenha um sistema de contabilidade integrado com outros 
sistemas.
 Separar custos fixos de variáveis.
 Projetar seus custos variáveis e fixos com base em um orçamento anual. 
 Que a empresa esteja apresentando lucro. 
 Que a contabilidade da empresa seja realizada de forma tempestiva.
 4a Questão (Cód.: 157736) Pontos: 1,0 / 1,0
Mudanças na quantidade produzida e na quantidade vendida na maioria das organizações, irá afetar: 
Página 1 de 3BDQ Prova
21/09/2013http://bquestoes.estacio.br/prova_resultado_preview_aluno.asp?cod_hist_prova=3610...
 
 
 
 
 Apenas os custos variáveis 
 Apenas os custos fixos 
 Os custos e despesas variáveis 
 Todos os custos ou despesas 
 Os custos e despesas fixas
 5a Questão (Cód.: 157958) Pontos: 1,0 / 1,0
A Indústria Lua fabrica quatro tipos de produto onde o preço unitário de venda de cada um é: Produto A: 50,00 
Produto B: 60,00 Produto C: 65,00 Produto D: 35,00 Produto E: 45,00. Os Custos Variáveis de cada produto são: 
Produto A: 30,00 Produto B: 20,00 Produto C: 50,00 Produto D: 30,00 Produto E: 20,00. Considerando que a 
empresa não tem nenhum fator limitante o Produto que deverá ser incentivado é: 
 Produto B 
 Produto D 
 Produto E
 Produto C 
 Produto A 
 6a Questão (Cód.: 157922) Pontos: 0,0 / 1,0
A empresa SHORT Ltda. fabrica roupas de tamanho único. Suas informações são: Preço de venda R$ 150,00 por 
unidade. Custo variável R$ 50,00 por unidade. Custo fixo R$ 80.000,00 por mês. Qual deverá ser o acréscimo na 
quantidade, acima do ponto de equilíbrio, para obter um Lucro de R$ 1.600,00 ? 
 1.800 unidades
 533 unidades 
 816 unidades 
 800 unidades 
 16 unidades 
 7a Questão (Cód.: 157928) Pontos: 0,0 / 1,0
A empresa XX durante o mês de Março produziu 10.000 unidades e vendeu 6.000 unidades ao preço unitário de 
R$20 cada, Custos Variáveis unitários $ 5, Custos Fixos Totais $ 80.000, Despesas Variáveis unitários $ 1, 
Despesas Fixas Totais $ 2.996, Tomando como base os dados acima, qual a Margem de Contribuição Total da 
empresa? 
 70.000 
 40.000 
 84.000 
 60.000 
 4.000
 8a Questão (Cód.: 193335) Pontos: 0,0 / 1,0
Uma indústria apresenta aos seus analistas de custos as seguintes informações do mês de fevereiro de 2012:  A 
empresa adota o Custeio por Absorção.  Os Custos Fixos Totais são de R$21.610,00 e foram rateados aos 
produtos com base nos custos variáveis totais.  As Despesas Variáveis representam 5% do preço de vendas.  
As Despesas Fixas representam R$6.300,00. A Margem de Contribuição Total dos produtos A, B e C são, 
respectivamente: 
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21/09/2013http://bquestoes.estacio.br/prova_resultado_preview_aluno.asp?cod_hist_prova=3610...
 
 
 
 
 
 R$25.520,00; R$13.000,00; e R$34.320,00
 R$27.840,00; R$19.500,00; e R$34.320,00.
 R$25.440,00; R$16.875,00; e R$30.940,00
 R$27.800,00; R$19.600,00; e R$34.300,00.
 R$23.320,00; R$11.250,00; e R$30.940,00
 9a Questão (Cód.: 157929) Pontos: 0,0 / 1,0
A empresa GALAC durante o mês de Março produziu 10.000 unidades e vendeu 6.000 unidades ao preço unitário de 
R$20 cada. Custos Variáveis unitários $ 5, Custos Fixos Totais $ 80.000, Despesas Variáveis unitários $ 1, 
Despesas Fixas Totais $ 3.000. Tomando como base os dados acima, qual o Lucro Bruto da empresa? 
 70.000
 42.000 
 82.200 
 78.000 
 40.000 
 10a Questão (Cód.: 70999) Pontos: 1,0 / 1,0
Qual das opções abaixo não é um exemplo de uma ferramenta contábil-gerencial?
 Plano de Marketing
 Controle de Estoques
 Análise de Demonstrações Contábeis
 Técnicas de Análise de Investimentos
 Orçamento
Período de não visualização da prova: desde 09/09/2013 até 20/09/2013.
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CONTABILIDADE GERENCIAL 
 
Aula 1: Contextualização da Contabilidade Gerencial 
 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
1. Verificar as principais diferenças entre a Contabilidade Financeira e a Contabilidade Gerencial; 
2. Identificar a Contabilidade gerencial no processo de tomada de decisões; 
3. Analisar os principais Métodos de apuração de resultado. 
 
Introdução 
Nesta aula, serão compreendidos os fundamentos da Contabilidade Gerencial e o processo de tomada de 
decisões. Em seguida serão abordadas as diferenças entre a Contabilidade Financeira e a Contabilidade 
Gerencial, assim como as características envolvendo o Método de Custeio Absorção e o Método de 
Custeio Variável. Na sequência, faz-se necessário uma abordagem o conceito e tratamento dos custos. 
 
Contextualização da Contabilidade Gerencial 
Segundo Sérgio de Iudícibus: 
“A contabilidade gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido 
a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na 
contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, 
num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de 
maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu Processo decisório.”. 
Para Robert N. Antony, a Contabilidade Gerencial preocupa-se com a informação contábil útil à 
administração. 
A Contabilidade Gerencial não é obrigatória. Além disso, nem sempre a sua utilização é visível em uma 
empresa como é a Contabilidade financeira, Contabilidade de Custos e Administração Financeira. A 
Demonstração do Resultado do exercício da Contabilidade Gerencial tem a seguinte forma: 
 
 
Método de Custeio é o definido como o método usado para a apropriação de custos. 
Existem dois métodosbásicos de custeio: Custeio por Absorção e Custeio Variável ou Direto. 
Método de Custeio Variável 
Fundamenta-se na separação dos gastos em gastos variáveis e gastos fixos, sendo também conhecido 
como Método de Custeio Direto. Os gastos variáveis envolvem os custos variáveis mais as despesas 
variáveis e os gastos fixos envolvem os custos fixos mais as despesas fixas. 
Para simplificar alguns autores utilizam os termos custos/despesas variáveis e os custos/despesas fixos, 
chamando-os apenas de custos e, outros autores, apenas de despesas. Isto poderá leva a pensar que 
somente existam custos variáveis e custos fixos ou despesas variáveis e despesas fixas. 
Método por Absorção 
Obedece as Leis da contabilidade convencional e a legislação fiscal. Desta forma, ele é válido para a 
apresentação de Demonstrações Contábeis (Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do 
Exercício e outras dependendo do tipo de sociedade) e para o pagamento de Impostos com o Imposto de 
Renda, o ICMS, o ISS e o IPI. 
O quadro abaixo, resume bem as diferenças entre as Contabilidades e o comportamento do Método de 
Custeio de cada uma: 
 
 
Custos e Despesas 
Os conceitos de Custos e Despesas estudados em Contabilidade de Custos são importantes e serão 
bastaste utilizados em Contabilidade Gerencial. Por este motivo, iremos rever estes conceitos: 
Os CUSTOS representam o consumo de bens e serviços, empregados na produção de outros bens e 
serviços. 
Exemplos: 
 Os materiais diretos ou indiretos consumidos na produção; 
 A mão-de-obra direta (operário); 
 Supervisor da produção; 
 Aluguel do prédio da fábrica; 
 Custo da depreciação das empilhadeiras (Ativo logístico); 
 Depreciação de máquinas industriais; 
 Todos os demais gastos da fabricação; 
 Energia elétrica consumida na produção; 
 Embalagens agregadas aos produtos ainda na fase de fabricação; 
 Consumo de matéria-prima (foi um gasto em sua aquisição, investimento quando estoque e agora 
custo no momento e quantia utilizada na fabricação de um bem). 
A DESPESA é todo sacrifício e esforço da empresa na obtenção de Receita. São as Despesas pagas ou 
incorridas para vender produtos e administrar a empresa. Além disso, a lei abrange também as despesas 
líquidas para financiar suas operações. Os resultados líquidos das atividades acessórias da empresa são 
também considerados operacionais. 
1. Despesas de Vendas: representam os gastos de promoção, colocação e distribuição dos produtos da 
empresa, tais como: o pessoal da área de vendas, marketing, comissão sobre vendas, propaganda e 
publicidade, provisão para créditos de liquidação duvidosos etc. 
 
