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4 de maio de 1493 - BULA INTER COETERA - documento do papa dizendo que as terras iam ser divididas, entre Portugal e Espanha, a 100 léguas do cabo verde.
7 de Junho de 1494 - TRATADO DE TORDESILHAS – Portugal não aceita a Bula e faz um acordo com a Espanha. Este acordo ressalva que as terras serão divididas, mas não a 100 léguas de cabo verde e sim a 370 léguas. É o primeiro documento internacional que forma nossas fronteiras.
ORDENAÇÕES AFONSINAS - uma coleção de leis destinada a regular a vida doméstica dos súditos do Reino de Portugal a partir de 1446, durante o reinado de D. Afonso V. Era organizada em cinco Livros: 
O livro I trata dos cargos da administração e da justiça.
O livro II ocupa-se da relação entre Estado e Igreja, dos bens e privilégios da igreja, dos direitos régios e sua cobrança, da jurisdição dos donatários, das prerrogativas da nobreza e legislação "especial" para judeus e mouros.
O livro III cuida basicamente do processo civil.
O livro IV trata do direito civil: regras para contratos, testamentos, tutelas, formas de distribuição e aforamento de terras, etc.
O livro V trata do direito penal: os crimes e as suas respectivas penas.
ORDENAÇÕES MANUELINAS - São três diferentes sistemas de preceitos jurídicos que compilaram a totalidade da legislação portuguesa, de 1512-13 a 1605. 
Fizeram parte do esforço do rei Manuel I de Portugal para adequar a administração no Reino ao enorme crescimento do Império Português na era dos descobrimentos. 
Sucederam as pioneiras Ordenações Afonsinas, ainda manuscritas, e vigoraram até a publicação das Ordenações Filipinas.
Tinham toda uma estrutura social voltada ao favorecimento econômico da coroa portuguesa, era o tempo do mercantilismo. E como obter moeda? Comércio. Para tanto se desenvolveu o plantio da cana de açúcar, e com ele o sistema das capitanias hereditárias.
Ela foi escrita em forma de decretos como se todas as leis fossem novas, o que a difere da afonsina. Entretanto ambas se aproximam ao afirmar que se algo não está previsto deve ser consultado o direito romano.
ORDENAÇÕES FILIPINAS - Ordenações Filipinas ficaram prontas ainda durante o reinado de Filipe I, em 1595, mas entraram efetivamente em vigor em 1603, no período de governo de Filipe II.
Seguia a estrutura dos cinco livros que continham títulos e parágrafos.
Destaca-se o livro II, que demonstra a existência de normas especiais para cada uma das castas que compunham a sociedade daquele período.
Nos casos a serem julgados e que não estivessem previstos nas Ordenações Filipinas, casos omissos da legislação nacional, aplicavam-se subsidiariamente: O direito romano (Código de Justiniano), a partir das glosas (interpretações) de Acúrsio e das opiniões de Bártolo ou o direito canônico. Este último invocado quando estivesse em voga o pecado, como nos casos de crimes de heresia ou sexuais. 
Na falta de qualquer solução a partir dessas fontes, e não fosse o caso passível de ser avaliado pelos tribunais eclesiásticos, deveria ser remetido ao rei. A decisão proferida pelo rei passava a valer como lei para outros feitos semelhantes.
As penas previstas nas Ordenações Filipinas eram consideradas severas e bastante variadas, destacando-se:
O perdimento e o confisco de bens,
O desterro, o banimento, 
Os açoites, morte atroz (esquartejamento) 
Morte natural (forca).
Mas, como típica sociedade da época, não poderia ser submetida às penas infamantes ou vis os que gozassem de privilégios, como os fidalgos, os cavaleiros, os doutores em cânones ou leis, os médicos, os juízes e os vereadores.
As Ordenações Filipinas não previam a prisão como pena. O acusado permanecia preso até a sentença, quando então era executada a pena. Nos raros casos em que havia pena de prisão, esta nunca era superior a quatro meses.
O tormento (hoje, tortura) só era aplicado a todas as pessoas quando se fossem acusadas de crime de lesa majestade, aleivosia, furto e outros. Fora isso, só pessoas vis (= não nobres) sofriam tormento. O tormento não era pena, mas sim meio de prova, após alguns indícios: confissão fora do Juízo, uma testemunha, fama pública etc; mas o julgador poderia decidir mediante outros indícios que entendesse convincentes.
As penas cominadas nas Ordenações Filipinas são as seguintes: 
Açoite (em público; em público com baraço e pregão; com grinalda de cornos); 
Atenazamento (apertava-se a carne do condenado, com tenaz ardente), 
Baraço e Pregão (baraço é o laço de apertar a garanta; pregão era a descrição da culpa e da pena); 
Confisco de bens; Decepamento de mãos ou corte de outros membros, 
Degredo (a pena de degredo temporal era considerada leve, podendo o acusado se defender sem procurador); Galés (remar em embarcações); 
Morte Atroz (com circunstâncias que agravam a morte, mas não o sofrimento: confisco de bens, queima ou esquartejamento do cadáver); 
Morte Civil (perda dos direitos e da graduação social); 
Civil – perda dos direitos; 
Morte com queima de cadáver após o estrangulamento; 
Morte com queima do condenado vivo (a chamada "morte natural de fogo" ou "queima até virar pó"); 
Morte Cruel (tinha por fim tirar a vida lentamente, no meio de tormentos, para torná-la mais dolorosa – atenazamento, queima ou esquartejamento do condenado vivo, açoite até a morte, sepultamento do condenado vivo); 
Morte na Forca para Sempre (deixar o cadáver apodrecer na forca); 
Morte por degolação, com ou sem exposição da cabeça do réu; 
Morte natural (por veneno, golpe, sufocação, decapitação); 
Pagamento de custas processuais (não podendo pagar, o réu ficava quatro meses preso, sendo solto se não houvesse condenação ou cumprindo a pena dada além do pagamento das custas); 
Pena arbitrária.
ORDENAÇÕES FILIPINAS NO BRASIL COLÔNIA - A aplicação do direito no vasto espaço territorial do Brasil-Colônia não fazia parte das preocupações portuguesas, já que o objetivo da Metrópole era principalmente assegurar o pagamento dos impostos e tributos aduaneiros.
Entretanto as Ordenações Filipinas foram a base do direito no período colonial e também durante a época do império no Brasil. Foi a partir da nossa Independência, em 1822, que os textos das Ordenações Filipinas foram sendo paulatinamente revogados, e substituídas por textos que, de certa forma, mantinham suas influências. Primeiro surgiu o Código Criminal do Império de 1830, que substituiu o Livro V das Ordenações; em seguida foi promulgado, em 1832, o Código de Processo Criminal, que reformou o processo e a magistratura; em 1850 surgiram o Regulamento 737 (processo civil) e o Código Comercial. Os Livros I e II perderam a razão de existir a partir das Revoluções do Porto em 1820 e da Proclamação da Independência brasileira.
O livro que ficou mais tempo em voga foi o IV, vigorando durante toda a época do Brasil Império e parte do período republicano, com profundas influências no nosso atual sistema jurídico. As Ordenações, portanto, tiveram aplicabilidade no Brasil por longo período e impuseram aos brasileiros enorme tradição jurídica, sendo que as normas relativas ao direito civil só foram definitivamente revogadas com o advento do Código Civil de 1916.
Aplicação da justiça:
Juízes singulares:
Juiz das casas das Índias, Mina, Guiné, Brasil e armazéns,
Ouvidor da alfandega da cidade de Lisboa
Chanceler de sentença
Corregedor de comarca
Ouvidor de comarca
Juiz ordinário
Juiz de fora
Juiz de vintena
Almotacé
Juiz de órfãos
Juiz de sesmarias
 Juízo de segundo grau:
Casa de suplicação
Tribunal de relação
Juízo de terceiro grau:
Casa de Suplicação presidida pelo regedor e composta pelo chanceler-mor e pelos desembargadores da Casa de Suplicação
OBSERVAÇÕS ORDENAÇÕES: 
1º: A principal diferença entre as Ordenações Afonsinas e a Manuelinas, e que depois é mantida na Filipina, é a inclusão do Direito Comercial.
2ª: O Direito Comercial foi incluído junto com o Livro IV, Direito Civil. Na época das ordenações Manuelinas Portugal está começando a expansão marítima, ou seja, as grandes navegações. Portugal começaa ter uma serie de territórios fora do continente europeu e começa a se especializar, se organizar, para fazer comercio. Ele faz isso através de empresas de navegação. Portanto começamos a ter o começo da formação do Direito Comercial.
3ª: Os livros das Ordenações vigoram no Brasil até a criação dos respectivos códigos, ex:
Penal = 1830 (1830 foi criado o código penal)
Cíveis = 1916 (1916 foi criado o código civil)
4ª: Não há diferenças entre as ordenações de Portugal e a do Brasil. A única diferença é que TODOS os tribunais estavam em Portugal portanto, os processos eram enviados e julgados em Portugal.
1534 - AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS - Foi um sistema de administração territorial criado pelo rei de Portugal, D. João III. Este sistema consistia em dividir o território brasileiro em grandes faixas e entregar a administração para particulares (principalmente nobres com relações com a Coroa Portuguesa).
O vínculo jurídico era estabelecido em dois documentos: a Carta de Doação, que conferia a posse, e a Carta Foral ou de Foro que determinava direitos e deveres ao donatário.
