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Desenho-tecnico-teoria

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Mecânico de usinagem em 
máquinas convencionais 
Desenho com instrumentos 
 
 
Desenho II 
Desenho com instrumentos 
 
 
© SENAI-SP, 1991 
 
 
Trabalho elaborado e editorado pela Divisão de Material Didático da Diretoria de Tecnologia Educacional 
do SENAI-SP. 
 
 
Coordenação geral Nacim Walter Chieco 
Equipe de elaboração 
 
 
Coordenação Marcos Antonio Gonçalves 
Coordenação do projeto e 
revisão técnica 
 Lauro Annanias Pires 
Elaboração Antonio Ferro (CFP 1.02) 
José Romeu Raphael (CFP 5.02) 
Paulo Binhoto Filho (CFP 5.07) 
Equipe de editoração 
 
 
Coordenação Ciro Yoshisada Minei 
Assistência Editorial Ivanisa Tatini 
Planejamento visual Marcos Luesch Reis 
Revisão Luiz Thomazi Filho 
Composição Maria Verônica Rodrigues de Oliveira 
Ilustração Devanir Marques Barbosa 
Diagramação Lucy Del Médico 
Montagem de arte final Teresa Cristina Maíno de Azevedo 
Produção gráfica Victor Atamanov 
Digitalização UNICOM – Terceirização de Serviços Ltda 
 
 
 
S47d SENAI-SP. DMD. Desenho com instrumentos. Por Antônio Ferro et Alli. 2ª 
ed. São Paulo, 1991. (Desenho II). 
 
1. Desenho técnico. 2. Desenho com instrumentos. I.t. II.s. 
 
 
74:62 
(CDU, IBICT, 1976) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho II - Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 
 
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
Departamento Regional de São Paulo 
Av. Paulista 1313 - Cerqueira César 
São Paulo - SP 
CEP 01311-923 
 
Telefone 
Telefax 
SENAI on-line 
 (0XX11) 3146-7000 
(0XX11) 3146-7230 
0800-55-1000 
 
E-mail 
Home page 
 senai@sp.senai.br 
 http:// www.sp.senai.br 
 
 
 
 
Desenho II - Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 
 
 
 
Sumário
 
 
 
 
Introdução 7 
Instrumentos de desenho 8 
Construção geométrica 17 
Planificação 43 
Indicação de estado de superfície 55 
Cortes 67 
Encurtamento 71 
Seção 74 
Omissão de corte 80 
Vistas laterais 86 
Projeção ortogonal especial 89 
Projeção no terceiro diedro 97 
Desenho II - Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 7
 
 
Introdução 
 
 
 
 
 
 
 
No fascículo “Iniciação ao desenho” foram dados os primeiros passos para o 
aprendizado do desenho técnico , com o estudo do traçado à mão livre. 
 
O objetivo deste fascículo é completar a matéria básica para o aprendizado de 
desenho técnico, utilizado em diversas ocupações, e introduzir a execução do traçado 
com instrumentos. 
 
Inicialmente será abordado o traçado em construções geométricas e planificação. Em 
seguida, serão estudados as indicações de estados de superfície, os cortes e as 
projeções especiais. 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 8 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 8 
 
 
Instrumentos de desenho 
 
 
 
 
 
 
 
Instrumentos de desenho são objetos destinados a traçados precisos. 
 
Os instrumentos de desenho mais comuns são: 
• Prancheta; 
• Régua-tê; 
• Esquadro; 
• Compasso. 
 
Prancheta 
A prancheta é um quadro plano usado como suporte do papel para desenhar. 
 
Há vários tipos de prancheta. Algumas são colocadas sobre mesas e outras são 
apoiadas em cavaletes. 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 9
Régua-tê 
A régua-tê é um instrumento usado para traçar linhas retas horizontais. 
 
 
 
Fixação do papel na prancheta 
Para fixar o papel na prancheta é necessário usar a régua-tê e a fita adesiva. 
 
Durante o trabalho, a cabeça da régua-tê fica encostada no lado esquerdo da 
prancheta. A margem da extremidade superior do papel deve ficar paralela a haste da 
régua-tê. Veja a figura: 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 10 
Esquadro 
O esquadro é um instrumento que tem a forma do triângulo retângulo e é usado para 
traçar linhas retas verticais e inclinadas. Os esquadros podem ser de 45° e de 60°. 
 