2. Despesas Administrativas: representam os gastos, pagos ou incorridos, para direção ou gestão da 
empresa, tais como: honorários da administração (Diretoria e Conselho), salários e encargos do pessoal 
administrativo, material de escritório etc. 
3. Resultado Financeiro Líquido: são remunerações aos capitais de terceiros e englobam basicamente: os 
juros (pagos ou incorridos) de empréstimos e financiamentos, omissões bancárias, descontos concedidos, 
juros de mora pagos. 
Nem todo gasto se transforma em despesas. Podemos citar como exemplo os terrenos que não sofrem 
depreciação e que acabam não gerando contrapartida de despesas de depreciação (parcela encontrada 
por meio da divisão do valor de aquisição do bem por um tempo estipulado pelo Imposto de Renda). 
Um assunto importante no entendimento dos conceitos de Custos e Despesas refere-se à diferença entre 
Regime de Competência e Regime de Caixa. 
Imaginem um funcionário do setor logístico que prestou serviços em março e somente receberá seu 
salário em abril. O Regime de Competência está relacionado à ocorrência dos fatos geradores e neste caso 
é a prestação do serviço em março (mês da prestação do serviço). 
Para o Regime de Caixa está relacionado aos recebimentos ou pagamentos e neste caso o gasto será 
considerado do mês de abril (data de pagamento). 
Os gastos pagos afetam o caixa da empresa (Demonstração de Fluxo de Caixa) e os consumidos afetam a 
situação econômica da empresa (Demonstração do Resultado do Exercício). 
 
Onde terminam os custos de produção? 
Para o Prof. Eliseu Martins, os custos terminam quando produto está pronto para a venda. Em sua 
concepção, não devemos considerar as embalagens de expedição (geralmente caixas de papelão que 
servem para transportar e organizar os produtos) como custos de produção e sim como Despesas. 
Por exemplo, os custos dos iogurtes terminam quando os potinhos são fechados. As embalagens de 
papelão onde são organizadas as bandejas de iogurte são classificadas como Despesas, por não estarem 
ligadas a sua produção. Além disso, todos os gastos com o transporte da produção para o estoque 
estariam classificados como Despesas. 
 
Mão-de-obra da produção 
O custo de pessoal ligado a produção pode ser dividido em mão-de-obra direta e mão-de-obra indireta. 
A mão-de-obra direta compreende aos funcionários que atuam diretamente no produto, e cujo tempo 
gasto possa ser identificado, isto é apontado ao produto. Este apontamento é realizado através da 
quantidade de horas que foi efetivamente utilizada. 
A mão-de-obra adquirida fica à disposição da empresa e é requisitada, como se fosse um material, para 
aplicação na produção. Aquela que foi adquirida, mas não requisitada para aplicação na produção é 
denominada mão-de-obra ociosa e deve ser classificada como custo indireto. O salário do operário que 
ficou em treinamento e afastado da produção também é classificado como custo indireto. 
 
Preço e Receita 
Preço é valor estabelecido e aceito pelo vendedor para efetuar a transferência da propriedade de um 
bem. Se o preço for igual ao custo, não haverá lucro. Podemos chamá-lo de preço unitário de venda. 
Receita é o preço de venda multiplicado pela quantidade vendida. A receita de uma empresa que 
comercializa vários bens é o somatório das multiplicações dos diferentes preços de venda pelas 
respectivas quantidades vendidas de cada um deles. 
 
Representação dos procedimentos de uma empresa comercial e de uma indústria 
Uma empresa comercial, ou seja, de compra e venda mercadorias, possui os seguintes procedimentos: 
1. Compra de Mercadorias. 
2. Registro das Mercadorias no Estoque da empresa. 
3. As Mercadorias ficam em estoque aguardando o momento da venda. 
4. Quando vendidas, a empresa deverá dar baixa no estoque (valor de custo) do valor correspondente 
as unidades vendidas, lançado este valor na DRE com o nome de CMV (Custo das Mercadorias 
Vendidas). Aí teremos o confronto com a Receita da venda com o seu custo associado. 
Assim, teremos o seguinte esquema: 
 
Uma indústria transforma matéria-prima em produto possui os seguintes procedimentos: 
1. Compra de matéria-prima. 
2. Registro da matéria-prima no Estoque da empresa. 
3. As Mercadorias ficam em estoque até serem requisitadas pela produção. 
4. O produto acabado irá para o estoque ficar aguardando o momento da venda. 
5. Quando vendidas, a empresa deverá dar baixa no estoque (valor de custo) do valor correspondente 
as unidades vendidas, lançado este valor na DRE com o nome de CPV (Custo dos Produtos Vendidos). 
Aí teremos o confronto com a Receita da venda com o seu custo associado. 
Assim, teremos o seguinte esquema: 
 
Os custos possuem composições diferentes para uma Indústria (transforma matéria-prima em produto), 
para uma empresa comercial (revenda de mercadorias) e uma prestadora de serviços. 
Os custos para a indústria são gastos ligados à produção. Segundo Regulamento do Imposto de Renda 
(RIR/1999, art. 290), os custos da produção dos bens ou serviços compreenderão, obrigatoriamente: 
Custos para Empresas Comerciais segundo Regulamento do Imposto de Renda (RIR/1999, art. 289 e seus 
parágrafos)o custo de aquisição de mercadorias destinadas à revenda incluirá os de transporte e seguro 
até o estabelecimento do contribuinte e os tributos não recuperáveis devidos na aquisição ou importação. 
Os gastos incorporados aos estoques, quando bens tangíveis, até o momento da venda, quando passam 
a ser representados na DRE (Demonstração do Resultado do Exercício). São eles: 
CPV (Custo dos Produtos Vendidos): O custo do período nas empresas industriais corresponde aos gastos 
de produção que incluem matéria-prima consumida, mão de obra, depreciação de bens da fábrica, aluguel 
da fábrica, energia da fábrica e etc. de bens que só agora estão sendo vendidos. 
CMV (Custo das Mercadorias Vendidas): O custo do período nas empresas comerciais corresponde aos 
gastos para a aquisição da mercadoria de bens que só agora estão sendo vendidos. 
CSP (Custo de Serviços Prestados): O custo do período nas empresas prestadora de serviços corresponde 
aos gastos de elaboração dos serviços que só agora estão sendo associados a Receita correspondente. Os 
serviços prestados não compõem o estoque, apenas os bens estocados consumidos no serviço. 
 
Síntese da Aula 
Nesta aula, você: 
 Verificou as principais diferenças entre a Contabilidade Financeira e a Contabilidade Gerencial. 
 Identificou a Contabilidade gerencial no processo de tomada de decisões. 
 Analisou os principais Métodos de apuração de resultado. 
 
Aula 2: Classificação dos Gastos Variáveis e Fixos 
 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
1. Classificar os gastos em Custos Variáveis, Custos Fixos, Despesas Variáveis e Despesas Fixas; 
2. Montar a Demonstração do Resultado do Exercício pelo Método de Custeio Direto. 
 
Introdução 
Nesta aula, trataremos dos Custos Variáveis, Custos Fixos, Despesas Variáveis, Despesas Fixas. O 
entendimento destes conceitos é fundamental para a compreensão de diversos temas envolvendo a 
Contabilidade Gerencial. 
 
