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COMO SE FAZ UMA MONAGRAFIA Pesquisando e Apresentando PPRR.. JJOOSSÉÉ MMIIGGUUEELL MMEENNDDOONNZZAA AAGGUUIILLEERRAA PPRROOIIBBIIDDOO SSUUAA RREEPPRROODDUUÇÇÃÃOO SSEEMM AAUUTTOORRIIZZAAÇÇÃÃOO DDOO AAUUTTOORR // AAPPOOSSTTIILLAA 2009 IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO Certa vez, alguns anos passados, quando cursava a faculdade teológica, soube dum fato extremamente curioso. Certo concílio reunido para o exame de um candidato ao ministério, questionou através do seu examinador à respeito da história dos batistas. O examinador o inquiriu: Por favor, fale sobre os Anabatistas. Educadamente o candidato respondeu: Peço desculpas, mas eu não conheço “essa senhora”. Este episódio um tanto jocoso, sublinha um inconteste fato: nem sempre trazemos em nossa mente, duma forma clara, determinados conceitos, alguns, inclusive, relacionado com a nossa história ou ainda vocação ministerial. Acrescento ainda que, numa pesquisa no primeiro semestre de 1991, na faculdade Teológica Batista de São Paulo, com os alunos de 3º e 4º ano desta casa, apresentou alguns números sintomáticos. Vejamos: 33% escolheram a FTBSP, por “motivo desconhecidos”, isto é, por aqueles que não estavam relacionados na pesquisa. 30% consideram um bom curso; 56% o curso não atende as expectativas do aluno; 79% não receberam uma informação adequada ao seu plano de ação que será desenvolvida após o curso; 50% deixa a desejar na seriedade com que realiza o curso 20% não levam o curso a sério Este número indicam sem dúvidas uma única coisa: estamos mal na educação teológico e o futuro das Igrejas não é nada promissor nas mãos daqueles que foram informados (faculdade/seminários não-formam) durante pelo menos 04 anos. Sem dúvidas que há necessidade de reformulação, mas, enquanto esta não chega, a minha recomendação é esta: FFAAÇÇAA VVOOCCÊÊ OO SSEEUU CCUURRSSOO e torne-se um “sanguessuga” naqueles dos quais é possível apreender, mas não numa” pedagogia precipitada”, que é aquela que ensinaria a repetir, senão naquele que você “aprenderia a apreender”. O seu esforço esteja neste tipo de aprendizagem, independente do plano da realidade (teoria/prática) e ao mesmo tempo recebe o incentivo participar da graça de Deus. Possivelmente a ausência do “ apreender a apreender” seja uma das razões mais decisivas da notável perda da fé de muitos, do florescimento dos “homens fraudulentos” e de todo tipo de ventos de doutrinas”, já advertidos pelo apóstolo Paulo. Faz-se necessário, de mestres ou ainda de pastores – mestres (na linguagem bíblica) que saibam fazer nascer e crescer nos homens a experiência do espírito, e que os guiem depois por esse caminho. É nesta inquietação que me debruço para estimular à “pesquisa criativa”, e não à uma “pesquisa – papagaio”, pois ao findar o curso de teologia, o aluno descobrirá, possivelmente, se este for honesto que, ao sair da faculdade continua rumo à formação tão desejada. Assim quero ajudar e contribuir com seu esforço, para que se torne alguém que aprendeu a andar sozinho, e que descobriu “pérola” preciosa no mundo “misterioso” e tríplice na relação: DEUS – HOMEM – MUNDO. É nesta relação tríplice que o estudante de teologia se envolve. Aqui se dá a teoria e a prática. Ambas se ajuntam perfeitamente, pois refletir num dos elementos da tríade, sem influencia – refletir – reflexionar – outros não é criatividade, senão que é, inamobilismo. Assim a teologia, inscreve – se dentro de um busca de sentido para a existência humana. O diálogo que desemboca numa problemática teológica leva sempre dentro de si, de maneira consciente ou inconsciente, um elemento de crise existencial. Isto leva o estudante a se aperfeiçoar na “arte” de ajudar o homem a ser homem, num mundo seriamente perturbado, pois lhe falou significativamente de Deus. (Cf. SEGUNDO, Juan Luiz. O Dogma que Liberta. P. 7-43). Concluímos que na relação triadica se dá a importância da “pesquisa – monografia – criativa”, independente da área em que o aluno deseja a sua concentração ou especialização. Nenhuma área do curso teológico deve ser escolhida ou servir de “escape” para um não – enfraquecido com o “problema” / do trabalho monográfico. Pois todas às áreas preocupam – se com a compreensão de mensagem cristã, com o objetivo de viver e aplicar e viver num compromisso dentro e com a comunidade eclesiástica que está inserida no mundo. Assim que a escolha da especialização pautada pela “fuga” ou pela “facilidade” (se existir?!) da área, mácula àquela que o vocacionou. Finalizando, esta apostila, ou roteiro, ou ainda qualquer outro nome que seja dado a esta contribuição, tem o propósito de estimular – ajudar o aluno a “apreender a apreender” quebrando desta forma o “sigilo bancário” tão comum no mundo da pesquisa, e ao mesmo contraditório. Para concepção “bancaria”, “a educação é o ato de depositar, de transferir, de transmitir valores e conhecimentos”, tornando o educando em “objetivos – passivos” que escutam dificilmente o educador baseado na sua autoridade, tornando – se assim “o sujeito do processo”. (Cf. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. P. 59). Ainda oferecemos orientações para a apresentação monográfica sem cairmos nos tecnicismo. Evitamos os detalhes para nos fixar nas colunas. PPRROOBBLL EEMM AA QQUUEE OO EESSTTUUDD AANNTTEE EENNFFRREENNTTAA Não Podemos negar às dificuldades que todo estudante enfrenta, e, especialmente àqueles que desejam um aprofundamento maior em determinados assuntos ou ainda àqueles que simplesmente desejam cumprir às suas obrigações curriculares, embora que, esta última, não deve ser a motivação para a “arte de apreender” ou pesquisar, ou ainda de “criar”, e criar “Não é retirar do nada”, pois “é o processo de digestão própria. ‘’Podemos enumerar algumas destas dificuldades: 1. BBRREEVVIIDDAADDEE DDOO CCUURRSSOO: poucos alunos estão preocupados com a qualidade do tempo que levarão para se formar ou informar. A grande maioria sentem uma necessidade compulsória de terminar o curso em 4 anos. Outros até “enlouquecem” para fazer o curso “supletivamente” (em menos tempo do exigido) sem dúvida que um estudante de tempo integral, deverá cumprir às suas obrigações e exercer uma maior disciplina do seu tempo. Mas, ninguém deve procurar atalhos para encurtar o “caminho do canudo”, as vezes os atalhos são desconhecidos e produzem mais desgastes do que o normal e ainda por ser atalho leva a conotação de perigo. A possível solução para esta questão, esteja no pensamento que encerra uma determinada história, que eu devo Ter lido nalgum lugar. Conta-se que, um afoite candidato ao seminário, chegou ao gabinete do Diretor e disse: Sr. Diretor, preciso me preparar para a obra do Senhor, pois o mundo está perecendo, e há uma necessidade de que a palavra de Deus seja pregada, etc., e por isto, eu desejo me preparar em 6 meses. O velho Diretor coçou sua barba branca, fitou os olhos no candidato e disse: “Meu filho, você é que escolhe. Deus faz uma abóbora em 6 meses e um simples verme ou uma pouco mais de água ela apodrece, mas, Deus também faz um carvalho em 100 anos e é uma árvore difícil de derrubar. A escolha é sua”. Isto mesmo, a escolha é sua. Pense que trabalhará com vidas, que além de serem imagem e semelhança de Deus, o Filho morreu por eles, é isto precioso. 2.. OO MMUUNNDDOO QQUUEE NNOOSS RROODDEEIIAA:: O estudantetem um relacionamento social. Ele está envolvido em determinado grupos, além da escola: Família, Igreja, Trabalho, etc. 2.1. FFAAMMÍÍLLIIAA: mesmo os solteiros sofrem uma “pressão” das famílias e ainda mais se estas não são convertidas. Que diremos, pois, dos casados, especialmente diante da advertência de Paulo ao jovem Timóteo: “...deve ser capaz de governar bem a sua própria família ...”, A questão é: quem deve sofrer o maior desgaste: a família? O curso? Ou ele próprio?, a Igreja. Talvez o caminho seja diminuir o lazer (que também é importante) e tornar-se mais disciplinado em determinar áreas que “escapam ao nosso controle”, especialmente na distribuição do tempo. O tempo na Igreja ou dedicação a mesma deve ser disciplinado e não exagerado, pois muitas vezes, se percebe que o estudante esta envolvido em “perda de tempo” em vez de usar o tempo. Uma explicação “preventiva – orientadora” com a família e filhos, se houverem. Sempre haverá uma solução. Fazer ligação curso – igreja. Isto significa aproveitar as tarefas do seminário na igreja ou ainda, direcionar o meu curso (tarefa, serviço, etc.) em benefício da igreja e não em detrimento da mesma. 2.2. IIGGRREEJJAA: Há uma cobrança sobre aqueles que se dizem ser vocacionados. Mesmo antes de serem “abóboras”, estão desejado transformá- los em “doces” ou usar os “carvalhos” para o fogo ou a construção. Maior é a cobrança se há bolsa de estudos envolvidas. As igrejas precisam ser orientadas para que o estudante não se torne um Co–pastor antes do tempo. Pois no futuro sempre será alguém frustado, pois não conseguiu usufruir do curso como desejava e no campo envolvido com a obra o tempo se lhe escapa. Deve ser indicado que o melhor formula é acomodação de horários ou atividades. Tanto nas exigências da escola como da Igreja. Ambas devem ser “PPAARRCCEERRIIAASS”” na formação do estudante e não “quem sugar mais”. 