Carta de Doação - diz quem é o donatário, diz quem vai entregar a terra. o donatário recebia a posse da terra, podendo transmiti-la aos filhos, mas não vendê-la. Recebia também uma sesmaria de dez léguas de costa. Devia fundar vilas, distribuir terras a quem desejasse cultivá-las, construir engenhos, dever previsto na Carta Foral. O donatário exercia plena autoridade no campo judicial e administrativo para nomear funcionários e aplicar a justiça, podendo até decretar a pena de morte para escravos, índios e homens livres. Adquiria alguns direitos: isenção de taxas, venda de escravos índios e recebimento de parte das rendas devidas à Coroa. Podia escravizar os indígenas, obrigando-os a trabalhar na lavoura ou enviá-los como escravos a Portugal até o limite de 39 por ano.
Carta Foral - tratava, principalmente, dos tributos a serem pagos pelos colonos. Definia ainda, o que pertencia à Coroa e ao donatário. Se descobertos metais e pedras preciosas, 20% seriam da Coroa e, ao donatário caberiam 10% dos produtos do solo. A Coroa detinha o monopólio do comércio do pau-brasil e de especiarias. O donatário podia doar sesmarias aos cristãos que pudessem colonizá-las e defendê-las, tornando-se assim colonos.
OBS: As cartas não tem validade assim como a Lei.
Aos donatários cabia nomear o seu OUVIDOR, que era a pessoa que exercia a jurisdição civil e criminal.
Contudo este primeiro sistema administrativo brasileiro foi um fracasso.
1548 - GOVERNO-GERAL - O governo-geral foi o modo de organização utilizado por Portugal durante todo o período colonial. Respondendo ao fracasso do sistema das capitanias hereditárias, o governo português realizou a centralização da administração colonial com a criação do governo-geral, em 1548. Entre as justificativas mais comuns para que esse primeiro sistema viesse a entrar em colapso, podemos destacar o isolamento entre as capitanias, a falta de interesse ou experiência administrativa e a própria resistência contra a ocupação territorial oferecida pelos índios.
Em vias gerais, o governador-geral deveria viabilizar a criação de novos engenhos, a integração dos indígenas com os centros de colonização, o combate do comércio ilegal, construir embarcações, defender os colonos e realizar a busca por metais preciosos. Mesmo que centralizadora essa experiência não determinou que o governador cumprisse todas essas tarefas por si só. De tal modo, o governo-geral trouxe a criação de novos cargos administrativos.
O ouvidor-mor era o funcionário responsável pela resolução de todos os problemas de natureza judiciária e o cumprimento das leis vigentes. 
O provedor-mor estabelecia os seus trabalhos na organização dos gastos administrativos e na arrecadação dos impostos cobrados. 
O capitão-mor desenvolvia ações militares de defesa que estavam, principalmente, ligadas ao combate dos invasores estrangeiros e ao ataque dos nativos.
O governo-geral acabou somente no ano de 1808, quando a Família Real Portuguesa chegou ao Brasil. Naquele momento, o Rio de Janeiro se transformou em capital não só do espaço colonial brasileiro, mas também do Império Português.
PACTO COLONIAL: Pode ser definido como um conjunto de regras, leis e normas que as metrópoles impunham às suas colônias durante o período colonial. Estas leis tinham como objetivo principal fazer com que as colônias só comprassem e vendessem produtos de sua metrópole. Através deste exclusivismo econômico, as metrópoles europeias garantiam seus lucros no comércio bilateral, pois compravam matérias-primas baratas e vendiam produtos manufaturados a preços elevados.
CARTA RÉGIA: Carta Régia é o nome dado ao documento oficial assinado por um monarca que segue para uma autoridade sem passar pela chancelaria, geralmente contendo determinações gerais e permanentes, ou seja, era uma forma de legislação em que o príncipe regente determinava e dava os mandamentos para controlar o reino, uma forma de lei geral a todos e não a uma só pessoa.
Exemplo de Carta Régia – 28 de Janeiro de 1808: ABRE OS PORTOS DO BRAZIL AO COMMERCIO DIRECTO ESTRANGEIRO COM EXCEPÇÃO DOS GENEROS ESTANCADOS.
ALVARÁ OU ALVARÁ RÉGIO - É um termo jurídico antigo usado para designar um edito real. Pode ser interpretado e caracterizado como uma licença real ou decreto régio em um estado tipicamente absolutista, de uma monarquia ou de um império. No Brasil usou-se o Alvará régio de 1500 época do descobrimento até 1893, vigência da República e em vários períodos da história de Portugal, os reis ou regentes fizeram uso deste edito para governar, de grande controle governamental, uma vez que era de administração única, o que possibilitava tranquilidade ao povo.
COBRANÇA DE IMPOSTOS - BRASIL COLONIA: Em geral, os territórios auríferos eram divididos em datas, lotes de terra onde a extração era especificamente limitada. A doação de novas datas só acontecia assim que uma data era completamente esgotada. Por meio desse sistema, os portugueses visavam aperfeiçoar o controle sobre a extração.
A cobrança de impostos em cima do ouro arrecadado variou bastante ao longo do século XVIII. Inicialmente, todo o ouro extraído deveria sofrer o recolhimento do quinto. O quinto foi uma primeira modalidade de arrecadação onde vinte por cento do ouro, da prata e dos diamantes recolhidos deveria ser repassado à Coroa.
O desvio ilegal do ouro motivou a Coroa Portuguesa a transformar o sistema de cobrança com a substituição do quinto pela finta. Nesse novo sistema, os exploradores das minas eram obrigados a repassarem trinta arrobas (aproximadamente 45 quilos) anualmente. Contudo, o sistema foi considerado injusto, já que a capacidade produtiva de uma data poderia variar muito. De tal modo, os portugueses aprimoraram a cobrança do quinto com a criação das Casas de Fundição.
Na Casa de Fundição, o ouro extraído era transformado em barras que levavam o brasão da Coroa Portuguesa. Nesse instante era realizada a arrecadação do quinto e o restante do produto liberado para a comercialização. Com o passar do tempo, a intensificação das atividades de contrabando e o escasseamento das minas levaram os portugueses a adotarem sistemas de cobrança ainda mais rigorosos. Além do quinto, os produtores teriam que então pagar mais impostos com o sistema de capitação.
No sistema de capitação, o explorador das minas deveria repassar uma quantidade de ouro proporcional ao número de escravos que tivesse sob a sua propriedade. Desse modo, quanto mais escravos um explorador tinha, maiores eram as cobranças feitas em cima de sua produção. Quando um produtor não era proprietário de escravos, ele deveria ainda assim pagar uma quantia proporcional à extração realizada por ele mesmo.
Alcançando a segunda metade do século XVIII, percebemos que a exploração aurífera começava a desacelerar o seu ritmo de produção. Com isso, as dificuldades dos mineradores em pagar os tributos se tornavam cada vez maiores. No entanto, Portugal asseverou aindamais a cobrança de impostos com a formulação da DERRAMA. Nessa outra modalidade de cobrança, os impostos atrasados eram cobrados com o confisco de bens da população local.
CONFLITOS E REVOLTAS: Em função da exploração exagerada da metrópole ocorreram várias revoltas e conflitos neste período:
Guerra dos Emboabas: os bandeirantes queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram. Entraram em choque com os paulistas que estavam explorando o ouro das minas.
Revolta de Filipe dos Santos: ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder Filipe dos Santos foi preso e condenado a morte pela coroa portuguesa.
Conjuração Baiana (1798): Também conhecida como "Revolta dos Alfaiates". Revolta de caráter emancipacionista ocorrida na então Capitania da Bahia. Foi punida duramente pela Coroa de Portugal.
Inconfidência Mineira (1789): liderada por Tiradentes, os inconfidentes mineiros eram contra a execução da Derrama e o domínio português. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados. A conjuração pretendia eliminar a dominação portuguesa de Minas Gerais. Não havia a intenção de libertar toda a colônia brasileira, a identidade nacional ainda não havia se formado. A forma de governo escolhida foi a República, inspirados pelas ideias iluministas da França e da Independência dos Estados Unidos da América (1776). Ressalve-se que não havia uma intenção clara de libertar os escravos, já que muitos dos participantes do movimento eram detentores dessa mão-de-obra
Tiradentes, o conjurado de mais baixa condição social, foi o único condenado à morte por enforcamento, sendo a sentença executada publicamente a 21 de abril de 1792 no Campo da Lampadosa. Outros inconfidentes haviam sido condenados à morte, mas tiveram suas penas reduzidas para degredo, na segunda sentença. A casa onde ele viveu foi destruída.
Após a execução, o corpo foi levado em uma carreta do Exército para a Casa do Trem (hoje parte do Museu Histórico Nacional), onde foi esquartejado. O tronco do corpo foi entregue à Santa Casa de Misericórdia, sendo enterrado como indigente. A cabeça e os quatro pedaços do corpo foram salgados, para não apodrecerem rapidamente, acondicionados em sacos de couro e enviados para as Minas Gerais, sendo pregados em pontos do Caminho Novo onde Tiradentes pregou suas ideias revolucionárias. A cabeça foi exposta em Vila Rica (atual Ouro Preto), no alto de um poste defronte à sede do governo. O castigo era exemplar, a fim de dissuadir qualquer outra tentativa de questionamento do poder da metrópole.
Observação: 1ª Sua sentença foi dada com base nas ordenações Filipinas. 
2ª O Direito Penal das Filipinas não era igual para todos, os fidalgos, nobres não recebiam a mesma punição dos pobres.
3ª A sentença foi feita desta forma, pois era valida de acordo com as normas da época. Se fosse dada um pouco mais a frente, depois da CF de 1824 e do CP de 1830, onde foi extinto as penas de morte vil e cruéis, não seria desta forma. (Na CF de 1824 AINDA TINHA PENA DE MORTE, o que não podia ra matar e picotar, matar e não deixar enterrar, condenar a morte e ainda passar a pena para os filhos)
PERÍODO POMBALINO: Vai de 1760 a 1808. Leva esse nome devido às reformas realizadas na metrópole e nas colônias portuguesa, pelo primeiro-ministro de Portugal, conde de Oeiras e Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo.
