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Direito do trabalho

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Direito do trabalho (25/02) 
 Relação de trabalho subordinado entre empregado e 
empregador 
O Estado estabelece os parâmetros máximos de prestação de 
serviço e mínimo de condições e oneração. 
 
Conceito: Tem por objetivo analisar toda e qualquer forma de 
trabalho. 
O núcleo é o trabalho subordinado, atende pelo nome de 
empregado, características que reúnem uma relação 
empregado→empregador. 
 Importante na busca da equidade entre força de trabalho e 
capitalismo. 
 Nasce para dar uma condição mínima ao empregado que não 
teria condições de reivindicar sozinho, diante de seu 
empregador. 
Liberalismo – também contribuiu para o surgimento do Direito do 
trabalho, pregava o Estado Laico na relação dos particulares. Essa 
ausência do Estado permite que situações ruins se agravem cada 
vez mais. 
Sentimento de indignação igual ao do outro, começa o 
associativismo, surge o órgão chamado sindicato. 
No Brasil o processo começa 100 anos depois. 
 Questão social: pessoas exploradas sem perspectiva de 
melhora, causa perturbação social. 
 Surgimento do proletariado: pessoas com pouca capacidade 
intelectual, salário baixo, jornada excessivas. 
Estado passa a ser menos ausente, condições mínimas e 
reconhecimento dos sindicatos, surgem as primeiras leis 
trabalhistas. (Idade mínima, limite jornada de trabalho). 
 
 
 
Direito do trabalho no Brasil 
 
Governo provisório (1920) 
 
 Criação do Ministério do Trabalho. 
 Criação da carteira do trabalho. 
 
Período da constituição (1934) 
 
 Criação do salário mínimo. 
 Indenização por demissão sem justa causa. 
 
Período da constituição (1937) 
 
 Criação da CLT, complicou todas as leis que tinham na época, 
e ampliado os direitos. 
 
Período da constituição (1946) 
 
 Passou a ser órgão judiciário (justiça do trabalho). 
 Criação do FGTS, 13º salário. 
 
Período da constituição (1967) 
 
 Criação do seguro desemprego e vale transporte. 
Constituição de 1988 
 Incorporação delimitada trabalhista no seio da constituição. 
 Princípio da liberdade do trabalho. 
 
(04/03) Organização sindical brasileira 
 
Liberdade sindical: No ordenamento brasileiro, possui uma 
ampla liberdade sindical (não plena) como traz os artigos 7,8 
e 9º da CF. 
 Não é necessária autorização do Estado para criação de um 
novo sindicato (art. 8º CF) 
 Liberdade de associação e permanência ou não por parte do 
empregado/empregador. 
Pertencer a uma categoria, decorre diretamente da profissão, por 
conta da atividade, mas associar-se a um sindicato depende da 
vontade do profissional, assim como manter-se nele. 
 
Restrição a plena liberdade sindical 
Unicidade sindical: Não pode haver mais de uma atividade sindical 
representativa no mesmo espaço territorial e mesma categoria. 
(Não pode ser menor que um município). 
 
Unicidade e Pluralidade sindical (11/03) 
Sindicato: associação civil com propósito específico. Associação de 
Pessoas Físicas (categoria profissional) ou Pessoas Jurídicas 
(categoria econômica) visando a defesa dos interesses coletivos e 
individuais de seus membros e categoria. 
 Pluralidade de direito: O ordenamento do país permite que 
haja mais de um sindicato em uma mesma base territorial 
representando uma mesma categoria. 
 Pluralidade de fato: Realmente existe mais de um sindicato, 
há mais de um sindicato representando a mesma categoria. 
 Unicidade de direito: O ordenamento permite que haja apenas 
um sindicato do mesmo segmento e categoria numa mesma 
base territorial. 
 Unicidade de fato: Há de fato, apenas um sindicato em uma 
mesma base territorial, do mesmo segmento e categoria. 
É diferente ter uma unidade por conta do amadurecimento 
(unicidade de fato) do que por oposição do ordenamento (unicidade 
de direito). 
 
Sindicalização por categoria 
O elemento que orienta a organização sindical é o conceito de 
categoria (profissional e econômica). 
511 CLT/ § 1º Interesse econômico, por mais que haja 
concorrência, há interesse em comum. 
§ 2º Interesse profissional, identidade de condição de trabalho. 
§ 3º categoria diferenciada de trabalhadores. Profissões liberais. 
Categoria decorre da natureza de sua atividade exercida, a filiação 
decorre também. 
 Mesmo que uma empresa pratique mais de uma atividade só 
pode participar de uma categoria econômica. (Analisa a 
atividade preponderante) 
 Mas, pode haver mais de uma categoria profissional sendo 
uma predominante, pode-se negociar com ambas. 
 
