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historia do brasil III

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FACULDADE EVANGÉLICA DO PIAUI-FAEPI
 CURSO: LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA
 DISCIPLINA: HISTÓRIA DO BRASIL III
		 PROFESSOR/A: ANTONIO DINAMERCO DA CRUZ VIEIRA
 GRADUANDO/A: GÉSSICA ALVES MOTA
ATIVIDADE I 
	
SÃO MIGUEL DO TAPUÍO
2015
Atividade I
01. Após a leitura do texto I da apostilha: A ditadura militar no Brasil: Processo, sentido e desdobramentos, faça um resumo em articulação com as ideias do autor e com seu ponto de vista sobre os fatos citados no texto, mostrando como aqueles acontecimentos configuraram o contexto político, social, econômico e cultural do Brasil no recorte temporal de 1950 a 1985, destacando as articulações que levaram a implantação da ditadura no nosso país.
É notória a instabilidade política da república brasileira. A contar da Revolução de 1930 até 1964 temos seis golpes de Estado e dos cinco presidentes eleitos pelo voto direto no período apenas dois terminaram seus respectivos mandatos, com isso se confirma a primeira afirmação a situação política mostra a fragilidade da democracia.
Para explica a instabilidade política brasileira do período é necessária, ainda que de forma sintética entender o nosso desenvolvimento capitalista. Com isso o autor entende que a instabilidade política está relacionada ao desenvolvimento do capitalismo então para entende o cenário político veremos o econômico. Depois faz uma caracterização de como foi introduzido no Brasil às relações capitalistas que foram de forma acelerada, características próprias e específicas à manutenção de relações pré-capitalistas no campo entre outras.
A industrialização de fato do Brasil, com a introdução da indústria pesada, vai ocorrer em meados da década de 1940, ressaltando aqui a importante participação do Estado como promotor e dirigente deste processo. Prossegue, em sua expansão, porém, mantendo características fundamentais de todo o período, até as vésperas do golpe militar de 1964, que podemos resumir como sendo a alta extração da mais-valia e a exploração acentuada da força de trabalho, acrescente dependência em relação ao imperialismo e seus interesses internos entre outras.
Ressaltar um aspecto permanente do desenvolvimento capitalista no país que pode ser resumindo em uma única palavra antedemocrático, também ressaltando o assunto sobre democracia e como colabora para o futuro do país no caso falar de democracia, em primeiro lugar, de democratização da propriedade e participação coletiva nos assuntos que referem aos rumos que o país deve toma. Além de deixa claro que todos espaços, direitos dos trabalhadores são resultado de organização de sua luta.
Em 1955, Juscelino Kubitschek (PSD/PTB) venceu as eleições presidenciais. Mais foi ainda durante o governo de Café Filho, a economia brasileira mudaria de rumo, de uma vez por todas, com a publicação da Instrução 113 da Superintendência da Moeda e do Crédito. SUMOC. Essa mudança na economia beneficiou as multinacionais com seus incentivos como exemplo isenção de taxas, porém não foram favoráveis as indústrias nacionais, pois não gozação do mesmo direito.
Já em seu governo Juscelino inaugura uma fase de grande crescimento econômico, financiado pelo capital estrangeiro e não acabou com a instrução 113, ampliou a abertura das portas do país às multinacionais, além de manter intocado o latifúndio.
A vitoria de Jânio Quadros, apoiado pela UDN, pela burguesia nacional e associada e pelos latifundiários, mesmo assim renunciou depois de sete meses de mandato o que causou uma imensa crise política. João Goulart, reconhecido como principal herdeiro do trabalhismo varguista foi eleito vice-presidente, pelo PTB.
Os setores mais progressistas defenderam, desde o primeiro momento, a posse do vice, João Goulart. Originalmente marcado para 1965, foi antecipado para 06 de janeiro de 1963, dando larga vitória ao presidencialismo.
O inicio da década de 1960 e, particularmente, a partir de 1962, o Brasil entrava numa crise econômica causada pelo aumento descontrolado da inflação, pela desaceleração da economia e queda geral no investimento público e privado e os movimentos sociais avançaram.