Escolhido pelo rei de Portugal D. José I para ocupar o cargo de primeiro-ministro, Pombal tinha o objetivo de realizar reformas que recuperassem a economia portuguesa tendo como plano de fundo a crise do Antigo Regime e a subida das ideias iluministas. 
Para colocar Portugal numa posição privilegiada em relação aos demais países europeus, era preciso focar na colônia que tinha mais peso econômico, ou seja, o Brasil.
Pombal acabou com as capitanias hereditárias, trocou a capital que era Salvador pelo Rio de Janeiro, criou duas companhias de comércio (Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão/Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba) e aumentou a cobrança de impostos sobre a exploração de ouro o que culminou na Inconfidência Mineira.
Depois da morte de D.José I, foram várias as medidas do Marquês que foram anuladas. O período Pombalino terminou de fato com a chegada da família real ao Brasil em 1808.
1808 – VINDA DA FAMÍLIA REAL AO BRASIL – Fim do pacto colonial
Escoltada pela marinha inglesa, deve ser interpretada como uma fuga. E esse fato histórico e seus desdobramentos abalariam as estruturas do pacto colonial, decretando seu fim.
Ao chegar ao Brasil, à família imperial viu que aqui não tinha indústrias, etc. 
Como o Brasil só podia comercializar com Portugal por causa do Pacto-Colonial e Portugal estava na mão de Napoleão, no mesmo ano da chegada, D. João determinou a ABERTURA DOS PORTOS AS NAÇÕES AMIGAS podendo assim o Brasil comercializar com os países amigos.
D. João determinou o ALVARÁ INDUSTRIAL onde o Brasil poderia começar a produzir seus próprios produtos 
D. João assinou mais dois tratados: 
O tratado de ALIANÇA E AMIZADE que previa a extinção do trafico negreiro e a proibição da santa inquisição de atuar no Brasil. (não funcionou, pois a Santa inquisição não veio para o Brasil, porém o tráfico negreiro continuou.)
O tratado de COMÉRCIO E NAVEGAÇÃO que fixava as taxas alfandegarias: 15% sobre a importação da Inglaterra, 16% de Portugal e 24% do resto do mundo. (Trouxe como consequência a inviabilização do crescimento industrial do Brasil pois os produtos daqui não eram bons e as pessoas preferiam comprar produtos importados)
Resumindo: Principais medidas do governo de Dom João VI no Brasil:
1808 – Abertura dos Portos para o livre-comércio entre o Brasil e as demais nações não aliadas da França.
1808 – Fábricas e Manufaturas passam a ser permitidas no Brasil.
1808 – Banco do Brasil é criado para ser o agente financeiro do governo.
1808 – Imprensa Régia, o início da imprensa no Brasil.
1808 – Escolas médico-cirúrgicas, fundadas em Salvador e no Rio de Janeiro.
1810 – Tratados de aliança e comércio com a Inglaterra – como pagamento pela aliança com a Inglaterra e dos empréstimos, os produtos ingleses teriam impostos de 15%, inferior aos dos portugueses.
Em Dezembro de 1815, o príncipe-regente D. João elevou o Brasil a nação, passando a ser um país soberano reconhecido como personalidade jurídica de Direito Internacional pelas principais potências da época, integrando o então Reino Unido de Portugal, do Brasil e dos Algarves.
ESTRUTURA DO JUDICIÁRIO NO BRASIL COLÔNIA - Com a chegada da corte real ao Brasil, vieram, também, os juízes, que eram chamados de ouvidores do cível e ouvidores do crime (o nome variava conforme a especialidade que julgavam).
Estes juízes formaram o que se denominou Casa da Justiça da Corte.
7 de setembro de 1822 PRIMEIRO REINADO: O primeiro reinado do Brasil é o nome dado ao período em que D. Pedro I governou o Brasil como Imperador, entre 1822 e 1831, ano de sua abdicação. O primeiro reinado compreende o período entre 7 de setembro de 1822, data em que D. Pedro I proclamou a independência do Brasil, e 7 de abril de 1831, quando abdicou do trono brasileiro.
INDEPENDÊNCIA - Em 1821, o governo português decreta o regresso de dom Pedro a Lisboa. No Brasil, agitações populares exigem a permanência do príncipe regente. Sabendo que caso abandonasse o Brasil ele voltaria a ser Colônia de Portugal, em 9 de janeiro de 1822, dom Pedro toma a decisão de ficar no Brasil. Este episódio ficou conhecido como o “Dia do Fico”. "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, está declarado: diga ao povo que eu fico".
Diante da pressão das Cortes portuguesa para o retorno de dom Pedro, o príncipe regente, em 7 de setembro de 1822, proclama a Independência do Brasil ; foi a emancipação política do Brasil. O Brasil tornava-se um Império e D. Pedro era o seu imperador.
A ORGANIZAÇÃO JURÍDICA DO ESTADO BRASILEIRO: Após a independência do Brasil,tornou-se necessário organizar o novo Estado, através de uma Constituição.
Neste momento, a vida política no novo país estava dividida em dois grupos. O Partido Português, que articulava a recolonização do Brasil, e o Partido Brasileiro, dividido em duas facções: os conservadores, liderados pelos irmãos Andrada e que defendiam uma monarquia fortemente centralizada; e os liberais, que defendiam uma monarquia onde os poderes do rei fossem limitados.
No ano de 1823, uma Assembleia Constituinte - composta por 90 deputados -apresentou um projeto constitucional que mantinha a escravidão, restringia os poderes do imperador e instituía o voto censitário.
Não gostando de ter os seus poderes limitados, D. Pedro I fechou a Assembleia Constituinte. Procurando impedir sua dissolução, a Assembleia ficou reunida na noite de 11 para 12 de novembro, episódio conhecido como Noite da Agonia.
Dissolvida a Assembleia, D. Pedro convocou um grupo de dez pessoas - Conselho de Estado - que ficou encarregado de elaborar um novo projeto constitucional. O projeto será aprovado em 25 de março de 1824.
ORGANIZAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO NO PRIMEIRO REINADO:
 
ª instância
1
 
2
ª instância
 
3
ª instância
 
Supremo 
Tribunal de 
Justiça
 
Tribunais de Relação
 decreto 2342/
:
73
 
Corte: Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, 
Maranhão, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande 
do Sul, Ceará, Mato Grosso, Goiás.
 
Tribunais do Júri
 
Lei 18/1822 instituiu
 
Decreto 4992/1872 
passou a ser para 
crimes graves
 
Juízes de 
Direito
 
Juiz de paz
 
Juízes 
Municipais
 
A CONSTITUIÇÃO DE 1824 - Carta Magna do Brasil independente
(Texto do Site da Veja) 
Entrou em vigor dois anos após a Independência do Brasil, tendo por modelo as monarquias liberais europeias, em particular a França da Restauração. Seu efeito mais marcante foi o estabelecimento de um quarto poder, o moderador, acima do Executivo, Legislativo e Judiciário: "O poder moderador é a chave de toda a organização política e é delegado privativamente ao Imperador [...] para que incessantemente vele sobre a manutenção da independência, equilíbrio e harmonia dos mais poderes políticos". Embora tenha tratado o catolicismo como a religião oficial do país, previu liberdade de "culto doméstico" para todas as crenças. Para uma sociedade escravista e pouco dinâmica, discriminou textualmente os 'libertos' (escravos alforriados) e só concedeu direito de votar e ser votado aos mais ricos.
A Constituição de 1824 foi a primeira Constituição brasileira. Outorgada pelo Imperador D. Pedro I, caracterizou-se pelo extremo liberalismo em relação aos direitos individuais e pelo absolutismo na organização de poderes. 
As principais características desta constituição estão a seguir arroladas: 
O governo imperial era uma monarquia hereditária e constitucional (art. 3º); 
Estabeleceram-se quatro poderes, segundo doutrina de Benjamin Constant, os quais eram o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e o Moderador (art. 10); 
Foi adotado o Estado confessional sendo o catolicismo como religião oficial do Império (art.5º); 
Instituiu-se o sufrágio censitário, aberto e indireto (art. 92, V e seguintes); 
Foi estabelecido um conjunto de direitos e garantias individuais (art. 179); 
Vigeu durante mais de 65 anos (maior vigência); 
Vitaliciedade aos mandatos dos senadores que eram escolhidos por meio de uma lista tríplice; 
Adotou-se como modelo externo as monarquias européias restauradas após o Congresso de Viena; 
As capitanias existentes foram transformadas em províncias; 
Os juízes e jurados compunham o Poder Judiciário; 
O Imperador exercia a chefia suprema através do Poder Moderador, interferindo nas demais esferas de poder. Consoante a Constituição, tinha por função garantir a independência, harmonia e equilíbrio entre os demais poderes; 
A assembléia-geral era constituída pela Câmara dos Deputados e a Câmara dos Senadores exercendo o Poder Legislativo. 
ORGANOGRAMA DO PODER POLÍTICO DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO DE 1824 
PODER 
MODERADOR 
Poder Legislativo 
Poder Executivo 
Poder Judiciário 
CONSELHO DE ESTADO 
Senado 
Câmara dos Deputados 
Supremo Tribunal de Justiça 
Presidentes de províncias 
Conselhos Gerais das províncias 
Foi uma das primeiras do mundo a incluir em seu texto um rol de direitos e garantias individuais;
 Art. 179. A inviolabilidade dos Direitos Civis, e Politicos dos Cidadãos Brazileiros, que tem por base a liberdade, a segurança individual, e a propriedade, é garantida pela Constituição do Imperio, pela maneira seguinte.
