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Constitucionalização do Código do Direito Civil

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Constitucionalização do Código do Direito Civil
Em abordagem a caso concreto já julgado, se tratando de pessoa portadora de grave doença e carente de recursos financeiros, solicita fornecimento gratuito de medicamentos, sendo este um dever do Estado em sentido amplo de direitos fundamentais do cidadão, assegurado pela Lei maior que é a Constituição Federal (Direito Fundamental à vida e/ou a Saúde, CF ART. 1° E 5°). 
Dado o processo em questão como finalizado, ficando para o município o dever de prestar o fornecimento dos medicamentos à paciente, necessários para o tratamento, curo ou minoria de sofrimento.
Caso simples porem de grande importância, pois se verifica no mesmo, visão e aplicação ampla dos princípios constitucionais em um caso de processo civil, visto também que não se trata somente do não cumprimento, e desrespeito pelo município aos princípios fundamentais, mas também dever do estado em tutelar o funcionamento do Sistema Único de saúde (responsabilidade solidaria da União, Estados-membros e Municípios ).
Vê-se à necessidade, não só do código civil, como dos demais ramos do direito de serem estudados de forma diferente, deve-se ler os códigos à luz da Constituição Federal, observando sempre sua superioridade e inviolabilidade. Faço as palavras do doutrinador civilista Paulo Lobo, às minhas “Para a boa compreensão e aplicação do direito das obrigações, exige-se a mediação a Constituição, para a interlocução entre o código Civil e os Microssistemas Jurídicos ” .
A constitucionalização do direito Civil visa além do óbvio e correto, de que os códigos sejam vistos de acordo com a constituição e não ao contrario, também colocar o interesse no bem estar humano, acima do patrimônio, por exemplo o “ser” é muito mais importante que o “ter”.
Quanto às mudanças no código civil de 2002, conforme pesquisas pode- se citar três mudanças interessantes: Sociabilidade (Prevalência do interesse coletivo ao individual), tipicidade (onde o código não esta alheio aos valores éticos), e Operacionalidade (artigos mais claros, em alguns casos divididos, para impossibilitar alegação de obscuridade de normas).
Os códigos sendo “vistos”, pelos aplicadores da lei, à luz da Lei maior, a mais preservadora e justa de direitos, podemos sem duvida ter a certeza de que em qualquer caso a justiça será feita.

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