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Aula_01_a_10(AASE)

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Aula_02(AASE).ppt
Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Amir Abdala
Aula 2
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O que é antropologia?
A humanidade constitui o objeto de conhecimento da antropologia: seu interesse volta-se para a diversidade de formas de cultura.
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A concepção evolucionista
Predomínio da noção evolucionista entre os primeiros antropólogos: pressuposto de uma humanidade que percorre um único caminho cultural.
© Juliengrondin | Dreamstime.com
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A concepção evolucionista
Para o evolucionismo, as sociedades humanas atravessam as mesmas etapas, sendo a moderna civilização ocidental 
o seu patamar superior.
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Alteridade e etnocentrismo
A noção de alteridade consiste na relação do eu com o outro, isto é, diz respeito 
ao jogo identidade/diferença.
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Alteridade e etnocentrismo
O olhar etnocêntrico situa a sociedade do observador no centro do universo; os membros de uma sociedade tendem a considerar como naturais e corretos os costumes, as regras, ao valores, as práticas, enfim, a visão de mundo de sua sociedade.
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O rompimento com o evolucionismo
Para as novas tendências antropológicas, as outras culturas passam a interessar não mais como exemplares de uma etapa da evolução social, mas sim como totalidades sociais próprias. 
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Cultura
“Os antropólogos estão totalmente convencidos de que as diferenças genéticas não são determinantes das diferenças culturais. [...] Em outras palavras, se transportarmos para o Brasil, logo após o seu nascimento, uma criança sueca e a colocarmos sob os cuidados de uma família sertaneja, ela crescerá como tal e não se diferenciará mentalmente de seus irmãos de criação[...]” 
(LARAIA, 1988, p. 17-18).
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Cultura
Caráter de aprendizado da cultura em oposição à ideia de aquisição inata, transmitida por mecanismos biológicos.
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Cultura
Em sua larga acepção antropológica, a palavra cultura remete-nos a todas as elaborações humanas que excedem o que é dado pela natureza. 
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Cultura
Os homens são essencialmente seres culturais: os comportamentos, os sentimentos e os pensamentos humanos são profundamente condicionados pela cultura em que estão inseridos.
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Cultura
Diferentemente dos demais animais, cujas vidas são rigorosamente regidas pela natureza, os seres humanos desenvolvem-se em universos culturais.
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http://premiumshoppen.se
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Cultura
A incorporação dos indivíduos à cultura processa-se mediante a socialização das novas gerações, movimento pelo qual valores, regras e condutas são transmitidos e internalizados.
© Olga Botina | Dreamstime.com
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Referências
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1992.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988.
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Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Amir Abdala
Atividade 2
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Atividade
Considerando a conceituação antropológica do termo cultura, explique a seguinte afirmação: Os ser humanos se humanizam com a aquisição da cultura.
Colocar imagem das dançarinas indianas
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Aula_3_AASE.ppt
Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Amir Abdala
Aula 3
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A teoria sociológica de 
Émile Durkheim
Émile Durkheim (1858-1917): Concepção da sociedade como um organismo formado 
por várias partes 
integradas e 
coesas.
© Agawa288 | Dreamstime.com
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A teoria sociológica de 
Émile Durkheim
Fatos sociais como objeto de estudos da sociologia.
Fatos sociais entendidos como coisas, à medida que podem ser investigados objetivamente.
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A teoria sociológica de 
Émile Durkheim
Os fato sociais são coercitivos, impondo-se sobre os indivíduos, que se adequam às normas e aos valores da sociedade (coercitividade). 
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A teoria sociológica de 
Émile Durkheim
Os fatos sociais são exteriores aos indivíduos, isto é, independem das vontades individuais ou de adesões individuais conscientes (exterioridade).
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A teoria sociológica de 
Émile Durkheim
Os fatos sociais são gerais, impondo-se a todos os indivíduos ou, pelo menos, à maioria deles (generalidade).
