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WISC apostila

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Escala de Inteligência Wechsler para Crianças – WISC III
Terceira edição
David Wechsler
Adaptação de uma amostra Brasileira
Natureza da Escala
 É um instrumento clínico;
 Aplicação individual;
 Avalia capacidade Intelectual de crianças de 6 a 16 anos, 11 meses e 29 dias.
 É composto por vários subtestes, cada qual medindo aspectos diferentes da
inteligência;
 O desempenho nesses subtestes é resumido em três medidas compostas: QI
verbal, QI Execução e QI Total.
 Adicionalmente o WISC III fornece quatro escores opcionais de índices fatoriais (F):
F I: Compreensão Verbal (CV): que compreendem os seguintes subtestes - Informação
(Inf.); Semelhança (Sem.); Vocabulário (Voc) e Compreensão (Comp.).
F II: Organização perceptual (OP): Completar Figuras (CF); Arranjo de Figuras (AF);
Cubos (Cub.) e Armar Objetos (AO).
F III: Resistência a Distração (RD): Aritmética (Arit.) e Dígitos (Dig.);
F IV: Velocidade Processual (VP): Código (Cód.) e Procurar símbolos(PS)
Concepção da Inteligência
A inteligência pode se manifestar de muitas formas Weschsler não concebeu a
inteligência como uma capacidade específica, mas como uma entidade agregada e global.
A capacidade do indivíduo agir com propósito, pesar racionalmente e lidar efetivamente
com seu meio.
Avaliação da Inteligência
Segundo Rappaport, “ A inteligência é a matriz que capacita o indivíduo a conhecer
a realidade externa e interna, a fim de que possa relaciona-las criativamente, para
posicionar-se no mundo sem perder a sua individualidade”.
O processo ocorre da seguinte maneira: inicialmente o indivíduo usa seus
sentimentos e sua percepção para apreender os dados de realidade, estes dados são
simbolizados e usados nas operações mentais, ponto de partida de toda possibilidade de
utilização de pensamento. Estas informações são armazenadas na memória e
posteriormente o juízo, o raciocínio e conceitualização, funções básicas do pensamento,
possibilitam ao sujeito tornar as ações adequadas às suas necessidades. Porém, o mesmo
processo que facilita um melhor posicionamento no mundo, implica na consciência da dor
e da angústia. Desta forma, se o sujeito administra bem sua angústia, ele consegue se
desenvolver e ampliar sua capacidade de pensamento, mas ao contrário, quando o
indivíduo tem dificuldades para lidar com tal angústia pode atacar e fragmentar as
funções que compõe o seu pensamento ou até mesmo as funções perceptivas, que
permitem captar os dados de realidade.
Na prática clínica temos que estar atentos e privilegiar a observação quanto a
possíveis alterações intelectuais, pois elas podem ser a expressão mais franca de angústias
insuportáveis, influenciando o processo de aquisição do conhecimento e da percepção da
realidade interna e externa. Por esta razão devemos associar ao processo psicodiagnóstico
testes projetivos que auxiliam na identificação dos aspectos conflitivos e características da
personalidade, assim como o funcionamento psicodinâmico e as relações objetais
estabelecidas.
Desta forma temos que considerar na avaliação, os aspectos bio, psico, sociais do
indivíduo. 
Procedimentos Padronizados
 Deve-se seguir a padronização estabelecida pelo teste para garantir a validade do
mesmo.
 Tempo de aplicação: deve-se tentar aplicar o teste em uma sessão. Se não for
possível, a segunda sessão não deverá ultrapassar o período de uma semana.
 O instrumento (aplicação e avaliação) é de uso exclusivo do psicólogo
 INSTRUÇÕES INICIAIS: Deve-se mencionar que ela será solicitada a ocupar-se com 
perguntas ou jogos que a maioria das crianças gosta de responder. Deve-se dizer à criança
que ela provavelmente não saberá responder todas as questões corretamente, mas que se
espera que responda da melhor maneira possível. Deve-se dizer que algumas das 
questões serão fáceis, enquanto que outras serão difíceis. No caso de a criança expressar 
falta de compreensão ou de interesse sobre a testagem ou perguntar o porquê de estar 
sendo testada, o psicólogo deve responder de forma verdadeira e não ameaçadora.