16 de dezembro de 1830 - CÓDIGO CRIMINAL: Foi o primeiro código penal brasileiro, sancionado poucos meses antes da abdicação de D. Pedro I, em 16 de dezembro de 1830. Vigorou desde 1831 até 1891, quando foi substituído pelo Código Penal dos Estados Unidos do Brasil.
Trazia no seu texto a regulamentação da ordem social. Em outras palavras, a Justiça dirigia-se à sociedade como um todo: população livre ou escrava.
Tipos de crimes
Públicos: entendidos como aqueles contra a ordem política instituída, o Império e o imperador - dependendo da abrangência seriam chamados de revoltas, rebeliões ou insurreições
Particulares: praticados contra a propriedade ou contra o indivíduo e, ainda, os policiais contra a civilidade e os bons costumes. Estes últimos incluíam-se os vadios, os capoeiras, as sociedades secretas e a prostituição
De imprensa: era também considerado policial, e era a responsabilização sucessiva de delitos cometidos através da imprensa.
Penas
Prisão Perpétua
Prisão Temporária
Morte
Trabalho Forçado
Banimento
Inovações jurídicas mais importantes:
Nullum crimen, nulla poena sine legem. art 1º e 33
Definiu crime doloso. Art 2º
Tratou de crimes omissivos, art 2º
Admite tentativa, art 2º
Humanização de penas
Introduziu o dia multa, art 55
Responsabilidade sucessiva em crimes de imprensa, art 7º
Menoridade penal aos 14 anos, art 10º
Codelinquência, art 16
Tratava de coação irresistível e fortuito, art 14º
Estabelece reparação civil do dano.
Necessidade de certeza para punição, art 36
1831 - PERÍODO REGENCIAL - de 1831 e 1840. A Regência era a forma de governo prevista pela CF de 1824 para que quando houvesse a falta do imperador (neste caso tinha o imperador, mas o mesmo tinha apenas cinco anos de idade podendo assumir como imperador aos 18 anos), tivesse uma pessoa para governar em seu lugar. A CF de 1824 previa que a Regência fosse TRINA.
Uma das inovações instituídas pela Regência Trina foi a criação da Guarda Nacional, já em 1831. Força que remetia o Exército ao segundo plano e se constituía na principal força pública com a qual o poder central procuraria conter os motins que estouravam.
1832 - CÓDIGO DE PROCESSO PENAL:
A grande inovação deste dispositivo é a presença do HABES CORPUS.
Art. 340. Todo o cidadão que entender, que elle ou outrem soffre uma prisão ou constrangimento illegal, em sua liberdade, tem direito de pedir uma ordem de - Habeas-Corpus - em seu favor.
Art. 341. A petição para uma tal ordem deve designar:
§ 1º O nome da pessoa, que soffre a violencia, e o de quem é della causa, ou autor.
§ 2º O conteúdo da ordem por que foi mettido na prisão, ou declaração explicita de que, sendo requerida, lhe foi denegada.
§ 3º As razões, em que funda a persuasão da illegalidade da prisão.
§ 4º Assignatura, e juramento sobre a verdade de tudo quanto allega.
Art. 353. A prisão julgar-se-ha illegal:
1º Quando não houver uma justa causa para ella.
2º Quando o réo esteja na cadêa sem ser processado por mais tempo do que marca a Lei.
3º Quando o seu processo estiver evidentemente nullo.
4º Quando a autoridade, que o mandou prender, não tenha direito de o fazer.
5º Quando já tem cessado o motivo, que justificava a prisão.
1834 – ATO “ADICIONAL” DA CF. 1824: A Regência propôs que se reformasse a Constituição de 1824. O Ato Adicional foi um fruto direto da maioria liberal na Câmara dos Deputados, que pregava uma maior autonomiapara as províncias.
O Projeto fora proposto ainda em 1831 por uma comissão composta por deputados em sua maioria liberal e paulista. A proposta inicial continha alterações bastante radicais, no sentido de ampliação do poder provincial.
Dentre suas maiores inovações estavam: 
Criação das Assembleias Legislativas nas províncias. Este órgão substituía os antigos Conselhos Gerais e legislavam sobre a organização civil, judiciária e religiosa locais, sobre a instrução pública, desapropriações, funcionalismo, política e economia municipais, transporte e obras públicas, detendo então mais autonomia. Art 2º; 
Cria o Município Neutro como território desmembrado da província do Rio de Janeiro, que deveria noutro lugar que não na cidade do Rio ter sua sede e governo, bem como a Assembleia, escolhendo para tanto a vila de Praia Grande, mais tarde elevada a cidade com o nome de Niterói para tal. Art1º; 
Estabelece o voto para a escolha do Regente, que passava então a ser UNO, com mandato de quatro anos. Art 26; 
Extinção do Conselho de Estado. Art 32 (Eram as pessoas próximas do imperador (Hj seriam os Ministros), os 10 mais próximos – os que criaram a CF de 1824);
23 DE JULHO DE 1840 – Início do Segundo Reinado com a Declaração de Maioridade de D. Pedro II. 
Foi feito uma nova Lei para suprir a idade do imperador menor onde ele aos 14 anos seria o Imperador (Declaração da Maioridade, também referida em História do Brasil como Golpe da Maioridade). Como consequência, devolveu a ele o PODER MODERADOR forte e concentrado para tentar acabar com os movimentos separatistas.
18 DE SETEMBRO DE 1850 - LEI DE TERRAS - Foi a primeira iniciativa no sentido de organizar a propriedade privada no Brasil. 
Ficou estabelecido, a partir desta data, que só poderiam adquirir terras por compra e venda ou por doação do Estado. Não seria mais permitido obter terras por meio de posse, a chamada usucapião.
Promulgada por D. Pedro II, esta Lei contribuiu para preservar a péssima estrutura fundiária no país e privilegiar velhos fazendeiros. As maiores e melhores terras ficaram concentradas nas mãos dos antigos proprietários e passaram às outras gerações como herança de família.
1850 - LEI EUSÉBIO DE QUEIROZ - Realizou a extinção do tráfico de escravos no Brasil. (A primeira tentativa desta lei foi em 1810, com o Tratado de Aliança e Amizade entre Brasil e Inglaterra). Extinguiu o Trafico dos negros vindo da África o que estimulou as fazendas de criação de escravos ao trafico interno.
28 DE SETEMBRO DE 1871 - LEI RIO BRANCO - Ficou conhecida como Lei do Ventre-Livre. Esta lei tornava livres os filhos de escravos que nascessem a partir da decretação da lei. Os senhores de fazendas tinham a obrigação de cuidar das crianças até os oito anos, após este prazo, caso o fazendeiro deseja-se se livrar aos oito anos, recebia uma indenização do governo. Se não, eles poderiam usar o trabalho deles sem custo algum até o escravo completar 21 anos como uma forma de indenização. 
1885 - LEI SARAIVA-COTEGIPE – Ficou conhecida como Lei dos Sexagenários que beneficiava os negros com mais de 60 anos de idade. Os negros precisavam trabalhar ainda três anos como forma de indenização ao fazendeiro.
13 DE MAIO DE 1888 - LEI ÁUREA – Definiu Liberdade total e definitiva finalmente foi alcançada pelos negros brasileiros. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão em nosso país. Foi ruim para o governo monárquico, pois gerou um grande prejuízo aos fazendeiros deixando estes de apoiar a D. Pedro II.
15 DE NOVEMBRO DE 1889 – Termino do segundo reinado, quando a monarquia constitucional parlamentarista vigente foi derrubada pela proclamação da república brasileira. O Segundo Reinado compreende 49 anos de duração.
A Proclamação da República adveio como consequência da Guerra do Paraguai e abolição da escravatura. 
A guerra fez o exército modernizar-se, deu-lhe novos armamentos, recebeu em suas fileiras jovens da classe média e jovens negros alforriados. 
A abolição fez os escravocratas perderem a confiança no imperador, os quais se modernizavam voltados agora também para a indústria e comércio. 
D. Pedro II, não teve pulso suficiente para evitar o que parecia inevitável: a queda do regime monárquico. 
Proclamada a república, no mesmo dia 15 de novembro de 1889, forma-se um governo provisório, sendo o chefe do governo Marechal Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente do Brasil, acabando assim com o segundo reinado e com o Período Imperial do Brasil.
DIREITO NA REPÚBLICA VELHA - A primeira parte da republica no Brasil. Foi uma fase marcada por revoltas: REVOLTA CANUDOS, REVOLTA DA CHIBATA e REVOLTA DA VACINA.
Os Latifundiários bancavam os militares mas não aceitavam suas ordens. Com isso, começa a Republica do Café com Leite (ora São Paulo (Café) governava ora Minas (Leite) governava).
Também teve o Voto de Cabresto: Os coronéis escolhiam em quem o eleitor Votaria.
23 DE DEZEMBRO DE 1889 - O decreto 85A, cria a primeira lei de imprensa republicana, onde uma junta militar poderia processar e julgar sumariamente abusos da manifestação do pensamento; Este decreto ganhou o apelido de decreto-rolha e foi reforçado e ampliado pelo decreto 295 de 29 de março de 1890. Foi a primeira vez que se censurava a imprensa desde o Primeiro Reinado de D. Pedro I. Esses decretos estabelecendo censura à imprensa foram revogados em 22 de novembro de 1890 pelo decreto 1069.
