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DESENHO URBANO_2013

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Anamaria Murta
Samy Lansky
 
 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
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Desenho Urbano é o “campo disciplinar que trata a dimensão físico–ambiental da cidade, enquanto conjunto de sistemas físico-espaciais e sistemas de atividades que interagem com a população através de suas vivências, percepções e ações cotidianas.”
 Vicente Del Rio
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 Vitalidade
 Senso
 Congruência
 Acesso
Controle
Eficiência
Justiça
Concepções e Imagens - Análise Visual; 
 - Percepção do meio ambiente
 Comportamento ambiental
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Desenho Urbano atua na superposição de 3 esferas de vivência:
Concepções e imagens : 
 - Análise visual;
 - Percepção do meio ambiente.
Comportamento Ambiental;
Morfologia Urbana.
 
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Meio ambiente como gerador de RESPOSTAS EMOCIONAIS (Gordon Cullen)
ÓTICA Visão Serial 
LUGAR Territorialidade, pertencimento
CONTEÚDO Conjunto de significados
 
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 - Legibilidade 
 - Identidade, 
 QUALIDADES Estrutura e
 URBANAS Significado
 Kevin Lynch 
 - Imageabilidade
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 - Percursos
 ELEMENTOS - Limites
 URBANOS - Setores
 - Nós
 Kevin Lynch - Marcos
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 - Posição do observador 
 (pesquisador) em relação 
 ao observado
 TEMÁTICAS
 INSTRUMENTAIS - Instrumento de registro
 - O que observar
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 “Estudo analítico da produção e modificação da forma urbana no tempo” (SAMUEL C., 1986)
Crescimento
Traçado e parcelamento
 Tipologias dos elementos urbanos
 Articulações
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Uso do solo > vitalidade possível
Configuração Espacial
Circulação Viária e Estacionamento
Espaços livres
Percursos de pedestres
Atividades de apoio
Mobiliário urbano
 Shirvani (1985)
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A imagem da cidade
Visualidades (cheios x vazios/panoramas)
Identidades locais
Relações com o ambiente natural
Relações com as arquiteturas existentes
Relações morfológicas (modos de vida)
Espaços públicos
Variedade de acontecimento
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Zoneamento de incentivos:
 - negociação entre o empreendedor e o Poder Público;
- exceder os limites estabelecidos pela regulamentação urbanística em troca de alguma amenidade pública.
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SOLO CRIADO ou Transferência do Direito de Construir (TDC):
Separa o direito de construir do terreno onde fisicamente o empreendimento se daria.
Proprietário que construir menos do que o estabelecido para o terreno, passa a ter o direito de transferir esta diferença para empreendimento em outro local.
Desvinculação do “direito de construir” do “direito de propriedade”.
Poder Público age como um “Banco de Terras”.
Instrumento de compensação para proprietários de imóveis tombados ou em áreas históricas.
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Instrumentos Fiscais e Financeiros:
IPTU Progressivo;
Dedução de impostos e taxas municipais;
Contribuição de melhoria.
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 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
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O projeto de terraplenagem deverá ter como premissa básica gerar o menor movimento de terra possível, procurando-se compensar os volumes de corte e aterro, de modo a evitar-se, ao máximo, a necessidade de empréstimos ou “bota-foras” de materiais.
Deverá ser evitada a execução de taludes de aterro em áreas de encostas com declividade superior a 30%. Quando este procedimento se mostrar indispensável, deve-se prever o tratamento prévio da superfície da fundação composto por remoção.
O projeto de terraplenagem deverá ser concebido de tal forma a serem evitadas obras complementares de drenagem (por exemplo: bueiros de travessia em aterros, ponto baixo em locais sem possibilidade de escoamento, etc.).
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A altura e inclinação dos taludes, tanto de cortes quanto de aterros, devem garantir níveis de segurança adequados, estabelecidos a partir de análises geotécnicas de estabilidade de taludes.
