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Resumo apresentação de anatomia - sistema nervosos

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VIA AUDITIVA 
 
O sentido auditivo converte as vibrações das moléculas de ar em impulsos nervosos, 
que são interpretados pelo cérebro como som. 
A orelha, órgão da audição, é dividida em 3 partes: orelha externa(que funciona como 
um funil para captar as vibrações das ondas sonoras e encaminhá-las para o tímpano), 
orelha média(que amplifica e transmite as vibrações do tímpano para o ouvido interno) 
e a orelha interna(que contém os receptores sensoriais que convertem as vibrações 
mecânicas em impulsos nervosos, juntamente com os receptores para o sentido do 
equilíbrio). 
A via é composta por 4 neurônios, o primeiro, localizado na cóclea, que interage com o 
segundo, que está nos núcleos cocleares dorsal e ventral, que interage com o terceiro, 
localizado no colículo inferior, que por fim, interage com o quarto, que está no corpo 
geniculado medial. 
Via vestibular: A via vestibular é responsável, junto com a visão e a propriocepção pelo 
equilíbrio do corpo. 
É constituída por um grupo de órgãos localizados no ouvido interno, vestíbulos e canais 
semicirculares. 
A parte vestibular do nervo vestíbulo-coclear é formada por fibras que se originam dos 
neurônios sensitivos do gânglio vestibular, que conduzem impulsos nervosos 
relacionados com o equilíbrio, originados em receptores da porção vestibular do ouvido 
interno. 
SENSIBILIDADE VISCERAL 
A Sensibilidade visceral ocorre a partir de terminações presentes nas vísceras e que 
vão até a medula, possuindo a função de regulação (homeostase). As fibras são de 
terminação livre e acompanham as fibras do sistema nervoso autônomo até a medula. 
A exceção é a dor visceral que sai pelo trato espinotalamico..atinge porções elevadas 
do sistema nervoso central (tálamo e córtex) tornando a sensibilidade consciente e, 
possibilitando que a dor seja sentida. Cabe lembrar que a dor visceral é difusa, 
normalmente associada a órgãos cavitários e ao peritônio. 
SISTEMA PIRAMIDAL EXTRAPIRAMIDAL E ARCO REFLEXO 
1- Introdução sobre vias eferentes 
Compreende-se como via efetora, ou via efetora somática já que há um processamento 
prévio pelo encéfalo, aquela na qual seus impulsos nervosos são transmitidos através 
de neurônios motores até onde efetivamente vai ocorrer a resposta a um estimulo dado 
ou pensado. 
E como esses neurônios recebem estímulos de diversas partes do SNC, como dos 
centros telencefálicos, mesencefálicos ou pontinos, são também chamados de via 
efetora final comum. Portanto, quando ocorrem lesões que afetam este ou aquele 
centro, elas apresentam características clínicas específicas: por exemplo, se ocorrer 
uma lesão na ponte a nível do trato córtico-espinhal pode ocorrer uma hemiparesia 
(debilidade motora ou paralisia parcial do corpo) no lado oposto ao afetado, ou se ainda 
for afetado a nível do nervo trigêmeo pode apresentar uma paralisia total do corpo; 
ainda, se for uma lesão no mesencéfalo, esta também pode afetar o trato córtico-
espinhal, afetando todo o sistema piramidal, ou se for a nível do nervo oculomotor pode-
se apresentar lesões como estrabismo ou midríase. 
Esta via ainda pode ser dividida em voluntaria e involuntária, que seria o que será 
discutido a seguir, ou visceral, relacionada com o SNA 
Conceito 
O Sistema piramidal é uma via voluntária eferente, responsável pelas respostas 
voluntárias ao estímulos externos, sendo composto por dois tractos: o tracto cortiço-
espinhal e o tracto cortiço nuclear. Ambos possuem o mesmo valor funcional, sendo que 
o tracto córtico espinhal transmite impulsos nervosos aos neurônios efetores da medula, 
e o tracto córtico nuclear transmite impulsos aos neurônios efetores do tronco 
encefálico. É importante ressaltar que lesões que afetem tal sistema tem como uma de 
suas principais sequelas a paralisia, já que comanda os movimentos voluntários. 
Mecanismo de Ação 
Acontece da seguinte forma: um estimulo gerado ativa os neurônios aferentes, que 
transmitem impulsos por neurotransmissores até o SNC, especificamente na área 4, 
que é considerada a área motora piramidal principal (localizada no córtex cerebral) que 
por sua vez interpreta os estímulos, ativando o sistema piramidal com o objetivo de 
efetuar uma resposta ao estímulo, ativando os neurônios eferentes, que vão conduzir o 
impulso até a placa motora do músculo que efetuará o movimento de contração ou 
relaxamento em resposta ao estímulo captado. 
SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL 
Conceito de Automatismo primário- Instintivo 
O sistema extrapiramidal é uma outra via somática eferente, e dividida em automatismos 
(movimentos automáticos): os automatismos primários ou instintivos e os automatismos 
secundários, sendo que os automatismos primários não necessitam de aprendizagem, 
como por exemplo o ato de chorar, deglutir ou fugir 
Mecanismo de ação do Automatismo primário 
Acontece da seguinte forma: o neurônio sensitivo capta os estímulos e transmite para a 
medula. Há na medula, a associação do estímulo pelo interneurônio que transmite a 
resposta para o neurônio eferente, que através da placa motora, transmite para o 
músculo. 
Conceito de Automotismo Secundário 
Também são movimentos automáticos, mas, que dependem de aprendizagem, como o 
movimento de andar. Ele inicia-se com o sistema piramidal e continua como 
extrapiramidal, quando o movimento se torna automático. 
Mecanismo de ação do Automatismo Secundário 
O SNC processa a decisão de andar e neste momento transmite a informação para o 
primeiro neurônio motor, que transmitirá para os neurônios 
motores consecutivos que irão transmitir os impulsos até a placa motora do músculo. 
ARCO REFLEXO 
Conceito 
Um arco reflexo é uma resposta motora automática fixa a um estímulo sensorial, 
mediado através de ligações neuronais específicas, sem vontade ou consciência do 
animal. É controlado pela medula espinhal, ou seja, é um estímulo que não chega até o 
encéfalo, ele recebe sua resposta a partir da medula, como por exemplo o movimento 
de ''cócegas'' em um animal. 
Mecanismo de ação do Arco Reflexo 
O arco reflexo ocorre por meio de um estímulo externo. O neurônio aferente capta o 
estímulo que chega pela raiz dorsal da medula espinhal, onde transmite seus impulsos 
para um interneurônio e posteriormente para um neurônio motor, que sai pela raiz 
ventral e chega até a placa motora do músculo, efetuando a resposta ao estímulo. 
RESUMO VIAS OLFATÓRIA E ÓPTICA 
Via olfatória 
O olfato refere-se a capacidade de captar e identificar os odores presentes em 
determinado ambiente. Na parte superior de cada fossa nasal, há a área olfatória. O 
epitélio é pseudoestratificado colunar, constituído pelas células olfatórias (neurônios 
bipolares), pelas células de sustentação, colunares e com microvilos, e pelas células 
basais (renovação das células olfatórias e as células de sustentação). Há ainda a 
presença de glândulas denominadas Glândulas de Bowman cuja secreção serosa 
dissolve as substâncias odoríferas para permitir a sua percepção pelas células olfatórias 
e, pelo seu fluxo contínuo, remove os compostos que estimularam o olfato, evitando 
respostas repetidas e mantendo os receptores aptos para novos estímulos. As fibras 
nervosas provindas das células olfatórias atravessam a lâmina crivosa do osso etmóide 
e se encaminham até o bulbo olfatório. Pode-se interpretar melhor estas informações 
no esquema abaixo. 
 