2.3. EESSCCOOLLAA:: a própria filosofia da escola, muitas vezes, leva ao crescimento. A ausência de “exigências” para tornar o aluno mais criativo, o leva a tornar-se um mero “papagaio” do que um “João de barro” da teologia ou do ministério. A simples “cópia” ou “provas” de certo ou errado ou múltipla escolha, não desperta o aluno para o empreendimento de fazer – teologia – prática. Numa reformulação da filosofia da educação teológica, deve ser observada a necessidade do povo, muito mais do que a “conservação” de um determinado “status quo”. Em termos cotidianos, pesquisa não é ato isolado, intermitente, especial, mas atitudes processual de investigação diante do desconhecido e dos limites que a natureza e a sociedade nos impõe. Mas enquanto esta reformulação não chega, o estudante deve estar numa constante renovação de horizontes e na abertura de novos horizontes. 2.4. SSEERRVVIIÇÇOO: a mensalidade, a vida a ser sustentada, etc. Obriga o estudante a procura do seu serviço e sustento. No deslocamento do lar ao serviço e deste a escola e no retorno à casa, são gastas horas que poderiam ser melhor investidas .Na crise econômica dos últimos dias não importa a distância, ou até o tipo de emprego, pois, a necessidade de sobrevivência é um imperativo moderno que sobrepuja o direito a vida. Achar soluções a este problema, talvez seja o caminho dos mais difíceis. Sem nos tornar fideista ao extremo, devemos considerar nesta vocação a provisão de Deus, mas também esta não substitui a disposição do homem. Isto inclui, horas a menos do sono, no lazer, “na perda de tempo” ou em saber “aproveitar o tempo pós os dias são maus”. Recomendaríamos leituras de livros na área de administração de empresas, com a devida e inteligente aplicação ao mundo “prático – teológico”. 3. TTEEMMPPOO: embora já tenha sido abordado algum aspecto em relação ao assunto, ainda podemos ampliar a questão. Sem dúvidas que o estudante é um desperdiçador do tempo, não é uma questão pela qual ele opta, mas sempre foi induzido a isto. Lamentavelmente, ele não sabe canalizar este elemento fundamental do dia a dia duma forma positiva e construtiva. Sempre há um espírito de negação ao fator tempo, é isto é visto em expressões tais como: não tenho tempo” “o meu tempo é pouco”, não vai dar tempo”. Isto nada mais é, do que um reflete da vida negativa em que muitos estão inseridos, e isto não é só os estudante, mas é na Igreja, no mundo em geral. O que temos visto é “tempo jogado fora”, mas este jogar fora é duma forma negativa, pois considero a existência de um “tempo jogado fora” duma forma construtiva. Muitos poderão pensar que a idéia aqui estimulada é viver numa “prisão” cujo guarda é um esquema rígido de horário. Se isto lhe satisfaz e é válido, não o desvalorizo. Mas nosso contexto devemos saber tirar proveito até daquele “tempo jogado fora”. O tempo é dinheiro, dizia Benjamim Franklin. Mas não é esta ênfase que quero dar, mas, dizer que o tempo é um investimento em vida de qualidade. Podemos e devemos Ter, tempo para: o lazer, jogar tempo fora, trabalhar, adorar, estudar, etc. Mas tudo isso, visando “qualidade, a qual se alcança com objetividade. Como solucionar ou indicar um bom uso do tempo? Não serei eu que darei a formula mágica, a qual resolverá esta questão. Pois ela não existe. Cada um deve vivenciar o seu contexto procurando aplicar um bom investimento do tempo, sem cairmos na “neurose do tempo”. Se é válido disciplinar-se com horários afixados nas paredes, agendar, cadernetas, vai e faz...Se é válido estar na fila do banco, INPS, ônibus, com um bom livro, vai faz o mesmo. Mas uma recomendação particular ao estudante, nunca deixe as coisas para o último. Particularmente dava-se o “prazer de matar” praticamente o último mês do semestre, curtindo a vida, pois NNUUNNCCAA DDEEIIXXEEII OO TTRRAABBAALLHHOO PPAARRAA ÚÚLLTTIIMMOO MMÊÊSS OOUU SSEEMMAANNAA. Veja se livre do peso antes do tempo exigido. Você pode é só você querer. 4. IINNAABBIILLIIDDAADDEE: sempre há uma pergunta em relação ao, como fazer? Ao enfrentar um “novo” mundo da faculdade, se o estudante não freqüentou outra, depara-se com algo do qual desconhece às exigências. As exigências curriculares trazem um pedido de pesquisa ou de monografia. Mesmo o aluno que freqüentou outra faculdade, sente que há “algo” estranho neste que fazer teologia. O aluno, de certa maneira, é desafiado a “professar sua fé”. Logo ele se sente desmotivado e inabilitado para a pesquisa, para a leitura, para datilografar. Muito se esconde atrás da inabilidade, trancam as matérias e ainda “fogem” de determinados professores. É muito mais fácil dizer: não sei fazer, do que ao menos desejar tentar fazer. A melhor solução para isto é, comparar esta inabilidade à inabilidade que se tinha para andar de bicicleta: tentar mesmo caindo. 5. MMEEDDOO: este aspecto é observado de vários ângulos, tais como: a nota, que é a preocupação máxima e não o fato de se o aluno está aprendendo. O medo da avaliação, leva a muitos até a “copia” ou “cola” de trabalhos, ou de páginas inteiras de livros, os quais são considerados “bons”. Este medo causa uma “fobia” da originalidade, evidente que não no seu sentido pleno, mas no aspecto de esforço de “digerir”, do “apreender a apreender”. Outro aspecto do medo é a qualificação, isto significa ou ainda leva ao aluno a, repetir ou concordar com aquilo que o professor diz ou crê, porque ele é o dono da verdade. Ou por outro ângulo, não deve dar a idéia ou sentimento de discordância de determinadas doutrinas, porque haverá os qualificativos tão comuns no mundo teológico: herege, liberal, etc. Da mesma forma, será mais evangélico citar nos trabalhos livros escritos por autores consideradosortodoxos do que àqueles considerados no outro extremo, mesmo que estes último tenham muito mais a oferecer na reflexão teológica que os primeiros. Semelhantemente, é mais coerente citar ou Ter na bibliografia livros de editoras evangélicas do que citar livros de editoras católicas ou outras, mesmo que em termos de qualidade – conteúdo estas últimas sejam de valor insuperável. A quebras de medo só se dá na base da coragem, do desejo de ampliar os horizontes da fé. Ser como o “grão de trigo” que senão morre não dá frutos. Quem tem medo aos qualificativos, à renúncia, ao exílio, não poderá ser um ”João de Barro” da teologia, mas continuará a ser o infeliz papagaio que se limita a repetir. “Pesquisa faz parte da vida criativa em qualquer tempo e em qualquer lugar”. (Pedro Demo, Pesquisa. P. 36) AA LLEEII TTUURR AA UUMM PPAASSSS AATTEEMMPPOO ““IINNFF EELL IIZZ”” OOUU UUMM AA AARRTTEE QQUUEE SSEE AAPPRREENNDDEE Um dos grandes e graves problemas que a educação teológica enfrenta é: a falta de leitura ou ainda a “ausência de uma produção literária na língua portuguesa” – falta de bons livros. As editoras evangélicas não conseguem se manter economicamente, se não lançarem na praça “best sellers”. E para que exista esta “vendagem”, as mesmas recorrem a traduções forâneas, e na maioria refletindo uma realidade alheia ou apresentando a experiência de outros. Isto é visto na maioria dos títulos os quais oferecem diferenciadas formulas de sucesso. É um tipo de “manual”, faça isto ou outro e acontecerá determinadas coisas ou alcançará determinados resultados. Assim, no geral, a literatura evangélica na língua portuguesa é fraca, limitando – se as traduções, às apresentações dum certo “empirismo – existencialista” (!?). Falta – nos literatura de “peso” ou a apresentação de textos “clássicos” que devem ser indispensáveis nas bibliotecas das faculdades ou dos estudantes de teologia. Nestes clássicos nos referimos às obras que marcaram o “que fazer teológico”: Os Pais da Igreja, Agostinho, Lutero, Calvino, Barth, Tillich, Niebuhr, etc. A publicação desta última literatura pesaria na balança da atual produção evangélica que, na sua grande parte limita-se a uma exposição mais devocional (que tem o seu valor) pragmática – espiritualista e com parâmetros excessivamente confessionais. (Cf. FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. Em três artigos que se completam. Autores Associados, 1983). A situação adversa à leitura nos obriga a oferecer algumas dicas para estimular o estudante a ler. Espera – se que os conceitos negativos, tais como: “não gosto de ler”, “me da sono”, “não tenho tempo”, etc., sejam superados pelo entusiasmo e ainda pelo desejo de tornar-se um “João de Barro da Teologia”, “um perscrutador da realidade” pela lente bíblica – teológica. Acreditamos que uma determinada “visão curta” dum grande número de estudantes – cristãos como de líderes – cristãos, se dá pela ausência da leitura. A falta de interesse e prática desta arte diminuas condições dos cristãos de dar a “razão da sua fé”, sem ainda nos aprofundar da “pobreza bíblica - teológica dos púlpitos” produzido pelo tipo