Criação de sindicato 
Nasce do interesse coletivo (empresa e trabalhador). Cria-se uma 
associação, estatuto deliberado em assembleia. 
 Carta sindical: concedida pelo Ministério do Trabalho, 
necessário para criação da entidade sindical. Caso já haja 
uma entidade, o Ministério não pode conceder carta sindical a 
outro. 
 
(18/03) 
Quando um grupo se propõe a manter um sindicato a 1ª identidade 
é a categoria que ele vai representar, deve-se observar a questão 
territorial e unicidade sindical. 
Deve convocar assembleia com pelo menos 1/3, cria-se o estatuto. 
Se tem aprovação, registra em cartório como associação civil, para 
ser sindicato deve buscar registro no Ministério do Trabalho. 
Se o Ministério entender que a entidade não atende a uma 
categoria ou viola o princípio da unicidade o pedido é arquivado. 
Caso não haja, é publicado o registro da carta sindical. Se não 
houver impugnação, é registrado o sindicato. 
(Ministério deve zelar pelo princípio da unicidade) 
Caso haja impugnação, Ministério convoca as entidades para “auto 
composição” , só da parecer sobre categoria e território, demais 
lides devem buscar o judiciário. 
Administração do sindicato 
É gerido na forma de seu estatuto (art.522 CLT) máximo de sete e 
mínimo de três membros na diretoria, na assembleia geral, diretoria 
e conselho fiscal são obrigatórios no sindicato. 
Filiação ao sindicato 
 Colocar como condição contratar alguém como empregado, o 
fato de ser filiado ao sindicato. 
 Que não seja filiado para ser contratado, se quiser trabalhar. 
Empregador põe como condição, o empregado não ser filiado 
ao sindicato. 
As duas formas são proibidas pelo ordenamento. 
Sentido político: Pode ter um sindicato pelego, que está constituído, 
mas é amigo e está disposto a não criar problema para empresa. 
Categoria diferenciada se beneficia da categoria principal, pela 
pouca atuação de seu sindicato. 
 
Entidade de grau superior 
 
Sindicato na base (art. 534 CLT) acima, Federações (conjunto de 
sindicatos como regra geral, constituída por Estado, os objetivos 
são a responsabilidade e defesa dos sindicatos). Confederações 
(conjunto de federações, são compostas por no mínimo três 
federações, regra geral de âmbito nacional). (Art. 535 CLT) 
 Para formar uma confederação, as federações devem 
pertencer a mesma categoria. 
Centrais sindicais (CUT): Era um fenômeno social expressivo, não 
tinha registro sindical. Ganhou reconhecimento legal. É uma 
entidade de responsabilidade geral dos trabalhadores. (Só categoria 
profissional). 
Requisitos: Filiação de no mínimo cem sindicatos distribuídos em 5 
regiões do país, pelo menos 3 dessas regiões haja no mínimo 20 
sindicatos, pelo menos 5 setores da atividade econômica. 
Reivindicações por uma categoriageral, discutir perante o governo. 
(25/03) Contribuições sindicais 
a) Contribuição anual compulsória. 
(Imposto sindical) principal fonte de receita. Todos integrantes 
da categoria, independente da filiação à entidade sindical (art. 
579) corresponde a um dia de trabalho do ano. Dinheiro vai 
para o sistema sindical. 
Categoria econômica: proporcional ao capital social. 
Mesmo que não haja um sindicato que represente aquela 
categoria, é obrigatório. 
b) Contribuição anual estatuaria. 
Prevista no estatuto, vinculado ao filiado (art. 548) para 
associados somente, obrigação prevista em cada estatuto 
sindical. 
c) Contribuição anual confederativa. 
Auxiliar no sistema confederativo dos sindicatos (art. 8º, IV 
CF) não é obrigatório para não vinculados. 
d) Contribuição sindical assistencial. 
(art.513) O sindicato tem função de negociar melhores 
condições a sua categoria. Acordo ou convenção coletiva de 
trabalho, pedem contribuição em troca dos benefícios 
conquistados. (Só pode pedir para associados). 
 
