Buscar

Direito Civil - Usucapião

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

USUCAPIÃO 
Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem 
oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, 
independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz 
que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para 
o registro no Cartório de Registro de Imóveis. 
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á 
a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua 
moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter 
produtivo. 
A posse prolongada da coisa pode conduzir à aquisição da 
propriedade, se presentes determinados requisitos estabelecidos 
em lei. Em termos mais concretos, denomina-se usucapião o modo 
de aquisição da propriedade mediante a posse suficientemente 
prolongada sob determinadas condições. De fato, enquanto a 
prescrição extintiva, ou prescrição propriamente dita, implica 
na perda do direito, o usucapião permite a aquisição do direito 
de propriedade. Em ambas as situações, leva-se em consideração o 
decurso de certo tempo. Um ponto importante de se ressaltar é 
que não corre prazo de usucapião sobre proprietário incapaz 
(art. 198, I). 
 
Com o novo código Civil de 2002, estabeleceram-se os seguintes 
requisitos para a usucapião, mantidos em lei e na doutrina - 
Coisa hábil / justa causa / boa-fé / posse / tempo. O usucapião 
deve ser considerado modalidade originária de aquisição, porque 
o usucapiente constitui direito à parte, independentemente de 
qualquer relação jurídica com anterior proprietário. Irrelevante 
ademais houvesse ou não existido anteriormente um proprietário. 
 
Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos 
ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com 
exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e 
cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-
cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para 
sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio 
integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano 
ou rural. (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011) 
 
O intento deste artigo introduzido aqui é preservar e proteger 
um teto de moradia para o cônjuge ou convivente que se separa e 
permanece no imóvel. Deve-se observar nessa modalidade que, 
mesmo sendo um prazo mais curto do que o normal, continua sendo 
usucapião, sendo necessária a presença de todos os princípios 
regentes
1
. 
 
 
1
 Código Civil Interpretado – Sílvio Venosa

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes