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ANÁLISE DA DECISÃO DO STF NA ADPF Nº132

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ANÁLISE DA DECISÃO DO STF NA ADPF Nº132/RJ E ADI Nº 4277/DF 
Breve relato das ações
O supremo Tribunal Federal julgou conjuntamente no dia 5 de maio de 2011 a ADPF 132 e a ADI 4277, o que representou um grande avanço para o Direito das Famílias. Um julgamento que garantiu os direitos da pessoa humana, relacionados e condizentes com a sua intimidade e sua opção por um relacionamento afetivo-sexual.[1: ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 132 RIO DE JANEIRO][2: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.277 DISTRITO FEDERAL
]
Assim o Supremo Tribunal Federal entendeu que uma relação homoafetiva é reconhecida como entidade familiar, decorrendo dela, todos os direitos e deveres que derivam de uma união estável entre homem e mulher, validada ainda pelo artigo 226 da nossa Constituição Federal, que em seu parágrafo 3º. In verbis
 Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
 § 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. 
A ADPF nº 132 foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal em 25 de fevereiro do ano de 2008, seu autor à época, Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, que entre outros, apresentou como direitos fundamentais violados, o direito à isonomia, o direito à liberdade, abertamente na autonomia da vontade, o principio da segurança jurídica, além do principio da dignidade da pessoa humana.
	A presente teve como escopo a busca pela incansável luta de uma minoria, que há tempos almejavam uma grande vitória, ou seja, o reconhecimento da união estável homoafetiva como entidade familiar.
A vitória veio após o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade ADI nº. 4277/DF, que foi ajuizada pela Procuradoria Geral da República, juntamente com a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental ADPF nº. 132/RJ, ajuizada pelo Estado do Rio de Janeiro.
A Procuradoria Geral da República sustentou que o não reconhecimento da União Estável de pessoas do mesmo sexo fere os princípios da Dignidade da Pessoa Humana, o da Igualdade, Liberdade, da Proteção à segurança Jurídica, da vedação de discriminação, conforme arts. 1º inciso III; art 5º. Caput e art. 3º, inciso V respectivamente, todos previstos na Constituição da República.
Foi uma vitória incontestável, pois por unanimidade dos votos dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, a cidadania venceu uma importante batalha contra o totalitarismo de alguns que não aceitam que uma pessoa seja feliz com o seu próprio modo de ser.
2. VOTOS
Incialmente, Ministro Relator Carlos Ayres Britto:[3: Voto do Excelentíssimo Senhor Ministro AYRES BRITTO (Relator), Julgamento em 05/05/2011, pag. 625 – ADI -4277]
Em relação à ADPF 132, o Ministro considerou a perda o objeto na ação, atentando-se que a legislação do Estado do Rio de janeiro, igualava-se à condição de companheiro para os fins pretendidos, parceria homossexual. 
O pedido subsidiário foi acatado pelo Ministro, e houve a conversão em Ação direita de Constitucionalidade, assim como procedeu na ADI 4277, após seu recebimento pelo Presidente do STF.
Nesse diapasão, os objetos das ações terminaram por ser a análise do art. 1.723 do Pátrio Código Civil, em consonância com a interpretação constitucional.  
As considerações sobre o questionamento fundamental seguiram em suas palavras asseveradas de que “todas as pessoas da espécie humana são iguais, sendo descabíeis distinções de qualquer natureza”, ainda neste mesmo pensamento expressou “Somos todos iguais para suportar deveres, ônus e obrigações de caráter jurídico positivo, iguais para titularizar direitos, bônus e interesses também juridicamente positivados”. ( grifo meu) 
Ao final de seu voto o Ministro Ayres Britto, julgou parcialmente prejudicado a ADF 132, e a transformou na parte remanescente em ADI. Do mérito, julgou as duas ações constitucionais procedentes, atribuindo ao artigo 1.723 do C.C uma interpretação de acordo com a Constituição Federal, com o fim de afastar qualquer entendimento desfavorável ao reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar. 