Negociação coletiva 
Conceito: Compreende todas tratativas que tenha lugar entre: De 
uma parte o empregador, grupo de empregadores e outra parte 
uma ou várias organizações de trabalhadores. (Cat. Econômica: 
uma ou várias empresas, cat. Profissional: uma ou várias entidades 
sindicais). 
Empresário pode representar sua empresa, já o empregado não 
pode representar sua categoria. 
Exceção: Empregados da ciência ao sindicato que deve autorizar 
ou participar da negociação, sendo ausente o sindicato, pode 
recorrer a federação e confederação. Não havendo resposta no 
prazo de 8 dias, pode assumir a negociação os trabalhadores. 
Objetivo: Visa fixar convenção de trabalho e disciplinar relação 
entre entidades sindicais. 
Condição de êxito (art. 7º, XIII, VI cf) 
 Algum grau de liberdade e autonomia sindical 
 Haja índice razoável de sindicalização 
 Haja espaço legal para a complementação do sistema legal 
de proteção ao trabalho. 
 
(01/04) 
Distinção entre negociação coletiva e norma 
coletiva 
Negociação coletiva é o procedimento, tentativa de buscar uma 
solução para o empasse na atividade trabalhista. (É obrigatória 616 
CLT) não se pode recusar, mas não é obrigatório o êxito. 
Norma coletiva: é o fruto do sucesso da negociação coletiva, acordo 
coletivo de trabalho (ACT) e convenção coletiva de trabalho (CCT) 
ou sentença normativa (decisão do judiciário) no âmbito do deicídio 
coletivo. 
Funções da negociação coletiva 
 Compositiva: Há um conflito, a negociação é uma maneira de 
supera-lo. 
 Normativa: Condições de trabalho que derivam de fonte 
normativa, fonte formal do direito. 
 Política: Supera divergências entre capital e trabalho, pelas 
próprias partes envolvidas. 
 Econômica: Papel na distribuição de renda, parâmetros 
mínimos e máximos. 
ACT- entre empresa e sindicato da categoria profissional ou 
empresas e sindicato da categoria profissional. 
CCT- entre sindicato patronal e sindicato profissional. 
 
 
(08/04) 
Direito coletivo- Greve 
Conceito: É a cessação coletiva do trabalho para fins reivindicatório, 
na qual há paralisação temporária dos serviços ou suspensão 
temporária dos trabalhadores condicionado a aprovação da 
assembleia. Instrumento de pressão para parte dos trabalhadores. 
Natureza jurídica (9ºcf): Direito do empregado, sendo forma 
autorizada de autodefesa pelos trabalhadores em conflitos 
coletivos, considera socialmente útil e protegida pelo ordenamento 
jurídico. 
Greve ≠ Lock-out 
 (Lock-out) é a paralização das atividades pelo empregador 
com a finalidade de frustrar a negociação coletiva e dificultar o 
atendimento das reinvindicações dos trabalhadores. É 
proibida pelo ordenamento. 
Evolução do tratamento legal da greve no Brasil 
 Até 1937 não era regulada, passando então a ser considerada 
delito. 
 Só em 1946 a greve passou a ser um direito do trabalhador, 
em 1967 sofreu grandes limitações. 
 A partir de 1988 a greve é reafirmada como direito 
fundamental. 
Lei Federal: 7783/89, dispõe sobre o direito da greve 
Procedimento da greve 
 Negociação coletiva obrigatória (tentativa). 
 Decisão em assembleia convocada pelo sindicato. 
 Aviso prévio da greve: 48 horas de antecedência, e 72 horas 
no caso de serviços essenciais, sendo avisados o empregador 
e os usuários. 
 Manutenção dos serviços indispensáveis. 
 
Efeito do contrato durante a greve 
Existe, mas não produz efeito (suspenso). 
O período de greve é qualificado como suspensão do contrato (art. 
7º), não configura abandono do emprego ou justa causa. 
(Se a greve for abusiva é possível rescisão de contrato. Negociação 
para estabelecer como fica a situação no período de greve) 
Greve em atividades essenciais 
É permitido desde que em comum acordo, garantam durante a 
greve a prestação mínima dos serviços indispensáveis. 
Greve abusiva 
Constitui-se abusivo o direito à greve, o ato de violar, constranger 
garantias constitucionais, ou a realização da grave sem obediência 
do procedimento legal. Cabe ao Tribunal Regional do Trabalho a 
declaração da abusividade.

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