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A teoria sociológica de 
Émile Durkheim
Para Durkheim, mesmo os fenômenos aparentemente individuais somente podem ser compreendidos a partir da noção de fato social. 
Fato social envolvendo as maneiras de pensar, sentir e agir.
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A teoria sociológica de 
Émile Durkheim
Solidariedade Mecânica
Prevalece nas sociedades pré-capitalistas. 
Sociedades mais simples, com menor número de relações sociais.
Crenças e valores comuns como elementos integradores.
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A teoria sociológica de 
Émile Durkheim
Solidariedade Orgânica
Prevalece nas sociedades modernas.
 
Sociedades complexas, com maior número de relações sociais. 
A individualidade é aceita pela sociedade.
Divisão do trabalho como elemento integrador.
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A educação na teoria sociológica 
de Durkheim
Educação como fato social: transmissão e imposição de conteúdos, valores, normas e ideias.
Valorização das instituições pedagógicas na promoção da coesão social.
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A concepção sociológica de Karl Marx
Karl Marx (1818-1883): materialismo dialético e teoria sociológica do conflito.
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© Song Yang | Dreamstime.com
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A concepção sociológica de Karl Marx
Articulação entre relações de produção e forças produtivas (modo de produção) constituindo a infra-estrutura das sociedades.
Superestrutura: normas, valores, ideias, leis, moral, ética, religião, arte, enfim, o conjunto político e ideológico da sociedade.
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A concepção sociológica de Karl Marx
Contradições sociais, luta de classes e transformações históricas. 
Sociedade capitalista: mais-valia e alienação.
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Referências
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
DURKHEIM, Émile. Grandes cientistas sociais. São Paulo: Ática, 1995. 
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Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Atividade 3
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Atividade
Em que medida é certo afirmar que, para Durkheim, a educação é imprescindível para a coesão social?
Aula_04_AASE.ppt
Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Amir Abdala
Aula 4
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Karl Marx: o conceito de ideologia
“A moral, a religião, a metafísica e todo o resto da ideologia, assim como as formas de consciência que lhe correspondem, perdem logo toda aparência de autonomia. Não têm história, não têm desenvolvimento; são, ao contrário, os homens que, desenvolvendo sua produção material e suas relações materiais, transformam, com esta realidade que lhes é própria, seus pensamentos e os produtos do seu pensamento. Não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência” 
(MARX, K. e ENGELS. 1998, p. 19-20).
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Karl Marx: o conceito de ideologia
Em sociedades divididas entre proprietários e não proprietários, a classe social dominante controla a produção, a circulação e a distribuição das ideias.
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Karl Marx: o conceito de ideologia
Ideologia como inversão do real, véu que encobre a realidade social e suas contradições.
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Karl Marx: o conceito
de ideologia
A ideologia mantém os interesses da classe dominante e oculta as relações de exploração, favorecendo a permanência do modo de produção vigente.
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A concepção marxiana de educação
A concepção marxiana de educação vincula-se à sua tese sobre a superação da humanidade alienada e a instauração de uma sociedade caracterizada pela propriedade social dos meios de produção.
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A concepção marxiana de educação
Educação entendida como plena realização da humanidade, no desenvolvimento de suas capacidades físicas e intelectuais.
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A sociologia de Max Weber
A sociologia compreensiva de Max Weber (1864-1920) confere importância central à noção de ação social.
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A sociologia de Max Weber
Ação social compreendida sob o ponto de vista do sentido e dos valores atribuídos pelos indivíduos em suas relações de interdependência.
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A sociologia de Max Weber
Ação racional com relação a um fim.
Ação racional com relação a um valor.
Ação afetiva ou emocional.
Ação tradicional.
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A sociologia de Max Weber
Sociedade moderna capitalista: caracterizada pela racionalização que permeia toda a vida humana, em todas as relações sociais.
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A sociologia de Max Weber
 Burocracia compreendida como ordem social calcada na eficiência, por meio da especialização e da hierarquização racional.
Dominação racional legal.