 A aplicação deve seguir a ordem apresentada na folha de registro que é a mesma
do manual de aplicação.
 Além do manual de aplicação a folha de registro ( resposta), traz os critérios de
aplicação e interrupção de cada subteste.
Cálculo da Idade Cronológica
 Anote a data da aplicação e a data do nascimento da criança nos espaços
apropriados (se a criança for testada em duas sessões, use somente a primeira
data do teste para o cálculo). Subtraia a data de nascimento da data da avaliação.
 Para este cálculo da aplicação, convenciona-se que todos os meses possuem 30
dias. Igualmente os dias de idade não são arredondados para cima.
Avaliação quantitativa
 Transfira os pontos Brutos, em ponderados para a coluna apropriada da Tabela
Resumo de Registro onde aparece PB
 Para converter os pontos Brutos em Ponderados, consulte as Tabelas de Normas
de Conversões da amostra Brasileira ( tabela A1 p. 229) – baseando-se na idade
cronológica da criança.
 Após encontrar os pontos ponderados, somar os 5 subtestes Verbais (V) para
obter o QI Verbal (Inf.,Sem.,Arit., Voc., Com.). Se tiver que substituir algum
subteste da área verbal, colocar dig. no lugar. O mesmo procedimento deve ser
realizado para obter o QI Execução (QIE), somar os pontos dos 5 subtestes de E (
CF, Cod, Af, Cub, AO), PS e labirinto só serão utilizados na classificação dos índices
fatoriais, ou se algum subteste da área de E for invalidado.
 O QI Total é obtido através da soma o QI Verbal com o QI Execução.
 Para transformar os resultados em QI e índices fatoriais, utilizar as Tabelas A2 ( Br)
– A8 ( Br) referentes a QIs.
 O cálculo do QIT baseia-se na soma dos pontos ponderados das escalas V e de E
 Todos os pontos ponderados do subtestes, dos QIs e dos índices fatoriais – podem
ser traçados no gráficos apresentados nos quadros-resumos do Protocolo de
Registro do Teste ( seção E e F)
 Note-se que os pontos em QI para os índices fatoriais nas tabelas de derivação
apresentam escores entre 45 e 145 (na adaptação brasileira)- valores registrados
na tab. Resumo do Protocolo de Registro vão de 40 a 160 (seção F)
 Se uma criança obtiver na soma dos pontos um resultado menor que os pontos
correspondente ao QI 45 ou > do que os correspondentes ao QI 145 anotar QI
abaixo de 45 ou QI acima de 145
 Se uma criança obtiver escore bruto zero em algum subteste do WISC-III, este
resultado não significa que a criança não apresenta a capacidade medida pelo
subteste, mas indica que a capacidade da criança não pode ser determinada pôr
este grupo de itens do subteste. Ex. uma criança pode obter zero ponto em
vocabulário e mesmo assim conhecer algumas palavras mais fáceis. A menos que a
criança obtenha pontos brutos >s que zero pelo menos em 3 subtestes de
execução, não se deve calcular o QIT.
ANÁLISE QUALITATIVA DO WISC
ÁREA VERBAL
Informação:
Fundamento teórico:
 As perguntas cobrem uma ampla gama de material para checar toda carga de
informação do indivíduo.
 As crianças mais inteligentes tem interesses mais amplos, maior curiosidade e
buscam mais estímulos intelectuais.
 A quantidade de informação de um indivíduo é indicativo de sua capacidade
intelectual.
 É suposto que a educação escolar esteja ao alcance de todos e que toda criança
que freqüente uma escola tenha esses conhecimentos.
Aspectos explorados pela prova
 Determina a quantidade de informação geral que o sujeito adquiriu do ambiente.