1890 - O CÓDIGO PENAL DA REPÚBLICA VELHA - No suceder dos anos, muitas leis extravagantes foram editadas, com o que se tornou o edifício à aplicação do código. Isto levou o Desembargador Vicente Piragibe a redigir uma consolidação das leis penais, que veio ser sancionada, como texto oficial, com esta estrutura o código de 1890 teve vigência até 1941.
Recebeu muitas críticas por Difícil linguagem.
O código Penal define de imediato que segue o princípio da legalidade (art. 1º) e o princípio da territorialidade (os crimes seriam julgados aonde se cometeu) para os crimes. OBS: Os 2 princípios são validos até hoje.
Crime e Contravenção foram explicados neste Código, sendo diferenciado Um do outro, não pelo pressuposto da pena, mas apenas por definição, podendo inclusive causar confusão tanto relativamente a um quanto a outro, principalmente se tomarmos a doutrina atual.
PRINCIPAIS ARTIGOS
Art.1º Ninguém poderá ser punido por facto que não tenha sido anteriormentequalificado crime, e nem com penas que não estejam previamente estabelecidas.
A interpretação extensiva por analogia ou paridade não é admissivel para qualificar crimes, ou applicar-lhes penas.
Art.2º A violação da lei penal consiste em acção ou omissão; constitue crime oucontravenção.
Art.3º A lei penal não tem effeito retroactivo; todavia o facto anterior será regido pelalei nova. (Ex nunc)
si não for considerado passivel de pena;
si for punido com pena menos rigorosa
Art.4º A lei penal é applicavel a todos os individuos, sem distincção de nacionalidade,que, em territorio brazileiro, praticarem factos criminosos e puniveis. (Aplicável a todas as classes sociais)
Art.7º Crime é a violação imputavel e culposa da lei penal. (Podendo ser comissivo – Ação de Conduta - ou Omissivo – Omissão de Conduta)
Art.8º Contravenção é o facto voluntario punivel que consiste unicamente na violação,ou na falta de observancia das disposições preventivas das leis e dos regulamentos. (Penas de Contravenção = Menos Grave do que o Crime e penas mais amenas – Ex: Dividas)
Art.9º E' punivel o crime consummado e a tentativa. (A pena pelo ato tentável era menor do que o ato consumado)
Art.17. Os agentes do crime são autores ou cumplices.
Art.25. A responsabilidade penal é exclusivamente pessoal.
Paragrapho unico. Nos crimes em que tomarem parte membros de corporação,associação ou sociedade, a responsabilidade penal recahira sobre cada um dos queparticiparem do facto criminoso.
Art.26. Não derimem nem excluem a intenção criminosa: (Que não são motivos de Isenção Penal)
a ignorancia dalei penal; 
o erro sobre a pessoa ou cousa a que se dirigir o crime;
o consentimento do offendido, menos nos caso em que a lei sò a elle permitte aacção criminal.
Art.27. Não são criminosos:
§ 1º Os menores de 9 annos completos;
§ 2º Os maiores de 9 e menores de 14, que obrarem sem discernimento; (OBS: Responde sim se tiver capacidade Intelectual)
§ 3º Os que por imbecilidade nativa (Doente Mental), ou enfraquecimento senil (Idoso), forem absolutamenteincapazes de imputação;
§ 4º Os que se acharem em estado de completa privação de sentidos e de intelligenciano acto de commetter o crime;
§ 5º Os que forem impellidos a commetter o crime por violencia physica irresistivel, ouameaças acompanhadas de perigo actual;
§ 6º Os que commetterem o crime casualmente, no exercicio ou pratica de qualquer acto licito, feito com attenção ordinaria;
§ 7º Os surdos-mudos de nascimento, que não tiverem recebido educação neminstrucção, salvo provando-se que obraram com discernimento.
Art.32. Não serão também criminosos:
§ 1º Os que praticarem o crime para evitar mal maior;
§ 2º Os que o praticarem em defesa legitima, propria ou de outrem
Art.43. As penas estabelecidas neste codigo são as seguintes:
prisão cellular; (Preso dentro de Cela sem poder de sair)
banimento;
reclusão; (Tem o Direito de tomar banho de Sol)
prisão com trabalho obrigatorio;
prisão disciplinar; (Crimes Militares)
interdicção; (Pessoas consideradas loucas)
suspensão e perda do emprego publico, com ou sem inhabilitação para exercer outro; (Crime de Funcionário Público)
multa. (Pagamento em dinheiro pelo crime cometido)
Art.44. Não ha penas infamantes. As penas restrictivas da liberdade individual sãotemporarias e não excederão de 30 annos. (Caso condenado em 200 anos só ficaria por 30 anos)
24 DE FEVEREIRO DE 1891: CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1891 
(Texto Site da Veja)
De espírito republicano, e influenciada pelo positivismo, a Constituição de 1891 não fez menção a Deus em seu preâmbulo. Aboliu a pena de morte, estabeleceu o federalismo, ampliou o direito a voto (já o direito de ser votado continuou reservado à elite agrária) e instituiu o mandato de quatro anos para presidente da República. Foi a primeira Carta do país a gravar a fórmula: "Todos são iguais perante a lei". Suas principais fontes de inspiração são a Constituição americana e, para o modelo de federalismo, a argentina.
A elaboração da constituição brasileira de 1891 iniciou-se em 1889. Após um ano de negociações, a sua PROMULGAÇÃO ocorreu em 24 de fevereiro de 1891. Esta constituição vigorou durante toda a República Velha e sofreu apenas uma alteração em 1923.
A constituição de 1891 foi fortemente inspirada na Constituição da República Argentina, na constituição dos Estados Unidos da América e na Constituição Federal da Suíça, fortemente descentralizadora dos poderes, dando grande autonomia aos municípios e às antigas províncias, que passaram a ser denominadas "estados", cujos dirigentes passaram a ser denominados "presidentes de estado". Foi inspirada no modelo federalista estadunidense, permitindo que se organizassem de acordo com seus peculiares interesses, desde que não contradissessem a Constituição. Exemplo: a constituição do estado do Rio Grande do Sul permitia a reeleição do presidente do estado.
Consagrou a existência de apenas três poderes independentes entre si, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
Esta Constituição Republicana apresentava os seguintes dispositivos: 
Aboliu-se o governo monárquico, instaurando-se a forma republicana de governo e a forma federativa de Estado (art. 1º); 
As províncias foram transformadas em Estados da Federação e o Governante dos Estados era o Governador. O município neutro (Niterói) transformou-se em Distrito Federal, adquirindo grande parcela de competência da União; 
Os estados da Federação passaram a ter suas constituições hierarquicamente organizadas em relação à constituição federal;
Sistema presidencialista consoante modelo norte-americano; 
Regime representativo; 
Extinguiu-se o Poder Moderador, adotando-se apenas três poderes, repartindo-os nas seguintes funções: Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário, independentes e harmônicos entre si, inspirados pela teoria da separação entre os poderes de Montesquieu (art. 15); 
Os Estados da Federação passaram a ter maior autonomia por intermédio de constituições organizadas; 
Foi abolida a vitaliciedade dos cargos de senadores; 
O Presidente da República detinha a chefia do Poder Executivo (art. 41, caput), que era eleito, juntamente com o Vice-presidente, através de sufrágio directo e maioria de votos (art. 47, caput) para um mandato de quatro anos não renovável (art. 43, caput). A sua competência (art. 48) era exercida com o auxílio de Ministros de Estado (art. 49);
Processo eletivo por voto direto e aberto, mas continuou a ser a descoberto (não-secreto que facilitava o Voto de Cabresto e o Coronelismo); 
Os mandatos tinham duração de quatro anos para o presidente, nove anos para senadores e três anos para deputados federais; 
Inexistência de reeleição de Presidente e vice para o mandato imediatamente seguinte, não havendo impedimentos para um posterior a esse;
O exercício do Poder Legislativo competia ao Congresso Nacional, cuja composição se dava pelo Senado e Câmara dos Deputados; 
Foi adotado o Estado laico, isto é, a Religião Católica deixou de ser a religião oficial do Estado brasileiro; 
Os candidatos a voto efetivo seriam escolhidos por homens maiores de 21 anos, à exceção de analfabetos, mendigos das praças, soldados, religiosos sujeitos ao voto de obediência;
Consagrava—se a liberdade de associação e de reunião sem armas, assegurava-se aos acusados o mais amplo direito de defesa, aboliam-se as penas de galés, banimento judicial e de morte, instituía-se o habeas-corpus e as garantias de magistratura aos juízes federais (vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade dos vencimentos).
Consagrado artigo especial (Art. 3°) passando para a União a propriedade de uma área de 14.400 m² destinada à futura a transferência da capital do Brasil para o planalto central;
A Justiça Federal era constituída por Tribunais Federais de 1.ª instância e um Supremo Tribunal Federal (art. 55). O Supremo Tribunal Federal tinha competência para apreciar a constitucionalidade das Leis Federais e das Leis e actos dos Governos estaduais (art. 59, § 1º,b).
DIREITOS FUNDAMENTAIS (Direitos Básicos dos Seres Humanos) NA CF. DE 1891 - A Constituição de 1891 reproduziu e ampliou, na sua essência, os direitos fundamentais já consagrados na Constituição de 1824. No entanto, omitiu alguns direitos sociais como o direito à instrução primária e a garantia da existência de colégios e Universidades. Relativamente a garantias pessoais, instituiu-se o Habeas Corpus (art. 72, § 22) – Primeira Constituição a constar.
