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Aula XI Biomecânica

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Biomecânica 
 
Prof. Tiago Figueiredo 
tc-figueiredo@uol.com.br 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Biomecânica aplicada a cintura escapular e 
complexo do ombro. 
• Movimentos da clavicula. 
• Movimentos da escápula. 
• Ações musculares na articulação do ombro. 
• Complexo do cotovelo. 
• Movimentos do cotovelo e radio ulnar. 
• Ações musculares 
• Articulação do punho e mão. 
 
 
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Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• A cintura escapular é formada por dois pares ósseos, 
que são: clavícula e escápula. 
• Apresenta grande condição de livre movimentação 
para os membros superiores, fazendo com que os 
movimentos sejam mais eficientes e cadenciados, 
graças a um conjunto de articulações e segmentos. 
 
 
 
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Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
 
• A cintura escapular é considerada um anel 
incompleto, o que permite movimentos 
independentes para membros superiores direito e 
esquerdo, o mesmo não ocorre para os membros 
inferiores. 
• Os membros superiores estão mais capacitados a 
realizarem habilidades de manipulação, destreza e 
coordenação motora fina. 
• 
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Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• A cintura escapular deve ser compreendida a partir 
das articulações esternoclavicular e acromioclavicular. 
 
• O ponto de união da cintura escapular e do membro 
superior com o restante do esqueleto ocorre na 
articulação esterno clavicular (manúbrio), e é 
classificada como articulação sinovial deslizante, com 
um disco fibrocartilaginoso, sendo suportada pelos 
ligamentos interclavicular, esternoclavicular e 
costoclavicular (o mais importante). 
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membros superiores 
 
• A integridade postural da cintura escapular depende 
diretamente da tensão residual dos músculos 
envolvidos com os movimentos desta cintura. 
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Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• MOVIMENTOS DA CLAVÍCULA NA ARTICULAÇÃO 
ESTERNO CLAVICULAR: 
• Movimento para cima e para baixo (elevação e 
depressão). 
• Movimento para frente e para trás (protação e 
retração). A clavícula roda aproximadamente 50 graus 
em torno do seu eixo longo (rotação anterior e 
posterior). 
• Os movimentos da cintura escapular são 
caracterizados a partir dos movimentos da escápula 
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Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• MOVIMENTOS DA CLAVÍCULA NA ARTICULAÇÃO 
ESTERNO CLAVICULAR: 
• A articulação acrômio-clavicular é classificada como 
articulação sinovial deslizante pequena e possui disco 
fibrocartilaginoso. 
• Fica sobre o topo da cabeça do úmero e pode 
restringir os movimentos do braço. 
• É reforçada por uma capsula densa e tensão 
ligamentar, em especial do ligamento córaco-clavicular. 
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membros superiores 
• MOVIMENTOS DA ESCAPULA NA ARTICULAÇÃO 
ACRÔMIO-CLAVICULAR: 
• Movimento para frente e para trás a partir do eixo 
longitudinal: protação ou abdução; e retração ou 
adução. Ocorre no plano transverso. 
• Protação: afastamento da borda medial da escapula da 
linha média do corpo. 
• Retração: aproximação da borda medial da escapula 
da linha média do corpo. 
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membros superiores 
• MOVIMENTOS DA ESCAPULA NA ARTICULAÇÃO 
ACRÔMIO-CLAVICULAR: 
• Movimento alar: ocorre no plano frontal. Eixo 
ântero/posterior. Referência: ângulo inferior da 
escapula. 
• Rotação superior: ângulo inferior da escapula gira para 
fora ou lateralmente. 
• Rotação inferior: ângulo inferior da escapula gira para 
dentro ou medialmente. 
 
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membros superiores 
 
• Movimento da escapula para cima e para baixo: são 
movimentos de depressão ou elevação. Não existe 
eixo de movimento, ocorre no plano frontal 
(movimento de translação). 
• Amplitude de aproximadamente 30 graus na 
articulação acrômio-clavicular. 
• A clavícula funciona como um braço móvel no 
movimento da escápula na cintura escapular. 
 