Nos casos de taludes de aterro com altura máxima inferior a 4,5 metros apoiados sobre fundação resistente (resistência do material de fundação superior a do aterro), pode-se prescindir de análises de estabilidade de taludes desde que se adote uma inclinação máxima de 1,0:1,5 (vertical:horizontal). 
Nos casos de taludes de corte executados em fundações resistentes, com altura máxima inferior a 4,5 metros, pode-se prescindir de análises de estabilidade de taludes, desde que se adote uma inclinação máxima de 1:1 (vertical:horizontal).
Os taludes com altura superior a 1,50m deverão ser protegidos por canaletas de crista.
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Todos os taludes com altura superior a 1,50m deverão ser dotados de proteção superficial formada, preferencialmente, por vegetação. No caso de utilização de proteção vegetal, a inclinação dos taludes deve ser adequada ao tipo de vegetação e sistema de plantio adotados. 
Nos casos de taludes de aterro implantados próximos a cursos d’água, o
 tipo de proteção superficial a ser adotado deve considerar a possibilidade de ocorrência de erosão fluvial.
Na ausência de avaliações específicas, admite-se para os cálculos de compensação entre os volumes de corte e aterro a adoção da relação 
 Vc / Va = 1,15 sendo: Vc = volume de corte e Va = volume de aterro.
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A implantação das edificações nos lotes deverá observar as condições naturais do terreno visando não só a proteção ambiental como o aproveitamento da iluminação e ventilação naturais, adotando o posicionamento no lote que resulte em maior conforto ambiental. 
Deverá também garantir acessibilidade universal e atender a NBR 9050 no que for pertinente.
Devem ser respeitados os recuos exigidos nas legislações local e estadual.
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A implantação das edificações nos lotes multifamiliares deve procurar localizá-los próximos ao sistema viário público, garantindo a redução das redes internas de água, esgoto e elétrica.
Observar os recuos mínimos laterais e/ou frontais entre os blocos isolados, cumprindo -se a legislação e garantindo-se os aspectos de conforto ambiental do conjunto como um todo. Caso os edifícios implantados possuam apartamentos no pavimento térreo, a circulação de pedestres interna ao condomínio deverá ser proposta de forma a garantir a privacidade destas unidades. 
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As distâncias entre as edificações e os pés/cristas de talude deverão ser definidas considerando a altura e inclinação dos taludes, o tipo de solo, o tipo de fundação utilizada e dispositivos de infra-estrutura, devendo ser mantida uma distância mínima de 3,0 metros entre elas. Nos taludes com altura inferior a distância tolerável será de 1,50m desde que atendidas as considerações anteriores.
As distâncias entre as edificações serão definidas pela Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo de Belo Horizonte, considerando-se a altura das edificações.
Implantação em Lotes Multifamiliares
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O acesso às vagas do estacionamento deverá se dar por meio de via interna ao condomínio, não podendo estar diretamente ligada a vias públicas.
Os estacionamentos deverão ser posicionados de modo a evitar que o percurso até a edificação seja superior
a 50 metros, e/ou envolva desníveis superiores a 4,5 metros até a entrada da edificação. Caso apresente desnível com relação a edificação o acesso deverá ser provido de rampas (NBR 9050).
As dimensões das vagas bem como as faixas de acesso, deverão obedecer a NBR 9050 e as legislações locais específicas. 
Deverá também ser prevista a existência de 5% de vagas adequadas para portadores necessidades especiais.
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 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
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Via Local – caracteriza-se pelo baixo volume de trafego, com função de possibilitar o acesso direto às edificações;
 Via Coletora – possui a função de permitir a circulação de veículos entre as vias arteriais ou de ligação regional e as vias locais;
Via Arterial – caracteriza-se pelo significativo volume de trafego e é utilizada nos deslocamentos urbanos de maior distancia, com acesso às vias lindeiras (que com ela fazem limite) devidamente sinalizado;
Via de Ligação Regional – possui a função de fazer a ligação com municípios vizinhos, com acesso às vias lindeiras devidamente sinalizado.
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Fonte: Guia de referência a legislação sobre Parcelamento do Solo no Município de Belo Horizonte. PBH, 1998
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Sarjetas: faixas do leito carroçável, situadas junto ao meio-fio, executadas geralmente em concreto moldado in loco ou pré-moldadas. Formam, com o meio-fio, canais triangulares para receber e dirigir as águas pluviais para o sistema de captação.
 Fonte: Mascaró, 1987.
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MEIOS FIOS OU GUIAS: 
 - são elementos utilizados entre o passeio e o leito carroçável, dispostos paralelamente ao eixo da rua, construídos geralmente de pedra ou concreto pré-moldado e que formam um conjunto com as sarjetas; 
 - é recomendável que possuam uma altura aproximada de 15 cm em relação ao nível superior da sarjeta; 
 - em BH a legislação prevê a altura máxima de 20cm.
 Fonte: Mascaró, 1987.
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Declividade: 
 < 2% dificulta a drenagem
	Entre 2% e 7%  ideal para uso e drenagem
 Entre 8% e 15%  restrições  cortes e aterros  alto custo
 Entre 16% e 30%  deve ser evitada
 18%  declividade máxima para veículo pesado (ônibus e 
 caminhões)
Declividades recomendadas: 
 - Vias de acesso às habitações = 8,33% com corrimão (ABNT)
 < 5% sem corrimão
 - Vias locais = 9%
 - Vias coletoras = 6% (nunca > 14%)
 - Vias Arteriais = 4%
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Paralelepípedo ou
 Poliédrica
Blocos de concreto
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ASFALTO
CONCRETO
TERRA
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Ondulação
Moderação de Tráfego
Almofadas 
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ROTATÓRIA
Moderação de Tráfego
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Desenho urbano a favor da moderação de tráfego
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Destinadas ao trânsito exclusivo de pedestres.
 Largura mínima (PBH) = 6,0 m
 = 1,20m para ZEIS
 
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 - deve-se considerar as condições topográficas e a necessidade de promover um 
 caminhar confortável e seguro, inclusive em dias de chuva.
 - declividades longitudinais máximas recomendáveis para vias de pedestres 
 por tipo de pavimento:
DECLIVIDADE MÁXIMA
TIPO DE PAVIMENTO
Lajotas cerâmicas, concreto liso e granito polido
Ladrilhos hidráulicos de cimento, granito sem polimento
Concreto rugoso, blocos articulados
4%
8%
16%
ESCOLHA DO PAVIMENTO : VIAS DE PEDESTRES
(Mascaró, 2005)
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 Escadas externas 
 recomendável que cumpram a Fórmula de Blondel: 62 > (2E+P) < 64
 onde E = altura do espelho
 P = largura do piso
 os lances de escadas também estão limitados entre um mínimo de 3 e um máximo de 12 pisos.
DECLIVIDADE E O TIPO DE VIA PARA PEDESTRES
O que fazer quando a declividade do terreno for maior que 16% ?
Qual a solução mais econômica: rampa ou escada ?
(Mascaró, 2005)
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Os custos das rampas são de 50% a 100% inferiores aos das escadas, 
considerando-se o mesmo tipo de acabamento.
>> se a declividade do terreno obrigar o uso de escadas, a combinação 
dessas com a rampa será uma solução mais econômica. 
DECLIVIDADE E O TIPO DE VIA PARA PEDESTRES
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DECLIVIDADE (%)
i < 6,25%
6,25 < i < 8,33%
 os pedestres e cadeirantes circulam com conforto;
 os pavimentos podem ser de baixo atrito;
 os cadeirantes ainda podem circular, mas com dificuldade crescente;
DECLIVIDADE E O TIPO DE VIA PARA PEDESTRES
 o pavimento dos caminhos rampeados devem apresentar atrito razoável;
 difícil circulação para cadeirantes;
 não atende à NBR 9050.
