Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Marcos Caseiro-2002 HEPATITES VIRAIS Microbiologia – 2015 Marcos Caseiro, MD, PhD 1 Marcos Caseiro-2002 HEPATITES Definição Hepatite significa inflamação do Fígado, mas abrange outras alterações do hepatócito, inclusive necrose, que podem ser responsáveis por manifestações clínicas, como Icterícia, colúria, acolia fecal, astenia e outras manifestações sistêmicas. Esse quadro é causado principalmente por infecções virais e, menos frequentemente, por outras causas, como: Drogas Distúrbios auto-imunes Distúrbios metabólicos ‹#› FUNÇÕES HEPÁTICAS GERAIS Filtração e armazenamento de sangue Armazenamento de vitamina e de ferro Metabolismo dos carboidratos, proteínas, gorduras, hormônios e de substâncias químicas estranhas Formação da bile Formação de fatores de coagulação ‹#› FUNÇÕES HEPÁTICAS GERAIS (AVALIAÇÃO CLÍNICA DO FIGADO) LESÃO HEPATICA ALT/TGP AST/TGO COLESTASE GGT BILIRRUBINAS (INDIRETA) FUNÇÃO HEPATICA ALBUMINA TEMPO DE PROTROMBINA ‹#› Guiton – Fisiologia Médica ‹#› VÍRUS RNA Marcos Caseiro-2002 ‹#› VÍRUS DNA Marcos Caseiro-2002 ‹#› Hepatites virais HEPATITE A B C D E G Vírus HAV HBV HCV HDV HEV HGV Família Picorna Hepadna Flavivírus Satélite Calicivírus Flavivírus Tamanho 27nm 42nm 30- 60nm 40nm 32nm – Genoma ssRNA dsDNA ssRNA ssRNA ssRNA ssRNA Marcador HAV-RNA HBV-RNA HCV-RNA HDV-RNA HEV-RNA HGV-RNA Antígeno HAVAg HBsAg HBcAg HBeAg – HDVAg HEVAg – Anticorpo anti-HAV anti-HBs anti-HBc anti-HBe anti-HBc anti-HDV anti-HEV – Transmissão fecal/oral parenteral sexual perinatal parenteralsexual? parenteral sexual? fecal/oral parenteral Cronicidade Não 3 a 10% 50 a 70% 2 a 70% não sim Critérios de Classificação dos Vírus da Hepatite ‹#› Fonte do Vírus fezes Sangue e derivados fluidos corp. Rota de transmissão fecal-oral Percutânea per-mucosa fecal-oral Infecção Crônica não sim sim sim não Prevenção Imunização pré e pós exposição Testar doadores Garantir qualidade da água Sangue e derivados fluidos corp. Sangue e derivados fluidos corp. fezes Percutânea per-mucosa Percutânea per-mucosa Imunização pré e pós exposição Imunização pré e pós exposição Mudar hábitos de risco Mudar hábitos de risco Hepatite Viral - Visão Geral Moraes Coelho, Hepatites, 2001 A B C D E Tipos de Hepatite 9 3 ABCdário das hepatites virais Virus Rota Persistência? F-oral Sexo M-fetal IDU HVA ++ - - - Não HBV - ++ ++ ++ Sim HCV - ? + ++ Sim HDV - ++ +/- ++ Sim HEV ++ - - - Não HFV (Erro científico- retratado) HGV ( Não está claro se representa vírus hepatotrópico) ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE A O vírus da Hepatite A (HVA) ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITES Aspectos Virológicos ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE A ‹#› Marcos Caseiro-2002 ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE A O vírus da Hepatite A (HVA) Esquema do genoma do HAV O genoma do HAV é formado por um RNA linear de polaridade positiva de aproximadamente 7,5kb. A extremidade 5' é não-codificante (NTR), capeada, e está covalentemente ligada a uma proteína de 2,5kDa, designada VPg ou 3B. Uma única sequencia de leitura aberta (ORF) codifica uma poliproteína viral, que é dividida em três regiões - PI, P2 e P3. A região PI codifica as proteínas do capsídeo, e P2 e P3 codificam proteínas não-estruturais envolvidas na replicação viral. A extremidade 3' possui uma sequencia NTR seguida de uma cauda poliadenilada (poli(A)). ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE A O vírus da Hepatite A (HVA) Esquema do genoma do HAV O genoma do HAV é formado por um RNA linear de polaridade positiva de aproximadamente 7,5kb. A extremidade 5' é não-codificante (NTR), capeada, e está covalentemente ligada a uma proteína de 2,5kDa, designada VPg ou 3B. Uma única sequencia de leitura aberta (ORF) codifica uma poliproteína viral, que é dividida em três regiões - PI, P2 e P3. A região PI codifica as proteínas do capsídeo, e P2 e P3 codificam proteínas não-estruturais envolvidas na replicação viral. A extremidade 3' possui uma sequencia NTR seguida de uma cauda poliadenilada (poli(A)). ‹#› Organização do genoma de ARN do vírus da hepatite A (HAV), clivagem da poliproteína e montagem viral. Marcos Caseiro-2002 O RNA de filamento positivo de 7, Kb é ligado covalentemente a VPg (extremidade 5 ') e tem uma cauda poli (A). A região 5 'não-traduzida (UTR) de 734 nucleótidos funciona como um interno local de entrada de ribossoma (IRES) para iniciar a tradução (seta vertical) da poliproteína precursora de 2227 aminoácidos. Regiões da poliproteína são indicada de acordo com a nomenclatura padrão. A protease virai única, 3Cpro, cinde-se a partir da poliproteína, e posteriormente mais cliva onde, na poliproteína, para originar o VPO precursores de proteína estrutural, VP3 e VP1-2A (PX), e replicativo proteínas 2B, 2C, 3A, 3B e 3D (RNA RNA polimerase dependente). VPO, VP3 e VP1-2A provavelmente permanecer associado como monómero e, em seguida, formar pentâmeros que são um precursor estável na formação da cápside. Montagem de 12 pentâmeros juntamente com o RNA forma o provirion, após o que 2A é susceptível a clivagem pela célula hospedeira protease (s) (ponta de seta aberta). A clivagem de maturação final VPO para VP2 e VP4 sólido {ponta da seta) é dependente do RNA viral encapsidado. ‹#› Ciclo replicativo Marcos Caseiro-2002 ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE A O vírus da Hepatite A (HVA) Representação esquemática da biossÍntese do HAV. A replicação do genoma do HAV ocorre exclusivamente no citoplasma dos hepatócitos infectados. A biossÍntese se inicia com a adsorção da partícula ao receptor celular, seguida de penetração e liberação do RNA viral no citoplasma. O RNA genôrnico é infeccioso e é traduzido imediatamente em proteínas, além de servir de molde para a síntese de um RNA complementar de polaridade negativa. Esse por sua vez serve de molde para a síntese de novas moléculas de RNA de polaridade positiva, que funcionam como RNA genôrnico