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membros superiores 
• Movimento da escápula (elevação e depressão) sobre 
o eixo é denominado translação. 
• Rotação superior/ inferior: plano frontal, eixo ântero 
posterior. 
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Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Os movimentos na articulação esterno clavicular são 
opostos aos movimentos na articulação acrômio 
clavicular para elevação, depressão, protação e 
retração. 
• A articulação escapulotorácica é uma articulação 
fisiológica (funcional), a escápula apoia-se sobre dois 
músculos: o serrátil anterior e o subescapular. 
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membros superiores 
 
• Dos 180o conseguidos para os movimentos de 
elevação da articulação do ombro (flexão e abdução 
do ombro),120o pertencem a articulação do ombro e 
60o a articulação escapulotorácica. 
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• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
 
• É uma articulação de cabeça e cavidade, sendo 
considerada a articulação de maior amplitude do 
corpo humano. 
• Sua constituição estrutural faz com que esta 
articulação seja diartrose, sinovial e triaxial. Cápsula 
frouxa e suporte ligamentos limitados. 
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Análise dos movimentos articulares dos 
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• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
• A cavidade glenóide envolve somente 25% da cabeça 
umeral, sendo a participação de uma estrutura 
fibrocartilaginosa, chamada lábio glenóide, responsável 
por aumentar em 75% a área de contato na cabeça do 
úmero. 
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membros superiores 
• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
 
• Juntamente com o lábio glenóide, os tendões do 
manguito rotador (infra e supra espinhal, subescapular 
e redondo menor) auxiliam na fixação da cabeça do 
úmero à cavidade. 
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• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
• A cápsula articular tem aproximadamente o dobro do 
volume da cabeça umeral. 
• Articulação do ombro: 
• ativo = rotação 
• passivo = rotação/ translação. 
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Análise dos movimentos articulares dos 
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• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
• Movimentação da articulação do ombro (glenoumeral): 
• Plano sagital / eixo latero lateral: 
• flexão (180o), extensão (180o) e hiperextensão (60o). 
• Plano frontal / eixo antero posterior: 
• Abdução (180o) e adução (180o) 
 
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Análise dos movimentos articularesdos 
membros superiores 
• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
• Plano transverso /eixo longitudinal: 
 
• Rotação interna (90o) e rotação externa (90o) 
• Flexão – adução – horizontal (135o) 
• Extensão – abdução – horizontal (45o) 
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Análise dos movimentos articulares dos 
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• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
• Movimentos combinados do complexo do ombro: 
 
• Os movimentos da escápula e da articulação do ombro 
quando ocorrem simultaneamente são denominados 
ritmo escapuloumeral. 
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Análise dos movimentos articulares dos 
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• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
• Nos primeiros 30o de abdução e 45o /60o de flexão da 
articulação do ombro a escápula tende a permanecer 
estática. 
• A partir desta amplitude de movimento a escápula 
começa a movimentar-se, permitindo assim, um ajuste 
da cintura escapular e consequentemente, a facilitação 
do movimento para a articulação do ombro. 
• Basicamente o ritmo em que o ajuste ocorre é de 2:1. 
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Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
• À medida que o braço abduz acima de 90o, o tubérculo 
maior na cabeça do úmero aproxima-se do arco 
córacoacromial, a compressão dos tecidos moles 
começam a limitar uma abdução adicional e a 
tuberosidade faz contato com o acrômio. 
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Análise dos movimentos articulares dos 
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• Articulação do ombro ou glenoumeral. 
 
• Se o braço é girado externamente, podem ocorrer 30o 
de abdução quando o tubérculo maior é movido para 
fora do arco. 
• A abdução é limitada ainda mais e pode ocorrer 30o / 
60o com rotação interna do ombro, já que o tubérculo 
maior é mantido sob o arco. 
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Análise dos movimentos articulares dos 
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• Ações musculares na articulação do ombro: 
• Os músculos que contribuem para os movimentos de 
abdução e flexão da articulação do ombro são similares. 
• O deltóide gera cerca de metade da força muscular para 
elevação do braço. 
• O movimento de flexão solicita, prioritariamente, o 
deltóide anterior. Já a abdução da articulação do 
ombro, solicita o deltóide médio, sendo este mais ativo 
em 90o e 180º. 
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Análise dos movimentos articulares dos 
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• Ações musculares na articulação do ombro: 
 
