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SHIPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO 13 14

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SHIPPING NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO
Conceitos básicos de shipping
	Entende-se como Shipping , as atividades relacionadas ao transporte marítimo, a carga e descarga em portos e terminais, de carga a granel seca, ou containers ou de óleo cru e derivados de petróleo e bio combustíveis.
	O transporte marítimo e efetuado através da navegação (Shipping), utilizando-se para tal, navios de vários tipos. 
	Em quase todos os casos a ligação destes modais com a terra se dá através dos portos e terminais marítimos localizados nas áreas costeiras, estando nestes últimos concentrada a maior movimentação de navios de cargas.
	As primeiras embarcações que se tem notícia datam da pré-história, quando o homem passou a abrir cavidades em troncos e com ferramentas primitivas fez remos de madeira = +/- 6.000 anos atrás .
 	Na Revolução Industrial e a chegada da época moderna ( séc. XVIII e XIX ), o surgimento das cidades e a mudança nas relações de trabalho incrementaram as relações comerciais, dando relevância as frotas marítimas.
 Primeiros grandes eventos : transições da vela para o vapor e da madeira para o ferro. Início da propulsão por pás até a evolução para hélices – dias atuais .
 A Navegação com duas finalidades principais: conquista de mercados comerciais com aumento das relações de compra e venda + conquista territorial através do poderio militar.
NAVEGAÇÃO – TIPOS DE NAVIOS
QUANTO AO FIM A QUE SE DESTINAM : Guerra / MERCANTES / Especiais / Recreio
QUANTO A NAVEGAÇÃO : Longo Curso / Cabotagem / Apoio Maritimo / Interior
QUANTO A OPERAÇÃO : Liners ( c/rota definida ) / Tramp ( s/rota ) / Tráfego Privado
 PRINCIPAIS TIPOS DE NAVIOS MERCANTES
Carga Geral = transporte de cargas soltas .
 Full Containers ou conteineres = exclusivo no transporte de 
 containers ou conteineres. Roll-on / Roll-off = cargas rodantes
 Graneleiros sólidos ou líquidos = cargas sólidas ( minérios ) ou liquidas ( petróleo ) 
Frigoríficos = cargas refrigeradas ( sucos )
LINHAS DE CARGA - CALADOS E FLUTUABILIDADE
São linhas imaginárias ao longo do costado do navio que delimitam a reserva de flutuabilidade da embarcação, diante da zona climática e época do ano.
Estas zonas foram determinadas pela Convenção Internacional de Linhas de Carga.
Marcas são pintadas no costado do navio que indicam a altura das linhas descarga, não podendo estar submersa quando a embarcação estiver naquela região.
NAVEGABILIDADE
A navegabilidade da embarcação se verifica através de sua estanqueidade, flutuabilidade, estabilidade e capacidade propulsora.
CLASSIFICAÇÃO DOS NAVIOS DE ÓLEO CRU - PORTE
ULCC – Ultra Large Crude Carriers	 TPB>320.000
VLCC – Very Large Crude Carriers	 Entre 200.000 e 319.000 TPB
SUEZMAX 			 Entre 120.000 e 199.999 TPB
AFRAMAX				 Entre 80.000 e 119.999 TPB
POST PANAMAX			 Entre 60.000 e 79.999 TPB
PANAMAX				 Entre 60.000 e 79.999 TPB
HANDYSIZE				 Entre < 59.999 TPB
Evolução
1o Tanque 1885 – 2.300 tpb
2a Guerra – T2 - 16.000 tpb
pós-guerra 
aumento consumo
refinado  óleo cru
grandes distâncias
	 década 1960/70 – Superpetroleiros (VLCC/ULCC)	
DEFINIÇÕES 
CALADO: DISTÂNCIA ENTRE A QUILHA E O LUME D'ÁGUA.
BOCA OU EMBOCADURA: LARGURA DO NAVIO.
COMPRIMENTO TOTAL: DISTÂNCIA ENTRE A PARTE MAIS PROEMINENTE DA PROA E DA POPA.
QUILHA: FUNDO DO NAVIO.
FLUTUABILIDADE: É A PROPRIEDADE DE PODER PERMANECER NA SUPERFÍCIE D'ÁGUA, MESMO COM SUA CARGA COMPLETA. 
RESERVA DE FLUTUABILIDADE:É O VOLUME DA PARTE DO NAVIO ACIMA DA SUPERFÍCIE DA ÁGUA E QUE PODE SER TORNADA ESTANQUE. 