 Indica as operações de memória remota; capacidade de pensamento associativo e
capacidade de compreensão.
 A ambição intelectual, influenciada pela cultura, se reflete nela.
Interpretação Pobreza ou Fluidez verbal.
 Respostas detalhistas – Obsessivo compulsivo.
 Envolve a utilização de : atenção , concentração, memória remota, compreensão,
capacidade de associação e curiosidade intelectual.
 Pontuação alta: Criança intelectualmente ambiciosa, interessada pelo ambiente,
boa memória, relação de conhecimento com segurança.
 Pontuação baixa: limitações intelectuais ou até deficiência mental; relação com o
fracasso “saber é perigoso”; hostilidade para com o aprendizado escolar,
ansiedade manifesta por fracassos; orientação para ação ao invés de reflexão.
Compreensão:
Fundamentação teórica:
 O indivíduo sintetiza seus conhecimentos (tanto educacionais quanto morais)
adquiridos da experiência de vida diária ou da educação formal de modo a resolver
adequadamente problemas num contexto social. Exige, primordialmente, bom
senso no julgamento das várias situações.
Aspectos explorados:
 Juízo prático em atos sociais do dia a dia.
 Interiorização da cultura social: normais e leis.
 Desenvolvimento de uma consciência madura ou sentido moral.
 Capacidade de verbalização.
 Percebe-se uma diferença sexual na expectativa dos papéis sociais.
Interpretação
 Pontuações altas: indicam astúcia, habilidade prática, maturidade social, boa
capacidade de verbalização, maturidade social, boa capacidade de verbalização e
alto nível de aspiração.
 Pontuações baixas: revelam super dependência, crianças mais passivas, infantis
com pensamento concreto (não podem imaginar situações); Falta de
conhecimento real; dificuldade de expressar suas idéias em palavras.
Aritmética
Fundamentação teórica:
 Está baseado no suposto que a capacidade de manejar conceitos numéricos é um
índice de inteligência
 Requer capacidade de atenção e concentração e percepção das relações
envolvidas
 Deve saber as 4 operações e o contínuo abstrato dos números
Aspectos Explorados
 Capacidade da criança em transformar problemas verbais em operações
aritméticas - Atenção e concentração (fatores não cognitivos)
 Agilidade mental – não há necessidade de conhecimentos matemáticos fortes.
 Depende da experiência diária, do conhecimento escolar e também da idade da
criança.
 A prova é muito sensível aos efeitos da ansiedade
Interpretações
 A prova oferece uma maior oportunidade do que os outros subtestes para revelar
traços importantes da personalidade da criança para a realização escolar. Ex: a
criança dominada apela autoridade que se esforça em agradar pode se sair bem,
ao passo que a criança resistente, que se recusa mesmo a pensar pode apresentar
um resultado pobre.
 Pontuações altas indicam boa concentração e atenção
 Pontuações baixas indicam atenção pobre e distração causadas pela ansiedade
invadindo o processo de pensamento, como por exemplo, um discussão em casa
com os pais na véspera do teste. – Pode indicar também uma rebeldia frente à
autoridade ou desvantagens culturais
 As pontuações muito baixas, exceto nos casos de retardo mental, sugerem uma
perturbação emocional séria e uma possível perda de contato com a realidade, já
que os itens mais fáceis são ensinados e difíceis de serem ignorados.
Semelhança
Fundamentação Teórica
 Quanta mais inteligente é uma pessoa, mais amplos serão seus interesses,
criatividade e imaginação por isto, será capaz de perceber mais facilmente as
relações essenciais.
 Mede a habilidade do indivíduo em fazer a distinção entre relações superficiais e
essenciais. Essa capacidade é tida como sinal de inteligência
Aspectos Explorados Pela Prova
 Determinar aspectos qualitativos que o sujeito recolhe do seu ambiente
 Exige utilizar operações da memória remota
 Capacidade para selecionar associativo.