de literatura exposta ao consumo. A leitura dos livros, e também da realidade capacita o pesquisador a desenvolver ou dar conta de um tema a ser pesquisado. A leitura é o ponto de partida, ela abre os caminhos do conhecimento. DD II CC AASS PPAARR AA SSEE TTOO RR NN AARR UUMM BBOOMM LLEE II TT OO RR Antes de mais nada devemos procura uma definição de “arte de ler”. Extraímos de Adler esta definição: “o processo pelo qual a mente sem nada com que operar salvo os símbolos do texto, e sem nenhum auxílio de fora, se elva por força de suas próprias operações. A mente passa de entender menos a entender mais. As operações especializadas que fazem com que isto aconteça são os vários atos que constituem a arte de ler. Passar de entender menos a entender mais à custa do próprio esforço intelectual de ler é como fazer – se por si próprio.. Em suma a arte de ler abrange todas as mesmas habilidades que estão subentendidas na arte da descoberta desejada: a cuidado de observação, memória própria, amplitude de imaginação e, naturalmente, um intelecto afeito à análise e reflexão.” /(Cf. ADLER, Mortimer e Charles Van Dorem. A arte de ler. Rio de Janeiro. Agir 1974. P. 21 e 27). Sem dúvida que existem determinados tipos de leituras visando objetivos diferentes, mas que duma certa forma se entrelaçam. A leitura formativa é cujo objetivo é impregnar a mente do indivíduo com preceitos de moral e exemplo de conduta que visem o bem – estar social. Exemplos: leitura bíblica, livros devocionais, etc. A leitura informativa, na realidade, todo tipo de leitura é informativo. Destaca-se, no entanto, este tipo com tal a fim de salientar-se a leitura analítica feita com o fim de pesquisar determinado assunto mais fundo. Este tipo de leitura procura não somente as informações que se encontram na superfície das palavras, mas as próprias bases de autoridade da argumentação utilizada na comprovação de determinado argumento e teoria. Particularmente é o tipo de leitura que enfatizamos para a vida do indivíduo sem dispensar as outras, mas é esta, cremos,” de bom proveito”. A leitura recreativa, é o tipo de leitura despreocupada, com o objetivo de lazer. OOSS NNÍÍVVEEIISS DDAA LLEEIITTUURRAA IINNFFOORRMMAATTIIVVAA (Cf. DUSILEK, Darci. A Arte da Investigação Criadora. Introdução à Metodologia da Pesquisa. JUERP, Rio. 1978. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. Cortez Ed. São Paulo, 1986). Uma leitura informativa proveitosa deve observar os seguintes passos ou etapas de procedimento. Não esqueçamos que estamos falando a respeito da pesquisa. 1º Delimitação da unidade de leitura: È preciso circunscrever aquilo que vai ser lido . Pode ser um capítulo, um tópico, ou até um livro todo. O que caracteriza um unidade de leitura é o fato de que forma uma totalidade de sentido, é uma unidade completa em si mesma. 2º A leitura Prévia ou de Reconhecimento: Visa um contato ligeiro e visual com o livro ou a unidade de leitura a ser lida. Não procura detalhes de conteúdo. Apenas um primeiro contato superficial com o a conjunto for unidade de leitura. A capa, folha – de rosto, sumário, prefácio e/ou apresentação, pequenas porções consideradas fundamentais (se descobertas) podem ser lidas. 3º A leitura Inspecionai ou Exploratória: este nível também é denominada de análise textual. Este nível prepara para o outro nível mais profundo e preceptivo. Podemos delinear alguns aspectos do mesmo: 1. Procede-se inicialmente a uma leitura seguida e completa da unidade do texto em estudo, trata-se de uma leitura atenta, mas ainda da corrida, sem esgotar a compreensão do texto. O objetivo é: alcançar uma visão panorâmica, de conjunto do raciocínio do autor. Sentir-se-á o estilo e o método do texto. 2. Procura-se os dados a respeito do autor do texto. Geralmente as orelhas do livro, o prefácio e/ou apresentação (observe quem apresenta o livro) ou a Quarta capa apresentam as informações sobre o autor e sua formação acadêmica. 3. Observe o vocabulário do autor, levantando os conceitos e os termos que são fundamentos para a compreensão do texto ou que sejam desconhecidos por partes do pesquisador. Dissipar toda dúvida ou ambigüidade com relação aos termos. 4. Se o texto fizer referências a fatos históricos, a outros autores ou escolas de pensamentos, doutrinas, cujo sentido é pressuposto pelo autor mas não são do conhecimentodo leitor, tais devem ser anotados em folha à parte para que essas lacunas sejam preenchidas. As fontes para tais: dicionários, enciclopédias, livros especialistas, etc. 5º Este nível é consumado pela realização de um esquema ou esboço que mostra a estrutura e hierarquia dos argumentos e idéias utilizados pelo autor. Isto não representa um resumo. A finalidade do esboço é apresentar uma visão de conjunto da unidade e permite uma visualização global do texto. 5º A Leitura Reflexão ou Análise Temática: Nesta etapa procura-se a compreensão do texto. Neste sentido o pesquisador dever determinar o tema ou assunto da unidade. Avança-se um pouco mais na tentativa da apreensão da mensagem do autor, capta-se a problematização do tema: Qual é a dificuldade ou o problema a ser solucionado? Resolvida esta questão, automaticamente e espontaneamente surge o que o autor fala sobre o tema. Isto é, como responde à dificuldade, ao problema levantado? Aqui revela-se a idéia central, proposição fundamental ou tese. Esta é a idéia mestra defendida pelo autor naquela unidade. Desta forma esta hipótese geral da unidade passa a ser defendida através do raciocínio. E isto nos levanta a questão a qual deveremos responder: como o autor demonstra sua tese, como comprova a sua posição básica? Qual foi o seu raciocínio, a sua argumentação? 5º A Leitura Interpretativa: Objetiva-se com esta etapa a assimilação do conteúdo do texto estudado através da interpretação de seu significado imediato e mediato do assunto pesquisado. A análise Interpretativa do texto é a fase da leitura em que mais se solicita um posicionamento crítico e é feito objetivando estabelecer: A coerência interna da argumentação A validade dos argumentos empregados A originalidade do tratamento dado ao problema A profundidade de análise do tema O alcance de suas conclusões e conseqüências Uma apreciação e juízo pessoal das idéias defendidas. O procedimento da leitura termina com a chamada problematização. Esta configura-se o levantamento e discussão de problemas relacionados com a mensagem do autor. Nesta etapa o pesquisador confronta qualitativamente as suas opiniões e o que conhece o assunto com as idéias do autor. Ao escrever o autor pode Ter deixado muitas questões explícitas e outras implícitas. É dever do pesquisador levantá-las e debatê-las. MMAAII SS ““DD II CC AASS ”” PP AARR AA SSEE TTOO RR NN AARR UUMM BBOO MM LLEE II TT OO RR .. Não é simplesmente ler, mas saber o que ler. As dificuldades que o leitor – brasileiro enfrenta no mundo da teologia são variadas. Já foi indicada uma delas anteriormente e dizia à falta de bons livros. Mas ainda poderão existir outras, as quais são variadas e até pode levar a pensar que são insolucionáveis. A seguir desejamos dar algumas “sugestões” que “a vida” tem ensinado a assimilar, e assim ajudá-lo a entrar no “mundo fantástico das letras”, mas não vazias, mas com conteúdo. A ordem a ser dada não significa prioridade. A prioridade é particularizada. 1. Espírito de “rato” de biblioteca. Observe quais são os livros novos que a biblioteca pública, da escola, etc., acrescentou ao seu acervo. Olha os fichário. Observa as bibliotecas particulares. 2. Lançamentos. Geralmente os jornais seculares, religiosos, revistas especializadas anunciam os lançamentos. Jornais e/ou revistas sérias geralmente apresentam resenhas bibliográficas. Cuidado! Você pode ser “engolfado” pelo marketing. É evidente que uma revista “elogiará” como o “máxima” o lançamento próprio. 3. Livrarias. Faça uma alternativa de lazer o entrar nas livrarias, mesmo que não compre, não tenha medo de perguntar preços, observar os mais vendidos, os lançamentos. Folhei os livros, observe a edição (embora nem sempre um número alto de edição signifique qualidade mas, verifique). Veia o índice, leia a introdução e/ou prefácio. Biografia do autor. Examine alguns trechos, Gaste tempo mesmo que não compre. 4. “Pidão”. Peça bibliografia aos professores e/ou especialistas em determinadas áreas. Isto o ajudará selecionar o que ler ou comprar. 5. “sem medo de ser feliz”. O fato da editora e/ou autor não ser evangélico, não significa que não possa contribuir para ampliar os seus conhecimentos. LEIA alguns livros “do outro lado”, isto ajudará à compreender maiormente “problemas” levantados e às diversas respostas, podendo assim optar por aquilo que lhe é coerente. Não tenha medo dos títulos, mas, cuidado com àqueles que oferecem “formulas mágicas” para resolver os problemas. Evite a “palha” de faço e aquilo para conseguir isto, ou uma “presumida espiritualidade” visto nos livros de “testemunhos”. NNÃÃOO IINNCCLLUUOO AAQQUUII AA BBOOAA LLEEIITTUURRAA DDEEVVOOCCIIOONNAALL, esta existe e é necessário, embora existem poucos livros de qualidade nesta área. 6. Amplitude. Leia diversos temas, mesmo que a sua especialização seja numa área diferente. Isto ajudará a Ter uma visão maior da realidade e trará um melhor exercício de correlação desta realidade. Não fuja dos livros que “parecem” indigestos, um dia você precisa começar a “comer” giló. Lembre que a teologia está ligada não somente a Deus, mas também o está com o homem e o seu mundo. 