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Weber e a educação
Educação como meio de estratificação na moderna sociedade capitalista, submetida a critérios burocráticos de racionalidade.
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Referências
COHN, Gabriel. Introdução. In: Weber, Coleção Grandes Cientistas Sociais. São Paulo: Ática, 1997, p. 7-34. 
MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Hucitec, 1993.
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Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Amir Abdala
Atividade 4
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Atividade
Explique o conceito marxiano de ideologia.
Aula_05_AASE.ppt
Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Amir Abdala
Aula 5
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Pierre Bourdieu: sociedade 
e educação
Pierre Bourdieu (1930-2002): Como absorvemos as regras sociais?
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Pierre Bourdieu: sociedade 
e educação
Noção de habitus: incorporação de estruturas sociais pelos indivíduos, determinando seus modos de pensar, agir e sentir.
Habitus: exterioridade social interiorizada pelos indivíduos, que a reproduzem em práticas sociais.
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Pierre Bourdieu: sociedade 
e educação
Naturalização das estruturas e das práticas sociais como habitus.
Reciprocidade entre estruturas sociais e indivíduos.
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Pierre Bourdieu: sociedade 
e educação
A noção de campo: espaço social estruturado, em que ocorre uma disputa (um jogo) de forças entre dominantes e dominados, caracterizada por uma relação de desigualdade. 
Socialização como internalização das regras do jogo.
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Pierre Bourdieu: sociedade 
e educação
Violência simbólica: a produção simbólica na vida social não é arbitrária, expressando-se por meio de gostos de classe e de estilos de vida. 
Violência simbólica e consagração da distinção social.
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Pierre Bourdieu: sociedade 
e educação
Correspondências entre classes sociais e práticas culturais: gostos de classe 
e estilos de vida.
© Fabian Schmidt | Dreamstime.com
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Pierre Bourdieu: sociedade 
e educação
Papel do Estado na produção e reprodução dos instrumentos de construção da realidade social. 
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Pierre Bourdieu: sociedade 
e educação
Capital econômico, capital social e capital cultural: a bagagem social dos estudantes.
© Monticelllo | Dreamstime.com
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Pierre Bourdieu: sociedade 
e educação
A herança familiar e a escola como ratificação e reprodução das desigualdades sociais.
Reprodução das desigualdades sociais compreendidas além dos fatores econômicos.
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Pierre Bourdieu: sociedade 
e educação
Crítica às concepções da escola como instância democratizadora e difusora de uma cultura universal. 
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Pierre Bourdieu: sociedade 
e educação
Constatação do caráter de classe inscrito nas formas de a escola recrutar ao estudantes, em seu funcionamento pedagógico e em seus efeitos sobre o destino social dos alunos.
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Referências
BOURDIEU, P. Escritos de educação. Petrópolis: Vozes, 1999.
______. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
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Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Amir Abdala
Atividade 5
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Atividade
Explique o conceito de habitus, desenvolvido pelo sociólogo Pierre Bourdieu.
Aula_06(AASE).ppt
Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Amir Abdala
Aula 6
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Michel Foucault: sociedade e escola
Michel Foucault (1926-1984): a temática dos micropoderes.
As relações entre saber, poder e verdade: formas de controle social.
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Michel Foucault: sociedade e escola
O homem como produto de práticas discursivas e das intervenções de poder e controle social.
© Angelo Gilardelli | Dreamstime.com
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Michel Foucault: sociedade e escola
A arqueologia do saber e a história da loucura: em uma sociedade que valoriza o lucro e a obtenção de riquezas através do trabalho, loucos são aqueles que não se dispõem a tal atividade produtiva.
© Denis Aglichev | Dreamstime.com
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Michel Foucault: sociedade e escola
A loucura e os saberes construídos sobre ela são estratégias de controle social e econômico.
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Michel Foucault: sociedade e escola
Técnicas de poder e sua apropriação dos saberes para o efetivo controle dos sujeitos.
