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PROVISÕES TÉCNICAS E ATIVOS GARANTIDORES RESOLUÇÃO CNSP Nº 281/2013 CIRCULAR SUSEP Nº 462/2013 Resolução: institui regras para constituição das provisões técnicas. Circular: Dispõe sobre a forma de cálculo e os procedimentos para a constituição das provisões técnicas. PROVISÕES: • Para garantia de suas operações as sociedades seguradoras e entidades abertas de previdência complementar devem constituir as seguintes provisões técnicas, quando necessárias. RESOLUÇÃO CNSP Nº 281/2013 CIRCULAR SUSEP Nº 462/2013 Provisões: I – Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) (21611 danos – 21621 Pessoas) II – Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) 21615/21625 III – Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados (IBNR) 21616 • IV – Provisão Matemática de Benefícios a Conceder (PMBAC); 21623 • V – Provisão Matemática de Benefícios Concedidos (PMBC); 21624 • VI – Provisão Complementar de Cobertura (PCC); 21613 • VII – Provisão de Despesas Relacionadas (PDR); 21617 • VIII – Provisão de Excedentes Técnicos (PET); • IX – Provisão de Excedentes Financeiros (PEF); e • X – Provisão de Resgates e Outros Valores a Regularizar (PVR). RESOLUÇÃO CNSP Nº 281/2013 CIRCULAR SUSEP Nº 462/2013 Provisões de Prêmios A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) deve ser constituída para a cobertura dos valores a pagar relativos a sinistros e despesas a ocorrer. Provisões de Sinistros • A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) deve ser constituída para a cobertura dos valores a liquidar relativos a sinistros avisados. • A Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados (IBNR) deve ser constituída para a cobertura dos valores a liquidar relativos a sinistros ocorridos e não avisados. RESOLUÇÃO CNSP Nº 281/2013 CIRCULAR SUSEP Nº 462/2013 Provisões Matemáticas A Provisão Matemática de Benefícios a Conceder (PMBAC) deve ser constituída, enquanto não ocorrido o evento gerador do benefício, para a cobertura dos compromissos assumidos com os participantes ou segurados. A Provisão Matemática de Benefícios Concedidos (PMBC) deve ser constituída, após ocorrido o evento gerador do benefício, para a cobertura dos compromissos assumidos com os participantes ou segurados. RESOLUÇÃO CNSP Nº 281/2013 CIRCULAR SUSEP Nº 462/2013 Demais Provisões • A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) deve ser constituída quando for constatada insuficiência na constituição das provisões técnicas. • A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) deve ser constituída para a cobertura das despesas relacionadas a sinistros. • A Provisão de Excedentes Técnicos (PET) deve ser constituída para garantir os valores destinados à distribuição de excedentes decorrentes de superávit técnico na operacionalização de seus contratos, caso haja sua previsão contratual. 21639 • A Provisão de Excedentes Financeiros (PEF) deve ser constituída para garantir os valores destinados à distribuição de excedentes financeiros, conforme regulamentação em vigor, caso haja sua previsão contratual. 21635 • A Provisão de Resgates e Outros Valores a Regularizar (PVR) abrange outros valores a regularizar não incluídos nas demais provisões técnicas. • Outras Provisões Técnicas (OPT) - 21619 RESOLUÇÃO CNSP Nº 281/2013 CIRCULAR SUSEP Nº 462/2013 RESOLUÇÃO CNSP Nº 226/2010 • Dispõe sobre os critérios para a realização de investimentos pelas sociedades seguradoras. • Os investimentos das sociedades seguradoras devem ser geridos de modo que lhes sejam garantidas segurança, rentabilidade, solvência e liquidez e que sejam observados: I - elevados padrões éticos; e II - as especificidades da sociedade supervisionada, tais como as características de suas obrigações, com vistas à manutenção do necessário equilíbrio econômico-financeiro e atuarial entre ativos e passivos. RESOLUÇÃO CNSP Nº 226/2010 DEFINIÇÕES Ativos garantidores: ativos vinculados à garantia das provisões, conforme as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional - CMN; CPR: Cédula de Produto Rural; Derivativos: contratos de