Classificação em Variáveis e Fixos 
A Demonstração do Resultado do exercício pelo Método de Custeio Direto apresenta-se da seguinte 
forma: 
 
Por isso, temos a classificação em Custos/Despesas Variáveis e Custos/Despesas Fixas detalhadas a seguir: 
Custos/Despesas Variáveis 
Os Custos/Despesas Variáveis são aqueles gastos que variam em função do volume de atividade 
(quantidade produzida, quantidade vendida) no período. Há dois referenciais, sendo os custos vinculados 
a quantidade produzida e as despesas vinculadas à quantidade vendida. 
Quanto maior o volume de atividade no período, maior será o custo/despesa variável e, 
consequentemente, quanto menor o volume de atividade no período, menor será o custo/despesa 
variável. Sendo assim, se produzir X unidades gasto Y e se produzir 2X unidades gasto 2Y. 
Exemplos de Custos Variáveis: 
• Os materiais diretos (matéria-prima) dependem diretamente do volume de produção (quantidade 
produzida). Desta forma, quanto mais quantidades forem produzidas, mais se consumirá de materiais 
diretos. 
• A energia elétrica utilizada diretamente na produção é tida como custo variável. Quanto mais se 
produzir, mais se consumirá de energia. (Ver Energia em Custo Fixo) 
Exemplos de Despesas Variáveis: 
• A comissão de vendedores e despesas de entrega são despesas variáveis definidas em função das 
vendas. Quanto mais a empresa vender, mais pagará de comissão aos vendedores e terá mais despesas 
com a entrega dos produtos. 
Custos/Despesas Fixas 
Os Custos/Despesas Fixos são aqueles de estrutura que ocorrem período após período sem variações ou 
cujas variações não ocorrem como consequência de variação no volume de atividade (quantidade 
produzida e quantidade vendida) em períodos iguais. 
Exemplos de Custos Fixos: 
• O aluguel da fábrica é custo fixo, pois independe de aumentos ou diminuições no volume de produção. 
Mesmo que a fábrica não produza nada durante o mês, terei que arcar o aluguel. 
• A mão de obra indireta é custo fixo, pois independente do volume de produção, terei que pagar o salário 
dos supervisores da fábrica. 
 A energia Elétrica utilizada para iluminar a fábrica, não oscila em função da quantidade produzida ou a 
quantidade vendida. 
Exemplos de Despesas Fixas: 
A propaganda é um bom exemplo de despesa fixa, tendo em vista que a empresa pode arcar com um 
gasto dessa natureza num mês e não em outro. Apesar dessa oscilação, é uma despesa fixa, pois, não é 
definido em função do volume de atividade (o volume de atividade, para essa despesa é as vendas, e não 
a produção). 
• Salários da administração é despesa fixa, pois se não produzir nada terei que arcar com esses salários. 
• Salário do vendedor (comparado com o volume de vendas) é despesa fixa, pois mesmo que o funcionário 
não venda nada, receberá o seu salário. O que é variável é a comissão sobre as vendas. 
 
ATENÇÃO! Devemos estar atentos às seguintes observações: 
• Não devemos confundir custos/despesas fixos com valores repetitivos, isto é, valores que se repetem 
em vários períodos. O salário da administração é um gasto fixo por não variar de acordo com a quantidade 
produzida, contudo, poderá apresentar um valor diferente a cada mês. 
• Os custos/despesas fixos totais só são fixos em relação a um determinado período e a uma faixa 
determinada. 
 
Mão de obra direta: custo variável ou fixo? 
O custo do pessoal ligado a produção pode ser dividido em mão de obra direta* e mão de obra indireta**. 
Os custos variáveis variam de acordo com a quantidade produzida. Desta forma, quanto mais produzir, 
mais utilizará mão de obra direta, o que a caracteriza como custo variável. 
Por outro lado, a mão de obra indireta não acompanha o volume de produção e é classificada como custo 
fixo. 
Em síntese, o custo variável não é o número de operários e nem o seu salário, sendo o número de horas 
empregadas na produção expressa em valor. Na prática, o salário do operário é o próprio custo variável 
por dois motivos: o operário costuma estar em atividade produtiva durante todo o expediente e a 
dificuldade da separação entre o tempo trabalhado e o tempo ocioso. 
*A mão de obra direta compreende aos funcionários que atuam diretamente no produto, e cujo tempo 
gasto possa ser identificado, isto é apontado ao produto. Este apontamento é realizado por meio da 
quantidade de horas que foi efetivamente utilizada. 
**A mão de obra adquirida fica à disposição da empresa e é requisitada, como se fosse um material, para 
aplicação na produção. Aquela que foi adquirida, mas não requisitada para aplicação na produção é 
denominada mão de obra ociosa e deve ser classificada como custo indireto. O salário do operário que 
ficou em treinamento e afastado da produção também é classificado como custo indireto. 
 
Custos/despesas mistos 
Os custos mistos são aqueles que têm dentro de si uma parcela fixa e uma parcela variável, tornando-se 
semivariáveis ou semifixos. Um exemplo de gasto misto é o combustível consumido por caldeira para 
produção de vapor em que, para produção zero de vapor, o consumo de combustível não é nulo, pela 
necessidade de manter a caldeira aquecida. 
Outro exemplo é o aluguel de uma copiadora em que o valor é fixo até determinado número de cópias e, 
a partir desse número, passa a variar em função do número de cópias tiradas. 
Como em diversas áreas de aplicação de custos é necessário distinguir apenas os gastos fixos dos gastos 
variáveis, é importante separar a parcela fixa da parcela variável dos gastos mistos. Há dois métodos que 
podem ser usados para isso. Contudo, os mesmos não serão abordados. 
 
Classificação e montagem da DRE. 
Vejamos os exemplos de classificação e montagem da DRE: 
 
Exemplo 2 – A empresa Vidal apresentou os seguintes gastos durante o mêsde novembro, obtendo uma 
receita de vendas de R$ 150.000,00. Tendo em vista que toda a produção foi vendida, classifique as contas 
abaixo e, em seguida, monte a Demonstração do Resultado do Exercício pelo Método Direto. 
 
Agora, iremos montar a DRE: 
 
 
Síntese da Aula 
Nesta aula, você: 
 Classificou os gastos em Custos Variáveis, Custos Fixos, Despesas Variáveis e Despesas Fixas. 
 Montou a Demonstração do Resultado do Exercício pelo Método de Custeio Direto. 
 
 
Aula 3: Relação Custo X Volume X Lucro 
 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
1. Calcular o ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro em quantidade e em valor; 
2. Identificar a margem de segurança. 
 
Introdução 
Nesta aula, será entendida a aplicabilidade da relação custo-volume e lucro e sua importância no processo 
decisório. 
Para tanto, iremos calcular o Ponto de Equilibro Contábil, o Ponto de Equilíbrio Econômico, bem como o 
Ponto de Equilíbrio Financeiro em quantidade e em valor. 
 
Ponto de equilíbrio 
Ponto de Equilíbrio é aquele nível de operação da empresa no qual gastos e receitas se equivalem, 
resultando em lucro zero. Em consequência, acima do ponto de equilíbrio a empresa terá lucro e abaixo 
dele a empresa terá prejuízo. 
Podemos encontrar o ponto de equilíbrio em quantidade e em valor: 
Quantidade: Representa a quantidade mínima que deverá ser vendida pela empresa para não ter nem 
lucro e nem prejuízo. 
Valor: Corresponde à Receita de Equilíbrio, que significa o mínimo de Receita (pu x q) que a empresa 
deverá obter para não ter nem lucro e nem prejuízo. 
 
Para que serve o ponto de equilíbrio 
Em primeiro lugar, a determinação do Ponto de Equilíbrio permite que a gerência avalie o desempenho 
atual da empresa com relação ao nível de operação de lucro zero, alertando-a para a eventual necessidade 
de medidas corretivas urgentes. 
Em segundo lugar, definindo a quantidade ou o preço das vendas a partir dos quais a empresa começa a 
gerar lucros, a determinação do Ponto de Equilíbrio traz uma contribuição direta e importante para a 
função de planejamento da empresa. Determinado o chamado ponto-morto, a superação desse ponto 
passa a ser um objetivo prioritário da gerência. 
Finalmente, a determinação do Ponto de Equilíbrio faculta uma visão do relacionamento entre gastos, 
vendas e volumes (quantidade), permitindo um cálculo rápido e bem aproximado dos efeitos que as 
alterações promovidas sobre uma dessas variáveis produzirão sobre as demais. 
 
