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DISTÚRBIOS OFTÁLMICOS

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DISTÚRBIOS OFTÁLMICOS
Sinais e sintomas:
Sensação de corpo estranho 
Queimação e ardência
Sensação de olho seco
Lacrimejamento
Dor ocular 
Prurido
Fotofobia
Xantopsia (amarelo), iantopsia (violeta), cloropsia (verde)
Estocoma
Diminuição da visão
Nistagmo
Excluem o tratamento:
< 2 anos
Dor nos olhos ou alteração da visão ou alteração da visão
Fotossensibilidade
Uso de lentes de contato
Duração > 72 hs
Olhos que continuam vermelhos e irritados
Lesão nos olhos
Glaucoma de ângulo fechado
Objeto estranho incrustado no olho
Exposição química ou queimadura
Pacientes que usam antiplaquetários ou anticoagulantes
CERATOCONJUNTIVITE SECA - OLHO SECO
Anormalidades no fluxo ou na estabilidade do filme lacrimal
Deficiência parcial ou absoluta de lágrimas (oclusão das glândulas lacrimais)
Causas:
Idade, menopausa
Fatores ambientais (climas secos ou quentes, fumaça, vento, ar condicionado)
Uso crônico de lente de contato
Medicamentos (anticolinérgicos, anti-histamínicos, antidepressivos, diurético, beta-bloqueadores)
Diabetes mellitus, hipovitaminose A, HIV, síndrome de Sjogren, herpes simples
Sinais e sintomas
Desconforto, visão borrada, sensação de areia nos olhos, queimação, hiperemia, fotofobia
Crônico: inflamação e eventual destruição das gl. Lacrimais, possível perda de visão
Piora quando lê, assiste tv, computador (por não piscar)
Geralmente é uma vermelhidão leve, acomete mais a parte média do olho (a parte que fica exposta ao ar). A parte coberta do olho geralmente permanece clara
Não tem secreção, não é contagiosa e costuma não atrapalhar a visão
Piora em ambientes secos, vento, com ar condicionado
Meta
Melhorar o desconforto do paciente, aliviando o ressecamento da superfície ocular e prevenir complicações, para alcançar essas metas deve repor as lágrimas, conservar as lágrimas por mais tempo, aumentar a produção de lágrimas.
Tratamento não farmacológico
Piscar frequentemente 
Umidificador, vaporizador
Evitar cigarro, produto químico
Compressas úmidas mornas
Uso de óculos escuros
Evitar locais com poeira, ar condicionado
 Tratamento farmacológico
	Medicamento
	Informações
	Lágrima artificial: -ácido poliacrílico
-ácido polivinílico (1,4%), -povidona, 
-dextrano, carboximetilcelulose (0,5, 1%),
-polietilenoglicol, hipromelose
* Derivados da celulose apresentam 
efeito mais prolongado
	-Atuam de forma semelhante a mucina, revestindo a superfície
do olho; facilitam a umidificação da córnea; previne 
ressecamento, aumento do volume de fluido e de viscosidade 
(diminui a drenagem)
-Os conservantes causam toxicidade com o uso prolongado,
porém atualmente tem produtos sem conservante e 
conservantes que desaparecem com contato com os olhos 
-Formas farmacêuticas: colírios e pomadas (filme oclusivo,
aumentam o tempo de retenção no olho)
-Modo de uso: 2X ao dia (não mais que 6X), não usar por mais
De 72 hs
	Óleo mineral e petrolato branco
	-Filme oclusivo na superfície do olho, previne a perda de 
umidade e amacia o tecido
-Podem causar visão borrada (uso ao deitar)
Casos leves:
Lubrificantes oftálmicos de baixa viscosidade 1 a 2 vezes ao dia, em geral pela manhã e/ou antes de dormir
Casos moderados:
Lubrificantes oftálmicos de baixa viscosidade 3 a 4 vezes ao dia ou substituir por produtos de alta viscosidade
Casos graves:
Pomada oftálmica à noite; em casos graves pode ser usada a cada hora se necessário; usar soluções sem conservantes
CONJUNTIVITE ALÉRGICA
Manifestação ocular associada com rinite alérgica (ocorre mais em crianças e em pessoas com história de rinite, bronquite e sinusite)
Causada pelos mesmos tipos de exposição que causam rinite alérgica
Sinais e sintomas:
