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POEB Maria 05-02 SEI uni I (IN) (RF)BB

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Unidade I
POLÍTICA E ORGANIZAÇÃOPOLÍTICA E ORGANIZAÇÃO 
DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Profa. Maria Ephigênia 
ObjetivosObjetivos 
Políticas públicas de educação e sua definição
 Política educacional no Brasil e tendências contemporâneas: 
trajetória histórica e redefinições do papel do Estado.
 A reestruturação produtiva, a delimitação do campo 
d i l f ã i l d l ló ieducacional, a função social da escola e a lógica
do mercado.
 Planejamento educacional e sua abrangência Planejamento educacional e sua abrangência.
Para começar a reflexãoPara começar a reflexão
“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.”
(Kant) 
 Viveu entre 1724/1804. 
 Grande filósofo prussiano.
 Considerado o último grande filósofo 
dos princípios da era moderna; 
indiscutivelmente um dos pensadores mais influentesindiscutivelmente um dos pensadores mais influentes. 
Estado e GovernoEstado e Governo
Estudar a política educacional partindo 
dos conceitos de Estado e Governo
 Estado.
Para Koogan-Houaiss (1993, p. 341), a noção clássica é:
“Povo social e política e juridicamente organizado, que, 
dispondo de uma estrutura administrativa, de um governo 
próprio tem soberania sobre determinado território ”próprio, tem soberania sobre determinado território.
Estado e GovernoEstado e Governo
Para De Cicco e Gonzaga (2013, p. 25), o conceito de Estado é:
“uma instituição organizada política, social e juridicamente, 
que ocupa um território definido e, na maioria das vezes, sua 
lei maior é a Constituição. É dirigido por um governo soberano, 
reconhecido interna e externamente sendo responsávelreconhecido interna e externamente, sendo responsável 
pela organização e pelo controle social, pois detém o 
monopólio legítimo do uso da força e da coerção.” 
Para Acquaviva (2000) e Maluf (1980), a Teoria Geral do Estado 
faz parte do Direito Constitucional e compreende um conjunto 
de ciências q e são necessárias para a compreensão dode ciências que são necessárias para a compreensão do 
fenômeno estatal. Assim, desdobra-se em Teoria Social do 
Estado, Teoria Política do Estado e Teoria Jurídica do Estado. ,
Portanto, o conceito de Estado é inconfundível e apresenta 
vários sentidos.
 Conforme Acquaviva (2000, p. 4), origina-se do latim status, 
que, em letra minúscula, significa “a condição pessoal do 
indi íd o perante se s direitos políticos e ci is” e em letraindivíduo perante seus direitos políticos e civis”, e, em letra 
maiúscula, denomina, modernamente, a mais complexa
e perfeita das sociedades civis, qual seja, a sociedade p , q j ,
política, que poderia ser conceituada como “a sociedade 
civil politicamente soberana e internacionalmente 
reconhecida tendo por objetivo o bem comumreconhecida, tendo por objetivo o bem comum 
aos indivíduos e comunidades sob seu império”.
GovernoGoverno
Governo
 De acordo com o Novo Aurélio (1999, p. 1000), governo 
refere-se ao:
“ato ou efeito de governar; administração, gestão, direção; e 
i d d i i t ã i i i té i d tiainda, administração superior, ministério, poder executivo 
e também sistema político pelo qual se rege um país.”
EstadoEstado
Duas vertentes: liberal e marxista.
Liberal:
 o Estado é mais neutro na organização da vida social;
 elemento aglutinador dos diferentes interesses que circulam 
na sociedade;
 possibilita as condições para o funcionamento de um
E t d d di itEstado de direito.
EstadoEstado
Marxista:
 não é uma instância neutra;
 forma de organização que serve às camadas dominantes 
da sociedade, detentoras de capital.
A sociedade se organiza por meio de:
 relações de produção que estabelecem a estrutura econômica 
d i d dda sociedade;
 é a base concreta da vida em sociedade.
Para Marx (1983, p. 24), a sociedade se organiza:
“a partir de relações de produção que estabelecem a estrutura 
Éeconômica da sociedade. É a base concreta sobre a qual coloca-se 
uma superestrutura jurídica e política e a qual correspondem 
determinadas formas de consciência social ”determinadas formas de consciência social.
