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PROCESSO DO TRABALHO - RESUMO

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Subsidiariedade no PROCESSO DO TRABALHO (769 CLT)
Aplicar-se-á o processo comum somente no processo de conhecimento, no processo de execução no processo do trabalho, visto a omissão da CLT no caso, primeiro será aplicada a lei de execução fiscal após, o processo comum.
Princípios do Processo do Trabalho
Princípio da proteção; (Ex: Audiência: onde dá à revelia para o réu e somente o arquivamento para o autor na ausência dos dois). A própria lei confere a desigualdade no plano processual
Princípio da finalidade social; (EX: execução trabalhista: onde o juiz toca a execução de oficio)
Permite-se que o juiz tenha uma atuação mais ativa, na medida em que auxilia o trabalhador, em busca de uma solução justa, até chegar o momento de proferir a sentença.
Princípio da busca da verdade real;
Onde o juiz tem ampla liberdade, diligenciando com o objetivo para trazer ao processo a verdade real (princípio derivado da primazia da realidade).
Princípio da indisponibilidade; (juiz pode ou não homologar acordo; súmula 418 TST)
* O princípio visa a proteção do trabalhador tendo em vista que, verificando o juiz a irregularidade firmada no acordo, como valor muito abaixo ou supressão de direitos já garantidos, é facultado ao mesmo homologar o acordo.
Princípio da conciliação; (O processo do trabalho nasceu com o intuito de conciliar as partes)
O juiz é obrigado a tentar conciliar em dois momentos; o primeiro é na abertura da audiência (art. 846 da CLT); o segundo é após das razões finais e antes da sentença o juiz deve renovar a tentativa de reconciliação (art. 850 da CLT). Observando que em qualquer momento do processo poderá ser realizado a conciliação, visando a celeridade processual.
Princípio da oralidade; 
A CLT visa a maioria dos atos processuais orais que está ligada a celeridade, à rapidez (Defesa oral e petição inicial oral).
Princípio da Irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias;
No processo do trabalho não cabe recurso imediatamente, ao contrário do CPC. Só poderá ser recorrido ao final do processo ao tribunal (art. 893, §1º CLT). Porém o princípio tem três exceções (súmula 214 TST); Contrária à súmula ou Orientação jurisprudencial do TST; suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo tribunal (Tenha previsão no regimento interno de Recurso para o mesmo tribunal); só pode recorrer da decisão que acolhe incompetência em razão do lugar, quando o juiz acolhe a exceção e manda o processo para uma vara de outro TRT
Organização da Justiça do Trabalho
Dividida em três graus de jurisdição:
TST;
Art. 111 da CF (alterado pela EC 45/2004), a emenda 45 ampliou de 17 ministros para 27 (+ de 35 anos e - de 65 anos de idade), nomeados pelo presidente da república, após aprovação pela maioria absoluta no Senado Federal.
I – Quinto constitucional – 1/5 dos seus membros da Advocacia (com mais de dez anos de carreira) e do Ministério Público do Trabalho (com mais de dez anos de exercício), observado o art. 94 (reputação ilibada e notável saber jurídico).
II – Demais dentre juízes dos tribunais regionais do trabalho, oriundo da magistratura, indicados pelo próprio tribunal.
§2 (alterado pela EC 45/2004) – estabelece que dois órgãos [Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (fica em Brasília) e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (coisa distinta do CNJ) que trata da supervisão adm, orçamentária, financeira e patrimonial da JT de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, com suas decisões com efeito vinculante].
TRT;
Art. 115 da CF, composto de juízes de + de 30 e - de 65 anos de idade com no mínimo de 7 juizes.
I – Quinto constitucional – 1/5 dos seus membros da Advocacia (com mais de dez anos de carreira) e do Ministério Público do Trabalho (com mais de dez anos de exercício), observado o art. 94 (reputação ilibada e notável saber jurídico).
II – demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento alternadamente.
§1º (alterado pela EC 45/2004) – A EC criou as chamadas das justiças itinerantes (cabe a cada tribunal instalar sua justiça itinerante), é uma obrigação.
§2º (alterado pela EC 45/2004) – Estabelece uma faculdade para os regionais para poder funcionar de forma descentralizada, eles poderão criar câmaras regionais.
Varas do Trabalho;
Art. 116 – Jurisdição por juiz singular (um juiz estará nas varas do trabalho). No passado não era assim, era exercida por 3 juízes (1 togado e 2 classistas – eram juntas de conciliação e julgamento que foram extintas (EC 24/1999) e criadas as Varas do Trabalho.