 Capacidade para selecionar e verbalizar as relações entre dois objetos ou
conceitos aparentemente distintos, utilizando formação de conceitos e
compreensão
 Capacidade para efetuar diferentes graus de abstração
 Interesse de leituras do examinado
 Três níveis de formação de conceitos:
- Concreto – faz referência a um aspecto específico comum a ambos
(laranja e manga têm a mesma cor)
- Funcional – faz referência à função comum a ambas (sem comem)
 - Abstrato – compreende todas as características essenciais de ambas (são
 frutas tem casca)
 Interpretações
 Detecta a criança extremamente concreta, que não é capaz de perceber os
conceitos requeridos ou é limitada a conceitos superficiais
 A criança que vai mal na escola e bem em semelhança pode indicar um bom nível
de abstração.
 Pontuações altas: quanto mais abstrata é a resposta, mais alto é o nível de
inteligência. Pode indicar uma boa concentração por parte do examinado, pode
revelar, também, um estudante obediente ao professor.
 Pontuações baixas: atenção pobre causada pela ansiedade invadindo processos
de pensamento. Pode indicar também pobre realização escolar, talvez por
rebeldia à autoridade.
- Carência cultural, rigidez nos processos de pensamentos, negativismo
(“não se parecem”)
- Podem indicar desconfiança profunda. Ex: “não se parecem! Você está me
enganando.
 Digitos 
 
 Fundamentação Teórica
 O subteste se baseia no fato de que a memória imediata é uma das habilidades
que requer um mínimo para todos os funcionamentos mentais, tendo, portanto,
significância diagnóstica.
Aspectos Explorados
 Memória auditiva imediata (atenção) e agilidade mental
Interpretações
 Os aspectos de concentração e atenção são particularmente importantes nesta
prova.
 Uma discrepância acentuada (maior que 2) entre a ordem direta e inversa a favor
da direta, pode indicar fuga do esforço ou pensamento concreto. Ao contrário,
uma discrepância na ordem indireta ( maior que 2) pode indicar independência
de pensamento, falta rigidez e desejo de se sobressair
 Pontuações altas: Boa memória mecânica, tranqüilidade
 Pontuações baixas: deficiências auditiva, susceptibilidade a fadiga, ansiedade,
dificuldade de atenção e concentração, problemas orgânicos.
Vocabulário . 
 Mede a competência linguística, os conhecimentos lexicais e, sobretudo, a facilidade de 
elaboração do discurso. 
Fundamentação teórica: tal como no subteste das Semelhanças, observa-se a justeza do 
vocabulário utilizado e a precisão do pensamento. 
Aspectos Explorados pela prova
 Facilidade para expressar suas ideias em palavras. Riqueza de ideias. 
Qualidade da linguagem.
 Capacidade de compreensão dos aspectos de gramática e regras 
linguísticas.
 Capacidade para adquirir informações da criança. 
 Grau de abstração de que é capaz e dos processos do pensamento que 
usa (respostas mais concretas ou abstratas).
 Conhecimento semântico.
Pontuação alta: Bom ambiente cultural, familiar e escolarização; bom nível de 
pensamento abstrato para analisar e sintetizar ideias.
Pontuação baixa: Dificuldade para estabelecer relações abstratas entre conceitos verbais 
e para analisar e sintetizar ideias através de palavras.
ÁREA DE EXECUÇÃO
 Completar Figuras
 Fundamentação Teórica
 Trabalha com a hipótese de que a capacidade para captar visualmente os objetos
familiares e localizar a ausência de detalhes essenciais frente aos não essenciais
ou diferentes é uma medida válida de inteligência
Aspectos Explorados
 Identificação visual de objetos, formas e utensílios familiares e identificação e
separação das características essenciais das não essenciais.
 A atenção e a concentração são importantes.
 Não é uma prova onde os aspectos emocionais aparecem com facilidade.
