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não co nc luiu, uma gra nde a fe ição co ns idera ndo - o um pa i s ubst ituto, s e u me ntor inte lec t ua l,
apesar de co nser va r e m se u re lac io na me nto co m as ir mã s co mporta me nto co m nua nces
incest uo sos, E ma nue l ta mbé m ma nt inha uma co nd uta pro vo cat iva, co m a fa míl ia e m ge ra l.
Ent re 1887 e 1902, passo u po r gra ndes pe rdas fa mi lia res co m a mor te de s ua ir mã (1887) de
tub erc ulo se, de se u pa i (1900) co m p ne umo nia e de se u ir mão Emma nue l (1902 ) de
card iopa t ia.
Lo go apó s co mp le tar 21 a nos, e m 1903, ca so u- se após um no ivado de q uatro a nos
co m A rthur Ste ve n K le in, e nge nhe ir o de ca ráte r so mbr io e a utor itár io, não se te m r e la tos da
cer imô nia. Se gundo se us b ió gra fos, Me la nie c ito u a lgumas s it uaçõ es e m se us esc r it os, q ue
parec ia m te r s ido vivida s por e la mes ma, o q ue s uge re q ue s ua vida no casa me nto não era
fe liz. Do casa me nto viera m tr ês filhos. D ura nte a infâ nc ia dos fi lhos so fre u co m depr essão,
e m muitos mo me nto s te ve q ue se a fasta r da fa míl ia pa ra t rata me nto s, de ixa ndo a car go de s ua
mãe os c uidados co m a casa e a fa mília. S ua re lação co m a mãe era ma nt ida co m um misto
de sent ime nto s e ntr e a mor e ód io.
Em 1914 nasce u s e u último filho Er ic h, e m no ve mb ro do mes mo a no s ua mãe mo rre.
Com 32 a nos te m se u p r ime iro co nta to co m a ps ica ná lise ao le r o te xto “S ob re os S onho s ” de
Freud. S upõe- se q ue e la inic io u s ua a ná lise co m Sa ndo r Fere nc zi neste a no. N o pr ime iro
mo me nto a ps ica ná lise pa ra K le in fo i uma e xper iê nc ia de cresc ime nto e um ca minho de c ura
pessoa l.
Em 1918, a no impo rta nte para o iníc io de s ua carre ira de ps ic a na lista, ocor re u e m
Budapes te o 5° C ongr esso I nter nac io na l de P s ica ná lise q ue te ve co mo pres ide nte S a ndor
Ferenc zi. Ela s e e nca nto u co m a fa la de Fre ud ao le r “L inhas de A va nço e m Te rap ia
Ps ica na lít ica. N o ano de 1919, e la apre se nto u s e u pr ime iro art igo À Soc iedade H úngara de
Ps ica ná lise “De r Fa mil ie nro ma n in s tatu nasce nd i”, r e la to da a ná lise de uma cr ia nça. apó s a
aprese nta ção do artigo é ad mit ida co mo me mbro. O obje t ivo do a rt igo era apre se nta r os
res ultados obt idos q ua ndo uma mãe c r ia o filh o co m co nce itos ps ica na lít icos, o c ur ioso fo i
que se u fi lho Er ic h fo i o ob jeto do e studo.
A q ueda do I mpér io A ustro- Húnga ro co m o s ur gime nto de um re gime co munis ta, a nt i-
se mita, a e xp ulsão dos ps ic a na lista s j ude us da S oc iedade de Ps ic a ná lise , le vo u K le in e m
1919 a se mudar e mora r co m os so gros e m Rose mbe r g.
Aos 40 a nos , já mora ndo e m Ber lim, se tor no u me mb ro da Soc iedade Ps ica na lít ica da c idade.
Em 1924 inic io u s ua a ná lise co m K ar l Ab ra ha m , ta mbé m se guido r de Fre ud, q ue mo rre u
precoce me nte. N este pe r íodo por não ter ma is o apo io de Abr a ha m, so fre u vár ias cr ít icas de
ps ica na lis tas co nser vado res da Soc iedade de Be r lim q ue era m co ntrár ios às s uas ide ias