Via óptica 
O olho funciona como um sistema óptico que prepara os raios luminosos refletidos das 
imagens que vemos, para que cheguem em condições ideais na retina (mais 
precisamente na fóvea). A retina é o órgão que recebe a luz e a transforma em impulso 
nervoso (pela ação dos fotorreceptores), que são transmitidos ao cérebro onde será 
processada a visão. Sendo assim, o olho capta a imagem e o cérebro a interpreta. Os 
fotorreceptores captam a luz e geram impulsos nervososque podem variar de acordo 
com tipo do estímulo (cor, intensidade...). Existem dois tipos de fotorreceptores, os 
cones e os bastonetes. Os cones estão localizados principalmente na mácula e são 
responsáveis pela visão de cores e detalhes. Há cones sensíveis a diferentes variações 
de cores fazendo com que o olho humano possa perceber qualquer gradação de cor em 
que o vermelho, verde e azul estejam envolvidos. Geralmente são estimulados em 
ambientes de boa iluminação fornecendo melhor acuidade visual. Os bastonetes 
localizam principalmente, na periferia e são muito sensíveis a luz e movimentos de modo 
que, em ambientes de pouca iluminação são sensibilizados. Os estímulos elétricos 
gerados pelos fotorreceptores passam pelas células bipolares sendo encaminhados 
para as células ganglionares. Os prolongamentos das células ganglionares convergem 
para o disco óptico formando o nervo óptico e vão até o Corpo Geniculado Lateral. Os 
nervos ópticos passam da órbita para o crânio e formam o Quiasma óptico, que é uma 
estrutura em X onde a metade das fibras (fibras oriundas da retina nasal), de cada nervo, 
cruza para o lado oposto. As fibras da retina temporal seguem o trajeto pelo mesmo 
lado. 
 