Interpretações
 Pontuações altas:
- disposição à aprendizagem
- perfeccionismo compulsivo
- percepção a atenção fora do comum
 Pontuações baixas:- Atenção e concentração pobres devido à ansiedade
- A preocupação com detalhes não essenciais pode ser um sinal de
ansiedade manifesta
- Negativismo (não falta nada)
- Inadequação do sujeito no contato com o real (quando fala coisa absurdas)
- Projeção de suas dificuldades (ao desenho ou ao examinador)
- Fluidez excessiva de pensamento (falta o casaco no homem)
- Atitude de autoculpabilidade (não consigo, não sei nada)
- Ansiedade, quando sabe o que falta nos mais difíceis e erra nos mais fáceis
 Arranjos de Figuras
 Fundamentação Teórica
 A capacidade em verificar o que ocorre com uma determinada figura e coloca-la
em uma relação lógica com as outras figuras, de maneira que surja uma história, é
considerada como critério de inteligência.
Aspectos Explorados
 Percepção
 Compreensão visual, planejamento de situações seqüências e causais e sua
síntese em conjunto inteligível.
 A realização correta indica sensibilidade para o social e sentido comum, tal como
ocorre na denominada inteligência aplicada a situações sociais e interpessoais.
 Interpretações
 Arranjo, assim como completar figuras, explora capacidade de perceber os
detalhes, mas o arranjo proporciona uma medida da capacidade para manipular
esse detalhe logicamente
 Compara-se arranjo com figuras incompletas e cubos para diferenciar os defeitos
puramente perceptivos das dificuldades para organizar estímulos em uma
seqüência progressiva
 A maneira como a criança aborda as figuras indica uma forma de pensamento
 Crianças mais novas, menos maduras, tendem a ver as figuras como elementos
separados. Esperar-se que uma criança a partir de 6 anos possa dar histórias
lógicas. Outro aspecto da imaturidade é quando crianças entre 5 e 6 anos apenas
juntam aos invés de julgar o significado delas. 
A perseverança ou incapacidade de trocar de um sistema de referência é um sinal
clássico de problemas perceptivos
 Além dos arranjos dos cartões em si, a versão verbal da criança sobre a história
contada pelos cartões é informativa e deve ser anotada. Ex: ela pode ser capaz de
descrever o tema principal, mas incapaz de inserir detalhes
 Arranjo tem um número de histórias que podem lembrar temas de pesadelo e
punição, como, pro exemplo, pescaria roubo e incêndio
 Às vezes as crianças contam uma história incorreta com uma seqüência correta ou
uma história correta com uma seqüência incorreta. Nesses dois casos, indicam
uma falha nos processos mentais que podem vir de perturbações emocionais ou
indicam, simplesmente, um defeito no confronto dos resultados devido, talvez à
impulsividade
 Pontuações altas:
- Vivacidade e prontidão para detalhes
- Capacidade de previsão e planejamento, processos de pensamento lógico
e seqüencial
- Interesse pelos outros e por relações e situações sociais
 Pontuações baixas:
- Problemas com organização visual da realidade
- Estado transitório de inatenção
- Orientação impulsiva ou ansiosa de ação (não sabe esperar e, portanto
perceber detalhes)
 Cubos
Fundamentação Teórica
 A capacidade para analisar, sintetizar e reproduzir no padrão geométrico bi
dimensional abstrato é considerado como critério de inteligência
Aspectos Explorados
 Percepção, análise, síntese e reprodução de desenhos abstratos
 Aspectos lógicos e de raciocínio aplicados às relações espaciais. Formação de
conceitos não verbais que requerem uma manipulação verbal não implícita
 Coordenação viso-motora
 Organização perceptiva, visualização espacial num tempo limitado
 Cubos é uma ótima medida de inteligência geral (não verbal)
Interpretações
 Pode indicar uma boa medida não verbal de raciocínio para sujeitos que são
incapazes de se expressar adequadamente em termos verbais. A criatividade não é
particularmente necessária aqui
 Quando se detectam transtornos perceptivos é conveniente indagar existência de
problemas orgânicos
 Permite a observação de hábitos de trabalhos pela maneira como o indivíduo
aproxima os blocos
 O sucesso é obtido pela organização de modelos progressivos seguida pela
execução rápida do modelo
 Pode completar o modelo de maneira irreflexiva (muito rápido), denotando uma