Para Marx, o Estado:
 é um elemento de superestrutura da sociedade;
 plano em que se situam as formas jurídicas, políticas, 
religiosas, artísticas ou filosóficas da organização social.
Dois planos:
 sociedade civil;
 sociedade política ou Estado.
Para Bobbio et al (1997, p. 404), na teoria marxista, 
o Estado tem exercido múltiplas funções:
1. criação das condições genéricas da produção;
2. determinação e salvaguarda do sistema geral das leis 
d l õ d j it j ídique compreendem as relações dos sujeitos jurídicos 
na sociedade capitalista;
3. regulamentação dos conflitos em ter trabalho assalariado 
e capital;
4. segurança e expansão do capital nacional total no mercado 
capitalista mundial.
Transformações na estrutura do EstadoTransformações na estrutura do Estado
Década de 1930 até 1970:
 forte presença do Estado em diversos setores da vida nacional.
A partir da década de 1980 e aprofundado em 1990:
 redução das iniciativas governamentais em áreas onde sua 
presença era decisiva, como na econômica e em setores 
como energia, telecomunicações e outros.
 reestruturação apoiada na necessidade de presença mais 
efetiva do poder público em áreas sociais como 
ed cação e saúdeeducação e saúde;
 há críticas da não melhoria da qualidade dos serviços sociais, 
como a educação com a redução da presença do Estadocomo a educação, com a redução da presença do Estado 
na vida econômica;
 o papel do Estado assume novas dimensões, em que não p p , q
se percebe mais como agente único de promoção de 
bens e serviços, inclusive nas áreas sociais.
Surgem novas parcerias e novos atores como o chamado 
terceiro setor:
 cresce o papel das Organizações Não Governamentais 
(ONGs);
tid d i d d i d d t entidades organizadas da sociedade para atuar como 
executoras de políticas sociais, pela ausência do poder 
público na oferta de serviços;p ç ;
 as ONGs têm orientado suas ações no monitoramento 
das políticas e interferem diretamente na organização 
dos serviços educacionais.
Escola: território de diretores, professores, alunos e 
funcionários, passa a compartilhar seu espaço com 
o tros atoresoutros atores:
 pais;
b d id d membros da comunidade;
 “Amigos da Escola”.
InteratividadeInteratividade
Para você, qual é o significado do surgimento do 
terceiro setor na relação entre Estado e políticas educacionais?
a) O objetivo é a atuação mais direta nas áreas sociais, 
sobretudo na educação, o que não ocorreu.
b) C t ib i f ti ã d lid d d ib) Contribuir para a efetivação da qualidade do ensino.
c) Saída do Estado na oferta dos serviços educacionais.
d) A t d d t t i t i l d id) A entrada de outros atores no sistema nacional de ensino.
e) A organização dos serviços educacionais.
Globalização e reestruturação produtivaGlobalização e reestruturação produtiva
 Reestruturação produtiva e mudanças 
no mundo do trabalho em uma ordem neoliberal.
“A sociedade contemporânea, particularmente nas últimas 
décadas, presenciou fortes transformações. O neoliberalismo 
e a reestruturação produtiva da era de acumulação flexívele a reestruturação produtiva da era de acumulação flexível, 
dotados de forte caráter destrutivo, têm acarretado, 
entre tantos aspectos nefastos, um monumental desemprego.”
(ANTUNES, 2001, p. 13)
 Como resposta do capital à sua crise estrutural: 
metamorfoses no processo de produção do capital 
e s as reperc ssões no processo do trabalho eme suas repercussões no processo do trabalho, em 
que os trabalhadores devem aceitar o projeto do capital.
 A complexidade da realidade socioeconômica nacional e A complexidade da realidade socioeconômica nacional e 
internacional chega à educação escolare exige que suas 
funções, fins e objetivos sejam revistos com o objetivo de 
responder às necessidades sociais.
Políticas públicasPolíticas públicas
 Para Padilha (2001), há várias definições para política, 
mas o sentido que está mais presente é o das ações e 
relações h manasrelações humanas. 