 
 
 
O esquadro de 45º tem um ângulo de 90º 
e os outros dois ângulos de 45º 
 O esquadro de 60º tem um ângulo de 
90º, um de 60º e outro de 30º 
 
Os esquadros são adquiridos aos pares: um de 45° e outro de 60°. Ao adquirir-se um 
par de esquadros deve-se observar que o lado oposto ao ângulo de 90° do esquadro 
de 45° seja igual ao lado oposto ao ângulo de 60° do esquadro de 60°. 
 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 11
Compasso 
O compasso é um instrumento usado para traçar circunferências e arcos de 
circunferência, tomar e transportar medidas. 
 
 
 
O compasso é composto de uma cabeça, hastes, um suporte para fixar a ponta-seca e 
um suporte para fixar a grafita. 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 12 
Traçado de linhas com instrumentos 
Linhas horizontais traçadas com a régua-tê: 
 
 
 
Linhas inclinadas traçadas com a régua-tê e um esquadro: 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 13
Linhas inclinadas traçadas com a régua-tê e dois esquadros: 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 14 
Projeções traçadas com instrumentos: 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 15
Linhas curvas traçadas com compasso 
 
 
 
 
 
Perspectiva isométrica traçada com instrumentos 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 16 
 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 17
 
 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 17
 
 
Construção geométrica
 
 
 
 
 
 
 
Estudadas as características dos instrumentos de desenho técnico, é possível executar 
os traçados, desenvolvendo as construções geométricas e planificação. 
 
Para aprender as construções geométricas é necessário estudar os conceitos de: 
• Retas perpendiculares; 
• Retas paralelas; 
• Mediatriz; 
• Bissetriz; 
• Polígonos regulares; 
• Linhas tangentes; 
• Concordância. 
 
Duas retas são perpendiculares quando são concorrentes e formam quatro ângulos 
retos. 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 18 
Duas retas são paralelas quando estão no mesmo plano e não se cruzam. 
 
 
 
Mediatriz é uma reta perpendicular a um segmento de reta que divide este segmento 
em duas partes iguais. 
 
 
 
A reta m é a mediatriz do segmento de reta AB. Os segmentos da reta AM e MB têm a 
mesma medida. O ponto M chama-se ponto médio do segmento de reta AB. 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 19
Bissetriz é uma semi-reta que tem origem no vértice de um ângulo e divide o ângulo 
em duas partes iguais. 
 
 
 
A semi-reta r é a bissetriz do ângulo A. 
 
Polígono é toda figura plana fechada. Os polígonos regulares têm todos os lados 
iguais e todos os ângulos iguais. O polígono regular é inscrito quando desenhado com 
os vértices numa circunferência. 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 20 
Linhas tangentes são linhas que têm só um ponto em comum e não se cruzam. O 
ponto comum às duas linhas é chamado ponto de tangência. 
 
Os centros das duas circunferências e o ponto de tangência ficam numa mesma reta. 
 
 
 
O raio da circunferência e a reta são perpendiculares no ponto de tangência. 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 21
Concordância de duas linhas é a ligação dessas duas linhas com um arco de 
circunferência. A circunferência utilizada para fazer a ligação é tangente às duas linhas. 
 
 
Concordância de duas retas paralelas 
 
 
Concordância de duas retas concorrentes 
 
 
Concordância de uma circunferência com uma reta 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 22 
 
Concordância de duas circunferências 
 
 
Construções geométricas fundamentais 
 
1. Perpendicular (ponto sobre a reta) 
 
Dados a reta s e o ponto P, 
 
 
Determine os pontos A e B, comqualquer abertura do compasso e 
com centro em P. 
 
Determine o ponto C, com o 
compasso em uma abertura maior 
que AP e centro em A e B. 
 
 
Trace uma reta passando pelos 
pontos P e C. Essa reta é a 
perpendicular. 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 23
2. Perpendicular (ponto fora da reta) 
 
Dados a reta r e o ponto P, 
 
Determine os pontos A e B, 
com o compasso em uma 
abertura qualquer e centro em 
P. 
 
Determine o ponto C, com o 
compasso em uma abertura 
qualquer maior que a metade de 
AB e centro em A e B 
 
Trace uma reta passando pelos 
pontos P e C. Essa reta é a 
perpendicular. 
 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 24 
3. Perpendicular na extremidade do segmento 
 
Dado o segmento AB, 
 
marque um ponto C, próximo à 
extremidade a ser traçada a 
perpendicular. 
 
Determine o ponto D, com 
abertura do compasso AC e 
centro em A e C. 
 
Trace um arco aposto ao ponto 
C, com abertura do compasso 
AC e centro em D. 
 
Trace uma reta passando pelos 
pontos C e D e obtenha o ponto 
E. 
 
A perpendicular é a reta que 
passa pelos pontos A e E. 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 25
4. Paralela (ponto dado) 
 
Dados a reta r e o ponto P, 
 
 
marque na reta r o ponto A 
deslocado de P e trace uma reta 
por P e A. 
 
 
Determine os pontos B e C, com 
uma abertura qualquer de 
compasso e centro em A. 
 
Determine o ponto D com a 
mesma abertura e centro em P. 
 
 
Marque o ponto E, com abertura 
do compasso BC e centro em D. 
 
 
Trace uma reta passando pelos 
pontos P e E. A reta que passa 
por P e E é paralela à reta r. 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 26 
5. Paralela (distância dada) 
 
Dadas a reta r e a distância d, 
 
determine os pontos A e B 
sobre a reta r. 
 
Trace as perpendiculares t e s 
pelos pontos A e B. 
 
Marque a distância d nas 
perpendiculares t e s, com o 
compasso em A e B, e obtenha 
assim os pontos C e D. 
 
Trace uma reta que passe pelos 
pontos C e D. Essa reta é 
paralela à reta r na distância 
dada d. 
 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 27
6. Mediatriz 
 
Dado o segmento de reta AB, 
 
determine os pontos C e D, 
traçando arcos com o compasso 
em uma abertura maior que a 
metade do segmento AB e 
centro em A e B. 
 
Trace uma perpendicular que 
passe pelos pontos C e D. Essa 
perpendicular é a mediatriz. M é 
o ponto médio do segmento AB. 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 28 
7. Bissetriz 
 
Dado o ângulo de vértice A, 
 
 
determine os pontos B e C, utilizando o 
compasso com abertura qualquer e centro 
em A. 
 
 
Determine o ponto D, utilizando o 
compasso para traçar arcos do mesmo 
raio com centro em B e C. 
 
 
Trace uma reta que passe pelos pontos A 
e D. Essa reta é a bissetriz do ângulo 
dado. 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 29
8. Divisão de segmento de reta em partes iguais (Neste exemplo: cinco partes). 
 
Dado o segmento de reta AB, 
 
determine os pontos C e D, 
utilizando o compasso para 
traçar arcos de mesmo raio, 
com centro em A e B; determine 
os pontos E e F por meio de 
arcos de mesmo raio, com 
centro em C e D; trace retas 
auxiliares que passem por AE e 
BF. 
 
Marque com o compasso cinco 
espaços iguais sobre as retas 
auxiliares a partir de A e de B. 
 
Trace retas ligando os pontos A 
com B5, A1 com B4 e assim 
sucessivamente, dividindo o 
segmento de reta em cinco 
partes iguais. 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 30 
9. Divisão do ângulo reto em três partes iguais 
 
Dado o ângulo reto de vértice A, 
 
 
determine os pontos B e C, 
utilizando o compasso com qualquer 
abertura e centro em A. 
 
 
Com a mesma abertura e centro em 
C e B, determine os pontos D e E. 
 
 
Trace retas que passem por AD e 
AE. Essas retas dividem o ângulo 
em três partes iguais. 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 31
10. Triângulo equilátero inscrito (Divisão da circunferência em três partes iguais) 
 
Dada a circunferência de centro O, 
trace uma reta passando pelo 
centro, obtendo assim o diâmetro 
AB. 
 
 
Determine os pontos C e D por meio 
de um arco, com centro em A, 
passando pelo centro O. 
 
 
Ligue os pontos B, C e D, 
determinando o triângulo equilátero 
inscrito na circunferência. 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 32 
11. Quadrado inscrito (Divisão da circunferência em quatro partes iguais) 
 
Dada a circunferência de centro O, 
 
 
determine os pontos C e D, traçando 
o diâmetro AB e sua mediatriz. 
 