2.1 Voto do Ministro Luiz Fux (2º voto)
	Entendeu o Ministro que, ficou claramente ressaltado a pertinência temática da ADF 132, a qual também foi recepcionada por ele como ADI acompanhado do voto do Ministro Ayres Britto, apreciou o pedido subsidiário de interpretação do art. 1.723 do C.C, e reconheceu o pedido desta ação. 
	Na ADPF 132, o douto julgador entendeu que se tratava de uma analise pertinente à violação dos direitos fundamentais, inerentes á personalidade daqueles que vivem sob orientação sexual minoritária.
Precisa e fundamentais foram suas palavras ao dizer que: “Não há qualquer inconstitucionalidade ou ilegalidade no estabelecimento de uniões homoafetivas, e não existe, no direito brasileiro, vedação às uniões homoafetivas, haja vista, sobretudo, a reserva de lei instituída pelo art. 5.º, inciso II, da Constituição de 1988 para a vedação de quaisquer condutas aos indivíduos”. (Min. Luiz Fux)
	Em seu voto afirmou ainda que a aplicação da politica de reconhecimento dos direitos dos companheiros homossexuais se faz necessária, por admitir a diferença entre os indivíduos e trazer à luz relações pessoais básicas de um segmento da sociedade que vive parte importantíssima de sua vida na sombra. [4: Voto do Excelentíssimo Senhor Ministro LUIZ FUX, Julgamento em 05/05/2011, pag. 659 – ADI - 4277.]
2.2 Voto Ministra Carmem Lúcia (3º voto)
	Observou inicialmente a Ministra, que a conquista de direitos é tão difícil quanto curiosa. A luta pelos direitos é árdua para a geração que cuida de batalhar pela sua aquisição. E parece uma obviedade, quase uma banalidade, para as gerações que os vivem como realidades conquistadas e consolidadas.
A Ministra ficou firme a postura consensual da corte na repressão ao preconceito e a discriminação, e afirmou em seu voto que: "todas as formas de preconceito merecem repúdio de todas as pessoas que se comprometam com a justiça, com a democracia, mais ainda os juízes do Estado Democrático de Direito" (Min. Carmem Lúcia).
	Asseverou ainda a Ministra, que os dispositivos do art. 1.723 do Código Civil, bem como o próprio art. 226, § 3º da Constituição Federal, obrigatoriamente devem ser interpretados como um conjunto harmônico de normas, colocando uma finalidade voltada à concretização de valores que nela adotados como princípios. 
	Por fim, ao fim, ao final de seu voto que julgou procedente as duas ações, relembrou o quão árduo foi o caminho que a jurisprudência dos tribunais estaduais já vinha assegurando e reconhecendo diversos direitos aos casais do mesmo sexo.[5: Voto da Excelentíssima Senhora Ministra CARMEN LÚCIA, Julgamento em 05/05/2011, pag. 695 – ADI - 4277.]
2.3 Voto Ministro Lewandoswski (4º voto)
	Seu voto foi favorável à equiparação das uniões homoafetivas, mas, entretanto divergiu dos Ministros que votaram anteriormente, pois não admitiu a classificação da união homoafetiva como união estável, haja vista o texto constitucional e por assim entender ter sido esta a primazia do legislador, assim destacou: “Na verdade, a partir de uma primeira leitura do texto magno, é possível identificar, pelo menos, três tipos de família, a saber: a constituída pelo casamento, a configurada pela união estável e, ainda, a que se denomina monoparental”.
	No seu entendimento, a legislação esta diante de uma nova modalidade de entidade familiar, a qual não é prevista no rol do art. 226 da Constituição Federal, mas pode ser deduzida, com fundamento na materialização dos princípios da dignidade da pessoa humana, liberdade, a não descriminação por orientação sexual e a preservação da intimidade.
	Asseverou que as uniões entre as pessoas do mesmo sexo constituíam uma realidade fática, e não estão proibidas pelo ordenamento jurídico, com isso podem ser conhecidas peloDireito. 
	Ao final, reconheceu a união homoafetiva como entidade familiar, por entender que se aplicam a ela as regras do instituto jurídico mais próximo, sendo a união estável entre homem e mulher.[6: Voto do Excelentíssimo Senhor Ministro, RICARDO LEWANDOWSKI: Julgamento em 05/05/2011, pag. 707 – ADI - 4277.]