7. “Fofoqueiro”. Muitos estudante são “contra isto ou aquilo”, “não aceitam isto ou aquilo”, nunca leram à respeito “disto ou daquilo”. Nunca seja contra por causa daquilo que os outros dizem. Leia o autor, o livro polêmico, etc., e depois conclua, mesmo que lance mão de outros autores que criticam determinados ponto de vista. Fazer “fofoca” é fácil, construir um pensamento crítico custa “sangue suor e lágrimas. 8. Compre. Numa época de crise é difícil fazer isto. O primeiro item a ser retirado do orçamento mensal nas horas de crise, é a cultura. Faça um esforço e compre bons livros, você sempre os terá a mão, os poderá rabiscar, sublinhar, escrever suas dúvidas, pois o livro é seu. 9. Sebos. Assim como no item 3. Dê uma voltas nos Sebos. Geralmente encontrará livros novos (isto é, lançados à pouco tempo) mas o seu preço é em conta, pois a saída não é das melhores. Também encontra àquelas raridades que sumiram há muitos tempo das livrarias evangélicas. É uma boa alternativa de lazer. 11. Adiantamento. Não tenha medo de comprar um livro ou vários, mesmo que não tenha uso imediato ou ainda parece ser indigesto. Pense que você está em crescimento. Você está montando a sua biblioteca. 12. Prioridade. Dê prioridade às enciclopédias, dicionários, livros texto, etc. Nunca é demais lembrar: Fuja da “espiritualização” mas NUNCA da Vida devocional. Sobre isto haveria muito mais à pensar, mas o faremos em outra oportunidade. AA PPEESSQQUUIISS AA,, UUMM PPRROOBBLLEEMMAA QQUUEE ÉÉ SSOOLLUUÇÇÃÃOO Para inicio de qualquer discussão, torna-se necessário definir os termos, e para tal assim o faremos, indicando que pesquisa é, “a atividade básica ciência... Pesquisa é a atividade científica pela qual descobrimos a realidade. Partimos do pressuposto de que a realidade não se desvenda na superfície. Não é o que aparenta à primeira vista. A demais, nossos esquemas explicativos nunca esgotam a realidade, porque esta é mais exuberante que aqueles. A partir daí, imaginamos que sempre existe o que descobrir na realidade, equivalente isto a aceitar que a pesquisa é um processo interminável, intrinsecamente processual. É um fenômeno de aproximação sucessivas e nunca esgotado, não uma situação definitiva, diante da qual já não haveria o que descobrir.” (Cf. DEMO, Pedro. Introdução à Metologia da Ciência, p. 22-23).Se há que pesquisar, então, onde colher às idéias? Qual é o ponto ou os pontos de partidas? Como ser estimulados a pesquisar? . Embora, tenhamos dito que o ponto de partida é a leitura, devem por ainda indicar que esta leitura está inserida na vida, na experiência. Mesmo a escolha da leitura, do interesse do tema/assunto/problema não é feito com neutralidade, nas palavras de Japiassu, a “neutralidade é um mito”. Assim, a experiência é a “prima fonte” das nossas idéias, “em certo sentido é mesmo a única, pois ela pode ser tão variada e multiforme, que acaba abrangendo toda atividade humana, seja física, seja mental”. Para Locke e outros, todas às idéias provêm da sensação, isto é da experiência. Adquirir experiência é observar, “mas o espírito é como uma caixa de ressonância”. “as impressões colhidas através da observação dos fatos, através da experiência”, consubstanciam-se em idéias ou representações que, por sua vez, graças à imaginação e à reflexão, se associam, se entre cruzam, se multiplicam, se desdobram em outras. È evidente, portanto, que não está em condições de escrever quem não dispuser de uma capacidade mínima de refletir, quer dizer, de selecionar, ordenar e associar impressões e idéias advindas da observação dos fatos” (GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna. Aprenda a Escrever, aprendendo a Pensar. P. 329-342). Cabe uma advertência, não apologizo neste item sobre a questão da origem do conhecimento (Experiência vs. Intelecto) mas indico à necessidade duma maior “atitude refletiva” diante do mundo – experimental, mesmo que não defendemos a escola empírica, positivista, etc. Se experiência é indicada como lugar para partirmos rumo à pesquisa, ou ainda como fonte das idéias. Uma das melhores maneira de aproveitá-la é através da conversa, sendo este o meio mais assíduo de aprendizado de palavras, e consequentemente de idéias. Mas, quando temos um objetivo imediato, a simples conversa avulsa, desordenada, não nos provê aquelas idéias que precisamos. Devemos, então, canalizá-las para o nosso objetivo; isto se consegue, “dirigindo a conversa”, isto se transforma em, inquérito, interrogatório ou entrevista, a fim de aproveitar a experiência alheia, traduzida em depoimento ou testemunho. Suponhamos que o estudante queira fazer um trabalho – que neste caso será de pesquisa – sobre “o movimento neo - carismático em São Paulo”. O estudante tomará papel e lápis e...visitará estes movimentos. Para colher o “testemunho” alheio, vale dizer o depoimento dos participantes destes grupos. Para isso ele planejou o seu questionário e sabe o que vai fazer. Mas não deve ser limitada apenas a esta coleta de dados, pois há outras fontes de testemunhos: os entendidos, quer dizer: os pesquisadores tais como: sociólogos religiosos, teólogos, historiadores, etc., que já tiveram contatos com os fatos e já estão familiarizados. Logo depois o estudante ajuntará os dados, e os classificará. Mas ainda é cedo para fazer coisa que se aproveite, pois o estudante ainda não é “senhor do assunto”, urge recorrer à outra fonte, que é a leitura. Desta forma, o estudante sairá dos lugares de reunião destes movimentos, terá entrevistas com os entendidos do assunto e.... entre nas bibliotecas ou se quiser (e puder) nas livrarias. Resumindo: a experiência e observação, a conversa transformada em inquérito, o testemunho dos entendidos, desembocando na leitura (biblioteca), teremos às respostas para as perguntas iniciais, isto é, onde encontrar idéias? Qual é ou são os pontos de partidas para a Pesquisa?. Depois será elaborado o roteiro do trabalho que findará na tão almejada monografia. A importância da pesquisa – monográfica, radicais em que determinado “problema” depois de “afunilados”, resultou numa série de respostas, numa série de informações desconhecidas e alcançadas através da decodificarão – interpretação de dados, leituras, informações, etc. Concluiu-se um pequeno arcabouço de informações que até certo ponto podem ser declaradas originais. Evitou-se a “papagaiadice” e se entrou no mundo do “que – fazer – teológico”. O crescimento qualitativo do indivíduo se dá, não no fato de Ter decorado certo número de informações, mas no fato de Ter compreendido os eventos ou afirmações. Este crescimento se dá na “criação” duma série de afirmações coerentes dentro de um sistema de pensamentos. O fato da “heresia” deve estar onde há incoerência ou acomodação da fé e não onde se levanta um arcabouço teológico composto de: cabeça, tronco e extremidades, mesmo que esteja em formação este corpo. Sem dúvidas que, de certa forma, devemos desmitificar a pesquisa. Esta não está reservada para certos e poucos iluminados. A metodologia, as técnicas de pesquisa, estarrece o novel e estudante, mas ao mesmo tempo não podemos banalizá-las, como Pedro Demo escreve: “libertar a pesquisa do exclusivismo sofisticado não pode leva – lá ao exclusivismo oposto da banalização cotidiana mágica “ (DEMO, Pedro. Pesquisa: Princípio Científico e Educativo p. 12.) Pois, desta forma descobrimos que a pesquisa e ensino são inseparáveis, pois esta última deve ser reconhecida como cuida duma forma natural na prática, pois uma definição pertinente de pesquisa neste contexto, é diálogo com a realidade”, tomando-o como processo e atitude, e como integrante do cotidiano. Assim, quem pesquisa tem o que comunicar. Quem não pesquisa apenas reproduz ou escuta. “A pesquisa participante é talvez a proposta mais ostensiva de valorização de prática como fonte de conhecimento apesar de suas banalizações típicas. Propugna a eliminação da separação entre sujeito o objeto, tentando estabelecer relação dialogal de influência mútua, teórica e prática. Conhecimento adquire a dimensão de auto – conhecimento, aparecendo logo a importância da formação da consciência crítica como passo primeiro de toda proposta emancipatória. Todo conhecimento advindo da prática necessita de elaboração teórica, mas não é menos verdadeiro a postura contrária”. (DEMO, Pedro. Pesquisa. Princípio Científico e Educativo. P. 27-29). Cremos Ter apresentado razões suficientes e motivação suficiente para o estudante ser estimulado à pesquisa: observação, experiência, leitura, reflexão, “criatividade”, inconformismo, etc., são elementos necessários para o indivíduo que deseja palmilhar a estrada do conhecimento e do que – fazer – teológico. O pesquisador deve, desta forma, estar em “estado de alerta” à todas as oportunidades, onde lhe é possível descobrir “veias” para o conhecimento ou para à pesquisa. Talvez, uma das informações mais práticas é dizer ao jovem estudante – pesquisador que, esteja sempre atento e anote numa caderneta ou caderno toda as possibilidades para uma “pesquisa – prática” pois no momento certo estas anotações florescerão. A continuação desejada responder ou ainda melhor, tentaremos ajudar para responder questões que atinge de perto o estudante de teologia: Como iniciar à pesquisa? Como fazer? Como apresentar?. Etc. AASS PPRRÉÉ -- CCOONNDDIIÇÇÕÕEESS PPAARRAA AA MMOONNOOGGRRAAFFIIAA IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO:: Para iniciar o trabalho monográfico não existir somente a obrigação ou exigência por parte do professor rumo à pesquisa. Devemos observar e se necessário criar determinado pré – condições para debruçar-nos no trabalho monográfico. 