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Fundamentos de Anestesia para Enfermagem

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Fundamentos de Anestesia para Enfermagem
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Anestesia:
 Hipnose, Analgesia, relaxamento e perda de reflexo
Anestesia Geral 
Anestesia Local e Regional
Escolha da Anestesia: Vários são os fatores
Fatores:
.Os desejos do paciente 
.Condições fisiológicas do paciente
.Presença e severidade da doença
.Condições psicológicas do paciente
.Recuperação pós-operatória
.Dor pós-operatória 
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.Tipo e duração do procedimento cirúrgico
.Posição do paciente durante a cirurgia
.Exigências particulares do cirurgião
Padrões Básicos
Padrão I- O anestesista deve estar presente na sala durante toda a conduta.
Padrão II- Devem ser continuamente avaliadas as condições de oxigenação, ventilação, circulação e temperatura do paciente
Fase Pré-Operatória: 
 Obrigação do anestesista, avaliação do prontuário, anestesias anteriores, uso de drogas e medicações, presença de doenças pré existentes.
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Cuidados Pré-Operatórios: 
 A medicação pré-anestésica tem como finalidade produzir sedação, diminuir a ansiedade.
Conteúdo Gástrico: 
 Rotina
.Adultos: 
8 horas
.Recém nascidos:
 6 horas leite industrial, 4 horas leite materno, 2 horas água.
.Crianças até 6 anos: 
6horas
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Anestesia Geral:
 Alcançada quando o anestésico é inalado ou administrado via endovenosa.
 Ausência da percepção dolorosa, relaxamento muscular, perda de reflexo e inconsciência, se divide em três fases. Indução, Manutenção e Emersão.
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Indução: 
Passa de um estado de total consciência para um outro que se assemelha a um coma profundo.
Manutenção: 
Manutenção do paciente no plano cirúrgico até o final da cirurgia.
Emersão ou Emergência:
 Superficialização da anestesia, ocorre a antagonização.
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Estágios da Anestesia:
.Estágio I: 
Inicio da Anestesia: 
A medida que o paciente respira a mistura anestésica, podem ser sentidos calor, tonteira e sensação de desligamento. 
.Estágio II:
 Excitação: 
Caracterizado por briga, grito ou falação, pode ser evitado ser administrado rapidamente, pupilas dilatadas.
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Estágio III- 
Anestesia Cirúrgica: 
Alcançado com a administração continua de agentes, o paciente torna-se inconsciente e relaxado, as pupilas estão diminuídas, este estágio pode ser mantido durante horas em vários planos que variam de leve e profunda.
Estágio IV-
Perigo ou Superdosagem: 
Quantidade excessiva de anestésico. Respiração superficial,pulso fraco, as pupilas tornam-se dilatadas 
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Anestésicos Inalatórios
Agentes mais usados para anestesia geral, pois são drogas de rápida ação e fácil administração possibilidade de monitoramento e relativo baixo custo.
A via de administração é o aparelho respiratório
Administrado através de tubo e mascara ou mascara laríngea.
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Agentes Inalatórios
Halotano/Fluothane: 
.Uso comum:
 Manutenção, indução em crianças
.Vantagens: 
Indução e recuperação rápidas e relaxamento regular 
.Desvantagens: 
Depressão circulatória, aumento da freqüência cardíaca, lesão hepática, 15% a 20% metabolizado. 
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Enflorane/Etrane:
.Uso Comum:
 Manutenção, ocasionalmente para indução
.Vantagens: 
Bom relaxante, 2% a 4% metabolizado, pouco hepatotóxico
.Desvantagens:
 Aumento da freqüência cardíaca, diminuição da PA e irritante, crise convulsiva
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Isoflarane/Forane: 
.Uso Comum:
 Manutenção, ocasionalmente para indução
.Vantagens:
 Bom relaxante, diminui depressão cardiovascular, 0,2% metabolizado, indicado para cardiopatas
.Desvantagens:
 Levemente irritante 
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Sevoflurane/Sevorane: 
.Uso Comum:
Indução, principalmente para crianças e manutenção
.Vantagens:
 Bom relaxante, não faz depressão cardiovascular
.Desvantagens: 
Alto Custo
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Agentes Endovenosos
Possuem ações analgésicas, relaxantes e hipnóticas
Analgésicos Opiaceos:
.Morfina:
 (dor pós-operatória):Produz propriedades analgésicas sedativas, mais não relaxantes, duração de 4 a 5 horas. Produz depressão respiratória,prurido, náuseas, vômitos e retenção urinaria.