RESUMO SISTEMA AUTÔNOMO/VISCERAL: 
SISTEMA PARASSIMPÁTICO: 
É composto geralmente por axônios pré-ganglionares longos, e axônio pós ganglionares 
curtos. 
* A origem destes : 
Os pré-ganglionares deixam o SNC através de nervos cranianos : III ( oculomotor), VII ( 
facial), IX ( glossofaríngeo) e X ( vago) e também através de nervos espinais sacrais. 
*Caminho percorrido pelos axônios : 
Os pré-ganglionares passam aos gânglios parassimpáticos, localizados nos terminais 
desses axônios, e podem passar tanto próximo ou dentro de órgãos-alvo, onde ocorre 
a sinapse com os axônios pós-ganglionares curtos. ( sinapse por associação de 
neurônios) Neurotransmissor : Acetilcolina, portanto trata-se de um sinapse colinérgica. 
Ação : diminui a frequência cardíaca, frequência respiratória, vasodilatação, e diminui a 
contração do músculo cardíaco. 
SISTEMA SIMPÁTICO: 
É originado entre os segmentos medulares T1 e L2 e por isso é considerado 
toracolombar. Possui a função de deixar o organismo em estado de alerta e é 
considerado como eferente pois o estímulo nervoso sai do cérebro e percorre até as 
visceras, mais especificamente sai do SNC, passa pelas fibras de axônio pré-
ganglionares curtas, passando pelos gânglios e chegando as fibras de axônio pós-
ganglionares localizadas no órgão de ação. 
As fibras de axônio pós-ganglionares sao longas pois saem da medula e chegam ao 
órgão e reagem ao neurotransmissor noradrenalina. E as fibras de axônio pré-
ganglionares sao curtas pois se localizam paralelamente a medula espinhal . essas 
reagem a acetilcolina, outro neurotransmissor. 
obs: todos esses neuronios saem do hipotálamo. 
TATO PROTOPÁTICO E PRESSÃO 
Diferença de Tato Protopático e Tato Epicrítico: 
Protopático: é uma via aferente geral rudimentar, a qual sabe que algo está 
acontecendo, mas não consegue determinar exatamente para o Sistema Nervoso 
Central. 
Epicrítico: é uma via aferente detalhista, consegue determinar quantidade, posição, se 
é patógeno ou não. Envia estímulos precisos para o Sistema Nervoso Central. 
Via de Pressão e Tato Protopático: 
O animal ao receber um estímulo na pele, que será captado pelos receptores 
(Corpúsculos de Pacini e Corpúsculos de Meissner, pressão e tato respectivamente), 
irá transmitir para as fibras dos neurônios dos gânglios da raiz dorsal (neurônio I da via, 
sensitivo) o qual levarão o estímulo para a medula, pela raiz dorsal, e após passar por 
vários seguimentos medulares faz sinapse como o segundo neurônio da via 
(associação), que está localizado na coluna dorsal da medula. As fibras do segundo 
neurônio cruzam a comissura branca ventral e se incorporam ao Trato Espino-talâmico 
Ventral, que irá prosseguir até o núcleo ventro-postolateral do talâmo. Do talâmo, os 
axônios do terceiro neurônio da via (associação), passa pela cápsula interna e terminam 
na área somestésica geral do córtex cerebral, através da Radiação Talâmica, da 
Cápsula Interna e da Coroa Radiada, onde será processado o estímulo, posteriormente 
e irá enviar uma resposta motora ventral. 
Em relação ao teatro apresentado: a história da proteção medieval do castelo, o 
protopático tem uma corneta, o epicrítico tem uma luneta, dessa forma o primeiro 
apenas avisa e o segundo dá detalhes. 
 