ativos financeiros ou valores mobiliários cujo valor e características de negociação derivam de outros ativos que lhes servem de referência; RESOLUÇÃO CNSP Nº 226/2010 DEFINIÇÕES Empresas ligadas: a) pessoas jurídicas relacionadas por participação, direta ou indireta, de 10% (dez por cento) ou mais no capital; b) pessoas jurídicas relacionadas por participação, direta ou indireta, de 10% (dez por cento) ou mais, por parte dos administradores e respectivos parentes até o segundo grau de uma delas, em conjunto ou isoladamente, no capital da outra; c) pessoas jurídicas relacionadas por participação, direta ou indireta, de 10% (dez por cento) ou mais, por parte dos associados controladores (no caso de entidades abertas de previdência complementar sem fins lucrativos) ou acionistas de uma delas, em conjunto ou isoladamente, no capital ou patrimônio líquido, conforme o caso, da outra; e d) pessoas jurídicas cujos administradores, no todo ou em parte, sejam os mesmos da sociedade supervisionada, ressalvados os cargos exercidos em órgãos colegiados, previstos estatutária ou regimentalmente, e desde que seus ocupantes não exerçam funções com poderes de gestão; RESOLUÇÃO CNSP Nº 226/2010 DEFINIÇÕES Fator de risco: índice de preços, taxa de juros, índice de ações ou preço do ativo cuja variação possa produzir efeito sobre o valor de mercado da carteira de investimentos; FIE: fundo de investimentos ou fundo de investimentos em cotas de fundos de investimentos constituído especificamente para a recepção, direta ou indireta, dos recursos provenientes de sociedades supervisionadas; Investimentos: ativos e modalidades operacionais da sociedade supervisionada, tais como opções, mercado a termo, mercado futuro, swap, entre outras; Proteção da carteira: redução da exposição a determinados fatores de risco com simultâneo aumento da exposição ao índice de referência da carteira, do fundo ou do passivo vinculado ao plano ou seguro, conforme o caso; Síntese de posição do mercado à vista: utilização de derivativos com o objetivo de sintetizar estruturas financeiras negociadas no mercado à vista; sociedade supervisionada: sociedade seguradora, ressegurador local, sociedade de capitalização ou entidade aberta de previdência complementar. RESOLUÇÃO CNSP Nº 226/2010 • Os investimentos, inclusive aqueles integrantes da carteira do FIE, devem ser: I - registrados em nome da sociedade supervisionada ou do FIE, conforme o caso, em contas específicas e individualizadas abertas no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC, em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos autorizados pelo Banco Central do Brasil - BACEN ou em instituições ou entidades autorizadas a prestar esses serviços pela referida Autarquia ou pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM; e II - depositados, se admissível, em conta de custódia em instituições financeiras ou entidades autorizadas a prestar esse serviço pela CVM. • As operações com derivativos devem ser registradas em nome da sociedade supervisionada ou do FIE, conforme o caso, em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos autorizados pelo BACEN ou pela CVM. • O registro da CPR utilizada como ativo garantidor, ou como integrante da carteira de FIE cujas cotas sejam utilizadas como ativos garantidores, deve identificar a(s) instituição(ões) financeira(s) coobrigada(s) ou conter o número da apólice de seguro que a garanta, o nome da respectivasociedade seguradora e o número do processo SUSEP onde constem as condições contratuais e a nota técnica atuarial adequadas à regulamentação em vigor. • Os imóveis e terrenos integrantes dos investimentos da sociedade supervisionada devem ser registrados em cartório de registro geral de imóveis em nome da sociedade. O instrumento de compra e venda de imóveis e terrenos, assim como qualquer alienação com pagamento à vista ou parcelado, também deverão ser registrados. RESOLUÇÃO CNSP Nº 226/2010 DAS CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA FIE • No caso de FIE cujas cotas estejam vinculadas à garantia de provisões técnicas, a realização de operações