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MAT 001 - Ca´lculo I Aula VIII IMC-Unifei 1 Introduc¸a˜o 2 Acre´scimos e Diferenciais Consideremos uma func¸a˜o f : X → R deriva´vel em pontos x ∈ X. Podemos escrever: f ′(x) = lim ∆x→0 f (x+ ∆x)− f(x) ∆x (para cada x onde f for deriva´vel). Podemos pensar em ∆x como um ACRE´SCIMO DE x, isto e´, ∆x representa a variac¸a˜o na varia´vel independente x. Sendo assim, fazendo y = f(x) como varia´vel dependente, temos que ∆y = f(x+ ∆x)− f(x) representa a variac¸a˜o da func¸a˜o f devida ao acre´scimo ∆x e enta˜o f ′(x) = lim ∆x→0 ∆y ∆x . O limite acima significa que, a medida que ∆x se aproxima de 0 (por valores diferentes de 0), ∆y ∆x se aproxima de f ′(x). Sendo assim, desde que ∆x seja suficientemente pro´ximo de 0 temos que: ∆y ∆x ≈ f ′(x), ou enta˜o, de maneira equivalente, (∗) f(x+ ∆x)− f(x) = ∆y ≈ f ′(x) ·∆x, ou ainda, (∗∗) f(x+ ∆x) ≈ f ′(x)∆x+ f(x) (Perceba que x esta´ fixo!!) 1 A relac¸a˜o (∗) nos diz que podemos obter boas aproximac¸o˜es para a variac¸a˜o da func¸a˜o, ∆y = f(x + ∆x) − f(x), atrave´s de f ′(x) · ∆x, desde que ∆x seja suficientemente pro´ximo de zero. Exemplo 1. Obtenha uma aproximac¸a˜o para 0, 984. Portando, f ′(x) ·∆x (que depende dos valores de x e ∆x considerados) de- sempenha esse importante papel de ser uma boa aproximac¸a˜o para a a variac¸a˜o da func¸a˜o f quando ∆x e´ pequeno. Observac¸a˜o 1. (i) f ′(x) ·∆x sera´ denotado por dy e chamado de DIFERENCIAL DE y. (ii) Escrevemos tambe´m dx = ∆x para a chamada diferencial de x. (iii) Sendo assim, temos que ∆y ≈ dy = f ′(x) ·∆x. (iv) Geometricamente, temos: 2 Exemplo 2. (A) Use diferenciais para obter aproximac¸o˜es para (a) 3 · (2, 001)2 − 5 · (2, 001) + 3 (b) 4 √ 82 (B) A medida do lado de um cubo e´ encontrada como sendo 15cm, com uma possibilidade de erro de 0, 001cm. Usando diferenciais, encontre o erro ma´ximo no ca´lculo do volume do cubo. 3 (C) A Lei da Gravitac¸a˜o de Newton afirma que a forc¸a F de atrac¸a˜o entre duas part´ıculas de massas m1 e m2 e´ dada por F = G ·m1 ·m2 d2 ; onde G e´ uma constante e d e´ a distaˆncia entre as part´ıculas. (a) Se d = 20cm, use diferenciais para obter o valor aproximado da variac¸a˜o de d que aumente F em 10%. (b) O Campo Gravitacional relativo a uma part´ıcula de massa m e´ definido como sendo g(d) = Gm d2 . Assumindo que o raio da Terra e´ 6371km , sua massa e´ Mt = 5, 9 · 1024kg e G = 6, 77 ·10−11 m3kg·s2 obtenha o valor do campo gravitacional na superf´ıcie da Terra. (c) O ponto mais alto da Terra situa-se no Monte Everest a` 8850m do n´ıvel do mar. Obtenha uma aproximac¸a˜o para o valor do campo gravitacional no pico deste monte. 