Ponto de equilíbrio em quantidade e em valor 
O Ponto de Equilíbrio poderá ser encontrado por meio da equação, da demonstração ou representação 
gráfica. 
A partir do Demonstrativo de Resultados do custeio Direto, apuramos a fórmula utilizada para encontrar 
o Ponto de Equilíbrio. 
• No Ponto de Equilíbrio, o lucro é igual a zero, então, a quantidade no Ponto de Equilíbrio é igual a: 
 
• Para o cálculo da Receita no Ponto de Equilíbrio: 
 
 
Ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro 
Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) 
É o Ponto de Equilíbrio que estamos vendo até agora, ou seja, a quantidade que equilibra a receita total 
com a soma dos custos e das despesas relativos aos produtos vendidos. 
Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE) 
É a quantidade que iguala a Receita Total com a soma dos custos e despesas acrescida da remuneração 
mínima sobre o capital investido pela empresa. 
Esta remuneração mínima corresponde à taxa de juros do mercado multiplicada pelo capital e é 
denominada pelos economistas de Custo de Oportunidade. O Custo de Oportunidade representa a 
remuneração que a empresa obteria se aplicasse seu capital no mercado financeiro, em vez de aplicar no 
seu próprio negócio. 
Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF) 
É a quantidade que iguala a Receita Total com a soma dos custos e despesas que representam desembolso 
financeiro para a empresa. Assim, por exemplo, os encargos de depreciação são excluídos no cálculo do 
PEF por não representarem desembolso para a empresa. 
Exemplo: 
A Cia VINE Ltda. apresenta um Preço de Venda unitário para seu produto de R$ 15,00. Apresenta, também, 
Gastos Fixos no valor de R$ 100,00 e Gastos Variáveis por unidade de R$ 10,00. Considerando, ainda, a 
empresa VINE, suponhamos que: 
Capital empregado pela empresa: $ 400,00 
Taxa de juros do Mercado: 15% 
Custo de Oportunidade = $ 400,00 x 15% = $ 60,00 
Encargos de Depreciação = $ 20,00 (estão incluídos nos CF apresentados no valor de R$ 100,00) 
O PEE é encontrado somando-se o Custo de Oportunidade aos custos fixos. De fato, a empresa pretende 
obter essa remuneração mínima qualquer que seja o volume de vendas e, nesse sentido, o Custo de 
Oportunidade (CO) opera como se fosse um custo fixo: 
PEE = Gastos Fixos + Custos de oportunidade 
Preço unitário – Gastos Variáveis Unit. 
a) PEE = (100 + 60) / 5 = 32 unidades 
b) PEC = Gastos Fixos / (Preço unitário – Gastos Variáveis Unit.) 
 PEC = 100/5 = 20 unidades 
c) O PEF é encontrado subtraindo-se os encargos de depreciação dos Custos Fixos: 
 PEF = (Gastos Fixos – Depreciação) / (Preço unitário – Gastos Variáveis Unit.) 
 PEF = (100 – 20) / 5 = 16 unidades 
Pode-se generalizar a seguinte relação entre os Pontos de Equilíbrio apresentados: 
PEE > PEC > PEF 
Assim, o Econômico é maior que o Contábil, que é maior que o Financeiro. 
Margem de segurança 
A Margem de Segurança pode ser definida como o volume de vendas que excede as vendas calculadas no 
Ponto de Equilíbrio. O volume de vendas excedente para analisar a Margem de Segurança em relação ao 
valor real das vendas: 
 
No gráfico, podemos observar a Margem de Segurança em valor de $ 1.000, referente à Receita gerada 
pela empresa (última do gráfico de $ 6.000) e a Receita no Ponto de Equilíbrio ($ 5.000). 
A Margem de Segurança em quantidade é de 100 unidades, baseada na subtração da quantidade vendida 
pela empresa (600 unidades) pela quantidade de equilíbrio (500 unidades). 
Exemplo 1: Para fabricar um produto de sua linha normal de produção, uma empresa faz os seguintes 
gastos: 
 Custos Variáveis R$ 120,00 por unidade 
 Custos Fixos R$ 400.000,00 por mês 
 Despesas Variáveis R$ 80,00 por unidade 
 Despesas Fixas R$ 200.000,00 por mês 
Sabendo-se que o preço de venda do produto é de R$ 250,00 por unidade, quantas unidades a empresa 
deverá produzir para atingir o Ponto de Equilíbrio? 
 
Exemplo 2: A Empresa Paulista de Trompetes S.A., por meio de um levantamento na sua Contabilidade 
de Custos, chegou à seguinte conclusão com respeito aos seus custos e às suas despesas: 
 
Sabendo-se que o preço de venda é de R$ 2.000,00 por unidade, responda às questões abaixo: 
 Quantos trompetes devem ser produzidos e vendidos por ano para atingir o ponto de equilíbrio? 
 Qual é o valor da receita nesse ponto? 
 
Síntese da Aula 
Nesta aula, você: 
 Calculou o ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro em quantidade e em valor. 
 Identificou a Margem de Segurança. 
 
Aula 4: Relação Custo X Volume X Lucro 
 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
1. Conhecer a representação gráfica do ponto de equilíbrio; 
2. Aprender a calcular o Lucro para atingir determinada quantidade e valor. 
 
Introdução 
Nesta aula, trataremos da questão gráfica do ponto de equilíbrio. Tal entendimento é de suma 
importância para a consolidação do entendimento do assunto. Além disso, serão calculados os Lucros 
para atingir determinada quantidade e valor. 
 
Gráfico do ponto de equilíbrio 
Para entendermos a montagem do gráfico do Ponto de equilíbrio, vamos primeiramente completar o 
quadro abaixo onde os números em vermelho são dados.Ele será dividido em partes. 
 
A Receita total resulta da multiplicação do preço unitário de vendas pela quantidade vendida. Assim, a 
empresa possui uma Receita de R$ 6.000 para 3 unidades vendidas o que corresponde a R$ 2.000 por 
unidade (R$ 6.000/2). Com isto, fica fácil completar o restante do quadro. Para a quantidade zero (não há 
vendas) a Receita é zero. 
O mesmo raciocínio utilizaremos para os Custos Variáveis que também dependem da quantidade. A 
empresa possui um Custo Variável de R$ 1.200 para 3 unidades vendidas o que corresponde a R$ 400 por 
unidade (R$ 1.200/3). Com isto, fica fácil completar o restante do quadro. Para a quantidade zero (não há 
produção e venda) e o Custo Variável é zero. Variam na mesma proporção da variação da quantidade 
produzida, em se tratando dos custos variáveis constantes. 
O Custo Fixo Total independe da quantidade. Mesmo que a empresa não produza e não venda nada, 
deverá arcar com a parcela fixa. O seu valor é constante pois, independe do volume de atividade. 
O Custo Total é o somatório do Custo Variável Total com o Custo Fixo Total. Somente a parcela variável 
se modifica, pois é consequência do volume produzido, enquanto o custo fixo permanece o mesmo. 
Como em qualquer valor unitário, o Custo Fixo Unitário resulta da divisão do Custo Fixo Total pela 
quantidade. Na quantidade zero, matematicamente R$ 4.800 dividido por zero não existe. O Gasto Fixo 
Unitário modificou-se, pois é consequência da divisão de um valor fixo pela quantidade produzida; quanto 
maior a quantidade, maior a distribuição dos gastos fixos entre as unidades produzidas, gerando um gasto 
fixo unitário cada vez menor. 
O Custo Variável Unitário resulta da divisão do Custo Variável Total pela quantidade. Na quantidade zero, 
matematicamente zero dividido por zero não existe. O Gasto Variável Unitário não se modificou, pois cada 
unidade produzida recebe a mesma carga desses custos. 
Conclusões: 
1. O Gasto Variável Total - quanto mais se produz, maior é o Custo Variável Total 
2. O Gasto Fixo Total - constante independentemente da quantidade produzida. 
3. O Gasto Variável Unitário - constante independentemente da quantidade produzida. 
4. O Gasto Fixo Unitário – quanto mais se produz, menor é o Custo Fixo unitário. 
 