compromissadas somente pode ter por objeto ativos garantidores de provisões técnicas nos termos regulamentados pelo CMN. • A atuação do FIE em mercados de derivativos: I - deve ser realizada exclusivamente para proteção da carteira, podendo, inclusive, realizar operações de síntese de posição do mercado à vista; II - não pode gerar, a qualquer tempo, exposição superior a uma vez o respectivo patrimônio líquido; III - não pode gerar, a qualquer tempo e cumulativamente com as posições detidas à vista, exposição superior a uma vez o respectivo patrimônio líquido, por cada fator de risco; IV – não pode realizar operações de venda de opção a descoberto; e V - não pode ser realizada na modalidade "sem garantia". • É vedado ao FIE possuir em sua carteira, direta ou indiretamente, investimentos em cotas de fundos de investimentos cuja atuação em mercados de derivativos gere, a qualquer tempo, exposição superior a uma vez o respectivo patrimônio líquido. RESOLUÇÃO CMN Nº 3.308/2005 Altera as normas que disciplinam a aplicação dos recursos das reservas, das provisões e dos fundos das sociedades seguradoras, das sociedades de capitalização e das entidades abertas de previdência complementar, bem como a aceitação dos ativos correspondentes como garantidores dos respectivos recursos, na forma da legislação e da regulamentação em vigor. RESOLUÇÃO CMN Nº 3.308/2005 • I – Renda fixa • II – Renda Variável • III - Imóveis RESOLUÇÃO CMN Nº 3.308/2005 I – Renda fixa: No segmento de renda fixa, os recursos devem ser aplicados, isolada ou cumulativamente: I - até 100% (cem por cento) em: a) títulos de emissão do Tesouro Nacional; b) títulos de emissão do Banco Central do Brasil; c) créditos securitizados pelo Tesouro Nacional; d) títulos de emissão de estados e municípios e) cotas de fundos de investimento, constituídos sob a forma de condomínio aberto. RESOLUÇÃO CMN Nº 3.308/2005 I – Renda fixa: II - até 80% (oitenta por cento) em: a) certificados e recibos de depósito bancário; b) letras de câmbio de aceite de instituições financeiras; c) letras hipotecárias; d) letras e cédulas de crédito imobiliário; e) cédulas de crédito bancário consideradas, pela sociedade seguradora, pela sociedade de capitalização ou pela entidade aberta de previdência complementar, com base em classificação efetuada por agência classificadora de risco em funcionamento no País, como de baixo risco de crédito; f) certificados de cédulas de crédito bancário considerados, pela sociedade seguradora, pela sociedade de capitalização ou pela entidade aberta de previdência complementar, com base em classificação efetuada por agência classificadora de risco em funcionamento no País, como de baixo risco de crédito; g) debêntures de distribuição pública; h) cédulas de debêntures; i) notas promissórias emitidas por sociedades por ações, destinadas a oferta pública; j) certificados de recebíveis imobiliários; l) contratos mercantis de compra e venda de produtos, mercadorias e/ou serviços para entrega ou prestação futura, bem como em títulos ou certificados representativos desses contratos; m) cotas de fundos de investimento constituídos sob a forma de condomínio aberto; n) cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento constituídos sob a forma de condomínio aberto; o) depósitos de poupança; p) letras financeiras q) Depósitos a Prazo com Garantia Especial Proporcionada pelo Fundo Garantidor de Créditos (DPGE). RESOLUÇÃO CMN Nº 3.308/2005 I – Renda fixa: III - até 25% (vinte e cinco por cento) em: dos recursos dos fundos de investimento especialmente constituídos de que tratam os arts. 5º a 7º, em operações de compra de títulos de renda fixa com compromisso de revenda, conjugado com o compromisso de recompra assumido pelo vendedor, para data futura preestabelecida (operação compromissada); (Incluído pela Resolução nº 4.402, de 26/3/2015, com exigibilidade a partir de 31/12/2015.) RESOLUÇÃO CMN Nº 3.308/2005 RESOLUÇÃO CMN Nº 3.308/2005 RESOLUÇÃO CMN Nº 3.308/2005 I – Renda fixa: IV - até 10% (dez por cento) em: a) cotas de fundos de investimento classificados como fundos de dívida