 
Ligando os pontos A, C, B e D por 
segmentos de reta, obtêm-se o 
quadrado inscrito. 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 33
12. Pentágono inscrito (Divisão da circunferência em cinco partes iguais) 
 
Dada a circunferência de centro O: 
trace o diâmetro AB e sua mediatriz, 
determinando os pontos C e D; trace 
também a mediatriz de OB, 
determinando os pontos E, F e G. 
 
 
Determine H com abertura do 
compasso GC e centro em G. O 
segmento CH divide a circunferência 
em cinco partes iguais, ou seja: CI, 
IJ, JL, LM e MC. 
 
 
Unindo os pontos que dividem a 
circunferência, obtêm-se o 
pentágono inscrito. 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 34 
13. Hexágono inscrito (Divisão da circunferência em seis partes iguais) 
 
Dada a circunferência de centro O, 
 
 
trace uma reta que passe pelo 
centro e obtenha os pontos A e B. 
 
 
Trace os arcos com o compasso em 
A e B, passando pelo centro O, e 
obtenha, no cruzamento com a 
circunferência, os pontos C, D, E e 
F. Esses pontos dividem a 
circunferência em seis partes iguais. 
 
 
Unindo os pontos que dividem a 
circunferência, obtêm-se o 
hexágono inscrito. 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 35
14. Triângulo equilátero dado o lado 
 
Dado o segmento AB, lado do 
triângulo, 
 
 
determine o ponto C, traçando arcos 
com abertura AB , com centro em A 
e B. 
 
 
Ligando os pontos A, C e B com 
segmentos de reta, obtêm-se o 
triângulo equilátero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 36 
15. Quadrado dado o lado 
 
Dado o segmento AB, lado do 
quadrado, trace uma perpendicular 
na extremidade A. 
 
 
Determine C na perpendicular com 
abertura AB e centro em A. 
Determine o ponto D com a mesma 
abertura, por meio de arcos e centro 
em B e C. 
 
 
Unindo os pontos A, C, D e B por 
segmentos de reta, obtêm-se o 
quadrado. 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 37
16. Determinar o centro do arco 
 
Dado o arco, marque sobre eles três 
pontos A, B e C. 
 
 
Trace os segmentos AB e BC. 
 
 
Trace as mediatrizes dos segmentos 
AB e BC. O cruzamento das 
mediatrizes determina o ponto O, 
que é centro do arco. 
 
Observação 
Este processo é válido também para 
determinar o centro da 
circunferência. 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 38 
17. Concordância entre retas paralelas 
 
Dadas as retas r e s, paralelas e o 
ponto A, contido em s, 
 
trace uma perpendicular pelo ponto 
A, determinando o ponto B. 
 
Trace a mediatriz do segmento AB, 
obtendo o ponto O. 
 
Trace o arco de concordância entre 
as duas retas com abertura OA e 
centro em O. Os pontos de 
tangência são A e B. 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 39
18. Concordância entre retas concorrentes 
 
Dado o ângulo formado pelas retas t 
e s e o raio do arco de concordância 
r, 
 
determine o ponto A, traçando 
paralelas àsretas t e s. 
 
Determine os pontos de tangência B 
e C, traçando a partir de A, linhas 
perpendiculares às retas t e s, 
respectivamente. 
Trace o arco que concordará com as 
retas dadas. 
 
Observação 
Este processo é válido para 
concordância entre retas 
concorrentes que formam qualquer 
ângulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 40 
19. Concordância no ângulo reto 
 
Dadas as retas concorrentes t e s 
formando um ângulo de 90° e o raio 
do arco de concordância r, 
 
 
trace um arco determinando os 
pontos B e C, com o compasso com 
abertura r e centro em A. 
 
 
Determine D com abertura r e centro 
em B e C. 
 
 
Trace a circunferência determinando 
a concordância com as retas t e s, 
abertura r e centro em D. 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 41
20. Concordância entre circunferências 
 
Dadas duas circunferências e o raio 
do arco de concordância r, 
 
 
determine os pontos C e D, traçando 
semi-retas a partir de A e B. Em 
seguida, determine E e F, com 
abertura r e centro em C e D, 
respectivamente. 
 
 
Determine o ponto G traçando os 
arcos: com abertura AE e centro 
em A e com abertura BF e centro 
em B. 
 
 
Determine os pontos de tangência H 
e I, ligando A com G e B com G. 
 