4 (D) A` medida em que a areia escoa de um recipiente, vai se formando uma pilha coˆnica cuja altura e´ sempre igual ao raio. Sem em dado instante, o raio e´ de 10cm, use diferenciais para aproximar a variac¸a˜o do raio que ocasiona um aumento de 2cm3 no volume da pilha. 5 3 Exerc´ıcios 1) Use diferenciais para obter valores aproximados para : (a) (2, 01)4 − 3(2, 01)3 + 4(2, 01)2 − 5. (b) 3 √ 65. (c) √ 37. (d) 3 √ 0, 00098. (e) √ 0, 042. (f) 5(0, 99) 3 5 − 3(0, 99) 15 + 7. (g) 1 4 √ 15 . 2) Considerando ln(2) ≈ 0, 6931, use diferenciais para aproximar ln(2, 01). 3) Use diferenciais para obter uma aproximac¸a˜o para cot(46o). 4) Use diferenciais para obter o aumento aproximado da a´rea de uma esfera, quando o raio varia de 2 a 2, 02 pe´s. 5) Os lados oposto e adjacente a um aˆngulo θ de um triaˆngulo retaˆngulo acusam medidas de 10 pe´s a 8 pe´s, respectivamente, com erro poss´ıvel de 1, 5 polegada na medida de 10 pe´s. Obtenha o valor aproximado do poss´ıvel erro do ca´lculo do valor de θ. (OBS.: 1 pe´ = 12 polegadas). 6) A altura de um cone circular reto e´ duas vezes o raio da base. A medida encontrada da altura e´ de 12cm, com uma possibilidade de erro de 0, 005cm. Encontre o erro aproximado no ca´lculo do volume do cone. 7) Se l (em metros) e´ o comprimento de um fio de ferro quando este esta´ a T graus Celsius de temperatura, enta˜o l(T ) = 60e0,00001·T . Use diferenciais para encontrar o aumento aproximado em l quando T cresce de 0 a 10 graus Celsius. 8) Em um ponto situado a 20 pe´s da base de um mastro, o aˆngulo de elevac¸a˜o do topo do mastro e´ de 60o, com erro poss´ıvel de 0, 25o. Obtenha, com aux´ılio de diferenciais, uma aproximac¸a˜o do erro no ca´lculo da altura do mastro. 9) Uma caixa de metal na forma de um cubo vai ter um volume interno de 64cm3. Os seis lados da caixa va˜o ser feitos de metal com 1/4cm de espessura. Se o prec¸o do metal que vai ser usado na fabricac¸a˜o da caixa e´ de R$0, 80 por cm3, use diferenciais para encontrar o prec¸o aproximado de todo o metal necessa´rio. 6 10) A resisteˆncia ele´trica R de um fio e´ proporcional ao seu comprimento l e inversamente proporcional ao quadrado de seu diaˆmetro d. Suponha que a resisteˆncia de um fio, de comprimento dado (fixo), seja calculada a partir do diaˆmetro com uma possibilidade de erro de 2% na medida do diaˆmetro( ∆d d · 100 = 2 ) . Encontre a poss´ıvel porcentagem de erro no ca´lculo do valor da resisteˆncia. 4 Respostas 1) (a) 3, 12 (b) 4 + 1/48 = 193/48 (c) 6 + 1/12 = 73/12 (d) 1 10 − 2 3 · 103 (e) 0, 205 (f) 9− 3 125 = 1122 125 = 8, 976 (g) 65 128 2) 0, 6981 3) 1− pi 90 4) 8pi 25 pe´s2 5) ± 1 64 rad 6) ± 9pi50 cm3 7) 0, 6cm 8) ±4pi 3 pols 9) R$ 19, 20 10) Erro de ±2% em d ⇒ Erro no ca´lculo de R ≈ ∓4% 7 5 A derivada como Taxa de Variac¸a˜o 5.1 Variac¸a˜o Me´dia Sejam f : X → R e y = f(x). Suponha que a varia´vel y representa uma quantidade de “alguma gran- deza”(distaˆncia, volume, a´rea, etc...) que depende da varia´vel independente x, a qual por sua vez representa tambe´m uma quantidade de alguma grandeza. Ja´ vimos que ∆y = f(x1+∆x)−f(x1) e´ a variac¸a˜o da func¸a˜o correspondente a uma variac¸a˜o de x1 a x1 + ∆x1. Sendo assim, temos que ∆y ∆x = f(x1 + ∆x)− f(x1) ∆x e´ a VARIAC¸A˜O ME´DIA de y por unidade de variac¸a˜o de x, quando x varia de x1 a x1 + ∆x. Exemplo 3. Seja S (em cent´ımetros quadrados) a a´rea de um quadrado de aresta x (cent´ımetros). Encontre a raza˜o de variac¸a˜o me´dia da a´rea por unidade de variac¸a˜o no comprimento da aresta quando: (a) x varia de 3 a 3, 2cm. (b) x varia de 3 a 3, 1cm. 6 Variac¸a˜o Instanaˆnea Quando fazemos ∆x → 0 no quociente ∆y ∆x ( lim ∆x→0 ∆y ∆x ) , o limite (quando existir) sera´ a TAXA DE VARIAC¸A˜O INSTANTAˆNEA de y por unidade de variac¸a˜o de x em (no INSTANTE em que) x = x1. Note que lim ∆x→0 ∆y ∆x = lim ∆x→0 f(x1 + ∆x)− f(x1) ∆x = f ′(x1) (se existir o limite). 8 Portanto, a derivada f ′(x1) representa a taxa de variac¸a˜o instantaˆnea de y = f(x) por unidade de variac¸a˜o de x no instante em que x = x1. Observac¸a˜o 2. E´ comum nos referirmos a` taxa de variac¸a˜o instantaˆnea apenas por “taxa de variac¸a˜o”. Em outras palavras, caso na˜o esteja expl´ıcita a palavra “ me´dia”, assumiremos que a taxa de variac¸a˜o em questa˜o e´ a instantaˆnea. Exemplo 4. Seja S (em cent´ımetros quadrados) a a´rea de um quadrado de aresta x (cent´ımetros). Qual a taxa de variac¸a˜o da a´rea do cubo por unidade de variac¸a˜o de cent´ımetro no comprimento da aresta quando x = 3? Observac¸a˜o 3. Podemos definira ainda: i- A taxa de VARIAC¸A˜O RELATIVA de y por unidade de variac¸a˜o de x em x1 como sendo o quociente f ′(x1) f(x1) , o qual representa a proporc¸a˜o da variac¸a˜o instantaˆnea em relac¸a˜o a` quantidade f(x1) em x = x1. ii- A taxa de VARIAC¸A˜O PERCENTUAL como sendo f ′(x1) f(x1) · 100. 9 Exemplo 5. (A) Um cilindro reto de base circular, tem altura constanteigual a 10cm. Se V (em cm3) e´ o volume desse cilindro e r (em cm) o raio de sua base, encontre: (a) A taxa de variac¸a˜o me´dia do volume por unidade de variac¸a˜o do raio, quando r varia de 5 a 5, 1cm. (b) A taxa de variac¸a˜o do volume, por unidade de variac¸a˜o do raio, quando r = 5cm e quando r = 5, 1cm. (c) As taxas de variac¸a˜o relativas do volume, por unidade de variac¸a˜o do raio, quando r = 5cm e quando r = 5, 1cm. 10 (B) O lucro de um depo´sito de retalhos e´ de 100y reais quando x reais sa˜o gastos diariamente em propaganda, sendo que y = 2500 + 36x− 0, 2x2. Use a derivada para determinar se seria vantajoso que o orc¸amento dia´rio de propaganda aumentasse nos seguinte casos: (a) O orc¸amento atual e´ de 60 reais dia´rios; (b) O orc¸amento atual e´ de 100 reais dia´rios. 11 (C) Em