fuga ansiosa do problema
 Uma criança que mistura os cubos confusamente, depois de haver feito a maior
parte do modelo, revela que não compreendeu o princípio de que, uma parte do
desenho é equivalente à outra
 A criança pode mudar de uma abordagem para outra, por exemplo, análise/síntese
para ensaio/erro à medida que os desenhos se tornem mais complexos. A forma
como ela muda de uma para outra pode indicar a maneira como lida com a tensão
nervosa e seu reflexo sobre seu desempenho
 Observa-se no teste o grau de destreza manual fina
 Pode ocorrer uma falha de atenção da criança em perceber que cada desenho é
quadrado, o que sugere a ocorrência de uma falha na capacidade básica para
formar conceitos simples
 Uma inabilidade em atingir o conceito envolvido na execução de um padrão
diagonal (uso dos dois lados coloridos dos blocos) indica uma falha no
desenvolvimento perceptivo, desde que isto é considerando adequado a partir dos
sete anos de idade
 Revirar os cubos constantemente é, geralmente, evidência de ansiedade. Um
modo diferente de expressar a ansiedade ocorre quando um modelo é completado
corretamente, com exceção de um bloco e o erro não é corrigido
 Procurar copiar os lados do modelo e não a parte superior no elementos “a”, “b” e
“c”, pode indicar uma maneira comum concreta de usar o material ou uma
orientação perfeccionista e compulsiva (“você me disse para copiar, assim, estou
copiando de todos os jeitos que sei”). Esta atitude também pode ser interpretada
como uma hostilidade ao examinador através de uma expressão de excessiva
obediência. Outra hipótese é que esta construção representa uma superatenção
aos detalhes do ambiente
 Quando usam mais padrões azuis e amarelos do que vermelho e brancos deve-se
suspeitar de um daltonismo ou problemas de patologia orgânica. Crianças mais
novas, contudo, podem usar o padrão azul/amarelo apenas para colocar os cubos
juntos.
Pontuações Altas
 Boa capacidade de conceitualização, atitudes para análise/síntese, rapidez e
exatidão para enfocar um problema, adoção rápida de método de ensaio e erro,
flexibilidade na resolução de problemas e excelente coordenação viso-motora
Pontuações baixas
 Problemas perceptivos e uma conceitualização espacial pobre
 Presença de dificuldade viso-motora, insegurança, tendências compulsivas
(excessiva lentidão)
 Pode haver um interesse excessivo pelos detalhes secundários (ex: diferenciação
mínima de cores), indica uma necessidade compulsiva de perfeição
 Possível cegueira cromática (daltonismo)
 Perturbação seria na percepção da realidade
 Falta de flexibilidade (monta rápido e erra)
 Orientação ao fracasso (negativismo, desistência)
Armar Objetos
Fundamentação Teórica
 A síntese das partes em um todo organizado e integrado é considerado um critério
de inteligência
 A combinação das peças são semelhantes, até certo ponto, com as tarefas dos
cubos, com a diferença que são desenhos de objetos familiares e não
geométricos/abstratos e a configuração final deve ser deduzida e não copiada
Aspectos Explorados
 Requer uma percepção adequada, boa coordenação viso-motora e capacidade
para realizar justaposições simples, como material da vida diária
 Para o êxito se necessita certa antecipação visual das relações da parte ao todo e
flexibilidade para trabalhar com uma meta desconhecida
 Capacidade de síntese de formas concretas visuais
 Organização perceptiva – capacidade para interpretar e organizaros materiais
perceptivos visualmente em um tempo limitado
 Requer habilidade para perceber relações espaciais da mesma forma que em
cubos, com a diferença que, na justaposição dos cubos se faz observando um
modelo, enquanto que aqui só se dão os nomes do que vai ser montado (menino,
cavalo)
 A criança deve buscar a junção das peças imaginando previamente o que está
construindo
Interpretações
 Capacidade para passar mentalmente uma série de partes a um todo integrado,
antes das manipulações reais é uma tarefa conceitual que se encontra em “Armar
Objetos” e não em “Cubos”
 Possui uma carga emotiva devido aos significados e associações que podem surgir
(ex-rosto mutilado). Não é difícil para crianças que estão orientadas para o
pensamento concreto ou para ação.