DESLOCAMENTO: É O PESO DO NAVIO.
DESLOCAMENTO LEVE: É O PESO DO NAVIO AO SAIR DO ESTALEIRO (TANQUES VAZIOS).
DESLOCAMENTO ATUAL: PESO DO NAVIO EM UM DETERMINADO MOMENTO.
DESLOCAMENTO MÁXIMO: PESO MÁXIMO QUE PODERÁ TER UM NAVIO, SEM COMPROMETER SUA RESERVA DE FLUTUABILIDADE.
PORTE BRUTO (DEADWEIGHT): TUDO QUE PODE LEVAR UM NAVIO EXCETUANDO O SEU PRÓPRIO PESO; COMO O DESLOCAMENTO PODE SER MÁXIMO OU ATUAL.
PORTE LÍQUIDO: É A QUANTIDADE DE CARGA QUE PODE A EMBARCAÇÃO TRANSPORTAR.
PORTE OPERACIONAL: É O SOMATÓRIO DE TUDO QUE É NECESSÁRIO PARA QUE O NAVIO OPERE : ÁGUA, COMBUSTÍVEIS, LASTRO, TRIPULANTES E SUAS BAGAGENS, ENTRE OUTROS.
PORTE COMERCIÁVEL: É TUDO QUE AINDA PODE O NAVIO TRANSPORTAR DE CARGA NUM DETERMINADO MOMENTO; EQUIVALE À PRAÇA MORTA.
ARQUEAÇÃO OU TONELAGEM: NÚMERO FISCAL CALCULADO ATRAVÉS DE FÓRMULAS EMPÍRICAS. É MEDIDA DE VOLUME E NÃO DE PESO.
PLANO DE SEGREGAÇÃO DE CARGA
ASPECTOS IMPORTANTES DE UM NAVIO
VELOCIDADE. CONSUMO DO MOTOR PRINCIPAL, AUTONOMIA
CONSUMO DOS MOTORES AUXILIARES
INFORMAÇÕES SOBRE AMARRAÇÃO
EQUIPAMENTO DE MANUSEIO DA CARGA E DO LASTRO
TUBULAÇÕES
VÁLVULAS DA CARGA E DO LASTRO
MATERIAL DE TOMBADILHO E DE SALVATAGEM
EQUIPAMENTOS PARA AMARRAÇÃO, ANCORAGEM E REBOQUE
EQUIPAMENTO DE PREVENÇÃO DE VAZAMENTOS (OIL SPILL)
SISTEMA FIXO DE COMBATE A INCÊNDIO E ALARME
DISPOSIÇÃO DE EFLUENTES
PINTURA E PROTEÇÃO CATÓDICA
MAQUINARIA
EQUIPAMENTO DE COMUNICAÇÃO E NAVEGAÇÃO
Primeiro Petroleiro GLUCKAUF – 3.000 TPB 
ULCC – 325.000 TPB Operação de Atracação
Porto de Pelepas – Malásia
	A principal vantagem do transporte marítimo é sua capacidade, maior que qualquer outro modal, de transportar grandes quantidades de quaisquer cargas, sólidas, líquidas e gasosas. Vantagem esta significativa, no ponto de vista econômico, quando comparamos a escala do volume transportado e a distância percorrida.
	Possuir uma frota mercante de real poder, é questão não só de desenvolvimento social e comercial, mas também, de segurança e estratégia.
	Cristiano Ceccato–Gerente Operações Marítimas-Qualilog
	Para atender esta variedade de cargas, volumes e distâncias a Industria Naval vem se adaptando e se modernizando na construção de novas embarcações. Fatores como segurança, novas técnicas de navegação, e tecnologias de embarque e desembarque são determinantes neste processo
A construção e aquisição de navios é financiada por bancos especializados;
Um VLCC custa cerca de US$ 80 milhões. A vida útil é de 25 a 30 anos (petroleiro);
Pagamentos em 12, 15 ou mais anos;
Navios são hipotecados;
Contratos são também tomados em garantia
LINHAS DE CARGA - CALADOS E FLUTUABILIDADE
São linhas imaginárias ao longo do costado do navio que delimitam a reserva de flutuabilidade da embarcação, diante da zona climática e época do ano.
Estas zonas foram determinadas pela Convenção Internacional de Linhas de Carga.
Marcas são pintadas no costado do navio que indicam a altura das linhas descarga, não podendo estar submersa quando a embarcação estiver naquela região.