• Acima de 90o de elevação da articulação do ombro a 
força da bainha rotatória diminui, deixando a 
articulação do ombro mais vulnerável a lesões 
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Análise dos movimentos articulares dos 
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• Ações musculares na articulação do ombro: 
 
• A força adução dos músculos do ombro é o dobro da 
força do movimento de abdução, embora o movimento 
de abdução e seu grupo muscular sejam usados mais 
frequentemente em atividades esportivas ou diárias. 
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Análise dos movimentos articulares dos 
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• Ações musculares na articulação do ombro: 
 
• As ações articulares mais fracas da articulação do 
ombro são os movimentos de rotação, sendo a rotação 
externa mais fraca que a rotação interna. 
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Análise dos movimentos articulares dos 
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• Ações musculares na articulação do ombro: 
• Os músculos do ombro são fáceis de alongar e de 
fortalecer, devido à mobilidade da articulação. 
• O benefício do exercício com resistência manual ou 
movimento passivo de manipulação, é que a força 
externa aplicada por um parceiro, pode ser 
prontamente ajustada para um nível possível de ser 
vencido. 
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Análise dos movimentos articulares dos 
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• Ações musculares na articulação do ombro: 
 
• Os músculos que agem na articulação do ombro e 
cintura escapular geralmente trabalham combinados, 
fazendo com que seja difícil isolar um músculo 
específico em um exercício. 
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Análise dos movimentos articulares dos 
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• Ações musculares na articulação do ombro: 
 
• Um grupo muscular importante, que deve ser 
enfatizado em uma rotina de alongamento e de 
fortalecimento do complexo do ombro e da bainha 
rotatória, já que estes músculos estabilizam a 
articulação do ombro e realizam uma ampla variedade 
de movimentos do ombro. 
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Análise dos movimentos articulares dos 
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• Ações musculares na articulação do ombro: 
• Os micro-traumas são mais comuns como causa das 
lesões do complexo do ombro, em especial, na 
chamada área de compressão. 
• Dois tipos de lesões aparecem com frequência, a saber: 
• Miosite ou tendinite do supraespinhoso e Bursite sub-
acromial 
• Porém, antes da instalação das lesões, surgem indícios 
subjetivos como desconforto articular e dor por 
compressão na região. 
 
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• Complexo do Cotovelo : 
• O complexo do cotovelo envolve dentro da mesma 
cápsula articular três articulações, que são: 
• Úmero – radial 
• Úmero – ulnar 
• rádio ulnar superior ou proximal. 
 
 
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Análise dos movimentos articulares dos 
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• Complexo do Cotovelo : 
• A articulação úmero – ulnar é considerada a articulação 
do cotovelo, pois ela está capacitada a suportar cargas 
tensivas. 
• Tanto a articulação úmero ulnar como a articulação 
rádio ulnar superior ou proximal, são classificadas de 
diartroses. 
• A articulação úmero ulnar é do tipo gínglimo ou 
dobradiça e a rádio ulnar proximal do tipo trocóide ou 
pivô. 
 
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Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Complexo do Cotovelo : 
 
• A articulação do cotovelo é considerada uma 
articulação muito estável, tendo integridade estrutural 
e bom suporte ligamentar e muscular. 
 
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Análise dos movimentos articulares dos 
membros superiores 
• Movimentos da articulação do cotovelo: 
• Flexão e extensão: ocorrem no plano sagital com eixo 
latero-lateral. 
• Grau de amplitude de movimento é mais ou menos 
150o (movimento ativo – movimento realizado com a 
força interna ou força muscular). 
 