 No caso da educação escolar, em sentido específico, 
“pode representar a Administração do Estado pelaspode representar a Administração do Estado pelas 
autoridades e especialistas governamentais, ações da 
coletividade em relação a tal governo” (PADILHA, 2001, p. 20). 
Conceito de políticaConceito de política
De acordo com o Aurélio (1999, p. 1599), 
o sentido etimológico da palavra política:
 é da ciência que trata dos fenômenos referentes ao Estado; 
ciência política;
i t d it t à di ã d ó i sistema de regras respeitantes à direção dos negócios 
públicos;
 arte de bem governar e conjunto de objetivos que dão forma arte de bem governar e conjunto de objetivos que dão forma 
a determinado programa de ação governamental e 
condicionam sua execução.
Conceito de públicoConceito de público
Da mesma forma, o sentido etimológico 
da palavra público, de acordo com o Aurélio (1999, p. 1664):
 é um adjetivo que diz respeito ao que é relativo ou 
pertencente ou destinado ao povo, à coletividade;
t bé l ti t t d í e também relativo ou pertencente ao governo de um país.
Conceito de políticas públicasConceito de políticas públicas
Políticas públicas significam, usando as definições 
apontadas anteriormente:
 diretrizes, princípios norteadores de ação 
do poder público, regras e procedimentos que 
estabelecem as relações entre o poder público e a sociedade;estabelecem as relações entre o poder público e a sociedade;
 as mediações entre a população e o Estado, ou seja, cidadãos 
que representam a sociedade e o Estado.q p
Políticas públicasPolíticas públicas
 Podemos afirmar que as políticas públicas em educação 
traduzem e sistematizam em seu processo de elaboração 
a definição das necessidades ed cacionais brasileirasa definição das necessidades educacionais brasileiras 
e a forma de intervenção a ser adotada, a implantação 
e a implementação de ações, projetos, programas, qual p ç ç , p j , p g , q
população a ser atendida e os resultados esperados 
a curto, médio e longo prazo.
Objetivos das políticas públicasObjetivos das políticas públicas
 Os objetivos das políticas públicas estão voltados, 
principalmente, aos setores marginalizados da
sociedade q e são considerados lnerá eissociedade, que são considerados vulneráveis. 
 As políticas públicas visam efetivar os direitos da cidadania. 
Id tifi líti úbli i i Identificamos as políticas públicas sociais
e as políticas públicas educacionais.
Artigo 37 da Constituição Federal de 1988Artigo 37 da Constituição Federal de 1988
Papel do governo: 
 está presente na Constituição Federal de 1988, no 
seu artigo 37, a importância da atitude da administração
pública no desempenho de sua função com ética, sobriedade, 
impessoalidade e no trato com verba pública que deveimpessoalidade e no trato com verba pública, que deve
ser de transparência, lisura e eficiência. A responsabilidade
de atuação.
 Realidade da globalização da economia e da mundialização 
da cultura: cenário crítico, até para os países 
capitalistas centraiscapitalistas centrais.
 Sistema produtor de mercadorias: concorrência e processo 
destrutivo – imensa sociedade de excluídosdestrutivo – imensa sociedade de excluídos.
 Consequências: desestruturação do terceiro mundo; 
eliminou países pós-capitalistas do Leste Europeu; p p p p ;
atingiu o centro produtor de mercadorias.
De acordo com Paro (2001, p. 30), o papel das 
políticas públicas vai além da discussão teórica:
“Há um descompasso entre os trabalhos teóricos sobre políticas 
públicas relativas à escola básica e à prática pedagógica escolar 
que expressa-se também na falta de consideração por parte daque expressa-se também na falta de consideração por parte da 
teoria, da mútua determinação existente entre os condicionantes 
econômicos, sociais, políticos e culturais globais e os fatos 
e relações que se dão no âmbito das unidades escolares.”
Concepções de políticas públicas existentes no Brasil:
 liberalismo;
 social-democracia;
 neoliberalismo.
As políticas públicas pós-neoliberalismoAs políticas públicas pós-neoliberalismo
 Para João Barroso, a visão neoliberal não resultou na 
melhoria da qualidade do ensino oferecido à população. 