.Fentanil: 
(analgesia cirúrgica, infusão epidural para analgesia pós-operatória). Produz depressão respiratória, indicada para cardiopatas.
.Alfentanil/Rapifen: 
(analgesia cirúrgica em pacientes ambulatoriais). Utilizado em cirurgias de pequeno porte devido o período de curto de ação, não produz relaxamento muscular.
.Sufentanil: 
(analgesia cirúrgica). Boa estabilidade cardiovascular e analgesia prolongada podem provocar depressão respiratória
.Outros:Ramifentanil/Ultiva, Dolantina
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Relaxantes Musculares: 
.Succinilcolina/Quelicim: 
(entubação, casos de curta duração). Pode causar arritmia pós-operatória, aumento de potássio, liberação de histamina, pode provocar hipertemia maligna.
.Atracurium/Tracrium: 
(entubação, manutenção do relaxamento). Sem efeitos cardiovasculares, necessita de refrigeração, pode precipitar bronco espasmo.
.Mivacurium/Mivacron: 
(entubação, manutenção do relaxamento).curta duração, metabolismo rápido, usado na indução, dispendioso nos casos de duração mais longa.
.Vecurônio/Norcuron: 
(entubação, manutenção do relaxamento). Sem efeitos cardiovasculares, nenhuma liberação de histamina, necessita misturar.
.Rocuonium/Esmeron: 
(freqüência entubação e manutenção do relaxamento). Eliminação via rins e fígado e pode aumentar cardíaca
.Pancurrônio/Pavulon: 
(manutenção do relaxamento). Boa estabilidade cardiovascular pode causar aumento da freqüência cardíaca e PA, maior parte eliminada pelos rins.
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Anestésicos Endovenosos:(Hipnóticos)
.Etomidado/Hypnomidate:
 (indução). Boa estabilidade cardiovascular, indução e recuperação rápida, podem causar dor a injeção venosa.
.Diazepam/Valium: 
(pré-anestésico). Amnésia, boa sedação, duração prolongada.
.Ketamina/Ketalar: 
(indução, ocasionalmente manutenção). Ação curta, bom nas crianças e em pacientes queimados, doses grandes podem causar alucinações e depressão respiratória.
.Midalozam/Dormonid:
 (sedação muitas vezes como adjunto na indução). Excelente amnésia, ação rápida muitas vezes usada para introdução de monitores invasivos ou de anestesia regional.
.Propofol/Diprivam: 
(indução, manutenção e sedação para anestesia regional). Inicio rápido, despertar em 4-8 minutos, eliminação de 34 a 64 minutos.
.Tiopental/Thionembutal: 
(indução). Pode causar apnéia e depressão cardiovascular.
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Anestesia Regional:
Na qual o agente anestésico é injetado em volta dos nervos de forma que a área suprida por estes nervos seja anestesiada, provocando anestesia seletiva do local a ser operado, podendo o paciente ficar acordado ou sedado.
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Raquianestesia ou Anestesia Espinhal:
 Administração de anestésico dentro do espaço subaracnóideo, espaço:L3-L4, L4-L5, a localização subaracnóidea é confirmada pelo gotejamento do licor, ocorrendo a condução extensa do bloqueio dos nervos, fornecendo excelentes condições operatórias, ocorrendo anestesia dos membros inferiores, períneo e baixo abdome.
Complicações:
 Hipotensão, náusea, retenção urinária, dificuldade respiratória e cefaléia
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Bloqueio Epidural:
 É obtido através da injeção de anestésico no espaço peridural, espaço que circunda a dura-máter. Doses maiores que no bloqueio espinhal.
Técnica:
Vantagem:
Ausência de complicação neurológica
Desvantagem: 
Maior dificuldade da técnica.
Complicações: 
 Punção acidental da dura-máter, Hipotensão, complicações com o cateter e infecção inadvertida
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Bloqueio de plexo Braquial:
 Produz anestesia do braço
Bloqueio de nervo Periférico:
 Identificação da localização do nervo precisamente e a deposição de um volume apropriado de anestésico local próximo a ele de modo que produza o bloqueio.
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Bloqueio Trans-sacral ou caudal: 
Produz anestesia da região do períneo e ocasionalmente do abdome inferior, mais usado em crianças.
Bloqueio
Paravertebral:
 Produz anestesia dos nervos que enervam o torax..

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