© Madartists | Dreamstime.com
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Michel Foucault: sociedade e escola
Sociedade disciplinar: elaboração de técnicas de controle, presentes em instituições que não são, diretamente, controladas pelo Estado, como a escola, a fábrica e a prisão.
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Michel Foucault: sociedade e escola
A microfísica do poder e a concepção não substancialista do poder: o poder como relação (concepção relacional do poder).
As relações de poder e as sofisticadas tecnologias de controle.
O poder e a produção de corpos adestrados.
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Michel Foucault: sociedade e escola
Relações escolares: relações de poder.
A escola como instituição disciplinar.
Os educandos como alvo do saber disciplinar.
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Referências
FOUCAULT, M. História da loucura na Idade Clássica. São Paulo: Perspectiva, 1978.
______. Vigiar e punir. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
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Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Amir Abdala
Atividade 6
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Atividade
De acordo com o pensamento de Michel Foucault, em que medida como podemos caracterizar a escola como uma instituição permeada por relações de poder?
Aula_07_AASE.ppt
Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Amir Abdala
Aula 7
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Desigualdades socioeconômicas e diferenças sociais
Formas clássicas de organização social que implicam formas específicas de sociabilidade e de desigualdade: castas, estamentos e classes sociais.
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Desigualdades socioeconômicas e diferenças sociais
Sistema de castas: hierarquização rígida, determinada por critérios como etnia, religião, hereditariedade e valores fixados pela tradição.
O pertencimento a uma determinada casta determina rigorosamente
a posição dos indivíduos na sociedade.
Ausência de mobilidade social.
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Desigualdades socioeconômicas e diferenças sociais
Sociedade estamental: Em linhas gerais, o que caracteriza um estamento é a existência de um conjunto de direitos e deveres, privilégios e obrigações publicamente reconhecidos.
Mobilidade social limitada.
Exemplo: sociedade feudal.
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Desigualdades socioeconômicas e diferenças sociais
Classes sociais: expressão característica das desigualdades estruturadas na sociedade capitalista.
© Maxim Kitayev | Dreamstime.com
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Desigualdades socioeconômicas e diferenças sociais
Karl Marx: conceituação das classes sociais a partir das relações sociais de produção, isto é, a partir da posição dos seres humanos em relação aos meios de produção.
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Desigualdades socioeconômicas e diferenças sociais
Max Weber: classe entendida como grupo de pessoas que se encontram em uma situação semelhante, ou seja, têm as mesmas possibilidades de aquisição material e posição social.
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Desigualdades na sociedade brasileira
Os primeiros contatos dos portugueses com os autóctones estiveram fundamentados na construção de uma relação em que a diferença entre as etnias foi assimilada em termos de superioridade (portugueses) e inferioridade (diversas culturas indígenas).
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Desigualdades na sociedade brasileira
O período colonial e a sociedade escravocrata.
Desigualdades no Brasil contemporâneo: pobreza e miséria; exclusão e marginalização social; formas precárias de existência (saúde, habitação, educação). 
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Desigualdades na sociedade brasileira
Desigualdades educacionais profundamente vinculadas às desigualdades socioeconômicas, em seu amplo sentido.
© Hongqi Zhang (aka Michael Zhang)
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Referências
ARON, R. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
SOUZA, Jessé. A modernização seletiva: uma reinterpretação do dilema brasileiro. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2000. 
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Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Amir Abdala
Atividade 7
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Atividade
Identifique as articulações entre as desigualdades educacionais e as desigualdades socioeconômicas na sociedade brasileira.
Aula_08_AASE.ppt
Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Amir Abdala
Aula 8
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Globalização e sociedade da informação
O termo globalização articula-se à noção de “aldeia global”, que sugere a formação de uma comunidade mundial interligada graças às realizações e possibilidades de comunicação encetadas pelos avanços tecnológicos.
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Globalização e sociedade da informação
Globalização: dimensões econômicas, políticas, sociais e culturais.
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Totalitarismo de mercado?
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Globalização e sociedade da informação
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Globalização, modernização e ocidentalização do mundo.