e também como RNA mensageiro para a produção da poliproteÍna viral. A poliproteÍna é processada por enzimas virais, originando as proteínas estruturais que formarão o capsideo. Após a replicação do RVA viral, as partículas são montadas e liberadas por lise celular ‹#› Marcos Caseiro-2002 ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE A Características do HVA ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE A Epidemiologia Transmissão ‹#› Marcos Caseiro-2002 ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE A Epidemiologia Transmissão ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE A Formas de Transmissão Contato Pessoa – Pessoa (Sexual, contato intradomiciliar, creches) Comida ou água contaminada Exposição sanguinea (Rara) ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE A Distribuição Geografica do VHA ‹#› Marcos Caseiro-2002 ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE A Epidemiologia Soroprevalência no Estado de São Paulo (Focaccia,1996 - Estudo em amostragem domiciliar estratificada) Geral => 66% de soropositividade Até 14 anos => 35% Até 18 anos => 56% Até 30 anos => 65% Até 50 anos => 90% Até 60 anos => 98% Soroprevalência no Estado do Rio de Janeiro (Azevedo e cols, 1996) Até 15 anos => 53% Até 20 anos => 71% Até 30 anos => 82% Até 40 anos => 96% ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE A Características Clínicas Período de Incubação: Médio 30 dias (15 – 50 dias) Icterícia por idade < 6a <10% 6-14a 40-50% >14 a 70-80% Complicações Hepatite Fulminante Sequelas Crônicas Não ‹#› Historia Natural - HVA Marcos Caseiro-2002 ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE A Epidemiologia Quadro Clínico ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE A Diagnóstico Laboratorial ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE A Epidemiologia Diagnóstico Laboratorial ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE A Evolução Clínica ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE A Evolução Clínica Mortalidade relacionada a VHA ‹#› O ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, anunciaram, nesta terça-feira (29), a introdução da vacina contra hepatite A no Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). As doses são direcionadas às crianças de 12 a 23 meses e já foram distribuídas para postos de saúde de todo o País. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 95% do público-alvo, cerca de três milhões de crianças. Marcos Caseiro-2002 ‹#› Marcos Caseiro-2002 POSOLOGIA Vacinação primária: dose única de 0,5 ml Reforço: dose de 0,5 ml à ser administrada após 6-18 meses da vacinação primária, para garantir imunidade de longa duração. Baseado no conhecimento atual, pode-se predizer que os anticorpos do vírus a hepatite A persistem por pelo menos 10 anos após a vacinação primária ‹#› Marcos Caseiro-2002 HE HEPATITE B ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B O vírus da Hepatite B (HBV) ‹#› Vírus da Hepatite B (HBV) Fonte: Adaptado de Medical and Scientific Illustrations, 5 de novembro de 2012. Representação esquemática da partícula viral do Vírus da Hepatite B com seus principais componentes. ‹#› • Família Hepadnavirus • Particula esférica 42 nm. Esféricas e filamentosas de 17- 25 nm ESTRUTURA MOLECULAR : • Envelope viral ( HBsAg) • Nucleocapsídeo ( HBcAg) • Genoma viral ( DNA viral) VÍRUS DA HEPATITE B ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B O vírus da Hepatite B (HBV) Esquema da partícula do HBV. A partícula completa é composta de envelope lipoprotéico contendo o antígeno de superfície (HBsAg), que é composto das proteínas S, M e L; nucleocapsídeo de simetria icosaédrica, composto pelo antígeno de core (HBcAg) e pelo DNA circular de fita parcialmente dupla. As partículas incompletas esféricas e filamentosas são compostas pelo HBsAg (pre- dominantemente pela proteína S). ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B O vírus da Hepatite B (partícula de DANE) ‹#› Marcos Caseiro-2002 HE HEPATITE B O genoma ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B Características Genômicas O vírion possui um genoma constituído de DNA circular, aberto e incompleto, parcialmente de fita dupla, de 3,2kb, que codifica para quatro genes: O gene S, que codifica o antígeno de superfície (HBsAg); O gene C, que codifica a proteína do core (HBcAg) e o antígeno e (HBeAg); O gene P, que codifica a DNA polimerase, que também possui atividade de transcriptase reversa; e o O gene X, que codifica uma proteína transativadora que potencializa a replicação do HBV (HBxAg). ‹#› GENOMA DO HBV Marcos Caseiro-2002 ‹#› gene P Pré S1 Pré S2 gene S gene C Pré C HBeAg HBcAg AgHBs DNA Polimerase GENOMA DO HBV ‹#› Classificação genética, onde o HBV poder ser dividido em oito genótipos (A-H). Divergência de cerca de 8% do genoma completo ou 4% do gene S. Os genótipos ainda podem ser divididos em subgenótipos de acordo com uma divergência intragenotípica de 4 a 8%. A B C D E F G H I J A1-3 B1-6 C1-3 D1-4 F1-F4 Genótipos LIN, KAO, 2011 ‹#› ELETROFEROGRAMA GENOTIPAGEM DO HBV SOROTIPOS E GENÓTIPOS •SOROTIPOS(4): adw, adr, ayw, e ayr • GENÓTIPOS: Variabilidade > 8% • AH ‹#› Subtipos do HBsAg ‹#› Subtipos do HBsAg Modelo hipotético do determinante "a“. O determinante "a“ e formado pela menor proteína de superfície do HBV. Resíduos de aminoácidos conservados são mostrados em preto e os não conservados em cinza. Se os resíduos estiverem variando especificamente no subtipo o genótipo e indicado em negrito ao lado do aminoácido. A posição G145, frequentemente descrita como variante de escape, e representada no circulo e semicírculos brancos (/?). Resíduos 122 e 160, os quais conferem mudanças nos subtipos d/y e w/r, respectivamente. A figura esta baseada no alinhamento de sequencias de 166 HBs traduzidas a partir de 166 HBV tipo selvagem dos genomas do "GenBank". ‹#› Subtipos do HBsAg ‹#› Mutantes do HBV – consequências clínicas e virológicas. Marcos Caseiro-2002 ‹#› Mutação pré-core no stop