Representação gráfica dos gastos e do ponto de equilíbrio 
 
 
Margem de segurança 
A Margem de Segurança pode ser definida como o volume de vendas que excede às vendas calculadas no 
ponto de equilíbrio. O volume de vendas excedente para analisar a margem de segurança em relação ao 
valor real das vendas: 
Margem de segurança (MS) = vendas reais – vendas no ponto de equilíbrio. 
O gráfico mostra o cruzamento entre a reta da Receita 
Total com a reta do Custo Total. No encontro entre as 
duas retas temos o ponto de equilíbrio que poderá ser 
em valor ou em quantidade. Também podemos observar 
que a reta do Custo Total representa a somatória de duas 
retas: Custo Variável e Custo Fixo. 
 
 
Já o gráfico ao lado enfoca na área abaixo do 
ponto de equilíbrio (prejuízo) e na área acima 
do ponto de equilíbrio (lucro): 
Ex. MS = 1.700 – 1.200  MS = 500 
Percentual da margem de segurança = MS em valor de Vendas reais 
Em nosso exemplo: 500 = 29 % de 1.700 
 
 
 
Quantidade para atingir um determinado lucro 
No ponto de equilíbrio lucro é igual a zero. Neste ponto não se ganha e nem se perde. A variação ou 
incremento do lucro representa a parcela acima do ponto de equilíbrio. Neste incremento o Gasto Fixo é 
igual a zero, pois foi totalmente pago quando a empresa atingiu o ponto de equilíbrio. 
 
Síntese da Aula 
Nesta aula, você: 
 Conheceu a representação gráfica do ponto de equilíbrio. 
 Aprendeu a Calcular o Lucro para atingir determinada quantidade e valor. 
 
Aula 5: Custeio Absorção e Custeio Variável (Direto) 
 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
1. Conhecer o Custeio por Absorção. 
2. Montar a Demonstração de resultado pelo Custeio Absorção. 
3. Conhecer o Custeio Variável (Direto). 
4. Montar a Demonstração de resultado pelo Custeio Variável (Direto). 
 
Introdução 
Nesta aula, trataremos dos conceitos envolvendo a montagem da Demonstração do Resultado do 
Exercício pelo Custeio por Absorção e pelo Custeio Variável (Direto). Quando a quantidade produzida for 
diferente da quantidade vendida encontraremos resultados diferentes em cada Custeio. 
No gráfico podemos observar a margem de segurança em 
valor de R$ 1.000, referente a Receita gerada pela empresa 
(última do gráfico de R$ 6.000) e a Receita no ponto de 
equilíbrio (R$ 5.000). 
A margem de segurança em quantidade é de 100 unidades, 
baseada na subtração da quantidade vendida pela empresa 
(600 unidades) pela quantidade de equilíbrio (500 
unidades). 
Vejamos um outro exemplo onde o 
gráfico cartesiano ao lado é a imagem 
geométrica da relação custo x volume 
x lucro das operações de uma 
empresa. 
Método de custeio absorção com venda total da produção 
Os Resultados (lucro ou prejuízo) apresentados pela empresa, por meio das demonstrações de resultado 
pelo Custeio Absorção e pelo Custeio Variável (ou Direto), serão os mesmos quando: 
A empresa vender toda a sua produção, ficando sem estoque final e não apresentar estoque inicial. Isso 
poderá ser melhor visualizado através da reorganização das contas, conforme analisado pelo esquema a 
seguir: 
Exemplo prático do funcionamento do custeio absorção com venda total da produção e estoque inicial 
igual a zero. 
1º SITUAÇÃO: A empresa produziu 1000 unidades e vendeu as 1000 unidades ao preço unitário de R$ 
3,60 cada. Toda a produção foi vendida e não havia Estoque Inicial. 
 
Considerações importantes para o entendimento do esquema: 
O Custeio por Absorção separa os gastos em Custos e Despesas. Neste exemplo, os Custos são R$ 600 + 
R$ 400 = R$ 1.000. 
Para encontrarmos o Custo unitário devemos dividir o Custo Total de R$ 1.000 pela QUANTIDADE 
PRODUZIDA de 1.000 unidades chegando a R$ 1,00 por unidade. 
Como o Estoque estava zerado, temos no Balanço Patrimonial 1.000 unidades por R$ 1,00 cada. 
Entretanto, o Custo dos Produtos Vendidos (CPV) corresponde apenas ao custo das unidades que foram 
vendidas. 
Reparem o valor do CPV na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Somente serão lançados os 
custos referentes às UNIDADES VENDIDAS. Foram vendidas 1.000 unidades cujo custo unitário é de R$ 
1,00. 
 CPV = 1.000 x 1,00 = 1.000,00. 
Daí já se pode calcular o ESTOQUE FINAL. 
 ESTOQUE FINAL = ESTOQUE INICIAL + ENTRADAS – SAÍDAS 
 ESTOQUE FINAL = 0 + 1.000 - 1.000 
 ESTOQUE FINAL = Zerado 
Estoque é sempre pelo valor de custo. 
Normalmente, os dados para o cálculo da Receita são fornecidos no exercício. Neste caso, temos o preço 
unitário de vendas de R$ 3,60. Assim, encontramos a Receita por meio da multiplicação do preço unitário 
de vendas de R$ 3,60 pelas 1.000 unidades vendidas. 
Receita de Vendas = 1.000 x 3,60 = R$ 3.600,00 
As Despesas são gastos do período e não passam pelo Estoque. Somente devemos calcular os valores 
que são apresentados em unidade, como é o caso da comissão de vendas. Daí surge a dúvida: 
Utilizar a quantidade produzida ou a quantidade vendida? Se tivesse a ver com a quantidade produzida, 
seria Custo, e não Despesa. Assim, utiliza-se a quantidade vendida. 
Despesa= 1.000 x 0,07 = 70,00 
Temos as Despesas Administrativas de R$ 150,00 + Despesas de Vendas calculada de R$ 70,00 + Despesas 
de Vendas de R$ 120,00, lançadas na DRE. 
Exemplo prático do funcionamento do custeio variável (direto) com venda total da produção e estoque 
inicial igual a zero: 
2ª SITUAÇÃO: A empresa produziu 1000 unidadese vendeu as 1000 unidades ao preço unitário de R$ 
3,60 cada. Toda a produção foi vendida e não havia Estoque Inicial. 
 