Art. 112 (alterado pela EC 45/2004) – redação alterada de “pelo menos um TRT por Estado”, antes era obrigatório para facultativo. Jurisdição trabalhista por um juiz de direito (nos locais onde não há jurisdição de vara do trabalho, se dará por um juiz de direito investido de jurisdição trabalhista). A EC alterou o final desse artigo em casos de recurso que agora é para o TRT, antes havia correntes para os dois lados, onde o recurso poderia ser para o tribunal comum. 
Hoje o princípio da identidade física do juiz aplica-se ao processo do trabalho (súmula 136 do TST cancelada).
Regras de Competência da Justiça do Trabalho
Competência em razão da relação jurídica (competência em razão da matéria ou objetiva) – art. 114 da CF e art. 652 da CLT.
São absolutas (nunca se prorroga), o juiz delas poderá conhecer de oficio, não havendo preclusão para a parte ou para o juiz, podendo a parte invoca-la antes do trânsito em julgado da decisão.
Art. 114, I – As relações oriundas da relação de trabalho (antes da EC 45/2004 era “relações de emprego” – discursão dos limites da competência – relação de trabalha que se equipara a relação de consumo a competência não é trabalhista – STJ pacificou o entendimento através da súmula 363 do STJ – relação de advogado com cliente ou medico ou cliente é da justiça comum). Abrangido os entes de direito público externo e da adm pública direta e indireta da União, Estado, DF e municípios (Não é de competência da JT ações envolvendo estatutários. Decisão tomada pelo STF na ADIn nº 3395.
II – Ações que envolvam exercício do direito a greve (ex: ação possessória do empregador que se vê com sua fábrica tomada de empregados).
III – Ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores.
IV – os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição (jurisdição ampliada pela EC 45/2004). Se a autoridade coatora não for da justiça do trabalho será impetrado no primeiro grau, porém se for um juiz do trabalho ou desembargador, terá que ser impetrado no TRT, como antes da emenda.
V – os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o da CF.
VI (novidade pela EC 45/2004) – as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho (já era assim por força de entendimento jurisprudencial – A EC 45/2004 implantou na lei) Ex: danos morais em razão de acidente (ação acidentaria do INSS em face do órgão previdenciário não é de competência trabalhista) Súmula 392 do TST.
VII (novidade pela EC 45/2004) – as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho (multa será cobrada na JT).
VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir (pode executar contribuição previdenciária de horas extras devidas) súmula 368 do TST.
IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei (a lei pode estabelecer novas regras de competência material – art. 652 da CLT. 
Competência em razão do lugar (competência territorial) – art. 651 da CLT.
Competência relativa – devendo a parte invoca-la por meio de exceção de incompetência (art. 799 da CLT). Caso não invocada pela parte no momentoprocessual oportuno, prorroga-se a competência – art. 114 do CPC.
Art. 651 da CLT - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento (VARAS DO TRABALHO) é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro (regra é o local da prestação de serviços)
EXCEÇÕES:
§1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta (VARA) da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta (VARA) da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima (hipótese para o empregador que presta serviço em diversos locais – apenas de trabalhar em várias cidades, dependerá da filial que ele estará subordinado para prestar reclamação judicial. Porém, se não estiver subordinado em nenhuma filial especifica, será competente a vara do seu domicilio ou a mais próxima).
§2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário (aplica-se a regra).
§3 - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços (Qualquer local que ele trabalhou ou no lugar que celebrou o contrato) OJ 149 SDI II.
Competência em razão da hierarquia dos órgãos judiciários, também denominada competência interna ou funcional (dissidio coletivo – competência do tribunal).
Partes e Procuradores
Art. 793 da CLT - A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais (regra) e, na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou curador (tutor) nomeado em juízo.
Art. 791 e 839, ‘a’ da CLT – JUS POSTULANDI (ir a juízo sem constituir advogado) Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final (SÚMULA 425 DO TST) CUIDADO – porque não existe jus postulando em ação rescisória, ação cautelar, MS, e recursos de competência do TST.
§3º - Na audiência pode se requerer na procuração que se outorgue na ata de audiência, se quiser transformar de tácita em expressa.
Súmula 164 do TST – A procuração no processo do trabalho tem um diferencial, que traz a exceção da hipótese do mandato tácito, além da expressa (cuidado – o advogado investido de procuração tácita, não pode substabelecer – OJ SDI 200 DO TST).
Súmula 383 TST – de acordo com a súmula, não é possível regularizar a procuração em instancia recursal – os atos sem procuração não serão considerados validos.
Súmula 456 do TST – A súmula impõe a qualificação da pessoa física que assina pela pessoa jurídica.