8,33 < i <13%
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 Fonte: Mascaró, Juan Luis & Yoshinaga, Mário. Infra-estrutura urbana. 2005
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A legislação em BH define que:
- o revestimento do passeio deverá ser com material antiderrapante, resistente e capaz de garantir uma superfície continua, sem ressalto ou depressão, ficando vedado o uso de pedra polida, marmorite, ardósia, cerâmica lisa e cimento liso e uso de mosaico do tipo português, em logradouros com declividade superior a 10%. (art. 14, da Lei 8.616/03 e art. 14, do decreto 14.060/10)
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 Piso intertravado
Pedra Portuguesa ou Mosaico
 Blocos articulados coloridos
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Blocos de concreto colorido 
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Pedra e grama
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 Piso intertravado vazado Pedrisco 
 Madeira 
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 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
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Vegetação atua sobre os elementos climáticos em micro-climas 
urbanos contribuindo para:
 1- Controlar: - a radiação solar;
 - a temperatura;
 - a umidade do ar;
 - a ação dos ventos e da chuva.
 2- Amenizar a poluição do ar.
Funções da Arborização:
- sombreamento;
- alimentação;
- ambientação e vistas panorâmicas.
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Sombreamento: importante em urbanizações situadas em locais de clima forte, tanto secos quanto úmidos, ou em climas temperados com estação quente.
Objetivo principal do sombreamento:
 amenizar o rigor térmico sazonal de estação forte em clima subtropical e permanente na região tropical  diminuir:
 - as temperaturas superficiais dos diferentes tipos de pavimentos;
 - a sensação térmica de calor nos usuários.
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 O projeto de arborização deve:
respeitar os valores culturais, ambientais e de memória da cidade;
 considerar sua ação potencial de proporcionar conforto para as moradias, “sombreamento”, abrigo e alimento para avifauna, diversidade biológica, diminuição da poluição, condições de permeabilidade do solo e paisagem, contribuindo para a melhoria das condições urbanísticas. 
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	Em vias públicas, para que não haja ocupação conflitante no mesmo espaço, é necessário, antes da elaboração do projeto: 
consultar os órgãos responsáveis pelo licenciamento de obras e instalação de equipamentos em vias públicas ;
 levantar a situação existente nos logradouros envolvidos, incluindo informações como a vegetação arbórea, as características da via (expressa, local, secundária, principal), as instalações e equipamentos;
 mapear o mobiliário urbano subterrâneo e aéreo (como rede de água, de esgoto, de eletricidade,
cabos, fibras óticas, telefones públicos, placas de sinalização viária/trânsito entre outros) e o recuo das edificações. 
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Definição de canteiros e faixas permeáveis:
Em volta das árvores plantadas deverá ser adotada uma área permeável, seja na forma de canteiro, faixa ou piso drenante, que permita a infiltração de água e a aeração do solo. 
As dimensões recomendadas para essas áreas não permeabilizadas são: 
 - 2,0m² para árvores de copa pequena (diâmetro em torno de 4,0m);
 - 3,0m² para árvores de copa grande (diâmetro em torno de 8,0m). 
O espaço livre mínimo para o trânsito de pedestre em passeios públicos deverá ser de 1,20m, conforme NBR 9050/04. 
Em BH, o Código de Posturas estabelece que a faixa livre para circulação de pedestres deve ser de:
 -1,50m em vias locais;
 - 2,00m em vias coletoras;
 - 3,00m em vias arteriais.