 
Trace o arco de concordância entre 
suas circunferências com centro em 
G e abertura em r. 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 42 
21. Concordância entre reta e circunferência 
 
Dados a reta s, a circunferência de 
centro A e o raio de concordância r, 
 
 
determine B na circunferência 
traçando uma semi-reta a partir de 
A. 
 
 
Determine o ponto C com abertura 
do compasso r e centro em B. 
Trace um arco com abertura AC e 
centro em A. 
 
 
Trace uma paralela à reta s na 
distância r, determinando o ponto D. 
Ligue D com A, obtendo o ponto E. 
Trace uma perpendicular à reta s 
partindo de D, determinando o ponto 
F. E e F são os pontos de tangência 
 
 
Trace o arco que fará a 
concordância com abertura r e 
centro em D. 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 43
 
 
Planificação 
 
 
 
 
 
 
Planificação é um tipo de representação em que todas as superfícies de um modelo 
são desenhadas sobre um plano. As planificações são feitas com linhas contínuas e 
com linhas tracejadas. As linhas contínuas representam os contornos e as linhas 
tracejadas representam os lugares das dobras dos modelos. 
 
 
Prisma retangular em Prisma retangular sendo planificado 
perspectiva 
 
 
Planificação do prisma retangular 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 44 
 
Cone em perspectiva Pirâmide quadrangular em perspectiva 
 
 
Cone sendo planificado Pirâmide quadrangular sendo planificada 
 
 
Planificação do cone Planificação da pirâmide quadrangular 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 45
Planificação do prisma 
 
Fases de execução 
• Prisma retangular 
 
 
 
1a fase 
 
 
 
2a fase 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 46 
3a fase 
 
 
 
4a fase – Conclusão 
 
 
 
• Prisma hexagonal 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 47
1a fase 
 
 
 
2a fase 
 
 
 
3a fase 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 48 
4a fase 
 
 
 
5a fase – Conclusão 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 49
Planificação do cilindro 
 
 
 
1a fase 
 
 
 
2a fase 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 50 
3a fase 
 
 
 
4a fase – Conclusão 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 51
Planificação do cone 
 
 
 
1a fase 
 
 
 
2a fase 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 52 
3a fase 
 
 
 
4a fase – Conclusão 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 53
Planificação da pirâmide quadrangular 
 
 
 
1a fase 
 
 
 
2a fase 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 54 
3a fase 
 
 
 
4a fase 
 
 
 
5a fase - Conclusão 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 55
 
 
Indicação de estado de 
superfície 
 
 
 
 
 
 
O desenho técnico, além de mostrar s formas e as dimensões das peças, precisa 
conter outras informações para representá-las fielmente. Uma dessas informações é a 
indicação dos estados das superfícies das peças. 
 
 
Acabamento 
 
Acabamento é o grau de rugosidade observado na superfície da peça. As superfícies 
apresentam-se sob diversos aspectos, a saber: em bruto, desbastadas, alisadas e 
polidas. 
 
Superfície em bruto é aquela que não é usinada, mas limpa com a eliminação de 
rebarbas e saliências. 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 56 
Superfície desbastada é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são 
bastante visíveis, ou seja, a rugosidade é facilmente percebida. 
 
 
 
Superfície alisada é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são pouco 
visíveis, sendo a rugosidade pouco percebida. 
 
 
 
Superfície polida é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são 
imperceptíveis, sendo a rugosidade detectada somente por meio de aparelhos. 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 57
Os graus de acabamento das superfícies são representados pelos símbolos indicativos 
de rugosidade da superfície, normalizados pela norma NBR 8404 da ABNT, baseada 
na norma ISO 1302. 
 
Os graus de acabamento são obtidos por diversos processos de trabalho e dependem 
das modalidades de operações e das características dos materiais adotados. 
 
Rugosidade 
Com a evolução tecnológica houve a necessidade de se aprimorarem as indicações 
dos graus de acabamento de superfícies. Com a criação de aparelhos capazes de 
medir a rugosidade superficial em µm (micrometro: 1µm = 0,001mm), as indicações 
dos acabamentos de superfícies passaram a ser representadas por classes de 
rugosidade. 
 
Rugosidade são erros microgeométricos existentes nas superfícies das peças. 
 
 
 
A norma da ABNT NBR 8404 normaliza a indicação do estado de superfície em 
desenho técnico por meio de símbolos. 
 