codon (G1896A), que suprime a produção do antígeno "e“ (HBeAg). Marcos Caseiro-2002 ‹#› Mutação importante no determinante "a“ do gene S, que ocorre uma substituição do aminoácido glicina pela arginina códon 145 (G145R). Marcos Caseiro-2002 ‹#› Marcos Caseiro-2002 HE HEPATITE B Ciclo celular ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B Esquema da biossíntese do HBV 1)adsorção das partículas aos receptores celulares; 2) penetração das partículas no citoplasma celular seguida de desnudamento do ácido nucleico; 3) migração do DNA viral (vDNA) para o núcleo celular; 4) Conversão do vDNA para a forma circular covalentemente fechada (cccDNA); 5) transcrição do cccDNA em RNAs mensageiros (RNAsm) de diversos tamanhos que são usados para a tradução de proteínas e como molde para a síntese do RNA pré-enômico; 6) tradução das proteínas virais; 7) montagem do capsídeo; 8) encapsidamento do RNA pré-genômico (3,5kb); 9) síntese da fita negativa do vDNA a partir do RNA pré-genômico por transcrição reversa; 10) síntese da fita positiva do vDNA; 11) maturação das partículas no retículo endoplasmático (RE), onde o HBsAg é incorporado à partícula. Alguns nucleocapsídcos são transportados para o núcleo, onde seus DNAs genômicos podem ser convertidos em cccDNA para manter um estoque intranuclear de moldes transcricionais; 12) liberação das partículas por brotamento através da membrana celular. ‹#› HEPATITE B Marcos Caseiro-2002 ‹#› HEPATITE B Marcos Caseiro-2002 ‹#› Marcos Caseiro-2002 ‹#› Marcos Caseiro-2002 HE HEPATITE B Epidemiologia ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B O vírus da Hepatite B (HBV) ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B O vírus da Hepatite B (HBV) ‹#› A prevalência universal da hepatite B pode ser decorrência da migração Número de migrantes por continente de 1996-2002 Geographic Prevalence of Chronic Hepatitis B May Be Impacted by Migration The frequency of HBV infection and patterns of HBV transmission vary dramatically in different parts of the world. Approximately 45% of the world’s population live in areas where the prevalence of chronic HBV infection is high (>8% of the population is HBsAg positive), 43% live in areas of intermediate prevalence (2% to 7% of the population is HBsAg positive), and only 12% of the world’s population live in areas of low endemicity (<2% of the population is HBsAg positive). In areas of high endemicity, the lifetime risk of HBV infection is >60%. Such areas include most of Asia (except Japan and India), most of the Middle East, the Amazon Basin of South America, most Pacific Island Groups, Africa, and other special populations, such as Native Alaskans, Australian Aborigines, and Maoris in New Zealand. Most infections occur at birth or during early childhood when the risk of acquiring chronic infection is the greatest. There is little recognition of acute disease, as most early childhood HBV infections are asymptomatic. However, the rates of chronic liver disease and liver cancer are high. In areas of intermediate endemicity, the lifetime risk of HBV infection is 20% to 60% and infections occur in all age groups. Acute disease is commonly recognized as many infections occur in adolescents and young adults. Additionally, high rates of HBV-related chronic liver disease occur due to the high prevalence of chronic HBV infection. In areas of low endemicity, the lifetime risk of infection is <20% and most infections occur among adults in well-defined risk groups. In the United States, prevalence of HBsAg may be impacted by migratory trends from regions of high endemicity. From 1996 (when the data were gathered for the HBsAg prevalence) to 2002, approximately 1.9 million, 933,000, 337,000, and 401,000 persons have immigrated from Asia, Europe, Africa, and South America, respectively. References 1. World Health Organization. Geographic Prevalence of HBsAg. http://www.who.int/vaccines-surveillance/graphics/htmls/hepbprev.htm. Accessed: September 13, 2004. 2. 2002 Yearbook of Immigration Statistics. http://uscis.gov/graphics/shared/aboutus/statistics/IMM02yrbk/IMM2002list.htm 3. Mahoney FJ. Clin Microbiol Rev. 1999;12:351-366. Accessed: September 22, 2004. Distribuição dos Genótipos Fonte: Pujol et al., 2009 Distribuição geográfica dos genótipos do HBV. As letras maiores correspondem à prevalência dos genótipos em cada região. ‹#› BRASIL Fonte: Adaptado de Mello et al., 2007. Figura 6: Distribuição dos genótipos do HBV nas cinco regiões brasileiras ‹#› Detecção Tratamento Distribuição Global dos Genótipos do HBV Casuistica de diferentes regiões do Brasil (SP) Genótipo em 103 pacientes com HVB : A = 49.5 % B = 2.9 % C = 13.6 % D = 24,3 % F = 9,7 % Sitnik et al 2004 GENÓTIPOS DO VÍRUS DA HEPATITE B (VHB) ENTRE PACIENTES CRONICAMENTE INFECTADOS DA REGIÃO DE CAMPINAS, SP. A = 54.5 % B = 0 % C = 2.9 % D = 35.3% F = 7.3 % Tonetto PA, Gonçales NSL, Souza DS, Feltrin ASC, Gonçales Jr FL , 2006 -FCM-UNICAMP C E H H G G B F A A A A A D D D D ‹#› Marcos Caseiro-2002 HE HEPATITE B Formas de transmissão ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B Formas de Transmissão Sexual Parenteral Perinatal ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B Concentração de vírus da hepatite B em diferentes fluídos corporais ALTO MODERADO BAIXO Sangue Semem Urina Soro Fluido vaginal Fezes Exudatos Saliva Suor Leite do Peito ‹#› Transmissão do VHB Hospedeiro Mãe RN Vertical (perinatal) em paises com altas prevelencias 90 % das crianças nfectadas desenvolvem hepatite B crônica 6 % dos pacientes infectados após 5 anos e adultos desenvolvem hepatite B crônica Contaminação criança/criança agulhas contaminadas Contacto sexual Contacto profissional Transfusão CDC-Data on Hepatitis B. Lee, N Engl J Med 1997; 337: 1733–1745. Lavanchy, J Viral Hepat 2004; 11: 97–107. Horizontal em paises com baixas prevalencias 71 • Eine Hepatitis B-Infektion kann man sich über viele verschiedene Übertragungswege zuziehen. • Bei der vertikalen Transmission – einschließlich der perinatalen Übertragung von der Mutter auf das Kind – wird die Erkrankung bei 90 % der Infizierten chronisch.1 Bei der horizontalen Transmission, bei der die Ansteckung von Kind zu Kind oder aus einer der anderen im Dia genannten Quellen stattfindet, erkranken nur 6 % der jenseits des 5. Lebensjahrs Infizierten chronisch.1 Vollständige Literaturangaben Centers for Disease Control and Prevention. Viral hepatitis B fact sheet. Verfügbar unter: http://www.cdc.gov/ncidod/diseases/hepatitis/b/fact.htm (Zugriff Juni 2007). ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Mutter-Kind-Übertragung oder perinatale Übertragung (in Gebieten mit hoher Prävalenz häufig) - eher während der Geburt als transplazental Horizontale intrafamiliäre Übertragung oder in Einrichtungen - Kratzer, Bisse unter Kindern etc. Nosokomiale Übertragung - In der Regel durch verschmutzte Instrumente - selten Organtransplantation - Die Spender müssen HBsAg-negativ sein Sexuelle Übertragung (in Industrieländern häufig) - Das HBV ist im Sperma und im Vaginalsekret vorhanden Parenterale Übertragung (häufigste Übertragungsart in Ländern mit niedriger Prävalenz) - Intravenöser Drogenkonsum; Nadel-Stichverletzungen; nicht sterilisiertes Tätowierungs-, Akupunktur-, Piercingmaterial, zahnärztliche Behandlungen - Eine Übertragung über Bluttransfusionen ist aufgrund von Routineuntersuchungen selten Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B Formas de Transmissão ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B Formas de Transmissão Fonte: Veronesi, Ricardo. Tratado de Infectologia. São Paulo: Editora Atheneu, 1996. Pág 304 ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B O vírus da Hepatite B (HBV) ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B História Natural da Hepatite B ‹#› História Natural da Hepatite B 76 76 Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B História Natural da Hepatite B ‹#› Curso natural da hepatite B >90% resolve (em crianças: <10%) aguda 78 Curso natural da hepatite B aguda crônica <10% 8-20% em 5 anos 10-15% HBeAg (-) por ano . HCC "portadores sãos" ~ 50% hepatite crônica ~ 50% Fattovich et al., Gastroenterology 2004; 127: S35–S50. Torresi et al., Gastroenterology 200; 118: S83–S103. Fattovich et al., Hepatology 1995; 21: 77–82. Perrillo et al., Hepatology 2001; 33: 424–432. 2-5% por ano >90% resolve (em crianças: <10%) cirrose descompensação 20% em 5 anos 79 Envelopes do HBsAg Replicação do VHB na célula hepática Adaptado de Lai et al., J Med Virol 2000 Key messages Hepatitis B virus utilises a novel replication strategy where reverse transcription of RNA into DNA is a critical step in the replication cycle. Lamivudine exerts its action at both the reverse transcription and the DNA polymerase stages of HBV replication. Points of Explanation Following infection by the hepatitis B virus, the entire virion enters the hepatocyte. The partially double-stranded DNA is converted to a complete double-stranded DNA, transported to the nucleus and supercoiled (the covalently closed circular DNA or cccDNA). The cccDNA is extremely stable and is the template from which the virus replicates and generates viral proteins. This is done through a full length messenger RNA template and 3 smaller mRNA templates. The viral proteins are produced from the 3 smaller mRNA transcripts on the host endoplasmic reticulum. The HBV DNA polymerase then binds to the full length mRNA and orchestrates the formation of an encapsulated mRNA/polymerase complex and subsequent replication. Within the nucleocapsid complex, the mRNA is reverse transcribed (RT) into a minus strand DNA by the DNA polymerase and the mRNA is simultaneously degraded. The DNA polymerase then produces a partially double-stranded DNA. Some of the partially double-stranded DNA migrates to the endoplasmic reticulum where it forms complete infectious HBV virions. Additionally, some of the partially double stranded DNA may migrate to the nucleus where it forms further copies of cccDNA thus amplifying and replenishing the cccDNA pool in the nucleus of the infected hepatocytes We have direct evidence that lamivudine exerts its action at both the reverse transcription and the DNA polymerase stages of HBV replication. Lamivudine acts as a chain terminator after incorporation into the growing DNA chain. Lamivudine may also exert its effect by inhibiting the completion of the double-stranded DNA and hence impacting on the formation of cccDNA either at initial infection or subsequent amplification of the cccDNA pool. References Lai CL, Yuen MF. Profound suppression of hepatitis B virus replication with lamivudine. J Med Virology 2000; 61:367-373. Risco de CHC e cirrose de acordo com DNA-VHB basal HBV DNA (cópias/ml) CHC (% por ano)[1] 1. Chen CJ, et al. JAMA. 2006;295:65-73. 2. Iloeje UH, et al. Gastroenterology. 2006;130:678-686. < 300 300-9999 10,000-99,999 100,000-999,999 ≥ 1 milhão 1.4 1.2 1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 0 Cirrose (% por ano)[2] HBV DNA (cópias/ml) < 300 300-9999 10,000-99,999 100,000-999,999 ≥ 1 milhão 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0 81 HBV, hepatitis B virus; HCC, hepatocellular carcinoma. In addition to the correlation between HCC and HBV DNA level, the risk of cirrhosis was also related to the HBV DNA level. As shown on this slide, the relationship between the incidence of cirrhosis and HBV DNA was very similar to the relationship between the incidence of HCC and HBV DNA, with the risk of both complications beginning to increase at HBV DNA levels > 10,000 copies/mL. For more information, go online to: http://clinicaloptions.com/Hepatitis/Journal%20Options/Articles/Chen-JAMA-2006-01/Capsule.aspx For more information, go online to: http://clinicaloptions.com/Hepatitis/Journal%20Options/Articles/Iloeje-Gastro-2006-03_CS/Capsule.aspx Replicação viral no hepatócito Imunidade inata Imunidade adquirida NK, NKT CD1d Lise celular IFNg, ?? CD4+ Linfócito T CD8+ citotóxico IFNg