Implantação da arborização em vias públicas
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 Definição das Espécies a serem utilizadas:
A partir da análise do local, serão escolhidas as espécies adequadas para o plantio no logradouro público, bem como será definido o seu espaçamento. Para efeito da aplicação destas normas, as espécies são caracterizadas como:
 nativas ou exóticas de pequeno porte (até 5,0m de altura) ou arbustivas conduzidas
 nativas ou exóticas de médio porte (5 a 10 m de altura)
 nativas ou exóticas de grande porte (> que 10 m de altura) 
 Implantação da arborização em vias públicas
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Definição das Espécies a serem utilizadas:
Para escolha das espécies deve-se considerar:
 - o objetivo da arborização;
 - os aspectos geológicos e topográficos do espaço físico;
 - a localização e tipo de infraestrutura que será implantada;
 - a morfologia do recinto urbano;
 - a forma de ocupação dos lotes;
 - o clima geral da região;
 - a disponibilidade de água para a rega.
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As espécies devem estar adaptadas ao clima, ter porte adequado ao espaço disponível, ter forma e tamanho de copa compatíveis com o espaço disponível. 
Deve-se evitar espécies que tornem necessária a poda freqüente, tenham caule e ramos quebradiços, sejam suscetíveis ao ataque de cupins, brocas ou agentes patogênicos.
O uso de espécies de árvores frutíferas, com frutos comestíveis pelo homem, deve ser objeto de projeto específico (ver Aterro do Flamengo). 
As espécies devem preferencialmente:
 dar frutos pequenos;
 não apresentar princípios tóxicos perigosos;
ter sistema radicular que não prejudique o calçamento;
 não ter espinhos.
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Jardins do Aterro do Flamengo
 Projeto de Roberto Burle Max, 1965
Lopreto, 2011 Quinta da Luz,2009
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Para o plantio de árvores em vias públicas, os passeios deverão ter a largura mínima de 2,40m em locais onde não é obrigatório o recuo das edificações em relação ao alinhamento, e de 1,50m nos locais onde esse recuo for obrigatório. 
Em passeios com largura inferior a 1,50m não é recomendável o plantio de árvores. 
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Em passeios com largura igual ou superior a 1,50 m e inferior a 2,00 m, recomenda-se apenas o plantio de árvores de pequeno porte. 
Em passeios com largura igual ou superior a 2,00 m 
 e inferior a 2,40 m, poderão ser plantadas árvores de 
 pequeno e médio porte com altura até 8,00 m. 
Em passeios com largura igual ou superior a 2,40 m e inferior a 3,00 m, poderão ser plantadas árvores de pequeno, médio ou grande porte, com altura até 12,0 m 
Em passeios com largura superior a 3,00 m, poderão ser plantadas árvores de pequeno, médio ou grande porte com altura superior a 12,00 m. 
Sob rede elétrica, recomenda-se apenas o plantio de árvores de pequeno porte.
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 ESPAÇAMENTO RECOMENDÁVEL ENTRE ÁRVORES:
Vias < 7,0 m e passeios estreitos (<2,0M) = 7 a 10 metros
Vias estreitas e passeios largos (>2,0M) = 7 a 10 metros
Vias largas com passeios estreitos = 10 a 15 metros
Vias largas com passeios largos = 10 a 15 metros
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COMPATIBILIZAÇÃO COM O SISTEMA ELÉTRICO
Considerar a ALTURA das redes de SERVIÇO PÚBLICO:
POSTES: 9,0 a 12,0 m
REDE DE BAIXA TENSÃO: 7,20 m
REDE DE ALTA TENSÃO: 8,20 m a 9,40m
REDE DE TELEFONIA: 5,40m
PLACAS DE ÔNIBUS: 3,50m
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O posicionamento da árvore no passeio público com largura “P” superior a 1,80 m deverá admitir a distância “d”, do eixo da árvore até o meio fio. 