No processo do trabalho é inaplicável o prazo em dobro para contestar, recorrer e falar nos autos quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores (art. 191 do CPC), uma vez que está regra é incompatível com o princípio da celeridade processual inerente ao processo do trabalho (OJ 310 da SDI-I DO TST
Mandato. Contrato social - desnecessária a exibição dos atos constitutivos da empresa para a validade do instrumento de mandato outorgado ao advogado, pois o art. 12, VI, do CPC não determina a exibição dos estatutos da empresa como condição de validade do mandato outorgado ao advogado, salvo se houver impugnação da parte contrária (OJ nº 255,da SBDI-I, do TST.
Sucessão trabalhista
Inter vivos – Art. 10 e 448 da CLT / Causa Mortis – pode ser sucedido pelos dependentes da Previdência Social (lei 6.858/80) ou pelo espólio.
No âmbito trabalhista o sindicato pode atuar como substituto processual da categoria. Ex: na ação de cumprimento (art. 872, § único da CLT e Súmula 286 do TST); ação sobre insalubridade e periculosidade (art. 195, §2º da CLT); depósitos do FGTS (art. 25 da lei 8036/90).
Dissídio Individual
Pressupostos processuais de existência:
• Petição inicial – a ação tem que ter pedido veiculado na petição inicial;
• Jurisdição: o juiz vai julgar a lide tem que estar investido de jurisdição;
• Citação: antes da citação existe ação, mas não há processo. A relação jurídica processual válida só se instaura coma citação do réu.
OBS: A ausência de qualquer desses pressupostos torna inexistente a relação jurídico-processual.
Pressupostos processuais de validade.
Positivos– devem estar presentes Negativos– não podem estar presentes.
Pressupostos processuais positivos de validade:
a) Competência do juízo – competência absoluta 
b) Capacidade processual– capacidade de estarem juízo 
c) Capacidade postulatória;
d) Petição inicial apta 
e) Imparcialidade do juiz, inexistência de impedimento, suspeição.
f) Citação válida – a ausência de citação é pressuposto processual de existência. A regularidade da citação é pressuposto processual de validade. Para que o processo se desenvolva validamente é necessário que a citação seja válida.
Atos e Prazos Processuais
Art. 93, IX da CF – Princípio da publicidade – atos processuais públicos, com exceção de decretar segredo de justiça em prol da preservação das intimidades das partes.
Art. 770 CLT - Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
 Parágrafo único - A penhora poderá realizar-se em domingo ou dia feriado, mediante autorização expressa do juiz ou presidente.
Comunicação dos atos – Notificação, citação e intimação (no processo do trabalho se fala em notificação=citação).
Citação (notificação – art. 841 da CLT) – é o ato que da validade ao processo. Prazo para apresentar defesa é de no mínimo de 5 dias.
§1º - Regra geral – intimação por correio (súmula 16 do TST – presume-se recebida a postagem após 48 horas. O seu não recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do empregador).
As pessoas jurídicas de direito público tem prazo em quadruplo para contestar e em dobro para a interposição de qualquer recurso (DL 779/69, art. 1º, III).
O MP tem o prazo em dobro para recorrer, quer atue como parte, quer atue como órgão interveniente (188 CPC).
Procedimentos – Ordinário, Sumário e Sumaríssimo
Ordinário – acima de quarenta salários mínimos – rito comum – determinado por exclusão.
Sumário – causas até dois salários mínimos – rito de alçada (LEI 5584/70, art. 2º §§3º e 4º). 
Ata de audiência é mais simplificada. Não é admitida a apresentação de reconvenção e intervenção de terceiros. 
Não há possibilidade de recurso, salvo se versar sobre matéria constitucional. Lembrando que, se o autor atribuir o valor da causa ou juiz fixa em audiência, a parte (reclamante) poderá se insurgir sobre aquilo, da decisão do juiz que determina o valor da causa ou o fixa, caberá recurso de PEDIDO DE REVISÃO (serve para atacar decisão do juiz que fixa valor da causa – prazo de 48 horas para recorrer – apresentando diretamente no tribunal com cópia do processo – presidente do TRT que deverá julgar o recurso).
Súmula 356 do TST – sendo licita a fixação do valor da alçada com base no salário mínimo.
Sumaríssimo – de dois a quarenta salários mínimos. Art. 852 – A à 852 – I da CLT.
Ações em que o réu é da adm pública direta autárquica e fundacional, não serão admitidas no rito sumaríssimo (852-A, § único).
Pedido deverá certo e determinado com a indicação do valor, sob pena de arquivamento (852-B, inciso I e §1º)
Não se fará citação por edital, se voltar negativa, vai para o arquivo o processo (art 852-B, inciso II e §1º).