Célula apresentadora de antígeno IL-10, IL-4 Anticorpos ( anti-HBeAg) Y Y HBeAg Y Imuno-complexo HBeAg / anti-HBeAg Replicação viral no hepatócito Clearance viral Célula apresentadora de antígeno NK, NKT IFNg, ?? CD4+ Linfócito T CD8+ citotóxico IFNg Lise dos hepatócitos infectados se dá pelo sistema imunológico do paciente X X Anticorpos ( anti-HBeAg) Y Y Y Y HISTÓRIA NATURAL Fonte: Adaptado de Kwon; Lok, 2011 Figura 8: Representação esquemática das fases que compreendem a história natural da infecção crônica pelo HBV. ‹#› Marcos Caseiro-2002 HE HEPATITE B Manifestações clínicas ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B Características Clínicas Período de Incubação: Médio 60-90 dias (45 – 180 dias) Icterícia por idade < 5a <10% > 5a 30-50% >14 a 70-80% Sequelas Crônicas SIM < 5a 30-90% >5a 2-10% ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B ‹#› Marcos Caseiro-2002 ‹#› Marcos Caseiro-2002 HE HEPATITE B Diagnóstico Sorológico ‹#› Marcos Caseiro-2002 ‹#› Princípio dos EIA E E E EIA direto (sandwich) E E E E E E EIA indireto EIA competitivo Ag Legenda Ac E Ac +E E Anti-Ac ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B ‹#› Marcadores sorológicos e eventos clínicos em um caso de HVB aguda ictérica HBeAg Fase aguda (ictérica) pródromos 1 a 2 sem icterícia 2 a 12 sem HBsAg Sintomas Tempo P.I. 4-26 sem Fase pós-ictérica 2 a 18 sem IgM anti-HBc anti-Hbc ‹#› Marcadores sorológicos e eventos clínicos em um caso de HVB em evolução para cura Tempo Fase pós-ictérica 2 a 18 sem IgM anti-HBc anti-Hbc ‹#› Marcadores sorológicos e eventos clínicos em um caso de HVB curada anti-HBe anti-Hbc Tempo Fase de convalescença anos anti-HBs ‹#› Marcadores sorológicos em paciente vacinada contra a HVB Tempo anos anti-HBs ‹#› Marcadores sorológicos e HVB crônica HBeAg Fase aguda (ictérica) pródromos 1 a 2 sem icterícia 2 a 12 sem HBsAg Sintomas Tempo P.I. 4-26 sem Fase pós-ictérica IgM anti-HBc anti-Hbc Anti-HBe ‹#› Título anti-HBc HBsAg Tempo Padrão Sorológico Típico da Infecção Oculta pelo VHB Título anti-HBc Tempo DNA-VHB positivo no soro ou tecido hepático Padrão Sorológico Típico da Infecção Oculta pelo VHB Interpretação dos Testes Diagnósticos para o HBV Teste Hepatitis B (Imunidade) Immunização HBsAg + – – anti-HBs – + + HBeAg + – – anti-HBe – +/– – anti-HBc + + – IgM anti-HBc + – – * DNA VHB + – – ALT Elevada Normal Normal *Por ensaio convencional. Baixos níveis de viremia podem ser detectados por outros testes mais sensíveis como PCR. Shetty K and Younossi ZM. Practical Gastroenterology 1998;22(5):39-47. Aguda Exposição Passada Prévia Interpretation of Diagnostic Tests This is a summary of what happens to serologic markers during acute infection and immunity. Diagnosis of Acute Infection: Evidence of virus by HBsAg(+) & anti-HBc(+) with IgM anti- HBc(+) Evidence of viral replication by HBV DNA(+) & HBeAg(+) Also evidence of inflammation (ALT elevation) Recovery from Infection (past exposure or immunization): Gain of antibody to s antigen: i.e., anti-HBs(+) Normalization of ALT Shetty K and Younossi ZM. Diagnostic tests for viral hepatitis B and C. Practical Gastroenterology 1998;22:39-47. Interpretação dos Testes Diagnósticos para o VHB Hepatitis B Pre-core Portador Teste Crônica Crônico inativo HBsAg + + + anti-HBs – – – HBeAg + – – anti-HBe – + + anti-HBc + + + IgM anti-HBc – – – * DNA VHB +/- +/- – ALT Elevada Elevada Normal * Por ensaios convencionais. Baixos níveis de viremia podem ser detectdos por outros testes mais sensíveis como PCR. Shetty K and Younossi ZM. Practical Gastroenterology 1998;22(5):39-47. Interpretation of Diagnostic Tests (cont.) This is a summary of what happens to serologic markers during chronic infection, including pre-core and healthy carrier cases. Chronic Infection: Evidence of virus by HBsAg(+) and HBeAg(+) for >6 months No evidence of HBeAg in pre-core cases Evidence of viral replication by HBV DNA(+) Also evidence of inflammation (ALT elevation) Healthy Carrier: Evidence of virus by HBsAg(+) No evidence of viral replication: i.e., HBeAg(-) & HBV DNA(-) Evidence of prior infection: i.e., anti-HBc(+) Normal ALT Shetty K and Younossi ZM. Diagnostic tests for viral hepatitis B and C. Practical Gastroenterology 1998;22:39-47. Tratamento da HVB se RNI>2 Hepatite B aguda RNI >2 RNI <2 Sem tratamento anti-viral Resolução em >90% Piora dos testes de função hepática Tratamento antiviral precoce (100 mg lamivudine) Encaminhar para centro de transplante Tillmann HL et al, J Viral Hepatitis 2006 103 Tratamento da HVB se RNI>2 Hepatite B aguda RNI >2 RNI <2 Sem tratamento anti-viral Resolução em >90% Piora dos testes de função hepática Tratamento antiviral precoce (100 mg lamivudine) Encaminhar para centro de transplante Tillmann HL et al, J Viral Hepatitis 2006 104 ‹#› O tempo de protrombina (TP) ou tempo de atividade da protrombina (TAP) e seu derivado índice internacional normalizado, também conhecido como razão normalizada internacional (IIN, RNI ou INR), são medidas laboratoriais para avaliar a via extrínseca da coagulação. Em outras palavras, é um exame usado para determinar a tendência de coagulação do sangue. O tempo de protrombina normal é de cerca de 11 a 14,6 segundos. Quanto maior for o TP, menor será a concentração de protrombina no sangue. O TP mede os fatores II, V, VII, X e o fibrinogênio. Como quatro fatores da via extrínseca são vitamina K dependentes (fatores II, VII, IX e X) o teste é também muito usado para monitoramento do uso de anticoagulantes orais. ‹#› Como são usados diferentes tipos de fator tissular na obtenção do TP, a Organização Mundial de Saúde preconizou o uso do índice internacional normalizado (INR ou IIN) para padronizar mundialmente o resultado obtido durante o teste. Isso significa que o resultado do INR é praticamente o mesmo se usado em diferentes laboratórios no mundo inteiro. O INR nada mais é do que o TP corrigido a padrões mundiais. O uso de anticoagulantes orais é avaliado somente pelo INR. Para o cálculo do INR cada fabricante do fator tissular fornece o ISI. Normalmente o ISI fica entre 1,0 e 1,4. ‹#› ‹#› Liver Society Guidelines* HBeAg Positive HBeAg Negative HBV DNA, IU/mL ALT HBV DNA, IU/mL ALT EASL 2012[1] > 2,000 > ULN† > 2000 > ULN† APASL 2008[2] ≥ 20,000 > 2 x ULN† ≥ 2000 > 2 x ULN† AASLD 2009[3] > 20,000 > 2 x ULN‡or (+) biopsy ≥ 20,000** ≥ 2 x ULN‡or (+) biopsy EASL. J Hepatol. 