2.4 Voto Ministro Joaquim Barbosa (5º voto)
	Em seu voto o Ministro Joaquim Barbosa também divergiu dos argumentos que foram utilizados sobre tal entendimento, pois se fundamentou dizendo que o reconhecimento das uniões homoafetivas não encontrava amparo legal no texto constitucional (artigo 226, § 3º) que explicitamente é destinado ao reconhecimento e regulação da união estável entre homem e mulher.
	Mas destacou que a Constituição Federal de 1988, prima pela proteção dos direitos fundamentais e deu acolhida generosa ao principio da igualdade e da vedação de todo e qualquer tipo de discriminação. Cite-se a este entendimento o art. 3º, IV da C.F (...) “promover o bem de todos, sem preconceitos de raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação”. (grifo meu). [7: Constituição da Republica Federativa do Brasil de 1988, Titulo I, Dos Princípios Fundamentais.]
	Seu voto final acompanhou o do Ministro Relator, sendo julgadas procedentes as duas ações constitucionais em questão.[8: Voto do Excelentíssimo Senhor Ministro, JOAQUIM BARBOSA: Julgamento em 05/05/2011, pag. 723 – ADI - 4277.]
2.5 Voto Ministro Gilmar Mendes (6º voto)
	Favorável foi o voto do Ministro Gilmar, á constitucionalidade e o reconhecimento das uniões homoafetivas, entendendo assim também tratar-se de proteção aos direitos fundamentais.
	O Ministro entendeu que era dever do Supremo Tribunal Federal, assegurar a proteção às uniões homoafetivas, e preservar os direitos das minorias e os direitos fundamentais, e não poderia de deixar de atuar no presente caso.
	Igualmente ao voto do Ministro Lewandowski, o Ministro Gilmar entendeu que existia uma lacuna legal, e que esta deveria ser suprida por meio da aplicação da analogia do texto constitucional, entendimento que seguiu acompanhado do voto do Ministro Ayres Britto, em relação ao resultado das ações, mas apresentando divergências de fundamentação. [9: Voto do Excelentíssimo Senhor Ministro, GILMAR MENDES: Julgamento em 05/05/2011, pag. 751 – ADI –4277. ]
2.6 Voto Ministra Ellen Gracie (7º voto)
	O sétimo voto no julgamento da ADPF 132 e ADI 4277, foi o da Ministra Ellen, e veio acompanhado da integralidade do voto do Ministro Relator. 		
	A ministra apresentou algumas pontuações a cerca dos direitos dos homossexuais, desde a descriminalização dos atos, até o efetivo reconhecimento das famílias homoafetivas, citou ainda exemplos recentes como a da Espanha, Portugal e Argentina, e acrescentou com ênfase os processos jurisdicionais ocorridos em alguns países, como Canada e África do Sul, que culminaram à possibilidade das uniões. [10: Voto da Excelentíssima Senhora Ministra Ellen Gracie, Julgamento em 05/05/2011, ADI – 4277.]
2.7 Voto Ministro Marco Aurélio (8º voto) 
	O Ministro deixou claro a sua postura sobre o questionamento que paira e persiste entre os operadores do direito, que afirmam ser possível incluir no regime da união estável o que não é previsto pelo legislador, comentou ainda que tal fato se resumiria em um "transbordamento dos limites da atividade jurisdicional".
	O Ministro ainda enfatizou que há necessidade da atuação legislativa, no tange ao combate dos crimes homofóbicos, ainda externou sua preocupação aos homicídios de homossexuais, por tão somente a orientação sexual das vítimas.
Em seu voto ainda expos a separação que deve existir entre os conceitos morais, especialmente religiosos, e respeito aos direitos fundamentais. Ao encontro da verdade ainda frisou que, “embora o Brasil seja um país laico, o fundamentalismo religioso ainda influencia no avanço da questão da homoafetividade, em especial na tramitação dos projetos no legislativo, postura que nada mais é que a materialização do preconceito” (Min. Marco Aurélio).