A audiência deverá ser designada no prazo máximo de 15 dias do ajuizamento da ação, podendo constar de pauta especial (art. 852-B, inciso III).
É dever das partes e dos advogados comunicarao juízo as mudanças de endereço ocorridas durante o processo.
Máximo de duas testemunhas de cada parte (necessidade da comprovação de convite para adiar a parte).
Prova técnica – prazo de 5 dias para se manifestar sobre o laudo.
Adiamento da audiência – prazo de 30 dias, salvo motivo relevante.
É dispensado o relatório na sentença (art. 852-I) e as partes serão intimadas da sentença na própria audiência (852-I, §3º).
A proposta de conciliação será feita em qualquer fase da audiência (art. 852-E da CLT).
Audiência Trabalhista
A regra da audiência é pública (art. 155 CPC e 770 da CLT) e será realizada 5 dias após a notificação (art. 841 da CLT).
Regra: notificação será pelo correio. Se o reclamado criar embaraço ou não for encontrado, a citação será por edital.
Art. 849 da CLT – audiência deve ser UNA (princípio da concentração dos atos e da instrumentalidade).
Art. 813 da CLT – A audiência pode começar antes e acabar depois do horário estipulado.
Art. 815 da CLT – Horário de espera para as partes se retirarem mediante a ausência do juiz no fórum (15 minutos). Deverá constar no livro de registro das audiências. OJ 245 SDI-I DO TST – não há previsão de tolerância para atraso para as partes.
Art. 843 – CLT §1º - Estabelece a faculdade do empregador fazer-se representar por gerente ou qualquer outra pessoa. SÚMULA 377 e LEI COMPLEMENTAR 123/06, ART. 54 – Preposto tem que ser empregado (regra). Exceção - ação contra micro e pequena empresa e empregador doméstico (o preposto pode ser qualquer outra pessoa). A reclamada não aparece, mas o advogado aparece – SÚMULA 122 TST – GERA REVELIA MESMO QUE PRESENTE O ADVOGADO COM PROCURAÇÃO (para o TST à revelia é a ausência da reclamada, mesmo que presente o advogado). Só será retirada se a parte comprovar com atestado médico que demonstre impossibilidade de locomoção.
Art. 843 – CLT §2º - Trata da substituição do empregado – doença ou motivo ponderoso (motivo razoável). A lei estabelece que para substituir o empregado deve ser um colega de profissão ou o sindicato da categoria.
Súmula 9 TST – A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada ação em audiência não importa em arquivamento do processo
Súmula 74, I, TST – Aplica-se a confissão à parte que, expressamente, intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. 
Art. 343, §§ 1º e 2º, CPC – § 2º - Se a parte intimada não comparecer ou comparecendo se recusar a depor, o juiz lhe aplicará a pena de confissão.
A confissão não abrange matéria de direito. 
 A confissão ficta tem que ser analisada em confronto com a prova pré-constituída nos autos, não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores – Súm. 74, II do C. TST.
A vedação à produção de provas posteriores pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o exercício pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo (Súm. 74, III, do C. TST). 
A confissão não abrange fatos que lei exige a prova técnica. Ex: insalubridade e periculosidade – art. 195, § 2º, CLT e OJ nº 278, SDI-I, TST – é obrigatória a prova pericial para comprovar a insalubridade e periculosidade.
Testemunha - Trata-se de terceiro em relação à lide que vem prestar depoimento sobre fatos de que teve conhecimento, salvo menores de 18 anos, amigos íntimos, inimigos de quaisquer das partes, parentes até terceiro grau civil, incapazes ou suspeitos, que tenham interesse no desfecho da lide. Não prestarão compromisso, e seu depoimento valerá com simples informação. (Art. 829 da CLT c/c 405 do CPC). 
Súmula nº 357, TST – Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado contra o mesmo empregador.
Perempção
Perda do direito de ajuizar ação por 6 (seis) meses.
Art. 731 da CLT – Reclamação verbal – se o empregado não voltar no prazo de 5 (cinco) dias, PEREMPÇÃO.
Art. 732 da CLT – Der causa por 2 (duas) vezes SEGUIDAS ao arquivamento (art. 844 da CLT – ausência do reclamante na audiência).
Instrução
Art. 825 da CLT - No processo do trabalho não existe rol de testemunhas (na prática é feito o rol). Serão ouvidas aquelas que comparecem no dia da audiência. Se não aparecer, a parte vai aduzir isto ao juiz, e o mesmo adiará a audiência e intimará a testemunha. Se não aparecer, ocorrerá além da condução coercitiva e penalidades do art. 730 da CLT (se for procedimento sumaríssimo, é necessário provar o convite - §3º, art. 852-H da CLT).