um circuito ele´trico, se E e´ a forc¸a eletromotriz, R (em Ohms) e´ a resisteˆncia e i (em amperes) e´ a corrente ele´trica, a Lei de Ohm afirma que E = R · i. (a) Admitindo que E seja constante, mostre que R decresce em uma taxa que e´ proporcional ao inverso do quadrado de i. (b) Se E = 100volts, qual a taxa de variac¸a˜o de i por unidade de variac¸a˜o de R quando R = 10Ohms? 12 (D) A temperatura T (em graus Celsius) de uma soluc¸a˜o no instante t (minutos) e´ dada por T (t) = 10 + 4t− 3 t+ 1 , com1 ≤ t ≤ 10. (a) Qual a taxa de variac¸a˜o de T por unidade de variac¸a˜o de t quando t = 2min, t = 5min e t = 9min? (b) Utilizando os valores obtidos no item anterior conclua se a temperatura esta´ aumentando ou diminuindo nos instantes t = 2min, t = 5min e t = 9min. 13 (E) A Lei de Boyle para os gases afirma que P · V = κ, onde P (em u.p.) e´ a pressa˜o, V e´ o volume (em cm3) e κ e´ uma constante que depende do nu´mero de moles do ga´s em questa˜o e de sua temperatura. Suponhamos que no instante t (em minutos), a pressa˜o seja dada por P (t) = 20 + 2t, com 0 ≤ t ≤ 10. Se em t = 0 o volume e´ de 60cm3, determine a taxa de variac¸a˜o do volume por unidade de variac¸a˜o do tempo quando t = 5 14 7 Um caso particular: Aplicac¸a˜o a` Cinema´tica Suponhamos agora que s = s(t) represente a posic¸a˜o de um objeto ao longo de uma linha reta, como func¸a˜o do tempo t: Se em t1 o objeto estava em s(t1) e em t1 + ∆t, a variac¸a˜o total da posic¸a˜o do objeto entre os instantes t1 e t1 + ∆t1 e´: ∆s = s(t1 + ∆t)− s(t1). A taxa de variac¸a˜o me´dia de s por unidade de variac¸a˜o de tempo, entre o t1 e t1 + ∆t e´ : ∆s ∆t = s(t1 + ∆t)− s(t1) ∆t , a qual chamaremos de VELOCIDADE ME´DIA com que o objeto se movimentou de s(t1) ate´ s(t1 + ∆t) entre os instantes t1 e t1 + ∆t. Analogamente, a taxa de variac¸a˜o instantaˆnea da posic¸a˜o s do objeto por unidade de variac¸a˜o do tempo, no instante t1 e´ dada por s′(t1) = lim ∆t→0 s(t1 + ∆t)− s(t1) ∆t , a qual chamaremos de VELOCIDADE INSTANTAˆNEA do objeto no instante t = t1. Observac¸a˜o 4. • Se s′(t1) > 0 enta˜o a taxa de variac¸a˜o em t1 e´ positiva, ou seja, s esta´ au- mentando em t1, isto e´, o objeto esta´ se movimentando no sentido adotado como positivo. • Analogamente, se s′(t1) < 0, enta˜o o movimento do objeto no instante t1 e´ contra´rio ao sentido adotado como positivo. • Se s′(t1) = 0, enta˜o o objeto esta´ parado no instante t1. 15 Exemplo 6. (A) Um foguete e´ lanc¸ado verticalmente para cima e esta´ a s metros do solo t segundos apo´s ter sido lanc¸ado (t ≥ 0), sendo s(t) = 160t−5t2. Determine: (a) A velocidade me´dia entre os instantes t = 0s e t = 4s. (b) A velocidade instantaˆnea nos instantes t = 0s e t = 2s. (c) Em t = 20s, o foguete esta´ subindo ou caindo? (d) Quanto tempo leva o foguete para alcanc¸ar a sua altura ma´xima? (e) Qual a altura ma´xima atingida pelo foguete? 