 Em função disso, o autor discute que está havendo uma 
recomposição das relações entre “Estado e mercado 
no que se refere ao fornecimento e financiamento dosno que se refere ao fornecimento e financiamento dos 
serviços públicos, incluindo, no caso vertente, a educação” 
(2005, p. 745).
 Barroso defende que qualquer que seja a mudança nas 
questões políticas, há que se defender e promover a escola 
pública “enq anto garantia da aq isição e distrib içãopública, “enquanto garantia da aquisição e distribuição 
equitativa de um bem comum educativo” (idem).
Para Rui Canário (2002 p 150):Para Rui Canário (2002, p. 150):
“Pensar a escola a partir de um projeto de sociedade, não a 
partir dos meios disponíveis, e sim das finalidades a atingir.”p p , g
Conceito de planejamentoConceito de planejamento
 O ato de planejar está presente em todos os níveis 
da educação escolar brasileira, seja nos sistemas de 
ensino federal estad al o m nicipal se s órgãosensino federal, estadual ou municipal, seus órgãos 
administrativos ou na unidade escolar.
 Na elaboração do projeto político-pedagógico até o Na elaboração do projeto político-pedagógico até o 
plano de aula.
 A tarefa educacional se realiza na concretude da relação ç
professor e aluno, buscando a melhor qualidade de ensino.
Abrangência do planejamentoAbrangência do planejamento
Para Padilha (2001), são eles:
 planejamento educacional – de maior abrangência, 
geralmente dos sistemas de ensino;
 planejamento curricular – trata da dinâmica das ações 
i t d linternas da escola;
 planejamento escolar – é voltado à coordenação 
da ação docente e sua relação com o contexto social;da ação docente e sua relação com o contexto social;
Abrangência do planejamentoAbrangência do planejamento
 planejamento de ensino – processo para decidir ações 
e interações entre os educadores e alunos da escola;
 planejamento coletivo – tem como meta organizar a ação, a 
responsabilização e a divisão das tarefas a serem realizadas; 
l j t ti i ti é l li d ti d planejamento participativo – é aquele realizado a partir da 
participação de todos os atores envolvidos naquela situação;
 planejamento das aulas – refere-se à tomada de decisões planejamento das aulas – refere-se à tomada de decisões 
sobre os conteúdos das aulas.
InteratividadeInteratividade
Para afirmar que o papel das políticas públicas
vai além da discussão teórica:
a) Defende-se a posição da efetivação de políticas regionais.
b) Há um descompasso entre os trabalhos teóricos sobre 
líti úbli l ti à l bá i à átipolíticas públicas relativas à escola básica e à prática 
pedagógica escolar.
c) Os condicionantes econômicos não são estudadosc) Os condicionantes econômicos não são estudados.
d) Os problemas do capital e do salário do professor
estão sem solução.ç
e) Os problemas sociais impedem a atuação do professor.
LDBEN nº 9 394LDBEN n 9.394 
 É aprovada, em 20 de dezembro de 1996, a LDBEN nº 9.394.
 Conhecida como Lei Darcy Ribeiro, um de seus relatores, y , ,
falecido em fevereiro de 1997.
.
.
. .
.
. .
.
A Educação BásicaA Educação Básica 
Entendendo a Educação Básica:
LDB nº 9.394/96, art. 21: 
I. Educação Básica
EI – EF – EM
II. Educação Superiorç pNúmero de matrículas na Educação Básica por 
dependência administrativa Brasil – 2012
Ano: 2012 
Total geral: 50.545.050
Total pública: 42.222.831
Federal: 276.436
Estadual: 18.721.916
Municipal: 23.224.479p
Total privada: 8.322.219
Educação InfantilEducação Infantil
 Primeira etapa da Educação Básica: de 0 a 5 anos.
 Creches, ou entidades equivalentes, para crianças 
de até 3 anos de idade, e em pré-escolas, para crianças 
de 4 a 5 anos de idade.
