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LITERATURA INFANTIL ATPS

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
POLO RIBAS DO RIO PARDO – MS
PEDAGOGIA 
ACADÊMICA:
JOANA D`ARC OLIVEIRA RAMOS RA: 414815
JULIANA RAMOS BRUSCHI RA: 445437
MARIA DA GLÓRIA F. ARAÚJO RA: 421874
PATRÍCIA LENCINA DE SALES RA: 427742
PROFESSOR EAD: CAIO MIRA
PROFESSORA PRESENCIAL: ALEXANDRA FERREIRA
RIBAS DO RIO PARDO - MS
MAIO 2015
LITERATURA INFANTIL
INTRODUÇÃO
	
 É de primordial importância á literatura infantil como instrumento de incentivo à leitura nas séries iniciais, pois, o interesse de contar histórias existe desde o primórdio dos tempos, desde que o homem adquiriu o dom da fala, da comunicação, isto é, no momento em que se viram frente à necessidade de propagação de experiências e que poderiam ser benéficas às futuras gerações vindouras. 
 Na realização dos estágios, surgiu o interesse em pesquisar a literatura infantil como elemento mediador para o desenvolvimento da leitura, situações em que se pode perceber a dificuldade de crianças de baixo nível sócio econômico em organizar a sua fala de um modo coerente, em situações em que lhes é solicitado que relatem suas experiências ou forneçam opiniões sobre assuntos diversos, pois além do vocabulário pobre ainda existe e timidez em se expressar que objetivou destacar a importância da literatura infantil no contexto de sala de aula.
ETAPA 1 – A LITERATURA INFANTIL E SEUS CAMINHOS
 