Art. 829 da CLT – Se a parte levar em audiência um amigo, parente ou alguém que tem interesse na causa, a parte contraria poderá contraditar (dizer que não pode ser ouvida) a testemunha. A contradita acontecerá depois da qualificação da testemunha. O seu depoimento só será para informação (súmula 357 do TST – segundo o TST o simples fato de ter uma ação contra o empregar ou já teve ação, não torna suspeita a testemunha).
Petição Inicial
Tem que ser por escrito: Inquérito para apuração de falta grave (art. 853da CLT) e Dissídios Coletivos (art.856 da CLT).
A ação trabalhista escrita deverá ser formulada em duas vias e desde logo acompanhada dos documentos em que se fundar– art. 787 da CLT.
Provas 
Finalidade da prova – Convencer o juiz sobre a veracidade das alegações.
Via de regra, não se prova o direito, salvo direito Municipal, Estadual, estrangeiro ou consuetudinário (art. 337 CPC). Nestas hipóteses, deve-se provar o teor e a vigência do direito, sob pena de correr o risco de perder a oportunidade para prova – preclusão.
Art. 332 CPC – Pode-se utilizar os meios de provas do CPC e os outros moralmente previstos.
Os fatos a serem provados devem ser relevantes, pertinentes e controvertidos.
A prova tem dupla finalidade – 1º Convencer e; 2º nortear a formação do convencimento.
Art. 818 da CLT – a prova incumbe a quem alega – c/c – Art. 333 CPC – O ônus da prova incumbe:
I – Ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;
II – Ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor (INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA).
Art. 334 – fatos que não dependem de provas:
I – Notórios;
II – Afirmados por uma parte confessados pela parte contrária;
III – Admitidos, no processo, como incontroversos;
IV – Em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade.
Regra – autor – petição inicial (283 CPC e 787 CLT). Réu – contestação (845 CLT e 396 CPC). Não é permitida a juntada de documentos pelas partes fora desse prazo, salvo se se tratar de documento novo (397 CPC).
Prova documental (OJ 36 SDI-I TST) – se for apresentada em cópia não autenticada, possui valor probante, desde que não haja impugnação ao seu conteúdo, eis que se trata de documento comum as partes.
Fac-símile – 5 dias para juntar o original (súmula 387 TST).
Depoimento pessoal – finalidade é obter a confissão real, que é a rainha das provas. Goza de presunção absoluta, enquanto que a confissão ficta gera presunção apenas relativa. Ocorre a confissão ficta quando a parte intimada não comparecer, ou comparecendo, se recusar a depor, hipótese em que o juiz lhe aplicará a pena de confissão (art. 343, §2º do CPC) SÚM. 74 do TST.
DEFESA DO RÉU
20 minutos para aduzir defesa (art. 847 CLT). Modalidades de resposta do réu – contestação (preliminares e mérito), exceção (incompetência – territorial e suspeição/impedimento) e reconvenção (art. 297 CPC).
Art. 300 A 303 do CPC – compete o réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende a produzir (princípio da eventualidade e concentração). Antes de contestar o mérito compete ao réu suscitar as preliminares previstas no art. 301 do CPC.
Contestação contra o processo – o réu ataca o processo, a ação. Pressupostos processuais e condição da ação (art. 301 do CPC) – nulidade ou ausência de citação; incompetência absoluta; inépcia da inicial; perempção trabalhista (1ª Reclamante não reduzir a termo reclamação verbal no prazo de 5dias;2ª Reclamante que der causa a dois arquivamentos – perde pelo prazo de seis meses o direito de demandar na justiça do trabalho); litispendência; coisa julgada; conexão; incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; convenção de arbitragem; carência de ação; falta de caução ou de outra prestação, que a lei exige como preliminar.
Contestação de mérito – Contestação indireta do mérito – situação jurídicas que impedem o exame de fundo da lide. O réu, embora reconheço a existência do fato constitutivo do direito alegado pelo autor, opõe outro fato, impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. (Ex: compensação – súmula 18 e 48 TST), retenção e dedução; prescrição e decadência (também são chamadas de prejudiciais de mérito).
Contestação direta do mérito – ocorre quando o réu ataca o fato constitutivo do direito alegado pelo autor, seja negando o fato constitutivo ou seus efeitos jurídicos.
Compete o réu também impugnar todos os fatos narrados na petição inicial, sob pena de revelia tácita (art. 302 do CPC).