P d l i t i t l d i té 5 Promover o desenvolvimento integral da criança até 5 anos 
de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual 
e social, complementando a ação da família e da comunidade. , p ç
Ensino FundamentalEnsino Fundamental
Duração de 9 anos, para crianças 
e adolescentes entre 6 e 14 anos: 
a) 1º ao 5º ano: alfabetização e a consolidação
dos conteúdos básicos (Fund. I);
b) 6º 9º (F d II)b) 6º ao 9º ano (Fund. II).
Art. 5º da LDB:
“O acesso ao Ensino Fundamental é direito público subjetivo, 
podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação 
comunitária, organização sindical, entidade de classe ou 
outra legalmente constituída e ainda o Ministério Públicooutra legalmente constituída, e, ainda, o Ministério Público, 
acionar o Poder Público para exigi-lo.”
Ensino MédioEnsino Médio
 Etapa final da Educação Básica.
 Dividido em 3 anos, com duração mínima de 2.400 horas.
 Visa a consolidação e o aprimoramento dos conhecimentos 
adquiridos no Ensino Fundamental, além da preparação para 
id i i d d t b lha vida e os primeiros passos no mercado de trabalho.
Estrutura da educação nacionalEstrutura da educação nacional
Educação Básica é muito importante!Educação Básica é muito importante!
Art. 22 (estabelece seus fins):
“A Educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando, 
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício 
da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho 
e em estudos posteriores ”e em estudos posteriores.
Art. 23 (estabelece sua organização):
“A Educação Básica poderá organizar-se em séries anuais, 
períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos 
de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na 
competência e em outros critérios ou por forma diversacompetência e em outros critérios, ou por forma diversa 
de organização, sempre que o interesse do processo de 
aprendizagem assim o recomendar.”
InteratividadeInteratividade 
Como a Educação Básica está composta?
Assinale a alternativa correta:
a) Fazem parte da EB: EI, EF (ciclos I e II) e EM.
b) Não faz parte da EB a EI.
c) Somente o EM faz parte da EB.
d) EB é composta por EM e graduação.
e) EM não faz parte da EB, somente EI e EF.
É durante a Educação Básica:É durante a Educação Básica:
 que o estudante toma posse dos conhecimentos mínimos 
necessários para exercer plenamente a cidadania;
 que se espera propiciar o desenvolvimento de uma tomada de 
consciência sobre o futuro do profissional e sobre a área do 
conhecimento a qual ele melhor se adapte tendo em vista suaconhecimento a qual ele melhor se adapte, tendo em vista sua 
formação, por exemplo, na graduação.
Educação Básica no Brasil: um passeio pela históriaEducação Básica no Brasil: um passeio pela história
Para entender o contexto atual da Educação Básica no Brasil
1. Posteriormente à atual Constituição Federal, de 1988, 
o Brasil vem apresentando contornos bastante complexos, 
principalmente nos últimos anos. 
2 D d há tõ d t i tâ i2. Desse modo, há questões de extrema importância
a serem levantadas para essa análise. 
São elas:São elas:
 Situação socioeconômica: a distribuição de renda 
e da riqueza no país determina o acesso e a permanência 
dos al nos no sistema escolardos alunos no sistema escolar. 
“Sabemos que o aumento da permanência de estudantes 
na escola depende da realização do direito ao saberna escola depende da realização do direito ao saber, 
sob um padrão de qualidade possível de ser incrementado. 
[...] não se deve exigir da escola o que não é dela.”
(CURY, 2002, p. 167) 
Conceito de educação básica: nova significação.
“A educação básica é um conceito, definido no art. 21, como 
um nível da educação nacional e que congrega, articuladamente, 
as três etapas que estão sob esse conceito: EI, EF, EM.” 
(CURY 2002 p 169)(CURY, 2002, p. 169) 
 A ação responsável do Estado e suas obrigações 
correspondentes: a educação é um serviço público para 
desen ol imento e resgate da cidadania com obrigaçõesdesenvolvimento e resgate da cidadania, com obrigações 
e ações necessárias ao desenvolvimento de processos 
de educação dentro de um sistema educacional coerente. ç
 A pobreza gerada pela desigualdade social extrema vivida no 
Brasil: a exclusão histórica e atual de um número significativo 
de est dantes pro indos de famílias de bai a rendade estudantes provindos de famílias de baixa renda. 