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Globalização e sociedade da informação
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Contradições da globalização: coexistência do processo de homogeneização e de um universo de diferenciações, tensões e conflitos sociais.
© Elcabron | Dreamstime.com
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Globalização e sociedade da informação
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Globalização e regionalização, fragmentação e unidade, inclusão e exclusão são polos antagônicos, relacionados de forma dialética, ou seja, são forças opostas que estão em constante interação.
Estratificação social no plano internacional.
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Globalização e sociedade da informação
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Globalização e meios de comunicação.
As novas tecnologias e a sociedade da informação.
© Baurka | Dreamstime.com
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Globalização e sociedade da informação
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Sistemas educacionais, comunicação audiovisual e informática.
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Globalização e sociedade da informação
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Educação, analfabetismo e exclusão digital.
Os recursos tecnológicos contemporâneos e suas possibilidades pedagógicas.
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Globalização e sociedade da informação
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Referências
IANNI, Octavio. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
MATTELART, Armand. A mundialização da comunicação. Lisboa: Instituto Piaget, c1996.
MONTERO, Paula. O problema das diferenças em um mundo global. Petrópolis: Vozes, 1998.
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Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Amir Abdala
Atividade 8
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Atividade
Apresente as características gerais da globalização.
Aula_09_AASE_Bourdieu, Gramsci.ppt
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS
DA EDUCAÇÃO 
Aula 9 - As Contribuições de Bourdieu, Gramsci e Mannheim 
Prof. Dr. Mauro Leão
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
Nesta aula vamos refletir sobre:
 As contribuições de pierre bourdieu, antonio gramsci e karl mannheim para a sociologia da educação, no século XX;
 As influências exercidas pelos clássicos sobre esses autores. 
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
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As Contribuições de 
Antonio Gramsci, Pierre Bourdieu 
e Karl Mannheim para a 
Sociologia da Educação
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
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ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
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Antonio Gramsci foi uma das referências essenciais do pensamento marxista no século XX. Foi um dos fundadores do partido comunista italiano em 1921, sendo preso em 1926 sob o regime fascista de Mussolini. Escreveu vários artigos durante a sua prisão, que ficaram conhecidos como Cadernos do Cárcere. Em sua reflexões atribuía grande importância a sociedade civil e ao papel dos intelectuais na processo de mudança histórica. 
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
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Gramsci promoveu uma atualização do pensamento marxista afirmando que não bastava eliminar a propriedade privada dos meios de produção, uma vez que esta medida isoladamente, não seria suficiente. Ele afirmava que os trabalhadores precisariam lutar também contra a “apropriação privada, ou elitista, do saber e da cultura”. 
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
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Na visão de Gramsci, o intelectual não se vincula a uma formação acadêmica específica, mas a um tipo de ação social. Eles seriam aqueles capazes de fazer a ligação entre a “superestrutura”, ou seja, a base ideológica de uma sociedade (as crenças, o direito, a política, a moral, as ideias, a religião, a arte) e sua “infra-estrutura” (as relações materiais de produção).
No processo da hegemonia pelo poder político, os intelectuais têm um papel muito importante, pois são eles que organizam a cultura. 
 
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
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De acordo com Gramsci, era necessário desfazer a separação entre “intelectuais” e “pessoas simples”, porque apenas aqueles tidos como intelectuais ocupavam postos de administração do Estado e da sociedade civil, concentrando mais poder. 
Para este autor, a luta pela hegemonia, ou seja, o processo lento e complexo pelo poder político nas sociedades complexas, não é vencida através do golpe de Estado ou pelo êxito nas eleições. É necessário convencer as pessoas, conseguir um consenso social em torno de suas concepções. Nesses termos, ele considerava o convencimento mais adequado do que a força.
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
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Todo grupo social, ao nascer do terreno originário
de uma função essencial no mundo da produção econômica, cria também, organicamente, uma ou mais camadas de intelectuais que conferem homogeneidade e consciência da própria função não apenas no campo econômico, como também no social e político: o empresário capitalista gera junto consigo o técnico da indústria, o cientista da economia política, o organizador de uma nova cultura, de um novo direito etc. (GRAMSCI, A. Quaderni del carcere. Turim: Einaudi, 1975, p. 113).