1 VVOONNTTAADDEE: deve ser cultivado esta motivação até transformá-lo em “corrente de vontade. Deve eliminar-se o contragosto. Da angústia ao prazer. 2 DDIISSCCIIPPLLIINNAA:: Responsabilidade de controlar o próprio empenho. Auto – disciplinae auto – iniciativa. Você é livre. Alguns conselhos: Devagar, na partida; dividir horas metodicamente; Afinco (Sue). 3 CCOONNCCEENNTTRRAAÇÇÃÃOO:: Quanto menos dispersão, maior eficiência. Aprenda a estudar. Mira Y Lopez. Como estudar e como Aprender. São Paulo, Ed. Mestre Jou, 1965. “prestar atenção é escolher, é fechar o espírito ou os sentidos a tudo quanto seja estranho à questão”. Cultivar. 3.1. Marque período para se encontrar no tema em exame. 3.2. Evite interrupções 3.3. Vigie a mente. (sonhos, devaneios, assuntos pendentes) 44.. OORRDDEEMM:: Organize-se. Estabeleça um roteiro. 55.. AANNOOTTAAÇÇÕÕEESS EE FFIICCHHAASS: 5.1.TUDO DE INTERESSANTE, ANOTE. Resenhas de livros, de artigos, frases, pensamentos seus e de outrem.. 5.2. REGISTRE AS IDÉIAS. (mas não anote) 5.3. CONSTITUA UM ARQUIVO. Aqui inicia-se a parte de documentação, onde você organizará e recolherá todo o material que vai ser ou não usado na sua MONOGRAFIA. Vale também para constituir a sua própria biblioteca. 5.3.1. OO SSAABBEERR constitui-se pela capacidade de reflexão no interior de determinada área do conhecimento. 5.3.2. ESSA INFORMAÇÃO só pode ser adquirida através da documentação realizada criteriosamente. 5.3.3. AA PPRRÁÁTTIICCAA DDAA DDOOCCUUMMEENNTTAAÇÇÃÃOO: pessoal deve, pois, tornar-se uma constante na vida do estudante: é preciso convencer-se de sua necessidade e utilidade, colocá-la como integrante do processo de estudo e criar um conjunto de técnicas para organizá-la. A primeira providência a tomar é se convencer que é preciso se organizar. Compre, faça um fichário e começa e empregar fichas, em vez de folhas soltas (a não ser...) e começa a esquecer os cadernos. 5.4. TTRRÊÊSS TTIIPPOOSS DDEE FFIICCHHAASS: 5.4.1. FFIICCHHAASS BBIIBBLLIIOOGGRRÁÁFFIICCAASS:: Essenciais para efeito de precisão indicação das fontes de informação. Do cuidado com elas depende um dos arremates da monografias, a lista bibliográficas – tanto quanto a correta apresentação das notas de rodapé ou de final de capítulo. Use cartões: 07cm x 12cm. 20cm x 12,5cm 20cm x 25cm; 25cm x 5cm, (vd, exemplos de fichas anexo) FERNANDES, FLORESTAN Mudança sociais no Brasil; aspectos do desenvolvimento da sociedade brasileira. S. Paulo, difusão Européia do livro, 1960. 7cm 12cm Autor Título Do Livro Dados essenciais CAMPOS, DÁCIO DE ARRUDA Cuba e o princípio da soberania Revista Brasileira, São Paulo (36) :94-0, jul./ago 1961. 12cm 7cm Autor Título Do Artigo Título Da Revista E dados 5.4.2. FICHAS DE RESENHA: Servem pára registrar resenha de livros e artigos que examinou. Tal resumo, faça-o com suas palavras, na perspectiva do tema. Bem preparadas dispensam nova consulta à fonte. Alguns cuidados : 1. Escreva de um lado só 2. Cada ficha deve referir-se a um só assunto e a uma única fonte 3. Registre: o título de assunto tratado identificação abreviada da fonte que condicione recorrer à ficha bibliográfica 4. A sua resenha ou parágrafo 5. Na margem esquerda ou entre parênteses as páginas onde a matéria se acha 6. Se necessário usar fichas adicionais no mesmo esquema 5.4.3. Fichas Com Transcrição Literal: Servem para anotar trechos, idéias, frases, que, em principio, pareçam apropriadas para “citação textual”. Naturalmente, ao redigir a monografia, muitas serão desprezadas ou parecerão sob forma de “citação livre” (paráfrase). Importante copiar o texto exatamente como está na frase. Siga, na confecção às fichas de resenha. É possível inscrever transcrições literais as suas próprias idéias. Indique: ausência de sinal indicaria paráfrase; aspas (“ “) transcrição literal; barras (/....../) idéias suas. Crime, Conceito de - É exclusivamente político Thompson, Quem são? 134 “Quem faz a lei. (Legislativo(, quem persegue o delinqüente (executivo) e quem o condena (Judiciário) são agentes do poder político. Crime e criminoso possuem um único substrato real: o político. O jurídico, o moral, o natural, o científico, constituem apenas continente a revestir e esconder aquele conteúdo nuclear.” Cabeçal ho Fonte Nota Exemplo de transição literal: 6. OORR GG AANN II ZZ AAÇÇ ÃÃ OO DDOO FF II CC HH ÁÁ RR II OO PPEE SS SS OO AALL: O fundamental é sua organização. Quanto a organização há vários sistemas. Os mais comuns são classificação em ordem alfabética; o sistema decimal e o misto. Para maiores e melhores explicações consulte: SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma Monografia. Belo Horizonte, Interlivros, 1979. P. 105-128. 6.1. O sistema decimal: Visto que, a nossa área é um tanto restrita, embora que, o bom pastor” dá sua vida pelo conhecimento” (outras área) este sistema parece adaptar-se à nossa realidade. COMPRE E SONSULTE: Prado, Heloísa de Almeida. Organização e Administração de Biblioteca. 2º ed. RJ. Livros Técnicos e Científicos, 1981. 221p. CCOONNCCLLUUSSÃÃOO;; Nenhum trabalho de pesquisa, de monografia terá bom termo (para alguns boa nota) senão começar bem do início. As pré - condições dão ao estudante de um vez determinada monografia dizer: sei, por que eu soube fazer. Fé, Espécie de fé Marxismo exige Eu / Considerar que a história marcha num dado sentido, num sentido evolutivo, depende de pura crença, pois nada de concreto prova isso. Aliás, se o ser e o devir, a admissão de que o devir obedece a direção definida leva a contradição: haveria um ser fora do devir. / Examinar o ponto mais detidamente. Consultar autores. Reler Marx e Hegel. Exemplo de anotação de idéia sua: Cabeçalho Fonte Nota E S C O L H E N D O O T E M A INTRODUÇÃO: O trabalho monográfico e “descer de um helicóptero quando se esta conhecendo uma cidade. Escolher o tema é tentar reconhecer as ruas ou uma rua especifica da cidade. Ex. “Pedra no lago”. 1. ÁÁRREEAA:: Resolve-se em função da natureza do curso realizado. Ou ainda resolve-se na área de especialização do curso, no nosso caso teologia. Embora que isto não impeça que outras ciências possam ser convidadas a participar 2. RRAAMMOO:: Nunca! Use o critério de selecionar o ramo em razão de considerá-lo “mais fácil”. Nada é “mais fácil”. O que assim parece a distancia, logo muda de aspecto, ao chegarmos perto. 2.1. A monografia exige aprofundamento do tema, assim como exame acurado das questões a ele ligadas 2.2. Especialização significa aprofundamento qualitativo. 2.3. Oriente a escolha do ramo, pois, em função da especialidade em que pretende atuar ou já atuando. 3. AASSSSUUNNTTOO: Dois pontos a decidir: Primeiro, preferir tópico que tenha merecido atenção especial durante o curso. Em vez de partir de ponto morto, arranca-se logo de primeira ou Segunda, assim rapidamente atingindo o alvo. Opção natural do ponto de vista imediatista. Segundo, durante o curso por vários motivos: professor, período conturbado, falta as aulas, etc., a gente passa aligeirado por certos pontos, ficando no vazio muitos questionamentos, confuso, etc., - Superioridade. No fim dupla alegria o guarda: apresentação de monografia interessante, já que tratando matériamais ou menos complicada; e destruição de inimigo que o incomodava... 3.1. OORRIIGGEEMM DDOOSS AASSSSUUNNTTOOSS: 3.1.1. AA OOBBSSEERRVVAAÇÇÃÃOO DDIIRREETTAA do comportamento dos fenômenos e dos fatos 3.1.2. AA RREEFFLLEEXXÃÃOO. Perguntaram a Newton, de uma feita, como descobriu a lei de gravidade: - Pensando nela, respondeu. 3.1.3. OO SSEENNSSOO CCOOMMUUMM. Não obstante ser “inimigo da ciência”, portanto, digo porquanto não apresenta explicações ou as apresenta sem comprovação e fundamentação, constitui, até por isso mesmo, rica fonte de problemas científicos. 3.1.4. AA EEXXPPEERRIIÊÊNNCCIIAA PPEESSSSOOAALL. Todos nós temos maneiras peculiares de reagir, não só às situações concretas da vida, como as influências culturais, científicas e ideológicas. 3.1.5. AA OOBBSSEERRVVAAÇÇÃÃOO DDOOCCUUMMEENNTTAALL e o “mercado de idéias”. Livros, revistas... 