 A literatura infantil e um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa. E importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas e muitas histórias, pois é do livro e contos infantis que a criança enfoca a importância de ouvir, cantar e recontar história. “ Escutá-las é o inicio da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descobertas e de compreensão de mundo” ... 
Incentivar a formação do hábito de leitura na idade em que todos os hábitos se formam, isto é, na infância, é muito importante. Neste sentindo a literatura infantil e uma peça fundamental para 
este desenvolvimento. Diante disto, faz-se necessário analisar o desenvolvimento das práticas de literatura infantil nos alunos das series iniciais, visto que é nesta fase que as crianças apresentam um interesse maior pelo material de leitura. 
 	 O objetivo deste trabalho será desenvolver os fatores mais relevantes da literatura infantil nas séries iniciais para uma boa formação de leitores críticos e conscientes. Ampliar suas ideias e conhecimentos, desenvolvendo a linguagem e o pensamento. Facilitar a adaptação da criança ao meio em que esta inserida, incorporando o hábito de ler.
REFLEXÃO DOS TEXTOS
 Estas obras têm por finalidade apresentar a importância da leitura de imagens na literatura infantil que é bastante significativa para o desenvolvimento cognitivo e imaginação da criança, pois possibilita a este tipo de leitor, sua própria viagem, descobrindo, criando, construindo sua história. Tal ação influenciaria de maneira espontânea e divertida a criatividade da sua imaginação, instigando a percepção das ilustrações por diversos ângulos, além de proporcionar uma interpretação que lhe ajudará no crescimento e na transformação de si mesma e do mundo que a cerca. A utilização de livros, de diferentes graus de relação entre as mais variadas imagens contribui para uma melhor compreensão desse território rico e complexo que é o livro ilustrado. O uso das ilustrações dos livros infantis no trabalho educativo pode despertar e promover a aprendizagem, por estar diretamente relacionado ao desenvolvimento da criança, de sua imaginação e criatividade, além da formação do hábito da leitura.
	A literatura infantil alimenta o imaginário, contribui para diversas resoluções afetivas, intelectuais e artísticas essenciais no desenvolvimento harmonioso de todas as crianças, portanto é um ponto de partida na construção da personalidade. Aprender a ver o conteúdo do universo literário nas imagens é algo que se pretende, onde muitas vezes as figuras superam as palavras como meio de comunicação predominante, pelo que se torna urgente perceber a relação entre a imagem e a palavra. Permitindo um efeito estético da Imagem1 e Ilustração2 que introduz dados complementares na apreensão e nas habilidades comportamentais e emocionais, assim para o universo imaginário de cada indivíduo contribuem os fatores mais diversos da leitura. Os livros infantis atuais, cheios de ilustrações, recursos gráficos dos mais variados, materiais diversos e estilos diversificados, portadores de histórias tradicionais ou contos modernos, são capazes de prender a atenção do pequeno leitor e abrir portas para o universo mágico e misterioso da leitura, resultando em inúmeras e importantes aprendizagens, ao passo que ajuda a despertar o gosto pelo ato de ler e consequentemente auxiliam no processo não só de alfabetização, mas letramento do indivíduo. 
ETAPA 2 – AS DIFERENÇAS ENTRE AS OBRAS INOVADORAS E AS OBRAS CONTINUADORAS.
	Os contos mexem com o imaginário das crianças e estimulam a curiosidade. O trabalho com contos clássicos torna a aula mais atrativa, dinâmica e mais próxima da realidade dos alunos. Faz as crianças viajarem no mundo imaginário, sonhando com os acontecimentos vividos por cada personagem.
	Cada conto tem um lição de vida, por isso devemos observa-la com muita atenção.quando seriamente exploradas ,a história curta é a mais difícil e mais disciplinada,num romance,pode o escritor ser mais descuidado e deixar escorias e superfluidades,que seriam descartáveis. Ah! Como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas histórias... “Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, é ter um caminho absolutamente infinito de descobertas e de compreensão de mundo...”
	No filme os protagonistas favorecem para o universo infantil uma versão totalmente oposta a história contada pelo livro, onde o lobo não come a chapeuzinho e a vovó desempenha grande papel além de ser praticante de esportes radicais, o lobo perde sua violência, e outros personagens como o detetive Nick Pirueta e os vilões, entre eles o coelho, que não existem no conto, criando assim uma trama policial. A investigação é desencadeada pelo roubo do livro de receitas, único elo que aparece na história da Chapeuzinho Vermelho; já que ela ia levar bolos para a vovó. O filme é divertido e agrada não só as crianças como também os adultos. Podemos observar que nos contos, a história da Chapeuzinho tem duas versões, a primeira, os caçadores salvam a vovó e chapeuzinho, abrem a barriga do lobo, retirando-as vivas, já na segunda 
versão a chapeuzinho aprende a lição, não ouve mais o lobo, e seguindo pela floresta.Com o passar do tempo, percebemos que cada autor reinventa uma versão diferente, e os protagonistas centrais continuam presentes na história; ou seja cria possibilidades dentro do universo infantil, a criança passa a investigar, qual a verdadeira história. No filme Deu a Louca na Chapeuzinho, de forma sucinta ele passa uma mensagem, onde as mulheres deixam de ser frágeis, vovó enfrenta tudo e todos e a chapeuzinho não tem medo de nada, seguindo assim os passos da sua avó. As diferenças entre o livro e o filme são muitas; como as tecnologias. Para nós conhecedores das histórias narradas através de livros, estamos aguçando a criatividade, trabalhando a oralidade e escrita das crianças. 	O filme também é uma forma divertida de acrescentarmos um pouco mais esse universo literário .
A Cigarra e a Formiga 
	A formiga trabalha durante todo o Verão debaixo de Sol. Constrói a sua casa e enche-a de provisões para o Inverno. A cigarra acha que a formiga é burra, ri, vai para a praia, e deixa o tempo passar.
Quando chega o Inverno a formiga está quentinha e bem alimentada.
A cigarra, cheia de frio, organiza uma conferência de imprensa e pergunta porque é que
a formiga tem o direito de estar quentinha e bem alimentada enquanto as pobres cigarras, que não tiveram sorte na vida, têm fome e frio. A televisão organiza emissões em direto que mostram a cigarra a tremer de frio e esfomeada ao mesmo tempo que exibem vídeos da formiga em casa, toda quentinha, a comer o seu jantar com uma mesa cheia de coisas boas à sua frente A opinião pública escandaliza-se porque não é justo que uns passem fome enquanto outros vivem no bem bom. As associações anti pobreza manifestam-se diante da casa da formiga. Os jornalistas organizam entrevistas e mesas redondas com montes de comentadores que comentam a forma injusta como a formiga enriqueceu à custa da cigarra e exigem ao Governo que aumente os impostos da formiga para contribuir para a solidariedade social.
ETAPA 3 – SOBRE O TEXTO DE NELLY COELHO 
 
	
	Desde que a escrita passou a fazer parte de nossa vida, ler tornou-se tarefa fundamental para que se possa interagir com os fatos e situações apresentados pela sociedade. Hoje, por estar vivendo em uma época em que o avanço da tecnologia tem proporcionado as mais diversas e variadas informações, tornou-se imprescindível que as pessoas sejam preparadas para serem leitoras, porque assim serão capazes de fazer a seleção de informações que lhes possibilitem a solução de problemas de suas realidades.
	Ao se notar tal importância que a narrativa estabelece entre aquele que narra e aquele que ouve, parece interessante que seja feito um maior aprofundamento desse assunto. Portanto, assim como diversos autores, Coelho, em seus estudos sobre literatura infantil e juvenil, também contribui com um conceito de narrativa.
 