O juiz não pode de oficio (sem requerimento do réu) declarar sua incompetência territorial (OJ 149 SDI-II TST). A decisão da exceção não cabe recurso, salvo se a exceção acolhida, fizer remessa dos autos para um Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado (Súmula214 do TST).
Recursos
Fundamentos Jurídicos:
Possibilidade de erro do julgador.
Possibilidade de reexame da sentença por um órgão mais experiente.
Uniformização da interpretação da legislação.
Tendência humana de não se conformar com apenas uma decisão.
Princípios:
Taxatividade – decorre da indicação do legislador que são cabíveis apenas os recursos previstos em lei – art. 496 do CPC e art. 893 da CLT.
Unirrecorribilidade ou Singularidade – só é possível a interposição de um recurso por vez, conforme estabelece o art. 498 do CPC.
Fungibilidade – é aquele pelo qual se permite a troca de um recurso por outro, ou seja, trata-se do aproveitamento das razões de recurso, ainda que nominado de forma equivocada – art. 244 do CPCP. A fungibilidade dos recursos é admitida quando houver dúvida razoável sobre o recurso cabível, ou seja, quando não existir erro grosseiro.
Proibição da reformatio in pejus (art. 515 do CPC) – esse princípio proíbe que no julgamento de um recurso o órgão julgador profira decisão que piore o resultado da ação para o Recorrente. Vale ressaltar que esse princípio não alcança matéria de ordem pública, em que o julgador pode conhecer e pronunciar de ofício – art. 267, §3º da CLT.
Irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias – o direito processual do trabalho não admite recurso próprio e imediato contra decisões interlocutórias, salvo quando terminativas do feito – art. 893, § 1º da CLT e Súmula nº 214 do TST.
Efeitos
Efeito devolutivo: é inerente aos recursos e dele decorre a devolução ao órgão ad quem (Tribunal) o reexame da matéria contida no recurso. O recurso devolve à instância superior o conhecimento de todas as questões suscitadas ainda que não apreciadas totalmente pelo juízo a quo. Não se aplica a pedido não apreciado na sentença - S. 393 do TST.
Efeito translativo – Permite a apreciação pelo órgão revisor de toda matéria de ordem pública, apreciável ex officio, mesmo que não alegadas no recurso.
Efeito suspensivo – no processo do trabalho, em regra, os recursos não possuem efeito suspensivo. No processo civil, diversamente, a regra repousa na existência do efeito suspensivo aos recursos (art. 520, caput do CPC), só não se admitindo efeito suspensivo nos casos previstos nos incisos I a V do art. 520 do CPC.
Efeito meramente devolutivo: permite a execução provisória do julgado até a penhora (art. 899 da CLT).
Duplo grau de jurisdição obrigatório – aplica-se o art. 475, §2º, CPC – o duplo grau de jurisdição aplica-se somente quando o valor da condenação for superior a sessenta salários mínimos – Súm. 303, I, “a”, TST.
O processamento dos recursos está condicionado à observância de determinados requisitos ou pressupostos que autorizam o seu trâmite e a admissibilidade dos recursos está sujeita à verificação do seu cumprimento (juízo de admissibilidade), que será realizado tanto pelo juízo que proferiu a decisão (juízo a quo) como pelo tribunal que irá julgá-lo (juízo ad quem).
Pressupostos objetivos/extrínsecos 
Recorribilidade do ato judicial impugnado – o ato judicial tem que ser recorrível. As decisões interlocutórias, regra geral, são irrecorríveis (art. 893, §1º, CLT)
Adequação – o recurso deve ser adequado para atacar o ato impugnado.
Tempestividade: a parte deve interpor o recurso no prazo legal. Regra geral: 8 (oito) dias – art. 6º, Lei nº 5.584/70. Exceção: Fazenda Pública tem prazo em dobro – DL 779/69 - OBS: Litisconsortes com advogados distintos – na Justiça do Trabalho não têm prazo em dobro – inaplicável o art. 191, CPC - OJ 310, SDI-I, TST.
Recurso extemporâneo – S.434, TST - EX-OJ 357, SDI-I, TST - Súm. 387, TST – Recurso via fac-símile (5 dias para juntar originais)
Preparo
Pagamento das custas processuais (art. 789, §1º, CLT) e, quando for o caso, depósito recursal (art. 899, §1º, CLT c/c art. 7º, Lei 5.584/70). Devem ser recolhidas e comprovadas no prazo do recurso. 
S. 245, TST – depósito recursal = prazo recurso. A interposição antecipada deste não prejudica a dilação legal, salvo agravo de instrumento. 