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Análise dos movimentos articulares dos 
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• Movimentos da articulação do cotovelo: 
• Na posição estendida, a tróclea assimétrica cria uma 
angulação da ulna lateralmente, criando uma posição 
em valgo. 
• Isto é chamado de ângulo de carregamento e varia de 
10o a 15o nos homens e 20o a 25o nas mulheres. 
• Na medida em que o cotovelo é flexionado, essa 
posição de valgo é reduzida, e pode até resultar em 
uma posição em varo com flexão completa. 
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Análise dos movimentos articulares dos 
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• Articulação rádio ulnar proximal: 
• É a articulação entre a cabeça do rádio e a incisura 
radial da ulna e é onde ocorre de maneira efetiva os 
movimentos daarticulação rádio ulnar, que são: 
pronação e supinação. 
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• Articulação rádio ulnar proximal: 
• Pronação: partindo da posição fundamental e fixando a 
articulação do ombro, palma da mão gira medialmente 
ou para trás. 
• O movimento ocorre no plano transverso, no eixo 
longitudinal. 
• Grau de amplitude e de mais ou menos 70º. 
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Análise dos movimentos articulares dos 
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• Articulação rádio ulnar proximal: 
• Supinação: partindo da posição fundamental e fixando 
a articulação do ombro, palma da mão gira 
lateralmente ou para frente. 
• O movimento ocorre no plano transverso, no eixo 
longitudinal. Grau de amplitude e de mais ou menos 
80º. 
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Análise dos movimentos articulares dos 
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• Articulação rádio ulnar proximal: 
• Na posição neutra, semi pronada, o rádio e a ulna ficam 
próximo um do outro, mas em pronação completa o 
rádio cruza sobre a ulna diagonalmente. 
• A articulação rádio ulnar medial é estabelecida a partir 
de um tecido fibrocartilaginoso que mantém unido 
rádio e ulna e é classificada como anfiartrose. 
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• Observações: 
• Os epicôndilos medial e lateral, são pontos de 
referência proeminentes nas faces medial e lateral do 
cotovelo, e são também, locais de lesão por uso 
repetitivo. 
• A flexão da articulação do cotovelo é limitada pelo grau 
de estiramento do antagonista pelo contato nas partes 
moles do antebraço com o braço e o contato do osso a 
osso do processo coronóide com a cavidade coronóide. 
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• Observações: 
 
• A extensão do cotovelo é limitada, primariamente pelo 
contato do olécrano com a fossa do olecraniana e ainda 
pelo grau de estiramento do antagonista. 
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• Ações musculares: 
• Os flexores do cotovelo tornam-se mais efetivos a 
medida que a flexão progride, porque sua vantagem 
mecânica aumenta com o aumento no braço de 
momento. 
• O flexor mais forte da articulação do cotovelo é o 
músculo braquial, porque é o único flexor puro que 
produz a maior quantidade de trabalho em comparação 
com os outros músculos. 
• A ação do braquial não é influenciada pela pronação e 
supinação rádio-ulnar. 
 
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• Ações musculares: 
• A contribuição do bíceps braquial com a flexão do 
cotovelo, depende da posição do braço e da articulação 
rádio-ulnar. 
• O bíceps braquial é mais efetivo como flexor na posição 
de supinação da rádio ulnar, quando a inserção no rádio 
não fica torcida. Sua contribuição pode ser aumentada 
se o ombro estiver estendido ou hiper-estendido, na 
qual a inserção da cabeça longa do bíceps braquial o 
torna tensionado. 
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• Ações musculares: 
• O posicionamento da articulação rádio-ulnar, não 
interfere na participação da musculatura do tríceps 
braquial, na extensão do cotovelo. 
• É considerado extensor pleno do cotovelo a porção 
medial do tríceps. Já a porção longa depende do 
posicionamento da articulação do ombro, que é mais 
efetivo quando o ombro está flexionado. 
• Já a porção curta necessita uma maior quantidade de 
resistência para ser plenamente ativado. 
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• Ações musculares: 
• O grupo muscular flexor é quase duas vezes mais forte 
do que os extensores em quase todas as extensões, o 
que nos torna melhores puxadores do que 
empurradores. 
• As forças articulares criadas por uma flexão isométrica 
máxima na posição estendida são iguais 
aproximadamente duas vezes o peso do corpo. 
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• Ações musculares: 
• A posição semi pronada é a posição na qual a força 
máxima em flexão pode ser desenvolvida, seguida pela 
posição supinada e por ultimo a posição pronada. 
• As únicas posições que colocam alguma forma de 
alongamento sobre os flexores e extensores precisam 
incorporar alguma hiperextensão e flexão nas 
articulações do ombro (origem da musculatura 
envolvida). 
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• Potencial de lesão do cotovelo: 
• O cotovelo é exposto a lesões pela absorção de uma 
força intensa (macrotrauma), porém a maioria das 
lesões na articulação do cotovelo são consequência e 
participação em atividades repetitivas (microtrauma). 
• A lesão mais comum por microtrauma é a epicondilite 
(comum em tenistas). 
• O trabalho nos flexores do punho fortalece o cotovelo. 
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• Articulação do punho e mão: 
• A mão é usada primariamente, para atividades de 
manipulação que requeiram movimentos muito finos, 
com amplas variedades de postura entre mãos e dedos. 
São possíveis aproximadamente 58 movimentos 
combinados para as mãos. 
 