VIA TRIGEMINAL PROPRIOCEPTIVA 
Os neurônios dessa via encontram-se no núcleo do tracto mesencefálico e são do tipo 
pseudo-unipolar. Seus prolongamentos estão ligados à musculatura mastigadora, 
mimica e da língua, além de receptores na articulação têmporo-mandibular e nos dentes 
– onde é possível receber informações sobre a POSIÇÃO mandíbula e FORÇA da 
mordida (propriocepção consciente). 
Quando esses neurónios estabelecem conexão com o neurônio do Núcleo Motor V, 
ocorrendo o arco reflexo mandibular – um arco reflexo simples. 
Há alguns prolongamentos que levam os impulsos proprioceptivos inconscientes ao 
cerebelo. 
Enquanto outros se conectam ao neurônio II (no N. sensitivo principal V) aonde o 
impulso proprioceptivo consciente vai do Lemnisco Trigeminal ao Tálamo (neurônio III) 
e de lá ao Córtex (via consciente). 
 
 
VIA TRIGEMINAL EXTEROCEPTIVA 
Esta via começa com os mesmos receptores estudados nas vias medulares de pressão, 
temperatura, tato e dor. 
E são esses receptores que se ligam aos ligamentos periféricos dos neurônios I, que 
também são do tipo pseudo-unipolar estão nos gânglios sentivos anexos aos nervos 
V,VII, IX e X. 
Os prolongamentos centrais infiltram-se no tronco encefálico onde se conectam aos 
neurônios II que se situam no núcleo do Tracto Espinhal do 
nervo V (neurônios I do nervos V, VII, IX e X) ou no núcleo Sensitivo Principal do Nervo 
Trigêmeo (neurônio I do nervo V). 
E em ambos os lados do Lemnisco Trigeminal estão situados os axônios dos neurônios 
II cujas fibras fazem sinapse com os Neurônios III (no Tálamo), cujas fibras passaram 
pelo encéfalo e terminaram na área somestésica. Levando assim, o impulso 
exteroceptivo consciente ao encéfalo. 
PROPIOCEPÇÃO 
A propriocepção é um mecanismo complexo do sistema nervoso, composto pelo 
recebimento de informações periféricas em relação ao movimento e a posição do corpo 
ou articulações, provenientes de receptores chamados proprioceptores localizados nos 
músculos, aponeuroses, tendões, ligamentos, articulações e no labirinto que se 
projetam ao SNC por meio de vias aferentes, onde serão geradas as respostas motoras 
através das vias aferentes com o objetivo de realizar os ajustes posturais adequados. A 
propriocepção combinada com o sentido do tato proporciona-nos a capacidade de 
manipular e reconhecer os objetos tridimensionalmente sem o auxilio da visão. Podem 
gerar impulsos nervosos, conscientes ou inconscientes. 
Propiocepção Consciente 
A propriocepção consciente apresenta como receptores fusos neuromusculares e 
órgãos tendinosos de Golgi. Nesta via, os Neurônios I localizados nos gânglios 
espinhais tem seu prolongamento periférico ligado ao receptor e o central penetra na 
medula pela divisão medial da raiz posterior e divide-se em ramo ascendente e 
descendente, situados nos fascículos de grácil cuneiforme. Os ramos ascendentes 
terminam no bulbo onde fazem sinapse com o Neurônio II, que se localizam nos núcleos 
grácil e cuneiforme do bulbo. Os axônios deste neurônio formam fibras arqueadas 
internas que posteriormente se cruzam dando origem ao lemnisco medial. Este termina 
no tálamo, onde os Neurônios III originando axônios que constituem radiações talâmicas 
que chegam à área somestésica passando pela cápsula interna e coroa radiada. Por 
esta via chegam ao cortéx os impulsos nervososque se tornam conscientes 
exclusivamente neste nível. Através propriocepção consciente alterações na posição 
ortostática do animal podem ser percebidas por ele devido à percepção do próprio corpo 
proporcionada por esta via. Assim, ao flexionarmos a extremidade distal do membro 
torácico ou pélvico de um cão, por exemplo, se a propriocepção estiver normal o animal 
retornará o membro na posição correta. 
 