Concluiu seu voto dizendo ser imperiosa a proteção jurídica integral da união homoafetiva, traduzindo ao reconhecimento como entidade familiar, pois, se assim não for, estaremos transmitindo o juízo que o afeto homossexual é reprovável e desmerecedor do respeito da sociedade, sendo assim uma afronta à dignidade dessa minoria.[11: Voto do Excelentíssimo Senhor Ministro, MARCO AURÉLIO: Julgamento em 05/05/2011, pag.808 – ADI –4277. ]
2.8 Voto Ministro Celso de Mello (9º voto)
	Também foram julgadas procedentes as ações constitucionais pelo Ministro Celso de Mello, no sentido de declarar a obrigatoriedade do reconhecimento, como entidade familiar as uniões homoafetivas. O ministro enfatizou a importância que tais, deveriam atender os mesmos pressupostos exigidos á configuração da união estável entre homem e mulher.
	Reconheceu ainda com idêntico efeito vinculante, os mesmos deveres e direitos dos companheiros nas uniões estáveis seriam estendidos aos companheiros entre as pessoas do mesmo sexo.
	Em seu discurso o Ministro criticou a inércia do Poder Legislativo, e afirmou ser o Supremo Tribunal Federal, órgão investido da responsabilidade institucional e poder de proteção às minorias, que sofrem excessos dos grupos majoritários.[12: Voto do Excelentíssimo Senhor Ministro, CELSO DE MELLO: Julgamento em 05/05/2011, pag. 823 – ADI –4277. ]
2.9 Voto Ministro Cezar Peluso (10º voto)
	Como último ministro a votar no julgamento da ADPF 132 e da ADI 4277, manifestou-se pela procedência e afirmou que estamos diante de uma lacuna normativa, a qual sem sombra de dúvidas deveria ser preenchida, utilizando-se o recurso à analogia com a união estável, haja vista a similitude entre as duas entidades familiares.
	A respeito do artigo 226, o ministro relembrou que se deve ter uma visão como rol exemplificativo e não taxativo o que permite a inclusão de outras formas de famílias. 
	Voto procedente às duas ações, o ministro procedeu ao chamamento do poder legislativo para regulamentação da união estável homoafetiva. [13: Voto do Excelentíssimo Senhor Ministro, CEZAR PELUSO: Julgamento em 05/05/2011, pag. 873 – ADI –4277. ]
3. Decisão
O Tribunal conheceu da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 132 como ação direta de inconstitucionalidade, por votação unânime. 
Prejudicado o primeiro pedido originariamente formulado na ADPF, por votação unânime. Rejeitadas todas as preliminares, por votação unânime. Em seguida, o Tribunal, ainda por votação unânime, julgou procedentes as ações, com eficácia erga omnes e efeito vinculante, autorizados os Ministros a decidirem monocraticamente sobre a mesma questão, independentemente da publicação do acórdão. Votou o Presidente, Ministro Cezar Peluso. Impedido o Senhor Ministro Dias Toffoli. Plenário, 05.05.2011.[14: Decisão, ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 132, conjuntamente com a ADI 4277, julgamento em 05/05/2011 pag. 879 / 880. 
]
Julgada procedente pelos 10 Ministros, a ADPF 132 e da ADI 4277, reconheceram a união homoafetiva como entidade familiar, sendo a esta, aplicada as mesmas regras do regime da união estável entre homem e mulher, que se regula pelo art. 1.723 do pátrio Código Civil. 
Acertadamente, o posicionamento dos 10 ministros, beneficia não só a minoria, mas toda pessoa, resguardando e protegendo o direito a dignidade, liberdade, a orientação sexual, bem como o direto fundamental.
Podemos considerar uma conquista histórica para o nosso País, após um árduo caminho percorrido pela minoria, a vitória em fim chegou.
3.1. Impedimento no julgamento conjunto da ADPF 132 e ADI 4.277: 
Declarou-se impedido Excelentíssimo Senhor Ministro Dias Toffoli. [15: O ministro Dias Tóffoli se declarou impedido de votar, por ter atuado no processo na Advocacia-Geral da União. Dos dez restantes, todos votaram pela procedência do pedido.]

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