Coceira intensa nos olhos
Vermelhidão em todo olho (não costuma ser muito intensa)
Geralmente em ambos os olhos
Lacrimejamento, queimação, pouca secreção (aquosa), edema nas pálpebras
Sintomas parecem piorar ao acordar
Não contagiosa
Tratamento não farmacológico
Compressas frias 3 a 4 vezes ao dia (com gazinha)
Evitar a exposição ao alérgeno
Lavagem das mãos com frequência 
Lavar os olhos com SF 0,9% em gaze ou algodão em intervalos de 3 a 8 hs, retirando toda a secreção visível
Tratamento farmacológico
	Medicamento
	Informações
	Lágrimas artificiais
	-Se necessário
	Descongestionante oftálmico: 
- Nafazolina < 0,1% 
	-Redução de edema e hiperemia
	Estabilizadores de mastócitos:
-Cromoglicato, lodoxamida 
	-1 ou 2 gts de 4 a 6 vezes ao dia
-RAM: irritação, ardência transitória
IRRITAÇÃO MENOR
Causadas por correntes de ar, luz solar, fumaça, cloro da piscina e uso de lentes de contato
As partículas podem ficar solubilizadas ou suspensas nas lágrimas, irritando os olhos e resultando em inflamação e vermelhidão
Olhos avermelhados, lacrimejamento, prurido
OLHOS VERMELHOS PODEM ESTAR RELACIONADOS COM DIFERENTES DISTÚRBIOS OFTÁLMICOS
Tratamento farmacológico: 	
	Medicamento
	Informações
	Lágrimas artificiais
	-1 ou 2 gotas de 2 vezes ao dia
	Pomada lubrificante
	-Durante a noite
	Descongestionantes
	-Usados se necessário 
-1 a 2 gotas ate 4X ao dia por 3 dias
	Sulfato de zinco associado à nafazolina
(Moura Brasil)
	-Efeito adstringente e anti- séptico
-Precipita os componentes protéicos do muco, a qual é mais
facilmente removida do olho 
-1 ou 2 gotas ate 4X ao dia por 3 dias
-RAM: ferroada e ardência transitória 
*SF 0,9% para lavagem
*Se a irritação persistir (> 72 hs), deve procurar o oftalmologista
*Intervalo de 5 min. entre um colírio e outro 
CONJUNTIVITE VIRAL E BACTERIANA
Na conjuntivite bacteriana os olhos ficam melados de pus
Na viral deve impedir a propagação e aliviar os sintomas, pois é de cura espontânea
Acomete todo o olho, principalmente parte interna da pálpebras
Além da vermelhidão, tem secreção, lacrimejamento, muito incômodo, ardência, fotofobia. Olho vermelho dolorido e com secreção
Pode ter coceira, mas geralmente é leve
É contagiosa (pode se manter assim por 7 dias)
Dura entre 7 e 14 dias, podem melhorar sem tratamento
UVEÍTE
Só um olho vermelho
A vermelhidão ocorre raramente
Costuma causar prejuízo na visão
Acomete a parte dos olhos ao redor da íris
Não tem secreção e não é contagiosa
Geralmente não melhora se não for tratado (MÉDICO)
Geralmente acompanhada de dor 
Causas variadas (infecciosas, inflamatórias, idiopáticas)
PTERÍGIO
Tecido da conjuntiva que cresce sobre a córnea 
Vermelhidão alterna períodos de melhora e piora (acomete só parte do olho aonde fica o pterígio, isto é, na parte interna, perto do nariz. O restante do olho fica normal)
Ardência, lacrimejamento, irritação com a luz
Piora quando o olho é exposto ao vento, luz, claridade intensa
A vermelhidão melhora com lubrificantes ou vasoconstritores
A lágrima ira aliviar a ardência e lacrimejamento, mas deve encaminhar ao oftalmologista
HEMORRAGIA SUBCONJUNTIVAL
Vermelho muito intenso, não permitido que veja os vasos sanguíneos normais do olho
Não causa dor, não prejudica a visão, sem secreção, nem ardência 
Ocorre mais em pessoas com P.A elevada ou que tiveram algum aborrecimento ou fizeram grande esforço
Melhora em 7 a 21 dias
CORPO ESTRANHO
Solução isotônica estéril que contenha ácido bórico, borato de sódio e água estéril como principais substâncias
Lavar, irrigar os olhos para remover corpos estranhos e diluir substâncias irritantes
EXPOSIÇÃO DOS OLHOS A PRODUTOS QUÍMICOS
Ácidos ou álcalis fortes:
Primeiros socorros- irrigação dos olhos com água limpa ou soluções de irrigação ocular OTC por 30 min.