Propriocepção inconsciente 
São atividades involuntárias executadas pelo sistema nervoso central das partes moveis 
do corpo (músculos, tendões e articulações). A posição e tônus das partes móveis são 
continuamente monitorados e ajustados, porém de um modo automático e inconsciente. 
Neurônio I: localizam-se nos gânglios espinhais nas raízes dorsais. Os ramos 
ascendente e descendente terminam na sinapse com os neurônios II da coluna posterior 
ou no núcleo cuneiforme acessório do bulbo. 
Neurônio II: podem estar em 3 posições, dando origem a 3 vias diferentes até o cérebro. 
As vias podem ser: 
* Situadas no núcleo torácico (ou dorsal) 
* Situados na base da coluna posterior e substância cinzenta intermédia central 
* Situados no núcleo cuneiforme do bulbo 
Tem-se que as terminações dos neurônios nos três casos são dadas no pedúnculo 
cerebelar. 
Tato epicrítico 
É a sensibilidade que permite qualificar precisamente aos estímulos mecânicos em 
relação ao local de contato da pele com outra superfície. Tal funcionamento permite 
distinguir a forma e a textura de tudo que entra em contato com a pele, inclusive 
distinção entre dois pontos mesmo quando tocados simultaneamente. Estes estímulos 
são captados por ramificações de axônios encontrados junto aos folículos pilosos, 
corpúsculos de Paccini, células de Merkel, corpúsculo de Meissner entre outras células 
especializadas na percepção tátil.A via referente ao tato epicrítico é a mesma via da 
propriocepção consciente, já citada anteriormente. 
Neurônio I: encontram-se nos gânglios espinhais, sendo composto por parte ascendente 
(término se encontra no bulbo) e parte descendente. Tais partes são localizadas no 
fascículo de grácil e cuneiforme. 
Neurônio II: Localizam-se nos núcleos grácil e cuneiforme do bulbo. Tal conjunto forma 
o lemnisco medial, cujo término se encontra no tálamo. 
Neurônio III: Este conjunto de neurônios se origina no tálamo. Tal conjunto origina 
axônios que constituem radiações talâmicas que chegam à área somestésica passando 
pela cápsula interna e coroa radiada. Por esta via 
chegam ao cortéx os impulsos nervosos que se tornam conscientes exclusivamente 
neste nível. 
VIA GUSTATIVA 
 
Os estímulos gerados nos botões gustativos passam da parte anterior da língua para os 
nervos lingual e para a corda do tímpano que se conectam ao nervo interno facial. Já 
na parte posterior e na epiglote os estímulos passam respectivamente para o nervo 
glossofaríngeo e nervo vago. Em seguida percorrem pelo trato solitário localizado no 
bulbo e são transmitidos ao tálamo onde seguem para área gustativa primária que é 
responsável pela integração das sensações. 
 
VIAS DE DOR E TEMPERATURA 
Caminho: o estímulo sensitivo, seja do ambiente externo seja do interno, é captado pelo 
receptor (os que captam frio são os de Krauser, os que captam de calor, Ruffini e os 
que captam dor são as terminações nervosas) e viaja através das vias neospino-
talâmica e pela paleospino-talâmica. Esse chega na medula pela coluna anterior, a 
atravessa e vai para o trato espino-talâmico lateral. A partir daí, sobe para o tálamo 
(órgão que compõe o diencéfalo), onde é processado e assim, emitido uma resposta. 
Via Neospino-talâmica (mais nova): é constituída pelo trato espino-talâmico lateral e 
passa o estímulo de dor superficial, localizada, aguda e em pontadas. 
Via Paleospino-talâmica (mais antiga): é composta por neurônios aferentes, localizados 
na coluna medular e nos gânglios espinhais. Constituída pelo trato espino-reticular e 
pelas fibras retículo-talâmicas, passa estímulo de dor profunda, difusa, crônica e a 
sensação de queimação. 
Trato espino-talâmico lateral: neurônios cordonais de projeção situados na coluna 
posterior emitem axônios que cruzam o plano mediano na comissura branca, ganham o 
funículo lateral onde se fletem cranialmente para constituir o trato, cujas fibras terminam 
no tálamo. O tamanho deste trato aumenta à medida que ele sobe na medula pela 
constante adição de novas fibras. Conduz impulsos de temperatura e dor. Em certos 
casos de dor aconselha-se a secção do trato, a cordotomia. 
Curiosidades 
Em algumas vísceras ocorre o fenômeno conhecido como dor referida, em que se 
caracteriza pelo fato de muitas vezes sentimos a dor de um órgão interno em um ponto 
adjacente na pele, por isso a dor no coração é frequentemente sentida no braço 
esquerdo ou no ombro. Isso provavelmente ocorre porque as fibras que passam pelo 
órgão são muitas vezes as mesmas que terminam nesses pontos na pele. E assim, o 
SNC interpreta a dor como tendo a mesma localização.

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