212; July 2012 Law YF, et al. Hepatol Int. 2008;3:263-283. . Lok ASF, McMahon BJ. Hepatology. 2009;50:661-662. Critérios de tratamento da Hepatite B - crônica *Although ALT and HBV DNA are primary tests used to determine treatment candidacy, the levels of elevation that warrant consideration of treatment are not universally agreed upon. †Laboratory normal. ‡30 U/L for men and 19 U/L for women. **In patients older than 40 yrs of age, 2000 IU/mL should be considered as a cutoff for treatment. 109 Esquema de Vacinação para Hepatite B Marcos Caseiro-2002 LopesMH. Prevenção da hepatite B e delta. The Brazfian Journal of Infectious Diseases 2006; 10 suppl 1: 72-78. ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE B ‹#› Marcos Caseiro-2002 HEPATITE C ‹#› Marcos Caseiro-2002 ‹#› Virologia S16 | NATURE | VOL 474 | 9 JUNE 2011 ‹#› Marcos Caseiro-2002 Genoma e Poliproteína do VHC Alvos Potenciais para Drogas Genoma ~ 9.6 kb (+)RNA 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 3’-UTR IRES Poliproteína ~3,000 aa E1 Core E2 p7 NS2 NS4A NS4B NS5A NS3 Proteínas Estruturais Proteínas não estruturais NS2:NS3 auto-protease NS5B polimerase NS5B NS3•NS4A Serina protease RNA helicase ‹#› Diagrama esquemático do genoma do HCV (? = função desconhecida). Marcos Caseiro-2002 Diagrama esquemático do genoma do HCV (? = função desconhecida). O genoma do HCV é constituído de RNA de fita simples de aproximadamente 9,6kb.Apresenta uma seqüência de leitura aberta (ORF) que codifica a poliproteína precursora. A tradução da ORF é controlada pela região não-codificante (NTR) na extremidade 5'. A poliproteína é clivada por proteases celulares e virais em 10 produtos diferentes, e as proteínas estruturais (C - core, El e E2 - envelope) são localizadas no N-terminal, seguido das proteínas não-estruturais (NS2 - NS5 e p 7). ‹#› Marcos Caseiro-2002 Aspectos Essencias da Replicação do VHC Elevada diversidade genética (genótipos, quasispécies) Polimerase susceptível a erro (falta mecanismo de correção) Alta taxa de mutação (~ 1/105 nucleotídeos/ciclo de replicação) 9% dos genomas com 1 mutação 0.45% dos genomas com 2 mutações Elevada taxa de produção (1010 células infectadas 1011-1012 virions/dia) Diariamente são criadas todas as mutações de nucleotídeos simples e duplas e várias triplas Necessidade de elevada Barreira Genética para o controle das mutações (terapia de combinação ) População VHC: diversidade Genótipos e Subtipos Quasispécies (“mosaico viral”) Marcos Caseiro-2002 TIPOS DO VHC Elevada taxa de mutações leva a grande heterogeneidade viral, caracterizando seis tipos: 1a 2a 3a 4a 5a 6a 1b 2b 3b 1c 2c Predomínio no Brasil e no mundo do genótipo 1 CAVALHEIRO / BASSIT SIMMONDS et al., 94 Níveis de variação: (percentual de similaridade) 66-69% Tipo(1-6) 77-80% Subtipo(a,b,c...) 90% Isolados(91-99% Quasispécies). HCV: Problema mundial de saúde pública HIV HBV + HCV Measles RSV, Rota Flu Dengue HPV West Nile SARS Ebola Polio Hanta 7 6 5 4 3 2 1 Log10 Global Death Rate Tobacco Malaria Road accidents Non-HIV TB Hospital infection Suicide vCJD Global Death Rate Caused by Viruses Other Causes Adapted by permission from Macmillan Publishers Ltd: Nature Medicine. Weiss RA, et al;10(12 suppl):S70-S76, copyright 2004. 122 122 This slide illustrates the magnitude of the individual and global health burden associated with chronic hepatitis B and C. When considered as what Weiss and colleagues called “natural weapons of mass destruction placed on a Richter Scale,” hepatitis B and C assessed collectively ranked with HIV, measles, and malaria among the leading causes of death in the world. WHO guidelines for the screening,care and treatment of persons with hepatitis C infection; April 2014 185 milhões de infectados pelo VHC ao redor do mundo 350.000 óbitos a cada ano Epidemiologia da HVC 123 4 Now let us move on to our next section on diagnosis and management. Marcos Caseiro-2002 Obtido de HepNet-Hepatitis Information Network Sem dados disponíveis Prevalência global do VHC <1% 1-2,4% 2,5-4,9% 5-10% >10% VHC = virus da hepatite C 1. Viral Hepatitis C. Johns Hopkins Gastroenterology and Hepatology Web site. http://www.hopkins-gi.org/GDL_Disease.aspx?CurrentUDV=31&GDL_Disease_ID=F90D3628-F21C-41B8-873E-FFFD82A8AF4C&GDL_DC_ID=9AA60584-3607-4D15-BD3F67A3A4A7. Accessed February 20, 2011. Variabilidade Genética do VHC 125 HCV has significant genetic variability due to its rapid and error-prone replication. HCV isolates can be classified into 6 major genotypes that differ in their nucleotide sequences by 30 to 35%. The genotypes can be further classified into subtypes, designated by a, b, c, etc. The subtypes differ in their nucleotide sequence by 20 to 25%.1 These differences in sequences have clinical implications in that HCV genotype 1 is less responsive to standard interferon treatment than genotypes 2 and 3.1 Genotypes 5 and 6 are relatively easy to treat with standard treatment while genotype 4 has intermediate susceptibility to treatment.2 The prevalence of each genotype varies according to geographic location.3 Genotypes 1, 2, and 3 are distributed worldwide, whereas genotypes 4, 5, and 6 tend to occur in certain areas and populations.3 HCV = hepatitis C virus. 1. Moradpour D et al. Nat Rev Microbiol. 2007;5:453–463. 2. Antaki N et al. Liver Int. 2010;30:342–355. 