 
Símbolo sem indicação de rugosidade 
 
Símbolo Significado 
 
Símbolo básico. Só pode ser usado quando seu significado for 
complementado por uma indicação. 
 
Caracterização de uma superfície usinada sem maiores detalhes. 
 
Caracteriza uma superfície na qual a remoção de material não é 
permitida e indica que a superfície deve permanecer no estado 
resultante de um processo de fabricação anterior, mesmo se esta 
tiver sido obtida por usinagem ou outro processo qualquer. 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 58 
Símbolos com indicação da característica principal da rugosidade de Ra 
 
Símbolo 
A remoção do material 
é facultativa é exigida não é permitida 
Significado 
 
Superfície com uma 
rugosidade de um valor 
máximo: 
Ra = 3,2µm 
 
Superfície com uma 
rugosidade de um 
valor: 
máximo: Ra = 6,3µm 
mínimo: Ra = 1,6µm 
 
 
Símbolos com indicações complementares 
 
Estes símbolos podem ser combinados entre si ou com os símbolos apropriados. 
 
Símbolo Significado 
 
Processo de fabricação: fresar 
 
Comprimento de amostragem: 2,5mm 
 
Direção das estrias: perpendicular ao plano 
de projeção da vista 
 
Sobremetal para usinagem: 2mm 
 
Indicação (entre parênteses) de um outro 
parâmetro de rugosidade diferent4e de Ra, 
por exemplo Rt = 0,4µm. 
 
Símbolos para direção de estrias 
Quando houver necessidade de definir a direção das estrias, isto é, a direção 
predominante das irregularidades da superfície, deve ser utilizado um símbolo 
adicional ao símbolo do estado de superfície. 
Desenho com instrumentosSENAI-SP 59
A tabela abaixo caracteriza as direções das estrias e os símbolos correspondentes. 
 
Símbolos para direção das estrias 
Símbolo Interpretação 
 
Paralela ao plano de projeção da vista 
sobre o qual o símbolo é aplicado. 
 
 
Perpendicular ao plano de projeção da 
vista sobre o qual o símbolo é aplicado. 
 
 
Cruzadas em duas direções oblíquas em 
relação ao plano de projeção da vista 
sobre o qual o símbolo é aplicado. 
 
 
Muitas direções. 
 
 
Aproximadamente central em relação ao 
ponto médio da superfície ao qual o 
símbolo é referido. 
 
 
Aproximadamente radial em relação ao 
ponto médio da superfície ao qual o 
símbolo é referido. 
 
 
A ABNT adota o desvio médio aritmético (Ra) para determinar os valores da 
rugosidade, que são representados por classes de rugosidade N1 a N12, 
correspondendo cada classe a valor máximo em µm, como se observa na tabela 
seguinte. 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 60 
Tabela característica de rugosidade Ra 
 
Classe de rugosidade Desvio médio aritmético (Ra) 
N12 
N11 
50 
25 
N10 12,5 
N9 6,3 
N8 3,2 
N7 1,6 
N6 0,8 
N5 0,4 
N4 0,2 
N3 0,1 
N2 0,05 
N1 0,025 
 
Exemplos de aplicação 
 
 
 
Interpretação do exemplo a: 
1 é o número da peça. 
, ao lado do número da peça, representa o acabamento geral, com retirada de 
material, válido para todas as superfícies. 
 
N8 indica que a rugosidade máxima permitida no acabamento é de 3,2µm (0,0032mm). 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 61
Interpretação do exemplo b: 
2 é o número da peça. 
: o acabamento geral não deve ser indicado nas superfícies. 
 
O símbolo significa que a peça deve manter-se sem a retirada de material. 
 
 e dentro dos parênteses devem ser indicados nas respectivas superfícies. 
 
N6 corresponde a um desvio aritmético máximo de 0,8µm (0,0008mm) e N9 
corresponde a um desvio aritmético máximo de 6,3µm (0,0063mm). 
 
Os símbolos e inscrições devem estar orientados de maneira que possam ser lidos 
tanto com o desenho na posição normal, como pelo lado direito. 
 
Se necessário, o símbolo pode ser interligado por meio de uma linha de indicação. 
 
 
 
O símbolo deve ser indicado uma vez para cada superfície e, se possível, na vista que 
leva a cota ou representa a superfície. 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 62 
Qualidade da superfície de acabamento 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 63
Informações complementares 
 
 
 
Interpretação: 
4 é o número da peça. 
, ao lado do número da peça, representa o acabamento geral, válido para todas 
as superfícies sem indicação. 
 