1916 - CÓDIGO CIVIL (Previsto na CF. de 1824) - A personalidade civil do homem começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo desde a concepção os direitos do nascituro. (Começa a ter Direitos após o nascimento pois antes de nascer seria a Expectativa de Direito)
Incapacidade relativa: 16 à 21 anos (Seria Assistido – Menor de 16 anos seria Representado)
Estabeleceu locação e serviço antes de haver contratos de trabalho. (CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas)
Pátrio poder (Apenas o pai exercia a decisão sobre os Filhos)
Diferença de filho legítimo, ilegítimo e adotado (Legítimo: Tem todos os Direitos, Ex: Bens. Ilegítimos, filhos fora do casamento, não estes direitos)
Mulher sob tutela permanente (primeiro do Pai e depois do Marido)
Não havia divórcio só anulação por motivo de erro essencial quanto ao conjuge.
Direitos e deveres diferentes para marido e mulher.
Regimes de casamento: comunhão universal, comunhão parcial, separação de bens, e regime dotal.
Propriedade com cunho patrimonialista e individual. (Protege o Patrimônio do Cidadão)
Contratos deveriam observar sempre o pacta sunt servanda. (O contrato é a Leisobre as partes)
1°CÓDIGO ELEITORAL - DECRETO Nº 21.076, DE 24 DE FEVEREIRO DE 1932 - Obra conjunta de Assis Brasil, João Crisóstomo da Rocha Cabral e Mário Pinto Leiva, que, em relação à Lei Saraiva, criou a Justiça Eleitoral no âmbito da magistratura nacional. Em sua vigência instalou-se, em 20 de maio de 1932, o Tribunal Superior Eleitoral, sob a presidência do ministro Hermenegildo Rodrigues de Barros. Este Código adotou o voto direto, obrigatório, secreto e o sufrágio universal.
Principais pontos: 
Foi criado por Vargas; 
Diminuiu a idade eleitoral para 21 anos, 
Acabou com o voto censitário (Voto com características especifica tais como Renda, Patrimônios, não ser negro...); 
O voto é secreto; 
O voto é direto; 
As mulheres podem votar, mas somente com autorização do pai ou do marido; 
Analfabeto não podia volta; 
Houve a criação da justiça eleitoral, separada da comum (Especial); 
Este código foi revisto na constituição de 1934 com algumas diferenças (Baixou de 21 para 18 anos e as mulheres passaram a ter o voto obrigatório)
PRINCIPAIS ARTIGOS
Art. 1º Este Código regula em todo o país o alistamento eleitoral e as eleições federais, estaduais e municipais.
Art. 2º E’ eleitor o cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo, alistado na forma deste Código. (Este artigo foi a grande diferença pois homens e mulheres poderiam votar)
Art. 4º Não podem alistar-se eleitores:
os mendigos;
os analfabetos;
as praças de pré (Soldados), excetuados os alunos das escolas militares de ensino superior. 
Parágrafo único. Na expressão praças de pré, não se compreendem:
1º) os aspirantes a oficial e os sub-oficiais;
2º) os guardas civís e quaisquer funcionários da fiscalização administrativa, federal ou local.
Art. 5º É instituida a Justiça Eleitoral, com funções contenciosas e administrativas. (Na Capital = Rio de Janeiro)
Parágrafo único. São orgãos da Justiça Eleitoral (Instâncias):
1º) um Tribunal Superior, na Capital da República;
2º) um Tribunal Regional, na Capital de cada Estado, no Distrito Federal, e na sede do Governo do Território do Acre;
3º) juizes eleitorais nas comarcas, distritos ou termos judiciários.
Art. 6º Aos magistrados eleitorais são asseguradas as garantias da magistratura federal.
Art. 56. O sistema de eleição é o do sufrágio universal direto, voto secreto e representação proporcional.
Art. 59. São condições de elegibilidade:
1º) ser eleitor;
2º) ter mais de quatro anos de cidadania (Naturalizado, exceto cargos que levam a presidência).
GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934 – 1937) TEMPO DE VIGOR DA CF. DE 1934 - Ascensão de dois grandes movimentos políticos em terras brasileiras. De um lado estava a Ação Integralista Brasileira (AIB), que defendia a consolidação de um governo centralizado capaz de conduzir a nação a um “grande destino”. Esse destino, segundo os integralistas, só era possível com o fim das liberdades democráticas, a perseguição dos movimentos comunistas e a intervenção máxima do Estado na economia. De outro, os comunistas brasileiros se mobilizaram em torno da Aliança Nacional Libertadora (ANL). Entre suas principais ideias, a ANL era favorável à reforma agrária, à luta contra o imperialismo e à revolução por meio da luta de classes.
Contando com esse espírito revolucionário e a orientação dos altos escalões do comunismo soviético, a ANL promoveu uma tentativa de golpe contra o governo de Getúlio Vargas. Em 1935, alguns comunistas brasileiros iniciaram revoltas dentro de instituições militares nas cidades de Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE). Devido à falta de articulação e adesão de outros estados, a chamada Intentona Comunista foi facilmente controlada pelo governo.
Mesmo tendo resistido a essa tentativa de golpe, Getúlio Vargas utiliza-se do episódio para declarar estado de sítio. Com essa medida, Vargas ampliou seus poderes políticos, perseguiu seus opositores e desarticulou o movimento comunista brasileiro. Mediante a “ameaça comunista”, Vargas conseguiu anular a nova eleição presidencial que deveria acontecer em 1937. Anunciando outra calamitosa tentativa de golpe comunista, conhecida como Plano Cohen, Getúlio Vargas anulou a constituição de 1934 e dissolveu o Poder Legislativo. A partir daquele ano, Getúlio passou a governar com amplos poderes, inaugurando o chamado Estado Novo (1937 – 1945).
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1934
(Texto Site da Veja)
Em julho de 1932, São Paulo se insurgiu contra o governo provisório de Getúlio Vargas, instalado um ano e nove meses antes, para exigir o retorno da ordem constitucional. A 'Revolução Constitucionalista' (para os paulistas) ou 'Contrarrevolução' (para os getulistas) foi esmagada, mas Vargas, até então hesitante, acabaria cedendo às pressões para convocá-la no ano seguinte uma nova Assembleia Constituinte. O texto foi influenciado pela Constituição alemã da República de Weimar. Estabeleceu o voto universal e secreto, o salário mínimo e a jornada de oito horas e, pela primeira vez, assegurou às mulheres o direito a participar das eleições.
A Constituição Brasileira de 1934, promulgada em 16 de julho de 1934 pela Assembleia Nacional Constituinte, foi redigida "para organizar um regime democrático, que assegure à Nação, a unidade, a liberdade, a justiça e o bem-estar social e econômico", segundo o próprio preâmbulo. 
A Carta de 34 foi elaborada e discutida na Assembleia Nacional Constituinte inaugurada em 15 de dezembro de 1933, que era formada de 214 parlamentares, mais 40 representantes de sindicatos.
Inovações da CF. de 1934
Instituiu o voto secreto (Sem fiscalização);
Estabeleceu o voto obrigatório para maiores de 18 anos (Reduziu de 21, previsto no Código Eleitoral de 32, para 18);
Propiciou o voto feminino, direito há muito reivindicado, que já havia sido instituído em 1932 pelo Código Eleitoral do mesmo ano (Continuou);
Previu a criação da Justiça do Trabalho;
Previu a criação da Justiça Eleitoral;
Nacionalizou as riquezas do subsolo e quedas d'água no país (Tudo encontrado no Solo Brasileiro pertence a União e não ao proprietário das terras);
De suas principais medidas, podemos destacar que a constituição de 1934:
Prevê nacionalização dos bancos e das empresas de seguros (Não podendo ser Estrangeiros);
Determina que as empresas estrangeiras deverão ter pelo menos 2/3 de empregados brasileiros;
Confirma a Lei Eleitoral de 1932, com Justiça Eleitoral, voto feminino, voto aos 18 anos (antes era aos 21) e deputados classistas (representantes de classes sindicais);
Cria a Justiça do Trabalho;
Proíbe o trabalho infantil (Menores de 14 anos, já menores de 16 podiam desde que não fosse trabalho noturno. Menor de 18 e mulheres não podiam trabalhos insalubres), determina jornada de trabalho de oito horas, repouso semanal obrigatório, férias remuneradas, indenização para trabalhadores demitidos sem justa causa, assistência médica e dentária, assistência remunerada a trabalhadoras grávidas. E salario mínimo; 
Proíbe a diferença de salário para um mesmo trabalho, por motivo de idade, sexo, nacionalidade ou estado civil;
Prevê uma lei especial para regulamentar o trabalho agrícola e as relações no campo (que não chegou a ser feita) e reduz o prazo de aplicação de usucapião a um terço dos originais 30 anos.
A Constituição de 1934 ainda garante ao cidadão: 
A manutenção dos princípios básicos da carta anterior, ou seja, o Brasil continuava sendo uma república dentro dos princípios federativos, ainda que o grau de autonomia dos estados fosse reduzido;
A dissociação dos poderes, com independência do executivo, legislativo e judiciário; além da eleição direta de todos os membros dos dois primeiros. O Código eleitoral formulado para a eleição da Constituinte foi incorporado à Constituição; (Defendendo sempre o Sistema de Freios e Contrapesos) 
O direito de todos à educação, com a determinação de que esta desenvolvesse a consciência da solidariedade humana;
A obrigatoriedade e gratuidade do ensino primário, inclusive para os adultos, e intenção à gratuidade do ensinoimediato ao primário;
O ensino religioso facultativo, respeitando a crença do aluno (Em escolas Públicas, sem obrigatoriedade);
A liberdade de ensinar e garantia da cátedra.