3.1.6. OS SEMINÁRIOS. Quando bem dirigidos, costumam ser campo propício de idéias novas. 3.1.7. AS CONTROVÉRSIAS. Este é um dos campos mais fecundos para os assuntos 3.2. Cuidados na escolha do Assunto: 3.2.1. OO AASSSSUUNNTTOO deve ser adaptado à capacidade, inclinações e interesses de quem se propõe elaborar um trabalho científico 3.2.2. Deve satisfazer às exigências do atual status social do pesquisador e ser acessível ao seu grau de estudo ou cultura. 3.2.3. Tempo à disposição. É condição imprescindível, a fim de não se ter de deixar o trabalho incompleto ou de sofrer as conseqüência de uma aceleração final 3.2.4. Existência de bibliotecas, para consultas e possibilidades de documentação. É fácil compreender este cuidado. 3.2.5. Possibilidade de consultar especialistas no assunto, de acesso às fontes e outros subsídios. Um sinal evidente de escolha acertada é o sentimento que se prova desde a decisão de que está trazendo uma contribuição pessoal. 4. TTEEMMAA:: Já foi determinado o assunto e na mente está pelo menos em termos gerais até onde vai chegar, isto é, há um percurso a recorrer rumo a um objetivo geral. Mas agora precisa-se limitar, ou melhor, delimitar com precisão, o tema indicado, ou seja, é preciso distingui-lo de temas afins, tendo presente o domínio sobre o qual vai trabalhar. Durante o estudo do tema delimitado pode ocorrer alguma alteração desta primeira delimitação, mas ainda que isto seja freqüente, é necessário que o aluno inicie seu trabalho de posse de um tema bem definido. 4.1. AA VVIISSÃÃOO clara do tema do trabalho, do assunto a ser tratado, a partir de determinado perspectiva, deve completar-se com sua colocação em termos de problema. O raciocínio – parte de um trabalho – não se desencadeia quando não se estabelece devidamente um problema. Em outras palavras, o tema deve ser problematizado. Toda argumentação, todo raciocínio desenvolvido num trabalho logicamente construído é uma demonstração que visa solucionar determinado problema. Portanto, antes da elaboração do trabalho, é preciso ter idéia clara do problema a ser resolvido, da dúvida a ser superada. 4.2. A colocação clara só problema desencadeia a formulação da hipótese geral a ser comprovada no decorrer do raciocínio. Exige-se uma idéia daquilo que se pretende dizer a respeito do assunto e que se apresenta como uma tomada de posição sobre o tema – problema. Este adquire então a forma lógica de tese, de idéia central ou seja, de proposição portadora da mensagem principal do trabalho que deverá ser demonstrada logicamente através do raciocínio. Todo discurso científico pretende demonstra uma posição a respeito do tema problematizado. AANNTTEESS DDEE CCOOMMEEÇÇAARR OOUU NNOO PPRRIINNCCÍÍ PPIIOO EERR AA .. .. .. Quem começa uma pesquisa - monográfica esta envolvida com um emaranhado de conceito e informações. È um mundo complexo, multifacético, com contornos imprecisos. Precisa-se então, colocar em ordem às idéias. Necessário é sistematizar, circunda o “objeto de estudo”. São atividades lógicas, que com a prática passam a fazer da vida, mas num determinado momento devem começar a serem observadas, desta forma teremos a formulação de um objeto ou apresentação de uma pesquisa com horizontes claros e definidos. Assim, são tarefa básicas para se construir “ciência”: 1. Definir os termos com precisão, para não deixar margem à ambigüidade; cada conceito deve ter um conteúdo específico e delimitado; não pode variar durante a análise; embora uma dose de imprecisão seja normal, o ideal é reduzi-la ao mínimo possível, produzindo o fenômeno desejável de clareza de exposição; 2. Descrever e explicar com transparência, não incorrendo em complicações, ou seja, em linguagem hermética, dura, ininteligível; para bem explicar é mister simplificar, mas é preciso também buscar o meio – termo entre excessiva simplificação e excessiva complicação; 3. distinguir com rigor facetas diversas, não emaranhar termos, clarear superposições possíveis, fugir à mistura de planos da realidade; não cair em confusão, no sentido de confundir uma coisa com outra, de obscurecer regiões distintas no mesmo objeto, de trocar termos destacáveis. 4. Procurar classificações nítidas, bem sistemáticas, de tal sorte que o objeto apareça recortado sem perder muito da sua riqueza; 5. Impor certa ordem no tratamento do tema, de tal modo que seja seqüência inconsutil das conclusões. Sabendo que, segundo Hilton Japiassu, a neutralidade é um mito. Existe um compromisso com a objetividade. Este é um compromisso que toso estudante que se dedica a pesquisa deve afazer. Se observarmos alguns cuidados metodológicos comuns, ficará claro como se ligam ao compromisso com a objetivação: 1. EESSPPÍÍRRIITTOO CCRRÍÍTTIICCOO, significando a postura que dá primazia à contestação dos pretensos resultados científicos, sobre sua consolidação; no fundo, não acredita em consolidação, mas na necessidade de constante superação; 2. RRIIGGOORR no tratamento do objeto, significado sobretudo a necessidade de definir bem, distinguir cuidadosamente, sistematizar com detalhe e fineza; 3. trabalho sine ira et estúdio, significando atitude distanciada, na procura de não se deixar envolver em excesso por aquilo que gostaríamos que fosse, em detrimento daquilo que de fato é; 4. PPRROOFFUUNNDDIIDDAADDEE de análise, significando a recusa de deter-se na superfície das coisas, na visão imediata, na ingenuidade da informação 5. OORRDDEEMM na exposição, significando a montagem concatenada, arrumada, clara da pesquisa e da análise; 6. DDEEDDIICCAAÇÇÃÃOO a ciência, tomada como vocação, ou seja, feita com convicção intima, com prazer, com realização pessoal; 7. abertura incondicional ao teste alheio, a fim de superar colocações subjetivistas, etéreas ou excessivamente gerais, que não conseguem ser reproduzidas pelos colegas; 8. assídua leitura dos clássicos, para conhecimento aprofundado de como virem a realidade e até que ponto foram capazes de objetivação; 9. dedicação ao estudo das principais teorias, metodologias e da produção atual, com vistas ao posicionamento inteligente dentro da discussão e ao amadurecimento de uma personalidade própria científica. (Cf. DEMO, Pedro. Introdução à Metodologia da Ciência. P. 35-39) Esta longa introdução se faz necessária antes de iniciarmos o “caminhar” rumo à apresentação da monografia, ou seja, uma orientação que servirá como “normas básicas” para a apresentação monográfica da pesquisa. O que oferecemos a continuação é a apresentação simuladuma pesquisa. Isto é feito, com o intuito de auxiliar o aluno a apresentar uma monografia condizente com seu “status” de “ministro”, “mordomo”, “despenseiro dos ministérios de Deus” (I Co. 4:1). Particularmente, este é um indicio daquilo que o aluno que esta sendo “informado” será no caminho da “formação” pastoral ou ministerial. Então vamos em frente... FF OO LL HH AA DD EE RR OO SS TT OO A seguir apresentamos dois modelos de folhas de rosto, que são aceitas na apresentação da monografia. Devemos, ainda, acrescentar algumas recomendações necessárias: 1. A página de rosto ou folha de rosto constitui-se de título do trabalho, nome do autor, indicações do propósito, nome do professor, nome da matéria ou disciplina, nome da instituição, local e data. 2. Estes elementos são distribuídos de maneira equilibrada tendo o centro da lauda como ponto de referência. HH IISSTTÓÓRRIIAA EECCLLEESSIIÁÁSSTTIICCAA IIII PPRROOFF .. CCÉÉSSAARR CCAARRLLOOSS FFEERRRREEIIRRAA SSÁÁ AA IIGGRREEJJAA NNOO PPEENNSSAAMMEENNTTOO DDEE AAGGOOSSTTIINNHHOO AALLUUNNOO:: LLUUIIZZ CCAARRLLOOSS FFAACCUULLDDAADDEE TTEEOOLLÓÓGGIICCAA BBAATTIISSTTAA DDEE PPEERRNNAAMMBBUUCCOO AAGGOOSSTTOO DDEE 11999900 PPEERRDD AA DDOO PPOODDEERR AAQQUUIISSIITT IIVVOO DDOO BBRR AASSIILLEEIIRROO NNOO PPRRIIMMEEIIRROO AANNOO DDEE GGOOVVEERRNNOO DDAA ““RREEPPÚÚBBLLIICCAA DDAASS AALLAAGGOOAASS ”” PPOORR LLUUIIZZ IINNÁÁCCIIOO CCOOLLLLOORR DDAA SSIILLVVAA EE MMEELLLLOO MMOONNOOGGRR AAFFIIAA AAPPRREESSEENNTT AADD AA EEMM EEXXIIGGÊÊNNCCIIAA DDAA MMAATTÉÉRRIIAA SSEERRVVIIÇÇOO SSOOCCIIAALL HHOOJJEE PPRROOFFEESSSSOORR :: FFAACCUULLDD AADDEE DDEE CC IIÊÊNNCCIIAASS PPOOLLÍÍTTIICC AASS EE SSOOCCIIAALL AAGGOOSSTTOO DDEE 11999911 SSUUMMÁÁRRIIOO// ÍÍNNDDIICCEE O sumário é confundido com índice. Este último é usado para as obras de grande porte e se localiza no fim da obra e geralmente como índice remissivo ou outros. A sua classificação é feito sob: assunto principais contidos na obra, sejam conceito, locais, nomes de pessoas ou outros. Para a prática monográfica ambos pode ser usados desde que não exista uma outra orientação dada pelo docente da disciplina. 1. Este é a lista da matéria de que se compõe a monografia, com os títulos das partes, seções, capítulos e/ou parágrafos, com a respectiva numeração das páginas iniciais. 2. O sumário/Índice insere-se logo após a folha de rosto. 3. A disposição gráfica depende de sua exposição. Manter simetria 4. As margens laterais obedecem ao critério usado no desenvolvimento da dissertação. 5. No caso de numeração dos títulos / e / ou subtítulos devem ser inseridos no Sumário /Índice. 