N11 indica que a rugosidade máxima permitida no acabamento é de 25µm (0,025mm) 
, representado dentro dos parênteses e nas superfícies que deverão ser 
usinadas, indica rugosidade máxima permitida de 6,3µm (0,0063mm). 
indica superfície usinada com rugosidade máxima permitida de 0,4µm 
(0,0004mm). 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 64 
O símbolo dentro dos parênteses representa, de forma simplificada, todos os símbolos 
de rugosidade indicados nas projeções: 
 
 
 
Disposição das indicações do estado de superfície no símbolo 
 
 
 
 
Recartilhar 
 
Recartilhar é uma operação mecânica executada por uma ferramenta chamada 
recartilha. Essa ferramenta tem uma ou duas roldanas com dentes de aço temperado, 
que penetram por meio de pressão na superfície do material e formam sulcos paralelos 
ou cruzados. 
 
O recartilhamento permite, assim, melhor aderência manual e evita o deslizamento da 
mão no manuseio de peças ou ferramentas, como punção, parafusos de aperto, etc. 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 65
Tipos de recartilhado 
 
 
 
As extremidades recartilhadas são sempre chanfradas a 45°. 
 
Quando a superfície é muito grande, recomenda-se representar apenas uma parte 
recartilhada. 
 
Como o tipo de recartilhado já aparece no desenho, indica-se apenas o passo. 
 
 
 
 
Tratamento 
 
Tratamento é o processo que altera propriedades do material da peça: dureza, 
maleabilidade, etc. Há ainda os tratamentos apenas superficiais: pintar, oxidar, etc. 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 66 
Veja as indicações no desenho: 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 67
 
 
Cortes
 
 
 
 
 
 
 
O assunto cortes já foi abordado no fascículo de “Iniciação ao desenho”. Contudo, 
devido a sua importância, ele é retomado no presente capítulo. 
 
 
 
Corte passando por furos cilíndricos 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 68 
Corte passando por furo retangular 
 
 
 
 
Corte composto 
 
Corte passando por furos cilíndricos e por furo retangular 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 69
Corte parcial 
 
É o corte usado quando é necessário mostrar apenas determinados detalhes internos 
na projeção. Para limitar a parte cortada, usa-se a linha de ruptura (sinuosa estreita). 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 70 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 71
 
 
Encurtamento 
 
 
 
 
 
 
 
Quando o desenho técnico em escala de redução prejudica a interpretação dos 
elementos da peça, usa-se a representação com encurtamento. Nesse tipo de 
representação imagina-se a retirada de uma ou mais parte da peça 
 
A representação com encurtamento é feita em peças longas com forma constante e em 
peças que têm partes longas com forma constante. 
 
Peças longas que têm forma constante 
 
 
 
Peças que têm parte longa com forma constante 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 72 
Imaginando o encurtamento 
 
 
 
Retira-se parte da peça, 
 
 
 
e aproximam-se suas extremidades. 
 
 
 
Conclusão (desenho técnico) 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 73
Quando necessário, aplica-se mais de um encurtamento em um mesmo desenho. 
 
 
 
Quando necessário, aplica-se encurtamentos em mais de um sentido. 
 
 
 
Há também outros casos de encurtamento usados para representar encurtamento em 
peças cilíndricas ou cônicas. 
 
 
Peça cônica 
 
Peça trapezoidal 
 
Peça cilíndrica 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 74 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 74 
 
 
Seção
 
 
 
 
 
 
 
Sempre que necessário, usa-se a seção em desenho técnico para mostrar, de maneira 
simples, a forma da peça no local secionado. 
 
 
 
Nos desenhos abaixo, observe a diferença entre as representações em corte e em 
seção respectivamente. 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 75
Seção fora da vista com indicação 
 
 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 76 
Seção fora da vista sem indicação 
 
 
 
Outros exemplos: 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 77
Seção sobreposta à vista 
 
 
 
 
 
 
 
Outros exemplos: 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 78 
Seção na interrupção da vista 
 
 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 79
Exemplos de desenhos cotados, com seção e encurtamento 
 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 80 
 
 
Omissão de corte 
 
 
 
 
 
 
 
A omissão de corte indica as partes não-cortadas de uma peça representada em corte. 
A omissão de corte é representada pela ausência de hachuras e é usada para 
destacar certos elementos como: nervuras, chavetas, porcas, parafusos, eixos, etc. 
 