3. Mukherjee S et al. Hepatitis C. http://emedicine.medscape.com/article/177792-print. Accessed September 29, 2010. História Natural da Hepatite C Cura Hepatite aguda Hepatite crônica Cirrose CHC ( 20%) (80%) (3-5%/ano) (20%) Hepatitte C: Epidemia mundial 1, 2, 3 1 1, 3 1,3 1,2,3 Worldwide: 6 3 4 4 4 4,5 Asia: 6 3 Europe 8.9 million (1.03%) The Americas 13.1 million (1.7%) Africa 31.9 million (5.3%) Southeast Asia 32.3 million (2.15%) Western Pacific 62.2 million (3.9%) Eastern Mediterranean 21.3 million (4.6%) Common Genotype World Health Organization. Hepatitis C: global prevalence: update. 2003. Farci P, et al. Semin Liver Dis. 2000;20:103-126. Wasley A, et al. Semin Liver Dis. 2000;20:1-16. 127 127 It is estimated by the World Health Organization that approximately 170 million individuals, or 3.1% of the world population, are infected with HCV—more than 4 times the number of people living with HIV. Relative Prevalence There is, however, considerable geographic variation in the prevalence of HCV infection. In the Americas, approximately 1.7% of the population is currently living with HCV. In a survey conducted from 1999-2002, the prevalence of HCV in the United States was estimated to be 1.6% (95% confidence interval: 1.3% to 1.9%), corresponding to 4.1 million individuals with anti-HCV antibodies nationwide, and 1.3% or 3.2 million persons had chronic hepatitis. Areas of higher prevalence include some countries of Africa, the eastern Mediterranean, southeast Asia, and the western Pacific. In some areas, the prevalence of infection exceeds 10% in the general population. For example, in Egypt, there are some areas in which one out of every 5 individuals has chronic hepatitis C. The virus spread in Egypt drastically as a result of unsafe injection practices during a campaign to eradicate schistosomiasis. That practice has since stopped and ongoing transmission of hepatitis C has reduced dramatically in that country. Decreasing Incidence of Acute HCV in Transfusion Patients and IDU 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 82 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 2000 Cases per 100,000 Anti-HCV test (1st generation) licensed Anti-HCV test (2nd generation) licensed Centers for Disease Control and Prevention. Available at: http://www.cdc.gov/ncidod/diseases/hepatitis/slideset/101/101_hcv.ppt. Accessed April 10, 2007. 83 Year 130 130 This slide describes the estimated incidence of acute hepatitis C in the United States in transfusion patients and injection drug users. The estimated incidence of clinically diagnosed acute hepatitis C remained constant through much of the 1980s but declined by more than 80% between 1989 and 1995. The number of cases of transfusion-associated acute hepatitis C declined significantly after 1985, but this change had little impact on overall disease incidence. With the advent of screening for even very small amounts of the virus in the blood, transmission via transfusion has virtually been eliminated since the late 1990s. The substantial decline observed since 1989 correlates to a decrease in acute cases associated with injection drug use. A growing concern in the late 1980s of the risk of acquiring infectious diseases from blood, such as HIV, may have contributed to the decline in HCV incidence. Since clinical disease is apparent in 30% of acute HCV infections, the estimated total number of acute HCV infections ranges from 240,000 in the mid-1980s to 40,000 in 1998. Most acute cases of HCV occur in young adults aged 20-39 years. Marcos Caseiro-2002 Prevalência da infecção pelo VHC, entre pré-doadores, segundo regiões geográficas Região N. de amostras Anti-HCV % Norte 183.195 3.891 2,12 Centro-Oeste 41.371 432 1,04 Nordeste 191.720 2.290 1,19 Sudeste 380.054 5.452 1,43 Sul 377.066 2.462 0,65 TOTAL 1.173,406 14.527 1,23 GED – Vol. 18.Supl 1 – Outubro, 1999 INQUÉRITO NACIONAL DE SEROPREVALÊNCIA DAS HEPATITES VIRAIS A, B e C RESULTADO HEPATITE C – ANTI-HCV POR REGIÃO 133 Marcos Caseiro-2002 HEPATITE C Formas de Transmissão Marcos Caseiro-2002 HEPATITE C Formas de Transmissão Marcos Caseiro-2002 HEPATITE C Formas de Transmissão Percutânea Uso de drogas injetáveis Fatores sanguíneos Transfusão, transplantes de orgãos infectados Terapêutica(material não esterelizado) Mucosa Perinatal Sexual Marcos Caseiro-2002 HEPATITE C Formas de Transmissão (Formas potenciais de exposição sanguínea) Dados insuficientes ou nenhum incremento de risco Uso de cocaina intranasal Tatuagem Body piercing Acupuntura Marcos Caseiro-2002 HEPATITE C Recomendação para realização de teste para HCV Pessoas com risco incrementado de infecção Usuário de drogas EV Receptores de fator sanguíneo antes de 1987 Receptores de sangue /orgãos antes de julho 1992 Paciente em hemodiálise crônica Evidência de doença hepatica 1. Ativação IRF-3 Imunidade inata ao VHC: produção do IFN Gale M Jr & Foy EM. Nature. 2005;436:939-945. RIG-I STAT 2 STAT 1 IKK- TBK1 IRF-7 IRF-7 P IRF-7 P IRF-7 P IRF-7 P IRF-7 IRF-3 IRF-3 P IRF-3 P IRF-3 P IRF-3 P IRF-9 IRF-9 Tyk2 Jak1 IFN- IFN- IFN- IFN- IFN- IFN- IFN- STAT 1 P TLR3 Virus da hepatite C Núcleo Citoplasma Receptor viral PAMP ds RNA STAT 2 P ISGF3 JAK-STAT pathway VRE IFN- PRD ISRE Genes estimulados por IFN : OAS, IRF-7, PKR, ISG56 etc 2. Produção IFN- Receptor de IFN-/ IFNAR-2 IFNAR-1 3.IFN estimula Jak-STAT 4. Expressão ISG IFN amplificação IFN- IRF= fator regulador da produção de IFN. ISG= gene estimulado por IFN STAT = proteina sinalizadora e ativadora da expressão do ISG RNA 20% CURAM 80% CRONIFICAM VÍRUS C Hepatite aguda Doença progressiva (cirrose CHC) Doença não progressiva (sem fibrose) HEPATITE C: HISTÓRIA NATURAL 100 Infecções aguda Ins. hepática, CA, Tx, morte 28 pacientes 28 pacientes Falha do tto (50%) RVS (50%) TTo antiviral 56 pacientes 20 pacientes 80 pacientes 20% curam 80% infecção crônica 24 pacientes 30% dça não progressiva 40% progressão variável 30% dça progress. grave 32 pacientes 24 pacientes Adap. Alter and Seff Sem Liv Dis 2000 35% das HCC HEPATITE C: PROJEÇÃO FUTURA Necessidade Tx hepático Descompens. Hepática Morte de causa hepática CHC Cirrose Davis, Hepatology 1998 Aumento estimado de 1998 a 2008 (%) Adapted from the US Food and Drug Administration, Antiviral Drugs Advisory Committee Meeting, April 27-28, 2011, Silver