6. Use números. Estes foram criados para enumerar, letras para formar palavras. 7. No sumário / índice, deve ser incluído ou indicado todo o conteúdo da monografia, por exemplo: anexos, gráficos, mapas, etc., tudo aquilo que faz uma seção ou capítulo. SSUUMM ÁÁRRIIOO // ÍÍNNDDIICCEE Introdução pg. 03 Definição do termo Igreja pg. 05 1. No Antigo Testamento 1.1. No Novo Testamento 1.2. Igreja no período sub-apóstolico pg. 10 2. A concepção de igreja em Agostinho pg. 12 3. Influência do maniqueismo 3.1. Disputas na época 3.2. A posição Agostiniana 4. A validade do pensamento de Agostinho para hoje pg. 15 Conclusão pg. 16 Notas Bibliográficas pg. 18 Bibliografia pg. 19 INTRODUÇÃO Embora, seja uma das primeiras páginas a serem lida, esta deve ser a última a ser escrita. A razão está que uma vez lido o trabalho ou monografia feita, haverão melhores condições de escrever uma introdução como tal, isto é, uma introdução. Para alcançar este objetivo, indicamos 03 erros comuns nas introduções nos trabalhos monográficos: Primeiro, introduções grandiloqüentes, ambiciosas, que incluem intermináveis discursos, “arrogância”, ao afirmar que o tema escolhido é “complexo, interessante e discutido”. É evidente que se não fosse não valeria a pena ocupar-se dele. Segundo, introdução histórica que remete a questão a seus antecedentes remotos e se demora em sua descrição e análise. Terceiro, introdução – solução em que se anunciam já os resultados da investigação. Comete-se um duplo erro: psicológico, elimina a motivação para a leitura (ninguém assiste um filme – policial se sabe quem é o assassino) porque priva o leitor do interesse em encontrar os argumentos e soluções do problema encarado; e lógico, porque se o resultado já foi alcançado, tem pouco sentido o desenvolvimento e a argumentação. (Cf. SALOMON, Délcio Vieira. Como Fazer uma Monografia. Elementos de Metodologia de Trabalho Científico. P. 272). Então, o que é uma introdução? É a apresentação do assunto do trabalho monográfico e que será feita de maneira clara, simples e sintética, colocando o tema, a situação da questão, e na medida do possível uma referência à alguns trabalhos oferecidos ou debates, livros e outros já acontecidos em torno do assunto, finalizando com a justificação do próprio aparecimento da monografia. “Explique, sucintamente, do que vai tratar, fornecendo indicação de como o fará e das razões que o levaram a escolher dita maneira. Dispensáveis pormenores, basta idéia geral. Diga sobre o que versa o tema; Quais os limites que lhe impôs; o interesse que oferece; aonde pretende conduzir o leitor; qual a utilidade da contribuição ofertada. No uso de exposição, procure demonstrar como tem sido discursado ou insuficientemente tratado o assunto; no de argumentação, refira o desencontro de opiniões acerca da solução do problema...Busque guardar certa homogeneidade com relação ao estilo e á dicção empregados. “(Cf.THOMPSON, Augusto. Manual de Orientação Para Preparo de Monografia. Destinado, especialmente, a bacharelandos e Iniciantes, p. 58) DESENVOLVIMENTOS É a parte mais importante da monografia, que consiste na fundamentação lógica do tema e tem por objetivo expor e provar. É o momento em que, usando todo o seu poder de raciocínio, o autor monográfico consegue transformar-se de pesquisador em expositor, desenvolvendo a passagem da lógica usada no contexto da investigação para a lógica da demonstração. Para tal ato tornar-se-á necessário: explicar; discutir e demonstrar. Explicar, é o ato de tornar evidente o que estava implícito, obscuro ou complexo. “Quem explica, desdobra perante os outros uma realidade a fim de que a mente possa entendê-la. É o ato de analisar para que se consiga compreender. “(Cf. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. p. 274). Discutir, é a fase momento em que é desenvolvido o raciocino do autor examinando às contrárias à sua, mostrando a falácia dos argumentos dessas colocações e anunciando a “tese final” como conseqüência da “fraqueza” dos pontosde vista opostos. Demonstração: é aplicação da dedução. Através de razões e partindo de proposição evidentes e aceitas, procura-se chegar a uma conclusão. (não confundir com a parte final do trabalho – monográfico). Deve-se evitar os argumentos de ordem sentimental, os “achismos” (“lógica passional”) e o uso de palavras, frases e circunlóquios que nada dizem: “Ninguém explica aos outros as coisas que já são sabidas”. Ainda queremos indicar certas práticas que tanto o período estudantil e do magistério nos ensinou: 1. O desenvolvimento NÂO É uma simples cópia de textos ou páginas completas de livros. Estes são usados para “provar” a nossa idéia ou “tese”. 2. A transparência ou cópia de livros para o trabalho final monográfico, o torna num verdadeiro emaranhado e desencontros de idéias que confundem mais do que explicam, discutem ou demonstram. 3. Use rascunhos, ou primeiras redações. Depois peça à alguém mais experiente ou “expert” uma avaliação e siga as possíveis orientações dadas. 4. Mantenha contato-informação com o professor que receberá a monografia. Ninguém melhor do que este para indicar o que “ele está exigindo” 5. Classifique os capítulos ou partes coerentemente, isto é, numa análise de causa – e efeito. 6. Defina com precisão e extensão os conceitos e conteúdos dos termos. Use dicionários da língua portuguesa e de termos técnicos. 7. Seja profundo. Leia. Persiga a indicação bibliográfica. PERSEVERE. NNOO TTAASS DDEE RROODD AAPP ÉÉ O nomes já indica a localização destas informações. O propósito das mesmas é indicar e fonte bibliográfica de onde foram extraídas determinadas informações, as quais se faziam necessário citar. As notas de rodapé exigem alguns pequenos cuidados, os quais tem levado alguns alunos a serem desestimulados para efetivá-las. Mas é de bom gosto, citar quando “literalmente” ou “para frase andamento” ou de outra forma usamos algum pensamento alheio. Também o conhecimento e uso bibliográfico que o autor da monografia possui. Para efeito deste trabalho ou apostila, indicaremos aquilo que é mais usual no trabalho do bacharelando. Para detalhes excessivamente técnicos o aluno deverá recorrer a uma vasta bibliografia existente. No ponto sobre bibliografia indicaremos alguns destes bons livros. 1. As notas podem ser explicativas ou bibliográficas. 1.1. As notas explicativas são de diferentes naturezas: comentários que não se encaixam no desenvolvimento racional da discussão, traduções de termos ou frases estrangeiras, desdobramento de informações dentro da linha de pesquisa etc. 1.2. As notas bibliográficas servem localizar as fontes de idéias e das citações utilizadas pelo autor. O único princípio válido, a rigor, para a sua elaboração, é o do bom senso. Assim a nota de rodapé não repete todas as informações bibliográficas já indicadas na lista bibliográficas inserida no final da monografia, mas tão somente os elementos necessário para identificar a fonte citada. 2. As notas são numeradas em forma consecutiva até o final do trabalho e os números são arábicos. 3. A chamada para a nota de rodapé é feita logo após o termo que a exige, se no meio da frase ou logo após o ponto, se no fim, elevando-se-a de um espaço. Não deve ficar nenhum toque vazio entre a última letra do termo ou entre o ponto ou ainda as aspas e o algarismo de chamada. Exemplo: Rodapé¹ ; Rodapé¹. Karl Bearth afirmou na sua Dogmática:”........................”² 4. O mesmo número alto é usado no rodapé sem pontuação. A nota começar no segundo toque da margem e a Segunda linha da nota começa na margem, bem com as demais. O número se eleva um espaço. Antes de escrever as notas de rodapé deve-se passar um traço horizontal de 15 espaços. Ex.: _______________ ¹A nota de rodapé começa no segundo toque depois da margem. A Segunda linha da nota começa na margem em espaço1. 5. O conteúdo da nota depende, naturalmente, das exigências do texto. Quando o autor já foi mencionado, a nota apenas indica o título da obra correspondente e o número da página da citação. Se o livro e o autor já foram mencionados, a nota indica apenas o número da página. O termo “página tanto no plural como singular é abreviado com um “p”. Exemplo: p. 7 ou p. 7 a 15. 5.1. Na indicação de páginas seqüências, no caso duas seqüênciais, usa- se a conjunção “e” e a mesma conjunção para as não – seqüências. Exemplo: p. 5 e 6; p. 7 e 18. Usar-se a preposição “a” para designar uma seqüência de mais de duas páginas e ainda este sistema pode ser combinado, exemplos: p. 7 a 10 e 13; p. 7 e 10 a 15; p. 7 e 10 a 15 e 18. 5.1.1. Quando houver uma seqüência de páginas não consecutivas, emprega-se a vírgula até o penúltimo número que será seguido da conjunção “e”. Exemplo: p. 7,9,15,18,50 e 115. 