Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* * CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA * * 1) INCITAÇÃO AO CRIME 2) APOLOGIA DE CRIME OU CRIMINOSO 3) ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA * * INCITAÇÃO AO CRIME Art. 286 do CP Art. 286 - Incitar, publicamente, a prática de crime: Pena - detenção, de três a seis meses, ou multa. * * INCITAÇÃO AO CRIME 1.1) BEM JURÍDICO Paz pública 1.2) SUJEITOS Ativo – qualquer pessoa Passivo – a coletividade * * INCITAÇÃO AO CRIME 1.3) TIPO OBJETIVO 1.3.1 PRÁTICA DE CRIME DETERMINADO Incitar (instigar, induzir), eficaz e seriamente, a prática de crime determinado. Estão excluídos as contravenções ou os fatos imorais, e também o crime culposo, em razão de sua própria natureza. E se a incitação for genérica ou vaga? * * INCITAÇÃO AO CRIME 1.3.2 PUBLICIDADE DO ATO A publicidade do ato é elemento do tipo, sendo necessária a sua percepção por um indeterminado número de pessoas. Pode ser realizada através de gestos, escritos, palavras, desenhos, teatro, transmissão radiofônica, etc. 1.4) TIPO SUBJETIVO Dolo * * INCITAÇÃO AO CRIME 1.4) CONSUMAÇÃO E TENTATIVA Crime de perigo abstrato Consumação – com a simples incitação, desde que perceptível por um número indefinido de pessoas. Pergunta: Depende da concretização do crime incitado? Pergunta: E se o crime vier a ser efetivamente executado pelo incitado? Tentativa – é admissível quando o meio de execução é a forma escrita. * * INCITAÇÃO AO CRIME 1.5) DISCUSSÃO: Caso Rita Lee * * 2) APOLOGIA DE CRIME OU CRIMINOSO Art. 287 - Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime: Pena - detenção, de três a seis meses, ou multa. * * APOLOGIA DE CRIME OU CRIMINOSO 2.1) DIFERENÇA Na apologia, o criminoso faz menção a um fato passado. Já na incitação ao crime, a pessoa se refere a um fato futuro. * * APOLOGIA DE CRIME OU CRIMINOSO 2.2) BEM JURÍDICO Paz pública 2.3) SUJEITOS Ativo – Qualquer pessoa Passivo – A coletividade * * APOLOGIA DE CRIME OU CRIMINOSO 2.4) TIPO OBJETIVO Fazer apologia (elogiar, exaltar, enaltecer) de fato criminoso, ou seja, deve tratar-se de crime já concretizado e, consequentemente, determinado. Não abrange crimes culposos, contravenções ou acontecimentos futuros; ou ao seu autor, porém, serem feitos elogios às suas qualidades ou explicar as razões de sua conduta. É imprescindível que autor do crime tenha sido condenado, com trânsito em julgado. * * APOLOGIA DE CRIME OU CRIMINOSO A publicidade do ato é elemento do tipo, sendo necessária a sua percepção por um indeterminado número de pessoas. Pode ser realizada através de gestos, escritos, palavras, desenhos, teatro, transmissão radiofônica, etc. * * APOLOGIA DE CRIME OU CRIMINOSO 2.5) TIPO SUBJETIVO Dolo 2.6) CONSUMAÇÃO E TENTATIVA Consumação – com a apologia de fato criminoso ou de autor do crime, desde que perceptível por um número indefinido de pessoas. Tentativa – é admissível. * * APOLOGIA DE CRIME OU CRIMINOSO 2.7) DROGAS: Roupa com estampa de drogas? Art. 33, § 3º, da Lei 11.343/06. DISCUSSÃO: Caso Rachel Sheherazade * * 3) ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes: Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. Parágrafo único. A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente. * * ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA 3.1) CRIMINALIDADE ORGANIZADA 3.2)BEM JURÍDICO Paz pública 3.3) SUJEITOS Ativo – qualquer pessoa Passivo – a coletividade Crime de concurso necessário * * ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA 3.4) TIPO OBJETIVO a) Concurso necessário Pelo menos, 3 pessoas b) Prática específica de vários crimes (indeterminados) C) Estabilidade ou permanência da associação Pergunta: Prática de apenas um único crime configura o crime em questão? Art. 29 do CP. Não é necessário que seja formalizada: é suficiente a associação fática ou rudimentar. * * ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA 3.5) TIPO SUBJETIVO Dolo, direto ou eventual. Presente está o elemento subjetivo do injusto, o qual seja para o fim específico de cometer crimes. * * ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA 3.6) CONSUMAÇÃO E TENTATIVA Consumação – no momento da associação. Tentativa – é inadmissível PERGUNTA: O “associado” que não participou de algum crime abrangido pelo plano da associação também responderá por ele? * * ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA 3.7) CAUSA DE AUMENTO DA PENA Parágrafo único. A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente. * * 4) CONSTITUIÇÃO DE MILÍCIA PRIVADA Art. 288-A. Constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos neste Código: Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos. * * CONSTITUIÇÃO DE MILÍCIA PRIVADA 4.1) BEM JURÍDICO Paz pública 4.2) SUJEITOS Ativo – qualquer pessoa Concurso necessário – mínimo de 3 pessoas Passivo – a coletividade * * CONSTITUIÇÃO DE MILÍCIA PRIVADA 4.3) TIPO OBJETIVO A conduta incriminada é constituir, organizar, integrar, manter ou custear. É tipo misto alternativo. Crime de mera atividade, de perigo abstrato e permanente. São elementos normativos do tipo: organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão. * * CONSTITUIÇÃO DE MILÍCIA PRIVADA A organização paramilitar é a associação não oficial de pessoas civis, organizadas segundo uma estrutura paralela à militar. Milícia particular, constitui um grupo de pessoas armado, tendo como finalidade devolver a segurança retirada das comunidades mais carentes, restaurando a paz. Por grupos de extermínio entende-se a reunião de pessoas, matadores, ‘justiceiros’ (civis ou não) que atuam na ausência ou leniência do poder público, tendo como finalidade a matança generalizada, chacina de pessoas supostamente etiquetadas como marginais ou perigosas. * * CONSTITUIÇÃO DE MILÍCIA PRIVADA 4.4) TIPO SUBJETIVO Dolo Elemento subjetivo do injusto, o qual seja para o fim específico de cometer crimes previstos nesse Código. 4.5) CONSUMAÇÃO E TENTATIVA Consumação – no momento da constituição, organização, integração, manutenção ou custeamento. Tentativa – é inadmissível
Compartilhar