NAVEGABILIDADE
A navegabilidade da embarcação se verifica através de sua estanqueidade, flutuabilidade, estabilidade e capacidade propulsora.
NOMENCLATURA - NAVIOS GRANELEIROS / TANQUES / PETROLEIROS
Navio graneleiro é aquele que transporta carga a granel, ou seja, carga sem embalagem.
Desta forma o navio que transporta carga a granel líquida não deixa de ser também um navio graneleiro.
No entanto convencionou-se chamar estes navios de navios tanques, havendo então os navios petroleiros, químicos e gaseiros, dependendo se a carga líquida a ser transportada é petróleo e derivados, produtos químicos ou gás liquefeito de petróleo.
DIMENSÕES
COMPRIMENTO 267.00 m 
EMBOCADURA 	 46.20 m 
CALADO 		 15.51 m
ALTURA QUILHA - RADAR 53.80 m
ALTURA QUILHA - MANIFOLD 25.90 m
CAPACIDADES
CARGA 		 167.000 m3
LASTRO 		 51.100 m3
ÓLEO COMBUSTÍVEL 	 4.100 m3
ÓLEO DIESEL 	 390 m3
ÁGUA POTÁVEL 	 422 m3
LUBRIFICANTES 	 224 m3
TANQUES DIVERSOS 	 153 m
OPERAÇÕES DE NAVIOS-TANQUE
	Inicialmente, o navio tanque, pela característica fluida da carga que transporta, é um navio auto-descarregável, ou seja, ele mesmo tem que prover os meios necessários para a descarga, para isso eles são dotados de uma bomba projetadas para descarregar
o navio em 24 horas e mantendo a pressão na tomada de carga em 100 p.s.i. ou 7 kg.
Se a pressão não for mantida em 7 kg na tomada de carga é porque as bombas do navio estão enfrentando algum tipo de problema de ordem técnica
	Como as cargas transportadas são cargas em geral de natureza inflamável, os navios são dotados de equipamentos fixos de combate a incêndio e também de sistemas de gás inerte, que ocupa o espaço do oxigênio no interior dos tanques, de forma a impedir por abafamento a possibilidade de incêndio.
Este sistema de gás inerte utiliza-se de gases oriundos da queima das caldeiras dos navios ou de sistemas de utilização de nitrogênio.
	Dependendo da viscosidade do produto a ser transportado, exige-se também dos navios tanques sistemas fixos de aquecimento da carga, muitas vezes para altas temperaturas de 80° C ou mais,
	CONCEITO 
Navio é, juridicamente, uma coisa. Adaptando a definição de Ulpiano, podemos dizer que navio é toda construção destinada a percorrer meio aquaviário, transportando, para qualquer fim, pessoas ou coisas.
Ulpiano,: Foi quem deu os primeiros passos para o desenvolvimento do seguro de vida. Clássico romano nascido em Tiro, Fenícia.
	Individualização: Nome do navio.
“Domicílio”: Porto de Inscrição. Embarcações até 20 TPB poderão ser somente inscritas na Capitania dos Portos. Embarcações maiores, além de inscritas na Capitania dos Portos, deverão ter seu Registro de Propriedade junto ao Tribunal Marítimo.
Classificação: Certificados expedidos por Sociedades Classificadoras que atestam o valor técnico do navio quanto a seu casco e máquinas. É o “estado de saúde” da embarcação.
	Tonelagem - Número fiscal que representa volume e, indiretamente, o tamanho do navio. É também uma forma de individualização. É o tamanho ou, para alguns, o “CPF” do navio.
Nacionalidade: Bandeira de navio
NACIONALIDADE DA EMBARCAÇÃO
O navio é de bandeira nacional quando é registrado no país onde está estabelecida a empresa proprietária
	EMPRESA INTERNACIONAL
Consiste em se registrar a empresa e o navio em outro país. Dentre as vantagens estão a possibilidade de compra de navios usados com baixa tributação e os benefícios operacionais que trariam o registro estrangeiro da empresa da forma acima explicada.
	SEGUNDO REGISTRO
É uma opção para os armadores terem substancialmente reduzidos seus custos, sem ter de registrar navios ou sua empresa no exterior.
A principal diferença entre o segundo registro e a bandeira de conveniência ou empresa internacional, é que no segundo registro existe um vínculo entre o Estado e a empresa nacionais, enquanto que na bandeira de conveniência não.
Contratação de 40 navios-sonda e plataformas de perfuração semi-submersíveis até 2017
 
Construção de 28 plataformas no Brasil com recebimento entre 2013 e 2017

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