Considerações importantes para o entendimento do esquema: 
Só os Custos irão para o Estoque, como já foi dito. As Despesas são gastos do período (mês, ano) e não 
passam pelo Estoque. 
O Custo Fixo já foi registrado na DRE, sobrando apenas o Custo Variável para compor o Estoque deste 
Custeio. Neste exemplo, o Custo Variável monta R$ 600. 
Para encontrarmos o Custo unitário devemos dividir o Custo Variável de R$ 600 pela QUANTIDADE 
PRODUZIDA de 1.000 unidades chegando por R$ 0,60 por unidade. 
Como o Estoque estava zerado, temos no Balanço Patrimonial 1.000 unidades por R$ 0,60 cada. 
Entretanto, o Custo Variável da DRE corresponde apenas ao custo das unidades que foram vendidas. 
Somente serão lançados os custos referentes às UNIDADES VENDIDAS. Foram vendidas 1.000 unidades 
cujo custo unitário é de R$ 0,60. 
 Custo Variável lançado na DRE = 1.000 x 0,60 = 600,00. 
Daí já se pode calcular o ESTOQUE FINAL. 
 ESTOQUE FINAL = ESTOQUE INICIAL + ENTRADAS – SAÍDAS 
 ESTOQUE FINAL = 0 + 1.000 - 1.000 
 ESTOQUE FINAL = Zerado 
Estoque é sempre pelo valor de custo. 
Já observamos que a estrutura da DRE por este Custeio é diferente. O Custeio Variável (Direto) separa os 
gastos em Variáveis e Fixos. Este método não possui foco na separação entre Custos e Despesas. 
Entretanto, teremos que comparar o Custeio Absorção com o Custeio Variável e por isso será importante 
a separação entre Custo Variável, Custo Fixo, Despesa Variável e Despesa Fixa. 
Normalmente, os dados para o cálculo da Receita são fornecidos no exercício. Neste caso, temos o preço 
unitário de vendas de R$ 3,60. Assim, encontramos a Receita por meio da multiplicação do preço unitário 
de vendas de R$ 3,60 pelas 1.000 unidades vendidas. 
Receita de Vendas = 1.000 x 3,60 = R$ 3.600,00 (A mesma Receita do Custeio Absorção). 
Primeiramente, iremos pegar os Custos Fixos de R$ 400 e as Despesas Fixas (R$ 150 e R$ 120) e lançar na 
DRE. Por este Custeio eles independem da quantidade produzida e da quantidade vendida. As Despesas 
são gastos do período e não passam pelo Estoque. Somente devemos calcular os valores que são 
apresentados em unidade, como é o caso da comissão de vendas. Daí surge a dúvida: 
Calcular a comissão de vendas pela quantidade produzida ou a quantidade vendida? Se tivesse a ver com 
a quantidade produzida, seria Custo, e não Despesa. Assim, utiliza-se a quantidade vendida. 
Despesa= 1.000 x 0,07 = 70,00 
Temos as Despesas Administrativas de R$ 150,00 + Despesas de Vendas (comissão) calculada de R$ 70,00 
+ Despesas de Vendas de R$ 120,00, lançadas na DRE. 
Exemplo prático do funcionamento do custeio absorção com venda parcial da produção. 
3ª SITUAÇÃO: A empresa produziu 1000 unidades e vendeu as 600 unidades ao preço unitário de R$ 3,60 
cada. Assim, nem toda a produção foi vendida e há Estoque Final. 
 
Considerações importantes para o entendimento do esquema: 
O Custeio por Absorção separa os gastos em Custos e Despesas. Neste exemplo, os Custos são R$ 600 + 
R$ 400 = R$ 1.000. 
Para encontrarmos o Custo unitário devemos dividir o Custo Total de R$ 1.000 pela QUANTIDADE 
PRODUZIDA de 1.000 unidades chegando a R$ 1,00 por unidade. 
Como o Estoque estava zerado, temos no Balanço Patrimonial 1.000 unidades por R$ 1,00 cada. 
Entretanto, o Custo dos Produtos Vendidos (CPV) corresponde apenas ao custo das unidades que foram 
vendidas. 
Reparem o valor do CPV na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Somente serão lançados os 
custos referentes às UNIDADES VENDIDAS. Foram vendidas 600 unidades cujo custo unitário é de R$ 1,00. 
 CPV = 600 x 1,00 = 600,00. 
Daí já se pode calcular o ESTOQUE FINAL. 
 ESTOQUE FINAL = ESTOQUE INICIAL + ENTRADAS – SAÍDAS 
 ESTOQUE FINAL = 0 + 1.000 – 600 
 ESTOQUE FINAL = 400 unidades 
Estoque é sempre pelo valor de custo. Neste exemplo temos um custo unitário de R$ 1,00. 
 ESTOQUE FINAL EM VALOR = 400 unid. x R$ 1,00 = R$ 400,00 
Os dados para o cálculo da Receita são normalmente fornecidos no exercício. Neste caso, temos o preço 
unitário de vendas de R$ 3,60. Assim, encontramos a Receita por meio da multiplicação do preço unitário 
de vendas de R$ 3,60 pelas 600 unidades vendidas. 
Receita de Vendas = 600 x 3,60 = R$ 2.160,00 
As Despesas são gastos do período e não passam pelo Estoque. Somente devemos calcular os valores que 
são apresentados em unidade, como é o caso da comissão de vendas. Daí surge a dúvida: 
Utilizar a quantidade produzida ou a quantidade vendida? Se tivesse a ver com a quantidade produzida, 
seria Custo, e não Despesa. 
Despesa= 600 x 0,07 = 42,00 
Temos as Despesas Administrativas de R$ 150,00 + Despesas de Vendas calculada de R$ 42,00 + Despesas 
de Vendas de R$ 120,00, lançadas na DRE. 
Exemplo prático do funcionamento do custeio variável (direto) com venda parcial da produção: 
4ª SITUAÇÃO: A empresa produziu 1000 unidades e vendeu as 600 unidades ao preço unitário de R$ 3,60 
cada. Assim, nem toda a produção foi vendida e há Estoque Final. 
 
Considerações importantes para o entendimento do esquema: 
Já observamos que a estrutura da DRE por este Custeio é diferente. O Custeio Variável (Direto) separa os 
gastos em Variáveis e Fixos. Este método não possui foco na separação entre Custos e Despesas. 
Entretanto, teremos que comparar o Custeio Absorção com o Custeio Variável e por isso será importante 
a separação entre Custo Variável, Custo Fixo, Despesa Variável e Despesa Fixa. 
Os dados para o cálculo da Receita são normalmente fornecidos no exercício. Neste caso, temos o preço 
unitário de vendas de R$ 3,60. Assim, encontramos a Receita por meio da multiplicação do preço unitário 
de vendas de R$ 3,60 pelas 1.000 unidades vendidas. 
Receita de Vendas = 1.000 x 3,60 = R$ 3.600,00 (A mesma Receita do Custeio Absorção). 
Primeiramente iremos pegar os Custos Fixos de R$ 400 e as Despesas Fixas (R$ 150 e R$ 120) e lançar na 
DRE. Por este Custeio, eles independem da quantidade produzida e da quantidade vendida. 
As Despesas são gastos do período e não passam pelo Estoque. Somente devemos calcular os valores que 
são apresentados em unidade, como é o caso da comissão de vendas. Daí surge a dúvida: 
Utilizar a quantidade produzida ou a quantidade vendida? Se tivesse haver com a quantidade produzida, 
seria Custo, e não Despesa. Assim, utiliza-se a quantidade vendida. 
Despesa= 600 x 0,07 = 42,00 
Só os Custos irão para o Estoque, como já foi dito. As Despesas são gastos do período (mês, ano) e não 
passam pelo Estoque. O Custo Fixo já foi registrado na DRE sobrando apenas o Custo Variável para compor 
o Estoque deste Custeio. 
Neste exemplo, o Custo Variável monta R$ 600. Para encontrarmos o Custo unitário devemos dividir o 
Custo Variável de R$ 600 pela QUANTIDADE PRODUZIDA de 1.000 unidades chegando a R$ 0,60 por 
unidade. 
Como o Estoque estava zerado, temos no Balanço Patrimonial 1.000 unidades à R$ 0,60 cada. Entretanto, 
o Custo Variável da DRE corresponde apenas ao custo das unidades que foram vendidas. 
Somente serão lançados os custos referentes às UNIDADES VENDIDAS. Foram vendidas 600 unidades cujo 
custo unitário é de R$ 0,60. 
 Custo Variável lançado na DRE = 600 x 0,60 = 360,00. 
Daí já se pode calcular o ESTOQUE FINAL. 
 ESTOQUE FINAL = ESTOQUE INICIAL + ENTRADAS – SAÍDAS 
 ESTOQUE FINAL = 0 + 1.000 - 600 
 ESTOQUE FINAL = 400 unidades 
Estoque é sempre pelo valor de custo. Neste exemplo, temos um custo unitário de R$ 0,60. 
 ESTOQUE FINAL EM VALOR = 400 unid. x R$ 0,60 = R$ 240,00 
 
Atividade Proposta 
A Cia VIVA realizou os seguintes gastos referentes à produção de 40.000 unidades:Custos Fixos R$ 
980.000, Custos Variáveis R$ 20 a unidade, Despesas Fixas R$ 120.000 e Despesas Variáveis R$ 5 a 
unidade. Considerando que a empresa vendeu 28.000 unidades por R$ 65 a unidade, pede-se: 
a) Apresente as Demonstrações de Resultado pelo Custeio por Absorção e pelo Custeio Variável. 
b) Pelo Custeio por Absorção, qual o valor do Estoque Final? 
c) Pelo Custeio Variável, qual o valor do Estoque Final? 
 