16 (B) Uma pedra e´ solta de um edif´ıcio de 80m de altura e a equac¸a˜o do mo- vimento e´ dada por s(t) = −5t2, onde t ≥ 0 corresponde ao intervalo de tempo transcorrido apo´s o a pedra ser solta. (a) Qual a velocidade da pedra 1 segundo apo´s ser lanc¸ada? (b) Quanto tempo leva a pedra para alcanc¸ar o solo? (c) Qual a velocidade da pedra ao atingir o solo? (d) Qual a velocidade me´dia entre os instantes t = 0s e o choque com o solo? 17 Observac¸a˜o 5. Assim como definimos a velocidade como taxa de variac¸a˜o da posic¸a˜o por unidade de variac¸a˜o do tempo, definimos a ACELERAC¸A˜O como sendo a taxa de variac¸a˜o da velocidade por unidade de variac¸a˜o de tempo. (C) A posic¸a˜o s de um objeto em movimento retil´ıneo e´ dada por s(t) = 2t3 − 15t2 + 48t− 10, com t medido em segundos e s(t) em metros. (a) Determine a acelerac¸a˜o quando a velocidade e´ de 12m/s. (b) Determine a velocidade quando a acelerac¸a˜o e´ de 10m/s2. 18 (D) Um bombardeiro esta´ voando paralelo ao cha˜o a uma altitude de 2km e a uma velocidade constante de 4, 5km/min. A que taxa varia a distaˆncia entre o bombardeiro e o alvo exatamente 20s apo´s o bombardeiro passar sobre o alvo? 19 8 Exerc´ıcios 1) O volume de um bala˜o esfe´rico (em pe´s cu´bicos) t horas apo´s 13 : 00 e´ dado pela equac¸a˜o V (t) = 4 3 pi(9− 2t)3; 0 ≤ t ≤ 4. (a) Qual a variac¸a˜o me´dia do volume por unidade de variac¸a˜o de tempo entre t = 0h e t = 4h. (b) Qual a taxa de variac¸a˜o do volume por unidade de variac¸a˜o de tempo a`s 16 : 00h? 2) Suponha que ts apo´s ter comec¸ado a correr, o pulso de um indiv´ıduo tenha sua a sua taxa de batimentos card´ıacos dada por P (t) = 56 + 2t2 − t com 0 ≤ t ≤ 7. (a) Determine a variac¸a˜o me´dia de P por unidade de variac¸a˜o de t quando t varia de 2 a 4 segundos. (b) Obtenha a taxa de variac¸a˜o de P por unidade de variac¸a˜o de t em t = 2, t = 3 e t = 4. 3) O iluminamento I (em unidades de iluminamento - u.i. ) de uma fonte de luz e´ diretamente proporcional a` intensidade S da fonte e inversamente pro- porcional ao quadrado da distaˆncia d da fonte. Se , para uma certa fonte, I = 120u.i. a uma distaˆncia de 2 pe´s, determine a taxa de variac¸a˜o de I por unidade de variac¸a˜o de d, quando d = 20 pe´s. 4) A relac¸a˜o entre a temperatura F , na escala Fahrenheit, e a temperatura C, na escala Celsius, e´ dada por C 5 = F − 32 9 . Qual a taxa de variac¸a˜o de F em relac¸a˜o a C? 5) Deve-se construir uma caixa aberta com uma folha retangular de cartolina de 40cm de largura e 60cm de comprimento, cortando-se um quadrado de s cm de lado em cada canto e dobrando-se a cartolina. (a) Expresse o volume V da caixa em func¸a˜o de s e determine a taxa de variac¸a˜o