OJ 140, SDI-I, TST – diferença ínfima, referente a centavos = deserção. 
Súm. 426, TST – depósito recursal - guia GFIP - Gratuidade de Justiça – Art. 790, §3º, CLT - Isenção de custas – art. 790-A, CLT.
S. 128, III, TST – condenação solidária de duas ou mais empresas o depósito recursal efetuado por uma delas aproveita as demais, quando a empresa que efetuou o depósito não pleiteia sua exclusão da lide.
Inexigível na execução – depósito recursal, pois o juízo já está garantido – S. 128, II, TST e custas – art. 789-A, CLT – na execução são pagas ao final. 
Agravo de instrumento – 50% do valor de recurso que pretende destrancar, deve ser depositado no ato da interposição do recurso. Inaplicável S. 245, TST.
Regularidade de representação: própria parte ou advogado devidamente constituído. S. 425, TST – jus postulandi – art. 791, CLT (OJ 286, SDI-I, TST – A juntada da ata de audiência, em que consignada a presença do advogado, desde que não estivesse atuando com mandato expresso, torna dispensável a procuração deste, porque demonstrada a existência de mandato tácito).
Não é válido o substabelecimento de advogado investido de mandato tácito (OJ nº 200, da SBDI-I, do C. TST).
SÚMULA 395, TST - MANDATO E SUBSTABELECIMENTO. CONDIÇÕES DE VALIDADE.
S. 383, TST – Inadmissível na fase recursal a regularização da representação, na forma do art. 13 do CPC, cuja aplicação restringe-se ao Juízo de 1º grau.
Pressupostos subjetivos/intrínsecos:
Legitimidade - recurso pode ser interposto pela parte vencida, terceiro interessado ou Ministério Público (art. 499 do CPC)
Capacidade – para estar em juízo 
Interesse recursal – o recurso deve ser útil e necessário à parte. É preciso haver sucumbência.
S. 422, TST – Não se conhece de recurso que não ataca os fundamentos da decisão recorrida por ausência de requisito de admissibilidade inserto no art. 514, II do CPC , quando as razões do recorrente não impugnam os fundamentos da decisão recorrida.
Recursos em Espécies (art. 2º da Lei nº 5.584/70)
Pedido de Revisão - Cabível no prazo de 48 horas, para o Presidente do Tribunal. Tem por finalidade rever o valor da causa. Isso porque: Se o valor da alçada (causa) for indeterminado no pedido, o juiz fixará o valor. Em razões finais quaisquer das partes poderá impugnar o valor fixado, e se o juiz o mantiver, cabe pedido de revisão para o Presidente do Tribunal no prazo de 48 horas.
Embargos de Declaração - (Arts. 897-A da CLT e 535 do CPC) - Natureza recursal – crítica doutrinária (art. 496, IV, do CPC = modalidade de recurso). Função = corrigir equívocos da sentença/acórdão (omissão, obscuridade ou contradição).Também é cabível nos casos de manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso – art. 897-A, CLT. Interrompe o prazo para a interposição do recurso principal (art. 538, CPC). Pode gerar efeito modificativo do julgado (efeitos infringentes). Se isso ocorrer, o juízo tem que intimar a parte contrária para manifestação, salvo no caso de embargos opostos contra sentença, em razão do efeito amplo do recurso ordinário OJ 142, da SDI-I do TST (Não tem pôr fim a reforma ou modificação da decisão.).
Recurso Ordinário (art. 895 da CLT) - Prazo: 8 dias. É o similar da apelação pelo CPC. Devolve ao tribunal toda a matéria debatida, tanto de fato como de direito. A parte contrária será intimada para apresentar contrarrazões. Recurso Ordinário no Sumaríssimo - Será imediatamente distribuído, devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de 10 (dez) dias. Será colocado imediatamente em pauta, sem revisor. - Terá parecer oral do Ministério Público do Trabalho; - Terá acórdão consistente unicamente na certidão de julgamento, com a indicação suficiente do processo e parte dispositiva, e das razões de decidir do voto prevalente. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a certidão de julgamento, registrando tal circunstância, servirá de acórdão. - Os TRT’s regionais divididos em Turmas, poderão designar Turma para o julgamento dos recursos ordinários interpostos das sentenças prolatadas nas demandas sujeitas ao procedimento sumaríssimo.
Recurso Adesivo (art. 500 CPC – Súmula283 do TST) - É compatível com o processo do trabalho prazo de 8 dias. As hipóteses de interposição do recurso são: Embargos; Recurso Ordinário; Recurso de Revista; Agravo de Petição. Não é necessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com o recurso interposto pela parte contrária.