 
Considerações finais 
Quando a quantidade produzida for diferente da quantidade vendida, o Resultado apresentado no 
Custeio Absorção será diferente do Resultado apresentado no Custeio Variável (Direto). 
 
Síntese da Aula 
Nesta aula, você: 
 Conheceu o Custeio por Absorção. 
 Montou a Demonstração de resultado pelo Custeio Absorção. 
 Conheceu o Custeio Variável (Direto). 
 Montou a Demonstração de resultado pelo Custeio Variável (Direto). 
 
 
Aula 6: Pedido Especial de Vendas 
 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
1. Analisar a aceitação do Pedido especial de vendas. 
2. Identificar a Margem de contribuição unitária. 
 
Introdução 
Nesta aula, analisaremos a estrutura de um pedido especial de vendas e o impacto de sua aceitação ou 
não sobre o resultado da empresa. 
 
Introdução ao pedido especial 
Os gestores das empresas devem analisar a possibilidade de aceitar um pedido de venda especial a 
clientes diante de uma capacidade produtiva disponível. Os pedidos de venda especiais representam as 
vendas esporádicas e não repetitivas de produtos da empresa. 
O assunto deve ser visto como possíveis geradores de ganhos marginais no presente, com possibilidade 
de novos negócios no futuro. 
As consequências devem ser avaliadas para que seja um bom negócio para a empresa tanto em curto 
prazo, quanto em longo prazo nos negócios e na rentabilidade da empresa. 
 
Aplicação ao Pedido Especial 
Exemplo 1 
A seguir, estão dispostas as Demonstrações de Resultado de uma mesma empresa pelo Custeio por 
Absorção e pelo Custeio Variável: 
 
Exemplo 2 
Suponhamos que tenham sido produzidas 1.000 peças de um único tipo de produto. O custo de fabricação 
médio por unidade extraído da Demonstração pelo Custeio por Absorção (Adotado pela Lei) é de R$ 15,00 
(R$ 15.000,00 de custo total ÷ 1.000 unid.) por unidade. 
O cliente apresenta à empresa uma proposta para uma encomenda especial de 100 unidades adicionais 
pagando apenas R$ 13,00 por unidade. Como vimos, o custo de fabricação é R$15,00 o que traria um 
prejuízo de R$ 2,00 por unidade a empresa. 
Diante dos fatos, a empresa deveria aceitar o pedido? Para chegarmos a uma análise correta, não 
devemos nos prender apenas ao custeio por absorção. 
O método de custeio Variável (gerencial) leva em consideração a classificação dos custos em variáveis e 
fixos. O pedido especial não alteraria os gastos fixos do fabricante. Em relação aos gastos variáveis, como 
a oferta veio diretamente do cliente, a empresa não terá os gastos relacionados à comissão de vendas 
(NORMALMENTE HÁ COMISSÃO DE VENDAS SOBRE O PEDIDO ESPECIAL, NESSE EXEMPLO QUE NÃO HÁ). 
Além, disso, o fabricante tem capacidade instalada que suporta o aumento de produção, ou seja, a 
empresa está trabalhando com alguma capacidade ociosa. 
Exemplo 3 
Assim, o pedido em questão só afeta os gastos variáveis de fabricação, ou seja, R$ 12.000,00. Se dividirmos 
esse valor pelas 1000 unidades produzidas, encontraremos R$ 12,00 por unidade. 
Vejamos como ficará o resultado da empresa com e sem a encomenda: 
 
Exemplo 4 
Cálculo: 
Aumento da Receita de R$ 20.000,00 para R$ 21.300,00 = 100 unidades x R$13,00 preço de venda da 
encomenda. 
Aumento dos Gastos Variáveis de $ 12.000,00 para $ 13.200,00 = 100 unidades x R$12,00 custo variável 
de fabricação da encomenda. 
Com isso, podemos concluir que o fato do preço unitário de venda de R$ 13,00 ser menor que o custo de 
fabricação pelo método absorção de R$ 15,00, vale a pena para a empresa aceitar a encomenda. 
A análise mais correta da situação se deu pelo método variável em que o custo variável de fabricação 
encontrado é de R$12,00, justificando, assim, um lucro unitário de R$ 1,00 (R$13,00 – R$12,00) e o 
aumento em R$100,00 no lucro total da empresa. 
...voltando ao Exemplo 2 
O Sr. Queiroz possui um estaleiro, Estaleiro TITAN Ltda. O Sr. Menezes é o principal cliente do Sr. Queiroz. 
Num determinado mês, o Sr. Menezes resolveu encomendar 2 lanchas acima das 10 unidades pedidas 
inicialmente. Entretanto, somente pagaria R$ 20.000 por cada lancha. 
As informações referem-se ao pedido das 10 lanchas são: 
 
Responda: 
a) Vale a pena para o TITAN aceitar o pedido especial das 2 unidades? 
b) Compare a Demonstração de Resultado pelo Método Variável com e sem as 2 unidades. 
Resolução e comentários 
 
O primeiro passo é reorganizar os dados e montar a DRE pelo Método Variável. Foi solicitada a 
comparação da Demonstração de Resultado pelo Método Variável com e sem as 2 unidades. 
Cálculo 
Receita: Receita para as 10 lanchas no valor R$ 300.000,00 + Receita que se terá com apenas 2 lanchas 
adicionais, onde o cliente pagará apenas R$ 20.000,00 por cada uma R$40.000,00 = 340.000,00 
Custos Variáveis: Custos Variáveis para as 10 lanchas no valor R$ 100.000,00 + Acrescenta-se Custo 
Variável que se terá com apenas 2 lanchas adicionais. Para isso, é preciso calcular o Custo unitário 
dividindo R$ 100.000,00 pelas 10 lanchas correspondentes. Será encontrado um Custo Variável por 
unidade de R$ 10.000,00 X 2= R$20.000,00 = 120.000,00 
Despesas Variáveis: O exemplo não mencionou nada sobre o não pagamento de comissão de vendas. 
Nesse caso, haverá comissão também sobre o pedido especial. A maneira mais fácil de realizar esse 
cálculo quando a comissão é apresentada em percentual, é achar direto a nova comissão total diante da 
nova Receita de R$ 340.000,00. Assim, 6% de R$ 340.000,00 irá fornecer o valor final da nova Receita que 
é de R$ 6.800,00. 
A empresa tem capacidade ociosa e irá atender ao pedido especial sem que haja alteração em seus gastos 
fixos. Assim, repetem-se os valores dos Custos Fixos e das Despesas Fixas. 
Respondendo à pergunta (a), vale apena para a empresa aceitar o pedido especial tendo em vista que o 
seu resultado irá passar de R$ 124.000,00 para R$ 143.200,00. 
A pergunta (b) já foi respondida com a montagem do quadro. 
...voltando ao Exemplo 3 
Uma empresa tem a capacidade anual de 2.400 unidades e a previsão de operações este ano para 2.000 
unidades é a seguinte: 
 
Calcule: 
Se a empresa aceitasse um pedido especial de 200 unidades ao preço de venda de R$ 19,00 cada, o que 
aconteceria com o lucro líquido total previsto do ano? 
Resolução e Comentários: 
 
*Obs.: O exemplo NÃO solicitou a comparação com e sem as unidades adicionais utilizando a Demonstração de Resultado pelo 
Método Variável. Nem foi fornecida, no exemplo, uma DRE estruturada. Entretanto, todos os cálculos pelo Método Variável foram 
elaborados para facilitar o entendimento. 
Primeiramente monta-se a DRE inicial (antes fornecida nos exemplos) para depois serem calculadas a DRE 
com o pedido especial. 
Cálculo: 
Receita: Receita para as 2.000 unidades no valor R$90.000,00 + Receita que será obtida com 200 unidades 
adicionais, onde o cliente pagará apenas R$ 19,00 por cada uma. R$3.800,00 = 93.800,00 
Custos Variáveis: Custos Variáveis para as 2.000 unidades no valor R$26.000,00 + Custo Variável que se 
terá com apenas 200 unidades adicionais. Esse custo unitário não muda em relação ao pedido especial e 
já está calculado. R$ 2.600,00 = 28.600,00 
Despesas Variáveis: Primeiramente calculam-se as Despesas Variáveis para as 2.000 unidades 
multiplicandoa Despesa Variável unitária de R$ 4,00. Será encontrada a Despesa Variável unitária Total 
de R$ 8.000,00. 
Para montar o quadro com o pedido especial, repetem-se as Despesas Variáveis para as 2.000 unidades 
no valor R$8.000,00e acrescenta-se a Despesa Variável que terei com apenas 200 unidades adicionais. 
Esse valor unitário não muda em relação ao pedido especial e já está calculado. Assim, o resultado 
encontrado será: R$ 8.000,00 + R$ 800,00 = R$8.800,00. 
A empresa tem capacidade ociosa e irá atender ao pedido especial sem que haja alteração em seus gastos 
fixos. Repetem-se, então, os valores dos Custos Fixos e das Despesas Fixas. 
Respondendo à pergunta: a empresa, ao aceitar o pedido especial, o seu resultado irá passar de 
R$11.000,00 para R$ 11.400,00. 
 