	A linguagem narrativa, conforme Coelho (2006), exerce funções específicas na LIJ, podendo ser realista (mimética) ou simbólica (metafórica), de modo que a linguagem realista reproduz situações possíveis da vida real, e a simbólica aponta uma determinada situação que, na verdade, deseja expressar outra. A autora afirma que ambas as subdivisões da linguagem narrativa oferecem ótimos recursos à literatura e se igualam no que diz respeito ao valor literário, contudo devem estar adequadas ao universo literário que uma determinada história da LIJ deseja criar. 
	Coelho (2006) afirma que no âmbito da linguagem narrativa há diferentes processos ou técnicas que auxiliam a comunicação entre a história e o leitor: descrição, narração, paráfrase, diálogo, monólogo, dissertação, digressão, comentários, entre outros.
ETAPA 3 – RECONTO DA HISTÓRIA “ O PATINHO FEIO “ 
 
Certa vez. . . há muitos anos, num espaçoso terreiro, onde viviam diversas aves, dona patinha muito simpática estava chocando a sua ninhada.
Um dia começaram a quebrar. . .crac! crac!
Uma a um, os patinhos iam saindo. . . 
 Mas, que pena!
Ainda faltava um, que nem sequer havia picado o ovo.
Lá foi dona patinha, novamente para o choco.
E dona pata, voltou ao seu ninho.
Que fazer, a espera de mais um filho, que custava pra nascer.
De repente, partiu-se o ovo!
 
 
 
Mas que patinho feio!!!!
  Senhor pato, muito curioso, foi ver a sua ninhada!
Que Surpresa!
Mas aquele, não fazia parte de sua ninhada. Senhor pato, ficou muito bravo.
Passada uma semana, lá foi mamãe pata no seu balanço natural para as  margens do lago, seguida de seus filhotes em fila.
 Ela pulou na água e o mesmo fizeram eles.
Nadaram o dia todo, em  giro pelo lago,
levantando pequenas ondas por onde passavam. 
Numa manhã ensolarada, mamãe pata saiu com os filhotes para um passeio, quando ouviu outros patos gritarem:
- Mas como é feio aquele patinho! 
E o patinho, nem bola dava. Seguia sua mãe e irmãozinhos.
 
 
 
Mas, pobre patinho, nem sua mãe e nem seus irmãozinhos queriam saber dele.
Aproximou-se do lago e, ao ver-se refletido na água,levou um susto! 
 Que feiúra!
Desconsolado e triste, saiu a procura de alguém, que pudesse ser seu amigo.
Caminhando, encontra uma família de passarinhos e tentou fazer amigos, mas sua alegria  durou pouco.
Dona passarinha, não gostou do novo hóspede e enxotou-o do ninho.
Sozinho, continua caminhando, quando de repente, no lago, ele avista um enorme pássaro.
 Correu e nadou até ele.
A princípio, parecia ser um bom amigo.
Brincaram bastante, quando de repente, foi atingido pelo pato de madeira, que balançava na água.
Levou tamanho susto que foi parar atrás das folhagens.
Triste, novamente sai nadando.
 
 
O tempo ia passando e a rotina era a de sempre.
Com a chegada do outono, as folhas das árvores começaram a ficar amareladas e foram caindo, espalhando-se pelo chão. Foi quando olhando para o céu, viu uma revoada de cisnes brancos .
- Que lindo e como voam! 
Olhem só, mas que surpresa! 
O que está acontecendo!
Não acreditando, foi olhar a sua imagem refletida no lago.
- Ora essa, que surpresa, eu sou um cisne também!
E nesse instante, feliz e levantando o lindo e belo pescoço, saiu nadando e cantando para junto de sua mãezinha.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
	As histórias e os contos de fadas trazem a rotina escolar uma atividade insubstituível repleta de expressão, fantasia e anseios, ajudando a criança a lidar com determinadas questões mentais inquietantes a seu ponto de vista. Em outro aspecto, no contexto escolar as historias são fonte de aprendizagem e desenvolvimento. 	É evidente que a literatura infantil serve para reforçar os laços de desenvolvimento e descobertas da criança. Elas aprendem desde cedo, que a linguagem dos livros tem as suas próprias convenções, e que as palavras podem criar mundos imaginários para além do aqui e agora. 
 	Ao buscarmos os contos de fadas e literatura infantil para chegarmos á afetividade, buscamos o intimo de cada individuo, pois nos contos de fadas as crianças podem colocar-se no lugar dos personagens e tentar resolver suas questões emocionais de uma forma mais sutil, e na escola os contos de fadas e literatura 
infantil pode auxiliar propondo uma melhor relação entre colegas e professor alunos, assim obtendo em sala um ambiente onde aja maior compreensão e amor por parte de todos os indivíduos envolvidos no processo cognitivo da criança. 
REFERÊNCIAS 
 
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997.
BARCELLOS, Gládis Maria Ferrão; NEVES, Iara Conceição. A hora do conto: da fantasia ao prazer de ler. Porto Alegre: Sagra - DC Luzzatto, 1995.
BRAGATTO FILHO, Paulo. Pela leitura literária na escola de 1º Grau. São Paulo: Ática, 1995.
COELHO, Betty. Contar histórias uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 1995.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria - análise - didática. São Paulo: Moderna, 2010.
FRANTZ, Maria Helena Zancan, (2001). O ensino da literatura nas séries iniciais. -3ª Ed. Ijuí -RS, Ed. UNIJUI.
www.contandohistoria.com.br/menuhistoria4.htm
https://docs.google.com/a/aesapar.com/file/d/0b8qKHuH-MENvdlFjMWNhaUdzMVU/edit?usp=sharing> Acesso em 13 maio . 2015.

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