Spring, MD. SVR (%) IFN 6 mos PegIFN/ RBV 12 mos IFN 12 mos IFN/RBV 12 mos PegIFN 12 mos 2001 1998 2011 Standard IFN RBV PegIFN 1991 DAAs PegIFN/ RBV/ DAA IFN/RBV 6 mos 6 16 34 42 39 55 70+ 0 20 40 60 80 100 DAA + RBV ± PegIFN 90+ 2013 Evolução da terapia na HVC DAA, direct-acting antiviral; HCV, hepatitis C virus; IFN, interferon; pegIFN, peginterferon; RBV, ribavirin; SVR, sustained virologic response. So, I think we’re all familiar with the rapid progress of HCV therapy over the last number of years, and it really has been a dramatic change in the treatment landscape. And I think it’s an exciting time to be in this field, where we see treatments going from cure rates of under 10% with standard interferon through expectations of over 90% treatment efficacy now, with the most recently approved direct-acting antivirals in combination with peginterferon and ribavirin. And I think we can expect even similar results with interferon-free regimens in the future. 144 Tratamento da Hepatite C com PEG-Interferon-a2b + Ribavirina 33% 34% 42% Manns et al., Lancet 2001; 358:958-965 79% 80% 82% HCV-1 HCV-1 HCV-1 HCV- 2,3 HCV- 2,3 HCV- 2,3 RVS (%) Genótipo e RVS 46% 42% n=147 n=106 n=298 n=348 82% 76% Fried et al & Manns et al FATORES PREDITIVOS DE RESPOSTA ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO Data correct as of March 2011 HTAs DAA: Protease inhibitors DAA: NS5A inhibitor DAA: Non nuc- polymerase inhibitors DAA: Nuc- polymerase inhibitors Phase I Phase II Phase III Filed GS9256 & GS9451 (Gilead) Tegobuvir (Gilead) ITMN-191/RG7227 (Roche/Interume) RG7128 (Roche/ Pharmasset) PSI-7977 (Pharmasset) IDX-184 (Idenix) ABT-450 (Abbott) ABT-333 & ABT-072 (Abbott) IDX-375 (Idenix) ACH-0141625 (Achillion) Telaprevir (J&J/Vertex) Boceprevir (MSD) BMS-791325 (Nuc/non-nuc BMS) VX-222 (Vertex) BI201335 (BI) BI207127 (BI) BMS650032 (BSM) MK7009 (MSD) BMS790052 (BMS) TMC435 (Tibotec/Medivir) ANA598 (Anadys) Alisporivir (Novartis) SCY635 (Scynexis) NS=non-structural; nuc=nucleoside; HTA=host-targeting antiviral; DAA=direct-acting antiviral Vertex Gilead RG7128 (Genentech/ Pharmasset) (BI Pharma) Resultados das terapias da HVC RVS para todos os genótipos (ITT)* 6 13 41 39 54 63 0 10 20 30 40 50 60 70 IFN 24 sem 19981 IFN 48 sem 19981 IFN + RBV 19981,2 PEG-IFN 2000-20023,4,5 PEG-IFN + RBV 2001-20045,6,7 1. McHutchison et al. N Engl J Med. 1998. 2. Poynard et al. Lancet. 1998. 3. Zeuzem et al. N Engl J Med. 2000. 4. Lindsay et al. Hepatology. 2001. 5. Fried et al. N Engl J Med. 2002. 6. Manns et al. Lancet. 2001. 7. Hadziyannis et al. Ann Intern Med. 2004. RVS (%) 25 *Intent-to-treat analysis Resultados das terapias da HVC RVS para todos os genótipos (ITT)* 6 13 41 39 54 63 0 10 20 30 40 50 60 70 IFN 24 sem 19981 IFN 48 sem 19981 IFN + RBV 19981,2 PEG-IFN 2000-20023,4,5 PEG-IFN + RBV 2001-20045,6,7 1. McHutchison et al. N Engl J Med. 1998. 2. Poynard et al. Lancet. 1998. 3. Zeuzem et al. N Engl J Med. 2000. 4. Lindsay et al. Hepatology. 2001. 5. Fried et al. N Engl J Med. 2002. 6. Manns et al. Lancet. 2001. 7. Hadziyannis et al. Ann Intern Med. 2004. RVS (%) 25 *Intent-to-treat analysis Marcos Caseiro-2002 HEPATITE E Surto epidêmico – Delhi (India – 1955) Contaminação da água 29.300 pessoas infectadas Até 1980 – foi classificada como HVA Estudo retrospectivo para Atc HVA – poucos positivos NOVO AGENTE??? 1990 – CLONAGEM DE VÍRUS INFECTANDO MACACO – DENOMIDAO ET 1.1 - BIRMANIA Marcos Caseiro-2002 HEPATITE E O vírus da Hepatite E (HVE) Marcos Caseiro-2002 HEPATITE E Marcos Caseiro-2002 HEPATITE E O vírus da Hepatite E (HVE) Arvore filogenética do HVE Número Romano Genótipo -< 85% identidade genomica Número arábico denota sub-genótipo < 92.5% identidade Marcos Caseiro-2002 HEPATITE E Epidemiologia – Associação com Genótipo Genótipo 1,2,4 Genótipo 3 Monções Porcos e derivados Pacientes Imunodeprimidos Marcos Caseiro-2002 HEPATITE E O vírus da Hepatite E (HVE) Marcos Caseiro-2002 HEPATITE E (Considerações Gerais) O vírus da Hepatite E (HVE) Descrito em Surtos epidêmicos Propagação fecal oral – Ingestão de água contaminada Pode ocorrer transmissão vertical A maioria dos casos sintomáticos ocorre em adultos jovens Epidemias ocorrem após desastres naturais A taxa de mortalidade 0,5 – 4% Mortalidade entre 10 20% entre mulheres grávidas principalmente no terceiro trimestre da gravidez 1º trimestre – 1,5% 2º trimestre – 8,5% 3º trimestre – 21% A desnutrição pode ser um fator importante na patogenia Sem relação com cronicidade, ou potencial oncogênico Nos países onde a doença é endêmica representa menos de 1% das hepatites agudas Estes casos esporádicos se tem associado com viagens a regiões endêmicas Marcos Caseiro-2002 HEPATITE E Período de incubação medio de 40 dias Manifestações clinicas nos pacientes com fase ictérica Astenia 95 – 100% Anorexia 65 – 100% Náuseas e vômitos – 20 – 100% Dor abdominal – 35 – 85% Febre – 25 – 95% Hepatomegalia – 10 – 85% Marcos Caseiro-2002 HEPATITE E O vírus da Hepatite E (HVE) Marcos Caseiro-2002 HEPATITE E O vírus da Hepatite E (HVE) Marcos Caseiro-2002 HEPATITE E Imunogenicidade elevada Macacos rhesus Dois esquema 1 mc grama – 1 dose 10 mc gramas – 2doses ( 0 e 4) Um mês após 10.000 partículas – nenhum casos contra placebo Dois ensaios fase 1 Water reed Army – voluntários americanos Royal Nepalese Army Viabilidade de produção – SIM Viabilidade econômica???? Marcos Caseiro-2002 ARAMBACÃ !!!! Marcos Caseiro-2002 Gráfico2 0.41 0.15 0.31 0.01 0.01 0.02 0.09 Fatores de risco em HVB agudas. Plan1 Contato heterossexual 41% Usuário de drogas 15% Desconhecido 31% Outros 1% Profissionais de saúde 1% Contato familiar 2% Atividade homossexual 9% Plan2 Plan3 * * * Organização Genômica do VHC Gráf8 1.03 2.87 0.32 1.61 1.05 1.89 0.81 0.69 1.08 1.79 1.1 1.94 10 a 19 20 a 69 Regiões Prevalência Plan1 10 a 19 20 a 69 Norte 1.03 2.87 Nordeste 0.32 1.61 Centro-Oeste 1.05 1.89 Distrito Federal 0.81 0.69 Sudeste 1.08 1.79 Sul 1.1 1.94 Plan1 10 a 19 20 a 69 Regiões Prevalência Plan2 Plan3
Compartilhar