“d” deverá ser igual a uma vez e meia o raio “R” da circunferência circunscrita à base de seu tronco, quando adulta, não devendo “d” ser inferior a trinta centímetros: 
 d= 1,5 X R onde d > 30 cm 
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Recomendações para o plantio de árvores em passeio público :
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DISTÂNCIAS RELATIVAS PARA O PLANTIO:
6 A 8 METROS ENTRE ÁRVORES DE MÉDIO PORTE;
DE 10 A 15 METROS ENTRE ÁRVORES DE GRANDE PORTE;
0,50M DE DISTÂNCIA MÍNIMA À FACE EXTERNA DO MEIO-FIO;
2,00 DE DISTÂNCIA MÍNIMA ATÉ O ALINHAMENTO DA EDIFICAÇÃO;
5,00 DOS POSTES DE ILUMINAÇÃO OU DE DISTRIBUIÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA;
8,00 ATÉ O ALINHAMENTO DA EDIFICAÇÃO QUE COMPÕE A ESQUINA, EM CRUZAMENTO DE GRANDE FLUXO;
5,00 ATÉ O ALINHAMENTO DA EDIFICAÇÃO QUE COMPÕE A ESQUINA, EM CRUZAMENTO DE POUCO FLUXO, DISTANDO NO MÍNIMO 1,50 DA FAIXA DE TRAVESSIA DE PEDESTRE;
1,50 ATÉ ENTRADA E SAÍDA DE VEÍCULOS.
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As árvores deverão ser plantadas de forma que suas copas não venham a interferir no cone de luz projetado pelas luminárias públicas. 
No lugar onde já existe arborização, o projeto luminotécnico deve respeitar as árvores, adequando postes e luminárias às condições locais. 
Nos locais onde não existe iluminação nem arborização, deverá ser elaborado, pelos órgãos envolvidos, projeto integrado. 
O posicionamento da árvore não deverá obstruir a visão dos usuários em relação a placas de identificação e sinalizações pré-existentes para orientação ao trânsito. 
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Em BH, o Código de Posturas (2003) estabelece:
- o espaçamento entre as árvores;
- o porte das árvores em relação ao dimensionamento do logradouro e do passeio;
- o posicionamento das árvores em relação ao meio-fio, às esquinas, aos postes, às entradas de garagens, às bocas de lobo e às tubulações subterrâneas.
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Fonte: Instruções para atendimento ao código de posturas – PBH 
Lei 8.616 de 14 de julho de 2003
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Os pontos de plantio de árvores no passeio devem considerar também as seguintes distâncias mínimas:
7,0m em relação a esquinas;
5,0m em relação a postes;
1,50m em relação a entradas de garagens e estacionamentos;
1,50m em relação a bueiros e bocas de lobo;
0,60m em relação a tubulações subterrâneas de água ou esgoto;
1,50m em relação a hidrantes.
O espaçamento médio entre uma cova e outra deve ser de 7,0m, podendo ser seguidas as seguintes variações de acordo com o porte das espécies a serem utilizadas:
10,0m a 12,0m, quando entre espécies de grande porte;
 6,0m a 10,0m, quando entre espécies de médio porte;
 4,0m a 6,0m, quando entre espécies de pequeno porte.
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 Anamaria Murta
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 Considerando-se a segregação entre a via de tráfego de bicicletas e a via de tráfego de automóveis:
Tráfego compartilhado: não há nenhuma delimitação entre as faixas para automóveis ou bicicletas, a faixa é somente alargada de forma a permitir o trânsito de ambos.
Ciclofaixa: é uma faixa das vias de tráfego, geralmente no mesmo sentido de direção dos automóveis e na maioria das vezes ao lado direito em mão única.
 - a circulação de bicicletas é integrada ao trânsito de veículos, havendo somente uma faixa ou um separador físico, como blocos de concreto, entre eles.
Ciclovia: é segregada fisicamente do tráfego do automóvel. Podem ser unidirecionais (um só sentido) ou bidirecionais (dois sentidos). Normalmente
são adjacentes às vias de circulação automóvel ou localizam-se em corredores verdes independentes da rede viária.
