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SOCIEDADES PERSONIFICADAS E NÃO PERSONIFICADAS

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SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS
São aquelas desprovidas de personalidade jurídica, podendo ser classificadas em duas espécies distintas:
	Sociedade em Comum: arts. 986 a 900, CC;
	Sociedade em conta de participação: arts. 991 a 996, CC.
1. SOCIEDADES EM COMUM
A doutrina costuma fazer distinção entre sociedades irregulares e sociedades de fato.
As sociedades irregulares são aquelas que possuem um ato constitutivo, mas não registrado, ou aquelas em que o prazo de existência da empresa expirou sem a renovação de seus registros junto ao órgão competente. Já as sociedades de fato são aquelas que desempenham atividade empresarial, atuam como uma sociedade, mas nem sequer possuem um contrato ou estatuto social.
As sociedades em comum, portanto, são aquelas que não têm personalidade jurídica, porque não são registradas no órgão competente. Na verdade, não se trata de um tipo societário, mas a designação de uma situação irregular em que se encontra a sociedade. Além da regras p/ elas dispostas expressamente no estatuto civil, nos arts. 986 a 900, aplicam-se, supletivamente, as regras das sociedades simples, no que couber (art. 968, 2ª parte).
Na sociedade em comum, os sócios respondem de forma subsidiária, ilimitada e solidariamente entre si pelas obrigações sociais. No entanto, o sócio que houver contratado pela sociedade, ou seja, praticar atos de gestão em nome da sociedade, responderá diretamente c/ os seus bens pessoais pelas obrigações sociais (art. 900, CC).
Enquanto não forem inscritos os atos constitutivos da sociedade empresária ou simples no órgão de registro competente (JC), elas serão regidas pelas normas da sociedade em comum.
OBS: Como a sociedade em comum não existe perante os órgãos oficiais, sofre ainda outras vedações: de contratar c/ o Poder Público, por não poder participar de licitação; de obter CNPJ; de emitir notas fiscais; de regularização junto aos órgãos previdenciários etc.
2. SOCIEDADES EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO
São sociedades dotadas de natureza secreta. Por essa razão, não são registradas no órgão competente, sendo desprovidas de personalidade jurídica. O fato de serem secretas ou ocultas não significa que sejam ilícitas, nem irregulares.
Integram essa sociedade dois tipos de sócios: o sócio ostensivo e o sócio participativo.
A atividade da sociedade é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade (art. 991, CC). Somente ele se obriga perante terceiros, exigindo-se, assim, que seja sempre um empresário individual (parágrafo único). Somente o sócio ostensivo aparece nos negócios jurídicos, restando ocultos os demais sócios e a própria sociedade. Como esta não tem personalidade jurídica, não pode assumir qualquer obrigação em seu nome, sendo o sócio ostensivo quem responde direta e ilimitadamente pelas obrigações sociais. Entretanto, ele tem direito de regresso contra os sócios participativos pelo que ultrapassar a sua responsabilidade. A responsabilidade desses sócios perante o sócio ostensivo poderá ser limitada ou ilimitada, dependendo do que determinar o contrato social.
Interessante notar que, como as sociedades em conta de participação possuem natureza secreta, não dispõem de nome empresarial.
Essa sociedade pode ser formada independentemente de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito (art. 992, CC). O contrato social somente produz efeitos entre seus sócios, e pode ser registrado no Ofício de Registro de Títulos e Documentos apenas para melhor resguardar os interesses dos contratantes. Nota-se que, ainda que o contrato social seja levado a registro, não lhe será conferida personalidade jurídica (art.993, CC).
Portanto:
Sócio ostensivo: é aquele que aparece perante terceiros e responde ilimitadamente.

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