 Ajuda a diferenciar estas crianças das mentalmente retardadas
Pontuações altas:
- Indicam capacidades motoras, iniciativa para experimentar novas soluções,
utilização acertada de ensaio e erro
 
 Pontuações baixas
- pouca experiência em tarefas manipulativas e/ou falta de capacidade de
planejamento
- deficiências perceptivas e/ou viso-motoras
- uma pontuação extremamente alta pode indicar, geralmente uma forte
ansiedade em controlar o ambiente. Ansiedade também pode ser
encontrada nas pontuações baixas quando uma criança em vez de acelerar
a manipulação do material e alcançar o êxito, pode perder o interesse,
compensando seus sentimentos de impotência
- descuido falta de atenção
 (Códigos)
Fundamentação Teórica
 Este teste está baseado no conceito de que a habilidade para aprender
combinações de símbolos e formas ou símbolos e números e logo
transcreve-las com lápis no papel, em um tempo limitado, é um índice de
inteligência
Aspectos Explorados
 Destreza viso motora e manejo do lápis
 Requer capacidade para compreender um material novo, apresentado num
contexto associativo
 A rapidez e a precisão na execução das associações determinam o êxito da
prova
Interpretações
 Mede a aprendizagem rápida de um mecanismo que consiste em copiar ou
substituir símbolos novos
 Apresenta-se à criança problemas de aceitação e interiorização de padrões
sociais (isto é, uma ordem de execução rápida) sendo por isso considerada
uma medida da adaptação social
 É necessário um grau de energia concentrada e mantida para obter
resultados superiores, coisas que as crianças pequenas não tem
 Pode-se observar alguns aspectos importantes da atitude da criança.
Dificuldades nas esferas receptivas (captar) ou expressiva (copiar), podem
indicar problemas perceptivos motores tanto a nível orgânico quanto
funcional
Pontuações altas
 Podem considerar como resultados de uma combinação de alta motivação,
de destreza e de capacidade para memorizar símbolos
 Pontuações baixas
 Ausência de interesse nessa tarefa
 Defeitos visuais específicos, problemas de coordenação viso motora e
pobre controle do lápis
 Problemas emocionais podem conduzir a métodos descuidados e a
fracassos de atenção e concentração
 A perda de orientação na tarefa, simplificando os símbolos em formas
incompletas ou em uma representação dos símbolos, sem levar em conta a
seqüência, sugere uma perturbação séria, refletindo fatores orgânicos,
especialmente quando o contato com a realidade (boa orientação na
tarefa) foi adequado nas tarefas verbais
 É raro que salte elementos, exceto em crianças pequenas. Se isto ocorre
uma ou duas vezes num contexto de um bom desempenho, pode indicar
ansiedade.
 Algumas crianças ficam tão concentradas em reproduzir exatamente o
desenho que diminuem muito seu desempenho. Essa tendência
perfeccionista é importante porque sugere um esforço excessivo para
evitar um fracasso, ajustando-se às normas externas.
Descrição Qualitativa dos escores em QI do WISC III - Wechsler 1991 –
Tabela 2.6 (Br), p.31.
QI Total Categorias
> - 129 Muito Superior
129 – 128 Superior
110 – 119 Média Superior
90 – 109 Média
80 – 89 Média Inferior
70 – 79 Limítrofe
< - 69 Intelectualmente 
Deficiente
	Escala de Inteligência Wechsler para Crianças – WISC III
	David Wechsler
	Procedimentos Padronizados
	Avaliação quantitativa

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