6. O título da mesma obra citada mais de uma vez, em páginas diferentes seqüências, será indicado na nota de rodapé, de forma abreviada, em lugar da conhecida forma op. Cit. 6.1. Quando a mesma obra for citada mais de uma vez na mesma página, indica-se o seu título na primeira citação, e apenas idem e o número da página, nas citações subsequentes dessa mesma página, quando necessário. TT IIPPOOSS EE EEXXEEMMPPLLOO SS DDEE CC II TTAAÇÇÕÕEESS Há duas espécies de citação: Citação Livre, usando suas palavras, você sintetiza o pensamento trazido para a monografia (paráfrase). Pode fazê- lo com relação a um livro inteiro, um volume, um capítulo, uma parte, etc. Evidente que se resume apenas o que se mostra essencial com relação ao tema. Ainda deve evitar-se que a citação livre deforme a idéia original, adulterando-a, falsificando-a. De qualquer forma deve ser indicada a fonte. Um outro tipo de citação é a, Citação textual, é a transcrição literal do texto de outrem. Quando é um trabalho monográfico de um bacharelando, geralmente este é de pouca extensão. Por isto, espera-se que esta monografia não seja uma “colcha de cotações” ou que apresentaria o servido de um mero copista. Espera-se que a monografia contenha, um mínimo ao menos, de genuinidade. Algumas indicações ao respeito da citação textual: 1. Sendo breve, inclua suavemente no texto entre aspas, seguindo a mesma linha, exemplo: A orientação dada nos editoriais aos batistas, é que estes devem agir “como espectadores”, e que “não deixar de acompanhar os comentários e debates que a visita tem despertado”. 43 2. Quando à extensão, de forma que fique assinalada sua condição de “fora de texto”, indica-se o seguinte: 2.1. Espaço duplo antes e depois da citação (acima e debaixo) 2.2. Espaço menor entre as linhas da citação (espaço 1) que aquele empregado no texto. 2.3. Espaço maior nas duas margens ou 2.4. Não usa aspas. A mancha indica esta ausência. Ou ainda usando outro tipo de letra em relação ao texto. 3. Quanto a citação devemos indicar 3.1. Se na citação ou autor dar ênfase a determinada frase, o autor da monografia na nota de rodapé deverá indicar entre parênteses (grifo do autor); 3.2. Se na citação o autor da monografia deseja enfatizar determinada frase ou palavra deverá indicar entre parênteses (grifos meus) 3.3. Ambas ênfases (3.1.; 3.2) devem ser indicadas no texto através da palavra ou frase sublinhada ou mudança de letras. 4. Quando houver citação dentro da citação, esta leva aspas simples (‘ ‘). 5. As omissões de uma ou algumas palavras, numa citação são simbolizadas por três pontos entre parênteses. (...) 6. Quando o autorda monografia inserir alguma explicação no interior da citação, está virá entre colchetes ou pelo menos entre parênteses. Exemplos: (sic) para indicar anomalia ou erro no texto citado; ( ! ) para indicar admiração ou ênfase ( 9 ) para indicar dúvida quando a algum pormenor 7. A citação reproduz fielmente o original mesmo se porventura houve erro. 8. Qualquer citação deve corresponder a um item lista bibliográfica. 9. SEJA HONESTO. Nunca deixe de citar a fonte quando inserida ou influência o trabalho. È desagradável ser descoberto num “roubo” intelectual e ser denunciado na revisão da monografia. BB IIBBLLIIOOGGRR AAFF II AA Podemos indicar que é nesta indicação bibliográfica verse-a a seriedade com que foi tratado o assunto. Muitos alunos torna-se verdadeiros “fofoqueiros” ao tratar determinados assuntos. Falam o que outros dizem ou crêem. Numa monografia que trata, seja ao nível crítico ou de apresentação da Teologia da Libertação, e, não existe na bibliografia algum livro de algum teólogo pertencente a esta linha de pensamento, não é um trabalho serio. Ou, ainda, falar de Calvino, Lutero, ou qualquer outro pensador, teólogo, filósofo, etc., e não usar algumas das suas obras é ser “fofoqueiro intelectual”. Este é um cuidado que deve ser tomado, pois, geralmente àqueles que corrigem ou lêem estes trabalhos, a “primeira olhada” é na bibliografia e aqui o leitor será estimulado a ler ou não e ainda a qualificar. Aqui indicaremos os elementos mais usados para escrever a bibliografia da monografia. Não é exaustiva, visto que, há determinadas formas que não é usual no bacharelando e pecam pelo excessivo tecnicismo. Mas recomenda-se a “boa companhia” dum manual de monografia completo e técnico. Indicaremos as informações básicas para uma monografia de bacharéis. 1. A bibliografia situa-se no final da monografia. 2. A bibliografia é uma lista de obras consultadas para a elaboração da monografia citada ou não no texto. Esta lista pode ser organizada segundo diversos critérios, porém, de determinados pela conveniência de seu uso pelos interessados. Não importando o critério de sua organização, ela é sempre ordenada alfabeticamente. 3. Os elementos de referência de livros, folhetos, separatas etc., são retirados da páginas de rosto. 4. Ao se tratar de livros, as seguintes especificações e ordem dos elementos são necessárias. 4.1. Autor 4.2. Título 4.3. Título original (quando tradução) ou tradução do título quando em idioma pouco conhecido) 4.4. Tradutor, prefaciador, etc., quando necessário 4.5. Número da edição 4.6. Local da publicação 4.7. Editora 4.8. Ano da publicação 4.9. Número de volume e/ou número de páginas 4.10. Indicações de ilustração, tabelas, etc. 4.11. Títulos da série Exemplo: CASTRO, Cláudio de Moura. Estrutura e Apresentação de Publicações Científicas. São Paulo, MCGraaw-Hill. 1976. 70 p. 5. Ao se tratar de artigos de revistas ou de capítulos de coletâneas de diversos autores, ou ainda dicionário, as seguintes especificações e ordem dos elementos são necessários: 5.1. Autor ou autores 5.2. Títulos da parte referenciada 5.3. Nome da revista ou coletânea 5.4. Local da publicação 5.5. Editora 5.6. Data 5.7. Número de páginas e / ou volumes 5.8. Indicações do volume, tomo, parte capítulo e número da página inicial e final do artigo ou capítulo completo. Exemplo: SCHNERRB, Robert. O Séculos XIX; As Civilizações Não Européias; do Limiar do século XX. In: CROUZET, Maurice, ed. História Geral das Civilizações. São Paulo. Difusão Européia do Livro, 1958. T. 6, v. 14, 335 p. 6. Ao se tratar de artigos de jornais, as seguintes, as especificações e ordem dos elementos são necessárias: 6.1. Autor 6.2. Título do artigo 6.3. Título do jornal 6.4. Local da publicação 6.5. Data (dia, mês e ano) 6.6. Número ou título de caderno, seção, suplementos, etc. 6.7. Páginas (5) 6.8. Número de ordem de coluna (quando imprescindível). Exemplo: SANTO, J. Alves. Dos. Porque Luta Portugal na África. O Estado de São Paulo. São Paulo, 28 de maio 1969. P. 64 7. Quando um livro consultado faz parte de uma série, ela é indicada no fim entra parênteses. 8. Quando são dois os autores indicam-se, ligados por “&” sempre o sobrenome antecedendo o pronome e ambos com maiúsculas. Em caso de haver mais de dois autores, menciona-se o primeiro, seguido de “et alii) 9. Considera-se como autor o editor intelectual ou compilar da obra coletiva, desde que não se trata de periódico ou publicação seriada, ou ainda verbete de dicionário técnico que geralmente indica o seu autor. Vd. Ponto 5. 10. Quando uma entidade coletiva assume a responsabilidade por um trabalho, ela é tratada como autor. 11. As obras anônimas são referenciadas pelo título 12. Quando são referenciada diversas obras do mesmo autor, em seqüência, o nome do autor é omitido nas referências seguintes à primeira, substituindo-o um travessão simples. Exemplo: FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Rio de Janeiro, etc. Sobrado e Mocambos. São Paulo...etc. 13. o título é reproduzido tal como figura na página de rosto. 14. O nome do diretor, tradutor, ilustrador ou de outrora colaboradores da edição (desde que não sejam autores), deve ser acrescentado ao título quando necessário. 15. Indica-se número da edição quando mencionado na obra seguido de ponto e da abreviatura da palavra “edição” (2. Ed.). Emendas e acréscimos podem ser indicados com abreviaturas (2. Ed. Ver. Aum.) 16. Quando for impossível determinar o local da publicação, indica-se “s.1.” No caso da data indica-se “s.d.”. E quando o local, editor e data não aparecem na publicação, indica-se “s.n.t” (sem notas tipo gráficas BB IIBBLLIIOOGGRR AAFF II AA ADLER, Mortimer J. & J. VAN DOREM, Charles. A Arte de Ler. Trad. José Laurenio de Melo. Ed. Ver. Atual. Rio de Janeiro, Agir, 1974. 393 p. BASTOS, Lília da Rocha. Manual Para a Elaboração de Projeto e Relatórios de Pesquisa, Teses e Dissertações. 2ª ed. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1981. 117 p. Anexos ilustrativo e glossário de termos técnicos. BRUYNE, Paulo de, et. Alii. Dinâmica da Pesquisa em Ciências Sociais. Os pólos da prática metodológica. Trad. Ruth Joffily. Rio de Janeiro, Francisco Alves. S.d. 252 p. DEMO, Pedro. À Metodologia da Ciência. 2ª ed. São Paulo, Atlas, 1985.118 p. Pesquisa. Princípio Científico e Educativo. São Paulo, Cortez Editora e Autores Associados. 1990 (Biblioteca de Educação, série 1, Escola) v. 14 DUSILEK, Darci. A Arte da Investigação Criadora. Introdução à Metodologia da Pesquisa. Rio de Janeiro, JUERP. 1978. 197 p. Ilustrações. FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. Em Três Artigos que se Completam São Paulo, Autores Associados e Edif. Cortéz. 1983. 1983. 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