 No Brasil vivemos uma desigualdade gigantesca e extrema, 
hoje medida por vários instrumentos de análise como o IDHhoje medida por vários instrumentos de análise, como o IDH, 
que nos mostra as condições de vida em que vivem 
os habitantes de um país. 
“[...] por isso mesmo não é desprezível o impacto 
desta situação de fato sobre o conjunto do sistema 
ed cacional Se 35 milhões de al nos estão matric ladoseducacional. Se 35 milhões de alunos estão matriculados 
no Ensino Fundamental, só 9 milhões estão no Ensino Médio, 
dos quais apenas 1,8 milhão concluem essa etapa do ensino, q p , p ,
é de se perguntar se se pode desconsiderar a desigualdade 
socioeconômica como geradora remota das dificuldades 
próximas que afetam o desempenho intraescolar dos alunos ”próximas que afetam o desempenho intraescolar dos alunos. 
(CURY, 2002, p. 179)
Década de 1930 e a Escola NovaDécada de 1930 e a Escola Nova
 Primeira tentativa de organização 
do sistema educacional brasileiro (1932).
Anísio 
Teixeira
1930/19361930/1936
 Inicia-se com a Revolução de 1930 e é encerrada com 
o golpe de Getúlio Vargas e a instalação do Estado Novo.
 Ocorre a Reforma Francisco Campos (1931), primeira reforma 
educacional de caráter nacional: criação do Conselho 
Nacional de Educação e organização do ensino secundário eNacional de Educação e organização do ensino secundário e 
comercial, destinado à “formação do homem para todos os 
grandes setores da atividade nacional”.
1937/19461937/1946
 As Leis Orgânicas do Ensino e a criação do 
SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e 
SENAC (Ser iço Nacional de Aprendi agem Comercial)SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) 
são os marcos do período.
1947/19631947/1963
 Cai o Estado Novo.
 4 meses vigorando a Constituição de 1946.
 É aprovada, em 1961, a LDBEN nº 4.024.
1964/19821964/1982 
 Vivemos os governos militares pós-64.
 É aprovada, em 1971, a LDB nº 5.692/71. Também há 
documentos que a complementam: pareceres do
Conselho Federal de Educação e a lei que acaba com
a não obrigatoriedade da profissionalização no ensinoa não obrigatoriedade da profissionalização no ensino
de 2º grau (nº 7.044/82).
Pós-64Pós-64
 Período de grandes contradições e incertezas, com a 
esperança totalmente voltada à formação em nível de 2º grau.
 Formar profissionais para o mercado de trabalho.
 Vagas no nível superior não suficientes para a demanda 
d íd d E i Médide saída do Ensino Médio.
 Solução: formar profissionais preparados para o mercado
de trabalho desviando-os da universidadede trabalho, desviando-os da universidade.
“No caso específico do ensino de 2º grau, o caráter compulsório 
e universal de profissionalização tem a clara finalidade de 
des iar parte da clientela para o mercado de trabalho [ ] e aodesviar parte da clientela para o mercado de trabalho[...], e, ao 
mesmo tempo, exige-se do sistema educacional produtividade, 
formação de mão de obra barata qualificada tecnicamente, mas ç q ,
disciplinada, dócil e ajustada às necessidades do sistema 
econômico vigente.” 
(PIMENTA GONÇALVES 1992 58)(PIMENTA e GONÇALVES, 1992, p. 58) 
1983/19881983/1988
 Eleição indireta para presidente da República em 1984.
 Assembleia Nacional Constituinte aprova, em 1988, a nova CF.
 A Resolução CFE nº 6/86 reformula o núcleo comum
do ensino de 1º e 2º graus.
O que diz a LDBEN nº 9.394/96 sobre a
formação de professores para a atualidade?
InteratividadeInteratividade 
Qual o principal documento que, nos dias atuais, 
rege a educação brasileira?
a) LDB 4.024/61.
b) LDB 5.692/71.
c) LDB 9.394/96.
d) PCNs.
e) Lei 12.014/09.
ATÉ A PRÓXIMA!

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