Síntese da Aula 
Nesta aula, você: 
 Analisou a aceitação do Pedido Especial de Vendas. 
 Identificou a Margem de Contribuição Unitária. 
 
 
Aula 7: Análise das Variações 
 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
1. Identificar o impacto sobre o resultado nas alterações: 
1.1. No Preço unitário de venda. 
1.2. Na Quantidade Vendida. 
1.3. Nos Custos Variáveis Unitários. 
1.4. Nos Custos Fixos. 
2. Mensurar os impactos sobre o resultado. 
 
Introdução 
Nesta aula, analisaremos a influência das mudanças na estrutura de produção, de venda e de custos do 
produto sobre o resultado da empresa. 
 
Análise da sensibilidade 
Dependendo da estrutura de produção, de venda e de custos do produto, uma variação, mesmo que 
aparentemente pequena, poderá provocar resultados desastrosos à empresa. É importante que se análise 
a influência das mudanças de valor e quantidade sobre o resultado. Desta forma, o administrador poderá 
tomar decisões de forma mais sensata e adequada, a fim de garantir uma boa estratégia para a empresa. 
Vejamos a Demonstração da MNO Ltda., que servirá de BASE para as alterações: 
 
Alteração no preço de venda 
Se houver possibilidade de alteração do preço de venda para mais, o resultado líquido será afetado 
diretamente. Da mesma forma, se formos obrigados a diminuir o preço de venda, o resultado líquido será 
diminuído. É importante também ressaltar que a margem de contribuição unitária será aumentada ou 
diminuída no mesmo valor da alteração do preço de venda unitário. Vejamos o impacto na demonstração 
de resultados da MNO Ltda.: 
Alteração do Preço de Venda para mais 2 %: De $ 1.700,00 para 1.734,00 
 
A alteração de 2 % para mais no preço de venda, imaginando que o mercado aceite tal aumento, provoca 
um aumento de $ 34 no preço unitário de venda e um adicional de $ 34.000 na receita de venda. 
Alteração na Demonstração do Resultado: 
 
Para apurarmos o percentual de variação em relação à situação base, temos que fazer a seguinte conta: 
 
X = 114 % aproximadamente 
Passou de 100 % para 114 %, ou seja, um aumento de 14%. 
Através do resultado encontrado, concluímos que um aumento na quantidade em 2 % provoca um 
aumento no resultado final da empresa em 7%. Isto não é uma regra. Podemos verificar que um aumento 
no preço unitário de vendas no mesmo percentual provoca um impacto muito maior no resultado que um 
aumento na quantidade vendida. O aumento da quantidade provoca um aumento na Receita e também 
um aumento nos Custos Variáveis totais (influenciados pela quantidade). Por este motivo, o impacto 
sobre o resultado é menor. 
 
Alteração no volume de vendas 
Neste caso, os reflexos diferem da alternativa anterior. Se aumentarmos ou diminuirmos o volume 
vendido, e conseguirmos manter os custos e as despesas fixas, teremos, todavia, alterações proporcionais 
nos custos e despesas variáveis. Será mantida apenas a margem de contribuição unitária. O reflexo no 
resultado líquido da companhia em valor será diferente da situação anterior, e será na exata proporção 
da margem de contribuição unitária (20 unidades X 800,00 = $ 16.000). 
Alteração da quantidade vendida em 2 %: De 1.000 unid. para 1.020 unid. 
 
A alteração de 2 % para mais na quantidade vendida, imaginando que o mercado aceite tal aumento, 
provoca um aumento adicional de $ 34.000 na receita de venda. 
Alteração na Demonstração do Resultado: 
 
Para apurarmos o percentual de variação em relação à situação base, temos que fazer a seguinte conta: 
 
X = 107 % aproximadamente 
Passou de 100 % para 107 %, ou seja, um aumento de 7%. 
Através do resultado encontrado, concluímos que um aumento na quantidade em 2 % provoca um 
aumento no resultado final da empresa em 7%. Isto não é uma regra. Podemos verificar que um aumento 
no preço unitário de vendas no mesmo percentual provoca um impacto muito maior no resultado que um 
aumento na quantidade vendida. O aumento da quantidade provoca um aumento na Receita e também 
um aumento nos Custos Variáveis totais (influenciados pela quantidade). Por este motivo, o impacto 
sobre o resultado é menor. 
 
Alteração nos custos e despesas variáveis 
Se houver possibilidade de alteração dos custos e despesas variáveis para menos, o resultado líquido será 
afetado diretamente. Da mesma forma, se formos obrigados a aumentar os custos e despesas variáveis, 
o resultado líquido será diminuído. É importante também ressaltar que a margem de contribuição unitária 
será aumentada ou diminuída no mesmo valor da alteração unitária dos custos e despesas variáveis. 
Vejamos o impacto na demonstração de resultados: 
Alteração dos custos e despesas variáveis para mais 2 %: De $ 900,00 para $ 918,00. 
 
A alteração de 2% para mais nos custos e nas despesas variáveis, imaginando que a empresa não consegue 
conter tal incremento de gastos variáveis, provoca uma redução de $18 na margem de contribuição 
unitária e, consequentemente, redução de $18.000 na contribuição total das vendas para a empresa. 
Alteração na Demonstração do Resultado: 
 
Para apurarmos o percentual de variação em relação à situação base, temos que fazer a seguinte conta: 
 
X = 92,5 % 
Passou de 100 % para 92,5 %, ou seja, uma queda de 7,2%. 
Através do resultado encontrado, concluímos que um aumento na quantidade em 2 % provoca um 
aumento no resultado final da empresa em 7%. Isto não é uma regra. Podemos verificar que um aumento 
no preço unitário de vendas no mesmo percentual provoca um impacto muito maior no resultado que um 
aumento na quantidade vendida. O aumento da quantidade provoca um aumento na Receita e também 
um aumento nos Custos Variáveis totais (influenciados pela quantidade). Por este motivo, o impacto 
sobre o resultado é menor. 
 
Alteração nos custos e despesas fixas 
O aumento dos custos e despesas fixas geralmente provoca no resultado efeitos negativos menores do 
que os causados pelo aumento dos custos e despesas variáveis unitários. 
Quanto maior a quantidade vendida, maior será o impacto do aumento dos custos e despesas variáveis 
sobre o lucro. O mesmo não ocorre com os custos e despesas fixas cujo valor total independe da 
quantidade (até certo limite). 
Alteração dos custos e despesas fixas para mais 2 %: De $ 560.000 para $571.200,00. 
 
A alteração de 2% para mais nos custos e nas despesas fixas, imaginando que a empresa não consegue 
conter tal incremento de gastos fixos, provoca uma redução de R$ 11.200. 
Alteração na Demonstração do Resultado: 
 
Para apurarmos o percentual de variação em relação à situação base, temos que fazer a seguinte conta: 
 
X = 95 % 
Passou de 100 % para 95 %, ou seja, uma queda de 5%. 
Assim, concluímos que um aumento de 2% em um aluguel provocaria uma redução bem maior no 
resultado da empresa. Este gasto não é diretamente influenciado pela quantidade, como ocorre com os 
Gastos Variáveis por unidade. Assim, podemos observar que

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