 
Nervura 
A nervura representada em corte no seu sentido longitudinal não é hachurada. 
 
Sem nervura Com nervura 
 
Perspectivas das peças 
 
Perspectivas em corteProjeções (em corte) seriam iguais sem a 
omissão de corte 
 
Projeções em corte com omissão de corte 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 81
Braços 
 
 
Polia com disco Polia com braços 
 
As projeções (em corte) são iguais em ambos os casos. 
 
 
 
Projeções em corte 
 
 
Polia com disco 
 
Polia com braços 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 82 
Outros exemplos de omissão de corte: 
 
 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 83
Quando o corte atinge duas ou mais peças montadas, inverte-se a posição das 
hachuras. 
 
 
 
Quando o corte atinge partes muito finas como chapas, guarnições, juntas e estruturas 
metálicas, as partes que seriam hachuradas são enegrecidas. 
 
 
Detalhe de conjunto em Detalhe de estrutura 
corte metálica em corte 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 84 
Nos desenhos de conjuntos, os elementos abaixo não são cortados quando atingidos 
pelo corte no sentido longitudinal. 
 
Rebites 
 
 
 
Eixos 
 
 
 
Pinos 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 85
Chavetas 
 
 
 
Parafusos, porcas e arruelas 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 86 
 
 
Vistas laterais 
 
 
 
 
 
 
 
Vista lateral direita é a vista projetada em plano lateral situado à esquerda da vista 
frontal. 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 87
Nos casos em que o maior número de elementos visíveis está colocado ao lado direito 
da peça, usa-se a vista lateral direita. 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 88 
Vistas laterais esquerda e direita 
 
As vistas laterais esquerda e direita são usadas quando a peça a ser desenhada 
apresenta elementos importantes nos seus lados esquerdo e direito. Nesse caso, as 
linhas tracejadas desnecessárias devem ser omitidas nas vistas laterais. 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 89
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 89
 
 
Projeção ortogonal especial
 
 
 
 
 
 
 
Peças com partes inclinadas apresentam deformações quando representadas em 
projeções normais. 
 
Exemplo: 
 
 
 
Por essa razão utilizam-se outros recursos tais como a vista auxiliar, a vista especial 
com indicação, a rotação de elementos oblíquos e a vista simplificada. 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 90 
Vista auxiliar 
 
São projeções parciais, representadas em planos auxiliares para evitar deformações e 
facilitar a interpretação. 
 
 
 
Rebatimento dos planos 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 91
Conclusão: 
 
Projeção ortogonal com utilização de vista auxiliar: 
 
 
 
Outros exemplos: 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 92 
 
 
 
Vista especial com indicação 
 
São projeções parciais representadas conforme a posição do observador. È indicada 
por setas e letras. 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 93
 
 
 
Rotação de elementos oblíquos 
 
Peças com partes ou elementos oblíquos são representadas convencionalmente, 
fazendo-se a rotação dessas partes sobre o eixo principal e evitando-se assim, a 
projeção deformada desses elementos. 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 94 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 95
Outros exemplos de elementos oblíquos: 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 96 
Vista simplificada 
 
Podemos substituir uma vista, quando não acarretar dúvidas, executando a vista 
simplificada conforme os exemplos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 97
 
 
Projeção no terceiro diedro 
 
 
 
 
 
 
 
Estudando as projeções ortogonais, observou-se até agora a seguinte posição dos 
elementos: observador, objeto e plano, ou seja, projeção no primeiro diedro. 
 
Para a projeção no terceiro diedro, a posição dos elementos é a seguinte: observador, 
plano e objeto. 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 98 
 
 
 
Comparação entre projeções de uma mesma peça no primeiro e no terceiro 
diedros 
 
1o diedro 3o diedro 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 99
Outro exemplo: 
 
 
 
1o diedro 
 
 
 
O método de projeção ortogonal no 1º diedro é indicado, na legenda do desenho, pelo 
símbolo: 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 100
 
 
3o diedro 
 
 
 
O símbolo que indica o método de projeção ortogonal no 3º diedro é: 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 101
O símbolo deve ter as seguintes dimensões: 
 
 
Desenho com instrumentos 
SENAI-SP 102

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