Encaminhamento para emergência imediatamente
Injúrias alcalinas (cal virgem, cimento, argamassa, gesso):
Pode não apresentar dano em um primeiro momento, porem pode haver cicatrização profunda
HORDEÓLO (“TERÇOL”)- CALÁZIO
	HORDÉOLO “TERÇOL”
	CALÁZIO
	-Infecção das glândulas sebáceas (entupimento das glândulas que produzem mucina)
-Abscesso na borda da pálpebra, perto dos cílios
-Associada a infecçãobacteriana
-Macio à palpação 
	-Inflamação, crônica, maior, menos dolorosa, 
cirurgia em muitos casos
-Ocorre nas bordas palpebrais
-Tende a “apontar” para o interior da pálpebra
-Pode aparecer granuloma no local com recidivas 
Causas/ sinais e sintomas:
Excesso de secreção + bactérias ou obstrução da glândula sebácea
Excesso de maquiagem sem retirada
Prurido, edema, lacrimejamento, desconforto ao piscar, dor, vermelhidão, fotofobia
CUIDADO: sinais de carcinoma- nódulo esbranquiçado, com aparência perolada ou escuro e com sangue, quando tem mais tempo
Tratamento:
Maioria auto limitado (em 1 semana)
Compressas quentes 3 a 4 X ao dia por 5 a 10 min.
Lavagem com shampoo para bebês. Diluir ¼ em 1 copo de água
Em casos mais graves deve ser drenado pelo médico
BLEFARITE
Condição crônica (inflamação das pálpebras)
Alteração das glândulas sebáceas
Infecção bacteriana/ dermatite seborreica
Sinais e sintomas:
Acúmulo de secreção nos cílios
Prurido, hiperemia, irritação, vermelhidão, ardor
Sensação de corpo estranho
Lacrimejamento
Perda dos cílios
Tratamento:
Compressas quentes
Higienização palpebral frequente 2X ao dia (Lavagem com shampoo para bebês. Diluir ¼ em 1 copo de água)
Pode necessitar de antibióticos e corticoides
Consumo de ômega 3
ATENÇÃO 
Mesmo trauma ocular aparentemente menor deve ser encaminhado ao médico
Corpo estranho não retirado pode levar a infecção 
Não usar remédios caseiros na limpeza dos olhos
Olhos vermelhos podem estar associados a condições médicas graves. Não utilizar produtos OTC > 72 hs, exceto para pacientes que tem olho seco
Pacientes pós cirúrgico devem usar soluções oftálmicas sem conservantes até cicatrização
Pacientes com glaucoma: alertados a usarem vasoconstritores oftálmicos (exclui tratamento)
Vasoconstritores oftálmicos podem desencadear conjuntivite medicamentosa
Repetição de quadros de calázio pode ser sinal de alerta para a possibilidade de instalação de neoplasias

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