de V em relac¸a˜o a s. (b) Se queremos obter uma caixa com o maior volume poss´ıvel, responda se e´ conveniente ou na˜o aumentar s quando: s = 5cm ou s = 10cm. 20 6) Para cada uma das situac¸o˜es abaixo, define-se a posic¸a˜o s de um objeto em movimento retil´ıneo como func¸a˜o do tempo t. Determine a velocidade e a acelerac¸a˜o em cada instante t e descreva o movimento ( posic¸a˜o inicial, velocidade inicia, direc¸o˜es do movimento, quando a velocidade aumenta e quando a velocidade diminui) durante os intervalos de tempo indicados: (a) s(t) = 3t2 − 12t+ 1 , t ∈ [0, 5] (b) s(t) = t+ 4 t , t ∈ [1, 4] (c) s(t) = 24 + 6t− t3 , t ∈ [−2, 3] (d) s(t) = 1− e−3t 3 , t ∈ [0, 2] (e) s(t) = 3 · cos(pit) , t ∈ [0, 2] (f) s(t) = t2 − 4 · ln(t+ 1) , t ∈ [0, 4] 7) Lanc¸a-se um objeto verticalmente para cima, sendo a altura atingida s pe´s apo´s t segundos dada por s(t) = 144t− 16t2, (a) Obtenha a velocidade e a acelerac¸a˜o iniciais e no instante t = 3s e descreva o movimento neste instante. (b) Qual a altura ma´xima atingida? (c) Quando o objeto atinge o solo? 8) A Lei de Boyle para os gases afirma que P · V = κ, onde P (em u.p.) e´ a pressa˜o, V e´ o volume (em cm3) e κ e´ uma constante que depende do nu´mero de moles do ga´s em questa˜o e de sua temperatura. Suponhamosque no instante t (em minutos), a pressa˜o seja dada por P (t) = 20 + 2t, com 0 ≤ t ≤ 10. Se em t = 0 o volume e´ de 60cm3, determine a taxa de variac¸a˜o do volume por unidade de variac¸a˜o do tempo quando t = 5 21 9 Respostas 1) (a) −728pi/3 pe´s3/hora. (b) −72pi pe´s3/hora. 2) (a) 11bpm/s. (b) 7bpm/s, 11bpm/s e 15bpm/s respectivamente. 3) −0, 12 u.i./pe´. 4) 9 5 oF oC 5) (a) V (s) = 4s3 − 200s2 + 2400s, V ′(s) = 12s2 − 400s+ 2400. (b) V ′(5) = 700 cm3/cm e V ′(10) = −400 cm3/cm. E´ conveniente aumentar s quando s = 5cm mas na˜o e´ conveniente aumentar s quando s = 10cm. 6) (a) s(0) = 1, v(t) = s′(t)6t− 12⇒ v(0) = −12; a(t) = v′(t) = 6; v(t) = 0⇒ t = 2⇒ s(2) = −11; v(5) = 18, s(5) = 16. (b) s(1) = s(4) = 5; v(t) = 1 − 4 t2 ; v(1) = −3; v(4) = 3 4 ; a(t) = 8 t3 ; v(t) = 0⇒ t = 2⇒ s(2) = 4. (c) s(−2) = 20; s(3) = 15; v(t) = 6 − 3t2; v(−2) = −6; v(3) = −21; a(t) = −6t; v(t) = 0⇒ t = ± √ 2⇒ s(− √ 2) ≈ 18, 3, s( √ 2) ≈ 29, 7. (d) s(0) = 0; s(2) ≈ 0, 33; v(t) = e−3t > 0; v(0) = 1; v(2) ≈ 0, 0025; a(t) = −3e−3t. (e) s(0) = s(2) = 3; v(t) = −3pisen(pit); v(0) = v(2) = 0; a(t) = −3pi2 cos(pit); v(1) = 0; s(1) = −3. (f) s(0) = −; s(4) ≈ 9, 5; v(t) = 2t − 4 t+ 1 ; v(0) = −4; v(4) = 7, 2; a(t) = 2 + 4 (t+ 1)2 ; v(t) = 0⇒ t = 1⇒ s(1) = 1− 4 ln(2). 7) (a) v(0) = 144 pe´s/s; a(0) = −32 (pe´s/s)/s; v(3) = 48 pe´s/s; a(3) = −32 (pe´s/s)/s; Em t = 3s, o objeto esta´ a 288 pe´s de altura , subindo e desacelerando. (b) 324 pe´s. (c) t = 9s. 22
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