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 Ciclofaixa Ciclovia
 Florianópolis Marginal Pinheiros - SP
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DEFINIÇÃO DO PROJETO:
 1- Quanto ao tipo de alinhamento :
Alinhamento Central
 A) Vantagens : a) Melhor e maior segregação com outros tipos de veículos; 
 b) Menor interferência com o uso do solo lindeiro; 
 c) Menor conflito entre pedestre e ciclistas; 
 d) Menores conflitos em cruzamentos; 
 e) Não invade as faixas reservadas para estacionamentos; 
 f) Menos pontos de acessos e saídas;
 g) Ausência de conflitos com o transporte coletivo.
 B) Desvantagens : a) Mudança do trajeto natural do ciclista; 
 b) Maior detalhe no tratamento de interseções, acessos e saídas. 
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 Alinhamento Lateral
 
A) Vantagens : a) Consolidação do trajeto atual do ciclista; 
 b) Acessos e saídas mais facilitados.
 B) Desvantagens : a) Muito seccionada por acessos e garagens dos lotes lindeiros; 
 b) Invasão da ciclovia para estacionamento; 
 c) Maior conflito entre pedestres e ciclistas; 
 d) Usada como depósito de detritos; 
 e) Dificuldade no trajeto pelo conflito com obras de drenagem; 
 f)Dificulta a operação de carga e descarga; 
 g) Maiores conflitos nos cruzamento s transversais; 
 h) Maiores pontos de fuga de ciclistas pela existência dos 
 acessos as garagens;
 i) Maior conflito com os transportes coletivos.
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 CICLOVIA BIDIRECIONAL :
 - Largura deve variar 2,50 a 3,50 m para a condição ideal, sendo tolerado o valor mínimo de 2,30 m .
 - Largura de faixa por sentido = 1,25m
 - Espaço mínimo de afastamento entre faixas bidirecionais = 0,60 m (canteiro)
 
Pode-se adotar barreiras de concreto conjugada com barreiras metálicas em forma de tela (objetivando inibir que os pedestres pulem a barreira de concreto e invadam a ciclovia, evitando acidentes entre ciclistas e pedestres.
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VIAS MISTAS
>> destinada à circulação de pedestres e ao lazer, de baixo volume de circulação de veículos, na qual a entrada de veículos de carga aconteça apenas eventualmente.
CICLOVIAS
>> fisicamente separada de outras vias, destinada exclusivamente ao trânsito de bicicletas;
(LPOUS, 1996)
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 CICLOVIA BIDIRECIONAL 
 São Caetano do Sul - SP
CICLOVIA UNIDIRECIONAL
 Florianópolis - PR
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*
A cidade como um jogo de cartas. Santos, Carlos Nelson F. 1988
A imagem da cidade. Lynch, Kevin. 1997
Ambiência Urbana. MASCARÓ, Juan José e MASCARÓ, Lúcia. 2009
Código de Posturas de Belo Horizonte: Lei 8.616 de 14 de julho de 2003
Introdução ao desenho urbano. Del Rio, Vicente. 1990
Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo: Leis 7.166/96 e 9.959/10
Loteamentos urbanos. MASCARÓ, Juan Luis. 2005
Manual de Técnicas de Apreensão do espaço urbano. Kolsdorf, Elaine. 1987
PBH - Manual Técnico Aplicado às Edificações. 2010.
Plano Diretor de Belo Horizonte : Lei 7.155/96 e Lei 9.959/10
Vegetação Urbana. MASCARÓ, Juan. 2006
	
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CONGRESSO NACIONAL DA ANPET . Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes, 17 a 21 de novembro de 1997, Rio de Janeiro – RJ
Projeto de Ciclovias. Bastos , Lavenère . 1984
Wikipédia. Acesso: maio de 2011
Google Imagens. Acesso : maio 2011
	
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