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• Articulação do punho e mão: 
• A articulação do punho é constituída pela articulação 
rádio cárpica e inter-cárpica. O rádio articula com três 
ossos da primeira fileira do carpo (escafóide, semi-lunar 
e piramidal). 
• A descrição dos movimentos das mãos tem como base 
a articulação rádio-cárpica, que é classificada como 
sinovial, elipsóide, permitindo o movimento de flexão, 
extensão, flexão radial ou abdução e flexão ulnar ou 
adução. 
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• Movimento da Articulação do punho: 
• No plano sagital – eixo latero/lateral: 
• Flexão: segmento mão desloca-se para frente a partir 
da posição anatômica. Grau de amplitude de 
movimento: 70o a 90o. 
• Extensão: segmento mão desloca-se para trás a partir 
da posição anatômica. Grau de amplitude de 
movimento: 70o a 80o. 
 
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• Movimento da Articulação do punho: 
• No plano frontal – eixo ântero/posterior. 
• Flexão radial, desvio radial ou abdução: segmento mão 
desloca-se lateralmente a partir da posição anatômica. 
Grau de amplitude de movimento: 30o a 40o . 
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• Movimento da Articulação do punho: 
• No plano frontal – eixo ântero/posterior. 
• Flexão radial, desvio radial ou abdução: segmento mão 
desloca-se lateralmente a partir da posição anatômica. 
Grau de amplitude de movimento: 30o a 40o . 
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Análise dos movimentos articulares dos 
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• Movimento da Articulação do punho: 
• Obs: Quando a mão é flexionada a partirda articulação 
do punho, o movimento é iniciado pela articulação 
inter-cárpica (médio-cárpica), representando 60% da 
amplitude de movimento, os 40% restantes ficam por 
conta da articulação rádio-cárpica. 
• Já o movimento de extensão apresenta o 
comportamento inverso. 
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• Movimento da Articulação do punho: 
• Obs: Quando a mão é flexionada a partir da articulação 
do punho, o movimento é iniciado pela articulação 
inter-cárpica (médio-cárpica), representando 60% da 
amplitude de movimento, os 40% restantes ficam por 
conta da articulação rádio-cárpica. 
• Já o movimento de extensão apresenta o 
comportamento inverso. 
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• Movimentos da mão: 
• Articulação carpo metacarpo: é a articulação entre os 
ossos do carpo e os cinco metacarpos. 
• A articulação carpo metacárpica é a articulação que 
proporciona a maioria dos movimentos do polegar e a 
minoria dos movimentos dos outros cinco dedos. 
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• Movimentos da mão: 
• A articulação carpo metacápica do polegar é uma 
articulação selar entre o trapézio e o primeiro 
metacarpo, permitindo o movimento de flexão e 
extensão (50 a 80o), abdução e adução (40 a 80o) e 
rotação externa e interna (10 a 15o). 
• O polegar pode tocar cada um dos dedos no 
movimento de oposição e é muito importante em 
tarefas de garra e preensão. 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• Movimentos da mão: 
• Articulação metacarpo/falange: é a articulação entre a 
parte distal dos metacarpos. 
• As articulações metacarpo falange do 2o ao 5o dedo são 
classificadas como condilar – sinovial e biaxial, 
permitindo o movimento de flexão, extensão, abdução 
e adução. 
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• Movimentos da mão: 
• Articulação interfalangica: é a articulação entre as 
falanges que se subdivide em interfalangicas proximal e 
distal, com exceção do polegar. 
• Obs: Existem três razões principais para as pessoas 
condicionarem a região da mão, a saber: 
• Fortalecimento dos dedos para melhorar a garra 
• Fortalecimento dos músculos envolvidos na articulação 
do punho. 
• Prevenção e redução de lesões.

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