Que a lei não prejudicaria o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada (Proteção a Pessoa); 
O princípio da igualdade perante a lei, instituindo que não haveria privilégios, nem distinções, por motivo de nascimento, sexo, raça, profissão própria ou dos pais, riqueza, classe social, crença religiosa ou ideias políticas (Todos são iguais perante a Lei);
A aquisição de personalidade jurídica, pelas associações religiosas, e introduziu a assistência religiosa facultativa nos estabelecimentos oficiais; 
A obrigatoriedade de comunicação imediata de qualquer prisão ou detenção ao juiz competente para que a relaxasse e, se ilegal. requerer a responsabilidade da autoridade co-autora; 
O habeas-corpus, para proteção da liberdade pessoal, e estabeleceu o mandado de segurança, para defesa do direito, certo e incontestável, ameaçado ou violado por ato inconstitucional ou ilegal de qualquer autoridade;
A proibição da pena de caráter perpétuo; 
O impedimento da prisão por dívidas, multas ou custas; 
A extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião e, em qualquer caso, a de brasileiros; 
A assistência judiciária para os desprovidos financeiramente (O governo pagava um advogado para defender Hipossuficientes); 
Que as autoridades a emitam certidões requeridas, para defesa de direitos individuais ou para esclarecimento dos cidadãos a respeito dos negócios públicos; 
A isenção de impostos ao escritor, jornalista e ao professor; 
Que a todo cidadão legitimidade para pleitear a declaração de utilidade ou anulação dos atos lesivos do patrimônio da União, dos Estados ou dos Municípios;
A proibição de diferença de salário para um mesmo trabalho, por motivo de idade, sexo, nacionalidade ou estado civil;
Receber um salário mínimo capaz de satisfazer às necessidades normais do trabalhador;
 A limitação do trabalho a oito horas diárias, só prorrogáveis nos casos previstos pela lei;
A proibição de trabalho a menores de 14 anos, de trabalho noturno a menores de 16 anos e em indústrias insalubres a menores de 18 anos e a mulheres;
A regulamentação do exercício de todas as profissões.
ORGANIZAÇÃO DO JUDICIÁRIO 
1ª Instancia
Justiça Distrital; 
	Justiça Comum.
Justiça Federal; 
Junta de Conciliação e Julgamento;
Justiça Eleitoral; Justiça Especial.
Auditorias Militares;
2ª Instancia
Tribunal de Justiça; 
	 Justiça Comum.
Tribunal Federal de Recursos; 
Tribunal Regional do Trabalho;
Tribunal Regional Eleitoral; Justiça Especial.
Tribunal Superior Militar;
3ª Instancia
Supremo Tribunal de Justiça - STJ; Justiça Comum.
Tribunal Superior do Trabalho;
 Justiça Especial.
Tribunal Superior Eleitoral; 
Guardião da Constituição – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – STF
Obs 1: No total são duas Justiças: Federal e Estadual ambas com três instancias (Não existe municipal);
Obs 2: A militar só possui duas instanciais;
Obs 3: A constituição definia os detentores dos poderes da seguinte forma:
Executivo – Presidente
Legislativo – O Congresso
Judiciário – Os Juízes
Na de 1937, o Executivo e o Legislativo vão para a mão do Presidente. 
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1937 – ESTADO NOVO
(Texto do site da Veja)
A Carta de 1937 é o marco-fundador do Estado Novo. Foi escrita sob influência do fascismo e apelidada de 'polaca', pelas semelhanças com a Constituição autoritária da Polônia, de 1935. Centralizou poderes, estendeu o mandato presidencial para seis anos, reintroduziu a pena de morte e eliminou o direito de greve. Por meio dela, Vargas passou a indicar os governadores e acumulou poderes para interferir no Judiciário.
Obs: A constituição de 1937 foi OUTORGADA, mas havia uma previsão de um plebiscito que não foi realizado e houve uma centralização dos poderes.
A Constituição Brasileira de 1937 (conhecida como Polaca), outorgada pelo presidente Getúlio Vargas em 10 de Novembro de 1937, mesmo dia em que implanta a ditadura do Estado Novo, é a quarta Constituição do Brasil e a terceira da república de conteúdo pretensamente democrático. Será, no entanto, uma carta política eminentemente outorgada mantenedora das condições de poder do presidente Getúlio Vargas. É também conhecida como Polaca por dois motivos: por ter sido baseada na Constituição autoritária da Polônia e porque, na época, chegavam a grande número ao Brasil, fixando-se em São Paulo, buscando refugiar-se das más condições econômicas e perseguições, mulheres polonesas, muitas vezes de origem judaica, das quais algumas, para sobreviverem e sustentarem seus filhos, viram-se forçadas à prostituição, por causa dessas prostitutas polacas, para os paulistas, apelidar a constituição de 1937 de Polaca tinha uma conotação especialmente pejorativa. Foi redigida pelo jurista Francisco Campos, ministro da Justiça do novo regime, e obteve a aprovação prévia de Vargas e do ministro da Guerra, general Eurico Gaspar Dutra.
A Constituição de 1937 foi a primeira republicana autoritária que o Brasil teve, atendendo a interesses de grupos políticos desejosos de um governo forte que beneficiasse os dominantes e mais alguns, que consolidasse o domínio daqueles que se punham ao lado de Vargas. A principal característica dessa constituição era a enorme concentração de poderes nas mãos do chefe do Executivo. Seu conteúdo era fortemente centralizador, ficando a cargo do presidente da República a nomeação das autoridades estaduais, os interventores. A esses, por sua vez, cabia nomear as autoridades municipais.
De suas principais medidas, pode-se destacar que a Constituição de 1937
concentra os poderes executivo e legislativo nas mãos do Presidente da República;
estabeleceu eleições indiretas para presidente, com mandato de seis anos;
acabou com o liberalismo;
admitiu a pena de morte;
retirou do trabalhador o direito de greve;
instituiu o voto secreto;
estabeleceu o voto obrigatório para maiores de dezoito anos;
propiciou o voto feminino, direito há muito reivindicado, que já havia sido instituído em 1932 pelo Código Eleitoral do mesmo ano;
previu a criação da Justiça do Trabalho e da Justiça Eleitoral;
nacionalizou as riquezas do subsolo e quedas d'água no país;
A emenda de 2 de dezembro do mesmo ano em que a Constituição foi outorgada extinguiu todos os partidos políticos. Quase todos eram efêmeros da República Velha, pois já não restava quase nada do PRP, do PRM ou do PRL, e os demais PS, PD, UDB e outros eram formados apenas em época de eleição e costumavam dissolverem-se tão logo estas eram realizadas.
Os dois únicos partidos de projeção nacional em 1937 eram o PCB (Partido Comunista do Brasil) e a AIB (Ação Integralista Brasileira), sendo que o primeiro estava na clandestinidade praticamente desde sua fundação.
No novo estado também podemos dizer que houve: 
Fim das leis políticas e civis: fim de greves, não poderia aprender língua estrangeira nas escolas, controle dos sindicatos, sem eleições para o legislativo e executivo.
Não estiveram de pé os Direitos Humanos.
A magistratura perdeu suas garantias (art.177). 
Um tribunal de exceção, o Tribunal de Segurança Nacional, passou a ter competência para julgar os crimes contra a segurança do Estado e a estrutura das instituições (art.172). 
Leis eventualmente declaradas contrárias à própria Constituição autoritária, ainda assim podiam ser validadas pelo Presidente.
A Constituição declarou o país em Estado de emergência (art.186), com suspensão da liberdade de ir e vir, censura da correspondência e de todas as comunicações orais e escritas, suspensão da liberdade de reunião, permissão de busca e apreensão em domicílio (art.168).
Enfim, muitas garantias individuais, até mesmo aquelas que não representavam risco algum ao regime vigente,perderam sua efetividade.
DOS DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS – CF 1937 – OBS: Repare que mesmo com este artigo em vigor, os direitos e garantias eram dados a população, mas sempre com alguma coisa que ficava a entendimento do estado.
Art 122 - A Constituição assegura aos brasileiros e estrangeiros residentes no País o direito à liberdade, à segurança individual e à propriedade, nos termos seguintes:
1º) todos são iguais perante a lei;
2º) todos os brasileiros gozam do direito de livre circulação em todo o território nacional, podendo fixar-se em qualquer dos seus pontos, aí adquirir imóveis e exercer livremente a sua atividade;
3º) os cargos públicos são igualmente acessíveis a todos os brasileiros, observadas as condições de capacidade prescritas nas leis e regulamentos;
4º) todos os indivíduos e confissões religiosas podem exercer pública e livremente o seu culto, associando-se para esse fim e adquirindo bens, observadas as disposições do direito comum, as exigências da ordem pública e dos bons costumes;
5º) os cemitérios terão caráter secular e serão administrados pela autoridade municipal;
6º) a inviolabilidade do domicílio e de correspondência, salvas as exceções expressas em lei;
7º) o direito de representação ou petição perante as autoridades, em defesa de direitos ou do interesse geral;
8º) a liberdade de escolha de profissão ou do gênero de trabalho, indústria ou comércio, observadas as condições de capacidade e as restrições impostas pelo bem público nos termos da lei;
9º) a liberdade de associação, desde que os seus fins não sejam contrários à lei penal e aos bons costumes;
10) todos têm direito de reunir-se pacificamente e sem armas. As reuniões a céu aberto podem ser submetidas à formalidade de declaração, podendo ser interditadas em caso de perigo imediato para a segurança pública;
11) à exceção do flagrante delito, a prisão não poderá efetuar-se senão depois de pronúncia do indiciado, salvo os casos determinados em lei e mediante ordem escrita da autoridade competente. Ninguém poderá ser conservado em prisão sem culpa formada, senão pela autoridade competente, em virtude de lei e na forma por ela regulada; a instrução criminal será contraditória, asseguradas antes e depois da formação da culpa as necessárias garantias de defesa;
12) nenhum brasileiro poderá ser extraditado por governo estrangeiro;
13) não haverá penas corpóreas perpétuas. As penas estabelecidas ou agravadas na lei nova não se aplicam aos fatos anteriores. Além dos casos previstos na legislação militar para o tempo de guerra, a lei poderá prescrever a pena de morte para os seguintes crimes: 
a) tentar submeter o território da Nação ou parte dele à soberania de Estado estrangeiro;
b) tentar, com auxilio ou subsidio de Estado estrangeiro ou organização de caráter internacional, contra a unidade da Nação, procurando desmembrar o território sujeito à sua soberania;
c) tentar por meio de movimento armado o desmembramento do território nacional, desde que para reprimi-lo se torne necessário proceder a operações de guerra;
d) tentar, com auxilio ou subsidio de Estado estrangeiro ou organização de caráter internacional, a mudança da ordem política ou social estabelecida na Constituição;
e) tentar subverter por meios violentos a ordem política e social, com o fim de apoderar-se do Estado para o estabelecimento da ditadura de uma classe social;
f) o homicídio cometido por motivo fútil e com extremos de perversidade;
14) o direito de propriedade, salvo a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, mediante indenização prévia. O seu conteúdo e os seus limites serão os definidos nas leis que lhe regularem o exercício;
15) todo cidadão tem o direito de manifestar o seu pensamento, oralmente, ou por escrito, impresso ou por imagens, mediante as condições e nos limites prescritos em lei. 