externa, constituídos sob a forma de condomínio aberto; b) cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento classificados como fundos de dívida externa, constituídos sob a forma de condomínio aberto; c) cotas de fundos de investimento em direitos creditórios; d) cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento em direitos creditórios; e) cotas de fundos de investimento classificados como fundos cambiais, constituídos sob a forma de condomínio aberto; f) cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento classificados como fundos cambiais, constituídos sob a forma de condomínio aberto; RESOLUÇÃO CMN Nº 3.308/2005 I – Renda fixa: V - até 5% (cinco por cento) em: a) cédulas de produto rural com liquidação financeira; b) letras de crédito do agronegócio; c) certificados de direitos creditórios do agronegócio; d) certificados de recebíveis do agronegócio. RESOLUÇÃO CMN Nº 3.308/2005 I – Renda Variável: No segmento de renda variável, os recursos devem ser aplicados, limitados a 49% (quarenta e nove por cento) no conjunto dos investimentos, isolada ou cumulativamente: I - até 49% (quarenta e nove por cento) – NOVO MERCADO II - até 40% (quarenta por cento) – NÍVEL 2 BOVESPA III - até 35% (trinta e cinco por cento) – NÍVEL 1 BOVESPA IV - até 30% (trinta por cento) nos ativos que não satisfaçam as condições previstas em I a III V - até 15% (quinze por cento) - MULTIMERCADO VI - até 5% (cinco por cento) – MERCADO DE BALCÃO VII - até 3% (três por cento) RESOLUÇÃO CMN Nº 3.308/2005 I – Renda Variável: As aplicações em ações de uma mesma companhia não podem exceder: I - 20% (vinte por cento) do capital votante dessa; II - 20% (vinte por cento) do capital total dessa; III - 5% (cinco por cento) do valor total dos recursos, podendo esse limite ser majorado para até 10% (dez por cento) no caso de ações: a) de emissão de companhias que, em função de adesão aos padrões de governança societária definidos - por bolsa de valores ou entidade mantenedora de mercado de balcão organizado credenciada na CVM, sejam admitidas à negociação em segmento especial por essa mantido nos moldes do Novo Mercado ou classificadas nos moldes do Nível 2 da Bovespa; b) representativas de percentual igual ou superior a 3% (três por cento) do Ibovespa, do IBX ou do IBX 50. RESOLUÇÃO CMN Nº 3.308/2005 III – IMÓVEIS: • No segmento de imóveis, os recursos devem ser aplicados: I - em imóveis urbanos, observados os limites a seguir especificados: a) até 12% (doze por cento), durante os anos de 2005 e 2006; b) até 8% (oito por cento), a partir do ano de 2007; II - até 10% (dez por cento) em cotas de fundos de investimento imobiliário.• O total das aplicações em um único imóvel não pode representar mais que 4% (quatro por cento) do valor total dos recursos garantidores a partir do ano de 2008. • Fica vedada a realização ou a manutenção de aplicações dos recursos em terrenos a partir do ano de 2008. • Os recursos dos planos das sociedades seguradoras e das entidades abertas de previdência complementar ficam sujeitos aos limites relativamente à aplicação em imóveis urbanos: I - até 14% (quatorze por cento), durante o ano de 2005; II - até 11 % (onze por cento), durante os anos de 2006, 2007 e 2008; III - até 8% (oito por cento), a partir do ano de 2009. DIVERSIFICAÇÃO I - a aplicação em quaisquer títulos ou valores mobiliários de emissão ou coobrigação de uma mesma pessoa jurídica que não instituição financeira, de sua controladora, de sociedades por ela direta ou indiretamente controladas e de coligadas ou outras sociedades sob controle comum, bem como de um mesmo estado, município ou fundo de investimento não pode exceder 10% (dez por cento) do valor total dos recursos; II - as aplicações em quaisquer títulos ou valores mobiliários de emissão ou coobrigação de uma mesma instituição financeira, de sua controladora, de sociedades por ela direta ou indiretamente controladas e de coligadas ou outras sociedades sob controle comum não pode exceder 20% (vinte por cento) do valor total dos recursos. RESOLUÇÃO CMN Nº 3.308/2005
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