Jango lança a Frente Ampla, depois chamada de Frente Popular(23 de março de 1964), com a intenção de estabilizar seu governo e de unir as forças políticas representativas no sentido de encaminhar as reformas de base. No comício de 13 de março de 1964, na Central Brasília, Jango anunciaria as reformas de base. Política e ideologicamente, a decretação das reformas de base tinham um duplo efeito mobilizado sobe os setores mais reacionários e o capital monopolista: primeiro, a lei da reforma agrária rompia a estabilidade que manteve no bloco no poder os grandes proprietários de terra; segundo, a tentativa de recolocar o Brasil no caminho de um desenvolvimento capitalista com fortes bases nacionais e caracterizado pela inclusão dos trabalhadores e o alargamento da dinâmica do mercado interno via reforma agrária e distribuição de renda feria frontalmente os interesses do capital monopolista, que se realizariam, depois, como já era corente, através da sua articulação coma ação do Estado e da contínua acentuação da exploração da força de trabalho.
Golpe militar, ditadura militar são termos que não devem obscurecer, no entanto, o caráter de classe do movimento muitos foram os apoiadores do golpe militar, porém não participaram diretamente das iniciativas ou caminhos que tomou o golpe como foi o caso particular das oligarquias agrárias, dos setores médios e da média burguesia., Serviu de argumento inicial para o golpe a Constituição de 1967 foi substituída pela de 1967 e de democracia passou-se a Segurança Nacional.
As medidas tomadas pela ditadura no âmbito econômico são a restrição do credito, o arrocho salarial o aumento da carga tributaria e a reorientação dos gastos do estado, facilitando a entrada de capital internacional e levando a falência diversas empresas nacionais de pequeno e médio porte. Na verdade, a ditadura manteve o estatuto do trabalhador Rural, aprovado ainda no governo João Goulart pelo qual a legislação trabalhista que vigorava ate então apenas nas áreas urbanas deveria ser estendida aos trabalhadores rurais.
Castelo Branco, primeiro general-presidente, fará um duplo movimento em novembro de 1964; com que se aprove no congresso uma emenda constitucional que alterava o artigo 141, parágrafo 16 da constituição de 1946, em seguida aprovou Lei 4.504, que ficou conhecida como estatuto da terra. 
A intervenção direta do estado brasileiro na economia ocorreu em todo o processo de industrialização, particularmente, a parti da revolução de 1930, no processo de centralização política que feriu os interesses das oligarquias que tinha como marca a manutenção de sua hegemonia o poder descentralizado, o poder local. 
Existe, portanto, um elemento que diferenciaria a intervenção do estado na economia para os comunistas e outros setores progressistas, capitalismo em bases nacionais, desenvolvendo tecnologia nacional e rompendo com amarras do latifúndio e da ingerência imperialista, a intervenção proporcionada pela ditadura, que já vinha delineada e posta em pratica no governo JK, tinha como objetivo o desenvolvimento capitalista associado ao imperialismo, ou, em outras palavras, o estado interveio em beneficio da instalação das grandes corporações multinacionais.
O estado brasileiro tem como objetivo proporcionar as condições para a instalação das multinacionais, através de incentivos fiscais diversos, do fornecimento de matéria-prima barata de força de trabalho barata e com um aparato regressivo bastante forte para calar o movimento operário e sindical e eliminar as oposições internas.
Tal intervenção do estado gerou, necessariamente, a expansão de suas atividades e, consequentemente, um aumento de pessoal empregado estatal e nas empresas estatais.
02. Leia o texto II da apostilha: EDUCAÇÃO NO PERÍODOPOPULISTA BRASILEIRO (1945-1964), após a leitura faça uma síntese do texto lido.
Síntese
O artigo se divide em três partes a primeira mostra o contexto político a segunda as políticas educacionais enquanto a terceira se refere ao Manifesto dos Educadores, no período denominado democracia populista que teve seu inicio de 1945 com o fim da ditadura de Getulio Vargas ate 1964 com o golpe militar que governou o país durante 20 anos.
O primeiro presidente dessa nova etapa da política brasileira após o Estado Novo eleito em 1946 foi o general Gaspar Dutra. É no ano de 1950, Getúlio Vargas e eleito baseando sua campanha no apoio a industrialização e ampliação da legislação trabalhista, em seu governo são implantados medidas para incentiva a economia e a industrialização com a criação da Petrobrás, o Plano do Carvão entre outros. Porém em 1954 Getúlio Vargas se suicida, o estopim para isso foi o atentado a tiros que seu maior inimigo sofreu sendo que a culpa recaiu sobre Vargas.
O governo de Juscelino Kubitschek com sua propaganda cinquenta anos em cinco repercutiu em amplas camadas da população, seu governo foi marcado pela estabilidade política, no entanto tinha problemas que se concentravam nas árias interligadas do comércio exterior e nas finanças do governo. 
E devido ao aumento da divida externa e consequentemente da inflação e apoiado pela UDN, partido da oposição, em 1960, Jânio Quadros assume a presidência, trazendo esperanças, porém em menos de sete meses renunciou a presidência e assumiu seu vice João Goulart para seu governo defendia as reformas de base, reforma agrária e reforma urbana, medidas a favor da classe trabalhadora, o que fez com que perdesse o apoio dos conservadores e os militares aumentaram seu poder, essa foi a ultima fase da democracia populista e em 01 de abril de 1964 o golpe militar.
Políticas Educacionais dos Governos Populistas
Os escritos de Paulo Freire dos anos de 1950 e 1960 serviram de alicerce para a construção da Pedagogia Libertadora e essa mesma pedagogia classificou a educação convencional de bancaria, a primeira afirma que a pedagogia deveria forjar uma nova mentalidade, trabalha para a conscientização do homem brasileiro frente aos problemas nacionais e engaja-los na luta política enquanto a segunda considera o aluno despossuído do saber e, por isso mesmo, destinado a se torna depósito dos dogmas do professor.
Veremos alguns exemplos do que foi feito na educação em três governos populistas no caso no governo de Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart. No primeiro o governo procurou aumentar as despesas públicas com a educação, porém o ensino superior foi mais beneficiado que o primário, no entanto na educação permaneceram os mesmo problemas. No segundo valorizou o ensino técnico-profissioanal, para JK tanto o ensino secundário como primário teria que educa para o trabalho. No terceiro o governo desenvolveu medidas importantes para o avanço nas árias sociais. Aumentaram-se os gastos com educação em 5,93% e propôs o Plano Nacional de Alfabetização, inspirado no “método que alfabetizava em 40 horas”, de Paulo Freire.
Manifesto dos Educadores mais uma vez convocados
Dois anos antes do aparecimento do substitutivo Lacerda, em 1956, já havia sido desencadeado o debate entre os defensores da escola pública gratuita e dos defensores dos estabelecimentos privados. O episodio que desencadeou o conflito entre defensores do ensino público e os partidários da escola privada ocorreram em novembro de 1956. Quando, o padre deputado Fonseca e Silva, em discurso no Congresso Nacional, atacou Anísio Teixeira, e Almeida Júnior, acusando-os desejarem destruir as escolas confessionais.
Manifesto de 1959 não se preocupou com questões pedagógico-didáticas, não foi favorável ao monopólio do ensino pelo Estado, foi favorável a existia das duas redes, pública e particular, mas propunha que as verbas públicas servissem somente à rede pública e que as escolas particulares se submetessem à fiscalização oficial. Por outro lado, os interesses privatistas foram expressos e defendidos na Revista Vozes, porta-voz da Igreja Católica. Em diversos artigos, frei Evaristo Arns, sob a ideia do ensino livre, institui que a educação não era função do Estado e sim, da família enquanto a escola pública defendia que a educação pública é a única que se compadece com espírito e as instituições democráticas cujos progressos acompanham e reflete, e que ela concorre, para fortalecer e alargar com seu próprio desenvolvimento.
Entre os vários intelectuais que entraram no debate em defesa da escola pública, pode-se destacar Florestan Fernandes.

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