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
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 A escola profissional não deve tornar-se uma incubadora de pequenos monstros aridamente instruídos num ofício, sem ideias gerais, sem cultura geral, sem alma, mas apenas com olhos infalíveis e uma mão firme (...) é também através da cultura profissional que se pode fazer com que do menino brote o homem, desde que essa seja uma cultura educativa e não apenas informativa (Gramsci, Scritti Giovanni, apud Manacorda, 2008, p. 37)
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
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	A tendência atual é de abolir qualquer tipo de escola desinteressada (não imediatamente interessada) e formativa, ou de conservar apenas um seu reduzido exemplar, destinado a uma pequena elite de senhores e de mulheres que não devem pensar em preparar-se para um futuro profissional, bem como a de difundir cada vez mais as escolas profissionais especializadas, nas quais o destino do aluno e sua futura atividade são predeterminados” (Gramsci, 2006, C12, p.33)
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
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 “[Seria a] escola única inicial de cultura geral, humanista, formativa, que equilibre equanimente o desenvolvimento da capacidade de trabalhar manualmente (tecnicamente, industrialmente) e o desenvolvimento das capacidades de trabalho intelectual." 
 (GRAMSCI, A . (1978c). Cadernos do Cárcere. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira., p. 118) 
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
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(1930 – 2002)
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
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 O conceito de habitus foi desenvolvido por Pierre Bourdieu com o objetivo de pôr fim à oposição indivíduo/sociedade em alguns setores do pensamento sociológico. Ele relaciona-se à capacidade dos agentes de incorporarem uma determinada estrutura social, por meio de suas maneiras de sentir, agir e pensar. Para Bourdieu as sociedades se estruturam a partir de um sistema de relações de força material entre grupos e classes. 
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
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	Para Bourdieu a herança cultural é a grande responsável, logo de início, pela diferença inicial da criança na escola, uma vez que cada família transmite aos seus filhos, certo capital cultural e certos valores que contribuiriam para definir, dentre outras coisas, as atitudes face ao capital cultural, relacionado à instituição escolar.
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
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Para Pierre Bourdieu a violência simbólica é uma imposição arbitrária que é apresentada àquele a sofre, de modo dissimulado, ocultando as relações de força que estão na base de seu poder. Segundo o autor, o sistema escolar seria um dos fatores mais eficazes de conservação social, pois forneceria a aparência de legitimidade às desigualdades sociais, e sancionaria a herança cultural, presente na sociedade 
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
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ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
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 Karl Mannheim também recebeu influências dos clássicos, em particular de Max Weber. Eles retoma os princípios da sociologia weberiana da pedagogia do cultivo e da pedagogia do treinamento, a partir de uma perspectiva de mudança para a sociedade e para as próprias práticas de educação.
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
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Na sua concepção, era necessário regenerar a sociedade e o homem através de uma educação saudável. Para tanto, era preciso criar uma pedagogia, a partir da compreensão dos diferentes tipos históricos de educação (construídos por Weber), que educasse o homem moderno sem tirar dele as possibilidades oferecidas por uma educação mais integral. 
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
AULA 9
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De acordo com Mannheim, a sociedade regenerada estava ligada ao advento da democracia moderna. A modernidade, para ele, não tinha apenas custos ou ameaças à liberdade, mas trazia também esperanças e valores sociais solidários, abertos. A principal ajuda que a moderna democracia era capaz de oferecer consistia na possibilidade de que todas as camadas sociais viessem a contribuir com o processo educacional. Nesse sentido, duas ciências são fundamentais: a sociologia e a psicanálise.
A Psicologia e sua importância nas relações humanas 
Aula_10_AASE.ppt
Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Amir Abdala
Aula 10
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Educação, questões de gênero e sexualidade
O conceito de gênero favorece a reflexão acerca das assimetrias de poder entre homens e mulheres na sociedade. 