Agravo de instrumento (art. 897, b, da CLT) – Prazo de 8 dias – cabe das decisões que denegarem seguimento aos recursos. – A parte contrária será intimada para contraminutar o agravo. Na Justiça do Trabalho o agravo de instrumento NÃO é meio próprio para atacar decisão interlocutória, pois essas decisões são irrecorríveis, em regra, de imediato. As decisões interlocutórias, regra geral, são recorríveis na decisão definitiva e por intermédio do recurso próprio.
Agravo do art. 557 do CPC - O Relator poderá negar seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com Súmula ou jurisprudência dominante do respectivo Tribunal do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. Prazo de 8 dias no TST.
Recurso de revista - Não se presta para o reexame de fatos e provas. Subordina-se à observância das hipóteses de cabimento e pressupostos específicos. Objetivo - uniformização de jurisprudência dos tribunais regionais, sendo endereçado ao Presidente do TRT (1º juízo de admissibilidade) que poderá recebê-lo ou não, encaminhando-o, se for o caso, ao TST. É cabível das decisões proferidas: Recurso ordinário, em dissídios individuais, pelos Tribunais Regionais do Trabalho - Agravo de petição (execução). É incabível recurso de revista interposto de acórdão regional prolatado em agravo de instrumento (Súmula 218, TST). NÃO CABE: Das decisões definitivas ou terminativas dos TRT’s em processos de sua competência originária, pois dessas decisões cabe recurso ordinário para o TST – art. 895, II da CLT – OJ 152, SDI-II, TST DIREITO. 
Cabimento no RITO ORNDINÁRIO - Afronta literal à Constituição Federal (art. 896, “c”, CLT) - Afronta disposição de lei federal (art. 896, “c”, CLT) - Decisão em sentido contrário à Súmula do TST (art. 896, §7º, CLT) - Decisão em sentido contrário à Orientação Jurisprudencial do TST (art. 896, §7º, CLT) - Divergência jurisprudencial entre tribunais distintos (art. 896, “a” e “b”, CLT). 
Cabimento no Procedimento Sumaríssimo (art. 896, §9º da CLT, alterado pela Lei nº 13.015/2014) - Violação direta e literal à Constituição da República / 88 - Afronta à Súmula do TST - Súmula Vinculante do STF - Inadmissível recurso de revista no procedimento sumaríssimo fundamentado em contrariedade a orientação jurisprudencial (Súmula nº 442, TST – Ex-OJ nº 352, SDI-I, TST) - Cabimento na execução (art. 896, §2º da CLT) Violação direta e literal à Constituição da República / 88.
Cabimento na execução (art. 896, §2º da CLT) ÚNICA HIPÓTESE: Violação direta e literal à Constituição da República/88 - EXCEÇÃO: ART. 896, § 10, CLT. Cabe recurso de revista por violação à lei federal, por divergência jurisprudencial e por ofensa à Constituição Federal nas execuções fiscais e nas controvérsias da fase de execução que envolvam a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), criada pela Lei no 12.440, de 7 de julho de 2011. (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014).
Recurso de Embargos no T.S.T. Art. 894. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 (oito) dias: 
I - de decisão não unânime de julgamento que: 
a) conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei; e 
b) (VETADO) 
II - das decisões das Turmas que divergirem entre si OU das decisões proferidas pela Seção de Dissídios Individuais, OU contrárias a súmula OU orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho OU súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal. (Redação Lei nº 13.015, de 2014).
Art. 894, § 2º, CLT - A divergência apta a ensejar os embargos deve ser atual, não se considerando que a ultrapassada por súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou superada por iterativa e notória jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho. (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014) §3o O Ministro Relator denegará seguimento aos embargos: (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014) I - se a decisão recorrida estiver em consonância com súmula da jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou com iterativa, notória e atual jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, cumprindo lhe indicá-la; (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014).
II - nas hipóteses de intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou de ausência de qualquer outro pressuposto extrínseco de admissibilidade. (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014) 
§ 4º Da decisão denegatória dos embargos caberá agravo, no prazo de 8 (oito) dias. (Incluído pela Lei nº 13.015, de 2014) .
Recurso extraordinário - Art. 102, III, Constituição Federal – Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo desta Constituição; Prazo: 15 (quinze) dias. DA DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CABE AGRAVO NOS PRÓPRIOS AUTOS (ART. 544, CPC) NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS. (REGIMENTO DO TST - Seção II - Do Agravo de Instrumento art. 269. Cabe agravo de instrumento contra despacho denegatório do recurso extraordinário, no prazo de dez dias, contados de sua publicação no órgão oficial).

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