16)dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal, na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar;
17) os crimes que atentarem contra a existência, a segurança e a integridade do Estado, a guarda e o emprego da economia popular serão submetidos a processo e julgamento perante Tribunal especial, na forma que a lei instituir.
Questões trabalhistas
Proibição das greves, recurso antipatriótico.
Sindicatos atrelados ao Estado
Criação do serviço de alimentação e previdência social que dá origem aos institutos de previdência social
Imposto sindical obrigatório
CÓDIGO PENAL BRASILEIRO DE 1940 - O código penal vigente no Brasil foi criado pelo decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, pelo então presidente Getúlio Vargas durante o período do Estado Novo. O atual código é o 3º da história do Brasil e o mais longo em vigência, os anteriores foram os de 1830 e 1890.
O Decreto instituidor é o Decreto - Lei 2.848 de 07/12/1940, sendo que a Lei de Introdução ao Código Penal e a Lei de Contravenções Penais, se incorporaram posteriormente através do Decreto - Lei 3.914 de 09/12/1941. Modificações importantes ocorreram a partir da vigência da Lei 7.209 de 11/07/1984.
O CP também é composto pela Parte Geral e Especial, de forma semelhante ao Código Civil. Entretanto, no Código Penal, no que se refere à Parte Geral são descritos e explicitados os conceitos e as compreensões gerais sobre os seguintes aspectos: Aplicação da Lei Penal, Do Crime, Da Imputabilidade Penal, Do Concurso de Pessoas, Das Penas, Das Medidas de Segurança, Da Ação Penal, Da Extinção de Punibilidade. Na Parte Especial é exatamente a tipificação do crime e a pena relativa.
PENAS
PRINCIPAIS
RECLUSÃO 
DETENÇÃO
MULTA
ACESSÓRIOS
PERDA DE FUNÇÃO
INTERDIÇÕES DE DIREITOS
PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA
CONSTITUIÇÃO DE 1946
A vitória dos aliados na II Guerra Mundial expôs a contradição do Estado Novo: na Europa, a ditadura de Getúlio Vargas havia engrossado a frente contra o fascismo; no Brasil, apoiava-se em uma Carta inspirada naquele regime. Encurralado, Getúlio entregou o cargo em 1945. No ano seguinte, o país ganhava uma nova Constituição, que proporcionaria um respiro democrático de 18 anos. O novo marco legal, promulgado sob a presidência de Eurico Gaspar Dutra (que havia sido ministro da Guerra de Getúlio), retomou diversos pontos da Carta de 1934, reassegurando a livre expressão e os direitos individuais. 
CARACTERÍSTICAS:
Nome do país – Estados Unidos do Brasil
Carta promulgada 
Mandato presidencial de 5 anos 
Ampla autonomia político-administrativa para estados e municípios.
Defesa da propriedade privada 
Assegurava direito de greve e de livre associação sindical
Garantia liberdade de opinião e de expressão.
Autonomia dos Estados;
República federativa e democrática;
Eleições diretas e secretas em todos os níveis;
Igualdade de todos perante a lei;
Inviolabilidade do sigilo de correspondência e de domicílio;
Liberdade de crença religiosa;
Liberdade de associação;
Prisão só em flagrante delito ou por ordem escrita da autoridade competente;
Garantia de ampla defesa do acusado;
Instituição do habeas-corpus;
Independência dos três poderes.
CONSTITUIÇÃO DE 1967
Três anos após o golpe de 1964, os militares patrocinaram uma nova Constituição, enterrando as previsões democráticas da Carta de 1946. O texto restringia a organização partidária, concentrava poderes no Executivo, impunha eleições indiretas para presidente e restabelecia a pena de morte. O arcabouço legal da ditadura militar seria remendado nos anos seguintes por sucessivos decretos: mais 13 atos institucionais, 67 complementares e 27 emendas. O mais notório, o AI-5, decretado em 1968, suspendeu as mais básicas garantias, como o direito ao habeas corpus. Foi revogado dez anos depois, em 1978. Já a Carta de 1967 duraria outros dez anos.
CARACTERÍSTICAS:
Nome do país – República Federativa do Brasil
Documento promulgado (foi aprovado por um Congresso Nacional mutilado pelas cassações)
Confirmava os Atos Institucionais e os Atos Complementares do governo militar.
Obs.: reflexoda conjuntura de "guerra fria" na qual sobressaiu a "teoria da segurança nacional" (combater os inimigos internos rotulados de subversivos (opositores de esquerda)
Dava ar de legalidade ao regime da Ditadura;
Mantinha o Brasil como federação;
Estados com menos poderes;
Executivo fortalecido;
Eleições indiretas;
Extinção dos partidos políticos.
Ato Institucional – 1
• Poder de alterar a Constituição;
• Cassar mandatos e suspender políticos;
• Estabelecia eleições indiretas para presidência da República.
Ato Institucional – 2
• Determinou eleição indireta para presidência da República;
• Extinguiu os partidos políticos;
• Ampliou o número de ministros do STF;
• Intervenção nos Estados.
Ato Institucional – 3
• Determinava eleições indiretas para governador e vice-governador e nomeação de prefeitos pelos governadores.
Ato Institucional – 4
• Submissão do Poder do Legislativo pelo Executivo.
Ato Institucional – 5
• Fechamento do Congresso Nacional;
• Cassação dos mandatos eletivos;
• Suspensão dos direitos políticos e liberdades individuais;
• Proibição de manifestações públicas;
• Ao Poder Executivo foi dada a prerrogativa de legislar com supremacia sobre todos os temas.
CONSTITUIÇÃO DE 1988
A ditadura já havia caído e, após a presidência de cinco militares, o país tinha de novo um civil à frente do governo, José Sarney. Faltava o marco legal que livrasse o país do entulho autoritário. Em 1º de fevereiro de 1987, um domingo, foi instalada a Assembleia Constituinte, que seria presidida por Ulysses Guimarães. Em 5 de outubro de 1988, uma quarta-feira, foi promulgada a nova Carta. Para espantar o fantasma do regime militar, o texto ganhou forte acento “garantista”. Estabeleceu ampla liberdade política e de imprensa, restabeleceu o equilíbrio entre os poderes e fixou direitos individuais. Mas para além das garantias fundamentais, o texto enfileirou uma série de direitos que custam a sair do papel. Tendo cedido ao assédio dos mais diversos grupos de interesse, resultou prolixa, ambígua, paternalista e, especialmente no campo econômico, desastrada, o que exigiu dezenas de remendos. Certamente não é a Constituição ideal. Mas nem seus críticos questionam sua legitimidade. Bem ou mal, o texto proporcionou o mais longo período ininterrupto de democracia que o país já atravessou. Não é o caso, portanto, de ceder à tentação de reformá-la em grandes blocos, muito menos de deitar abaixo o edifício inteiro. É o caso de depurá-la, segundo os mecanismos que ela mesma prevê.
CARACTERÍSTICAS:
Nome do país – República Federativa do Brasil
Carta promulgada (feita legalmente)
Reforma eleitoral (voto para analfabetos e para brasileiros de 16 e 17 anos)
Terra com função social 
Combate ao Garantia aos índios da posse de suas terras
Novos direitos trabalhistas – redução da jornada semanal, seguro desemprego, férias remuneradas acrescidas de 1/3 do salário, os direitos trabalhistas aplicam-se aos trabalhadores urbanos e rurais e se estendem aos trabalhadores domésticos.
Eleições diretas para todos os cargos políticos;
Eliminação da fidelidade partidária;
Liberdade de criação de partidos políticos;
 Direito de representação política aos moradores do Distrito Federal;
Garantia dos direitos humanos contra as arbitrariedades do Estado;
Proibição da pena de morte e da tortura;
Igualdade de direitos entre homens e mulheres;
Fim da censura;
13º salário para aposentados;
Liberdade sindical;
Eleições em dois turnos em cidades com mais de 200 mil eleitores;
Mandatos de 4 anos;
Licença maternidade de 120 dias e paternidade de 5;
Ampliação dos direitos do Congresso.

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