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Educação, questões de gênero e sexualidade
O conceito de gênero questiona a definição universal de ser mulher, visto que tal definição varia de sociedade para sociedade e se transforma dentro de uma mesma sociedade. 
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Educação, questões de gênero e sexualidade
Questionamento de uma definição biológica do “ser mulher” e o princípio da consideração dos determinantes culturais da feminilidade.
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Educação, questões de gênero e sexualidade
 A partir do conceito de gênero, não se concebem mais as diferenças entre homens e mulheres como determinadas pela natureza ou pela biologia. 
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Educação, questões de gênero e sexualidade
Gêneros compreendidos como construção cultural, ou seja, a compreensão do masculino e do feminino passa pela cultura, pelos significados produzidos em determinada sociedade e em determinado momento histórico.
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Educação, questões de gênero e sexualidade
Sexualidade, cultura e sociedade.
Emergência sociocultural das categorias de heterossexualidade e de homossexualidade.
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Educação, questões de gênero e sexualidade
Crítica à heteronormatividade.
Heteronormatividade: expectativas, demandas e obrigações sociais que derivam do pressuposto da heterossexualidade como natural e, portanto, fundamento da sociedade. 
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Educação, questões de gênero e sexualidade
As questões de gênero e de sexualidade no âmbito da educação.
© Kts | Dreamstime.com
*
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Referências
BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
FOUCAULT, M. História da sexualidade I: a vontade de saber. 19. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2009.
*
Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Amir Abdala
Atividade 10
*
*
Explique a seguinte afirmação: De acordo com o conceito de gênero, masculinidade e feminilidade são construções socioculturais.
Aula_01(AASE).ppt
Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Amir Abdala
Aula 1
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Ciências sociais
Ciências sociais básicas: sociologia, ciência política e antropologia.
Objeto de estudos das ciências sociais: o ser humano como ser social.
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*
Ser humano: ser social.
Ser humano: ser social; inserido em relações com outros seres humanos; modificando a natureza; vivendo de acordo
com hábitos, 
costumes, valores.
© Ayzek09 | Dreamstime.com
*
*
Ser humano: ser social.
O ser humano não age apenas por instinto; trata-se de um ser sociocultural.
Socialização: processo em que os indivíduos assimilam as normas, os valores, os hábitos e as expectativas de um grupo social.
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Educação e socialização
Educação (formal e informal) como aspecto fundamental da socialização.
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© Ron Chapple | Dreamstime.com
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O contexto histórico do surgimento das ciências sociais
Ciência moderna, Revolução Industrial, Revolução Francesa (1789) e Cultura filosófica iluminista.
© Ibrahim Shaker | Dreamstime.com
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O contexto histórico do surgimento das ciências sociais
Consolidação do capitalismo, configurando uma nova realidade social, que desafia o conhecimento humano acerca da sociedade e da cultura.
© Athos Boncompagni | Dreamstime.com
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A sociologia
Sociologia como área do saber científico dedicada ao estudo dos aspectos sociais da vida dos seres humanos, dos fatos sociais, das relações sociais e das instituições sociais.
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Comte e o positivismo
Augusto Comte (1798-1857): proposta de uma física social, baseada nos métodos das ciências naturais e com o propósito de encontrar leis universais dos fenômenos sociais.
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Comte e o positivismo
O positivismo de Comte: ordem e progresso.
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Críticas ao positivismo
Diferenças entre as ciências naturais e as ciências sociais.
Sociedades: criadas pelas ações humanas e historicamente construídas.
Nas ciências sociais, o pesquisador está necessariamente inserido em seu objeto de estudos.
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Referências
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
MARTINS, C. B. O que é sociologia? São Paulo: Brasiliense, 1988.
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Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Amir Abdala
Atividade 1
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Atividade
Relacione adequadamente o surgimento das ciências sociais com as transformações históricas dos séculos XVII e XVIII.

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