Buscar

A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E OS DIREITOS FUNDAMENTAIS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

A DIGNIDADE DA PESSOA 
HUMANA E OS DIREITOS 
FUNDAMENTAIS 
 
É preciso enfatizar, que a dignidade da pessoa humana – alçada a princípio fundamental pela 
Constituição Brasileira (CF/88, art. 1º, III) é vetor para a identificação material dos direitos fundamentais – 
apenas estará assegurada quando for possível ao homem uma existência que permita a plena fruição de 
todos os direitos fundamentais1. 
DIGINIDADE DA PESSOA HUMANA é um princípio construído pela história. Consagra um valor que visa 
proteger o ser humano contra tudo que lhe possa levar ao menoscabo2. 
A dignidade da pessoa humana não é vista pela maioria dos autores como um direito, pois ela não é 
conferida pelo ordenamento jurídico. Trata-se de um atributo que todo ser humano possui 
independentemente de qualquer requisito ou condição, seja ele de nacionalidade, sexo, religião, posição 
social etc. É considerada como o nosso valor constitucional supremo, o núcleo axiológico da 
constituição. 
Considerada o núcleo em torno do qual gravitam os direitos fundamentais. Para que possa ser protegida 
e concedida, a Dignidade da Pessoa Humana (DPH) é protegida pela CF/88 através dos direitos 
fundamentais, confere caráter sistêmico e unitário a esses direitos. 
Existem direitos fundamentais que estão mais próximos (derivações de primeiro grau: liberdade e 
igualdade) e outros que estão mais afastados (derivações de segundo grau). 
Em que situações a Dignidade da pessoa humana poderia ser relativizada? A dignidade é um princípio, 
um postulado, ou é uma regra? 
• POSTULADO – são normas que orientam a interpretação de outras normas. A dignidade da 
pessoa humana atua como um postulado, auxiliando a interpretação e aplicação de outras normas, ex: 
art. 5º, caput, CF – se fizermos uma interpretação literal, acharemos que os destinatários dessa norma 
seriam apenas os brasileiros e estrangeiros residentes no país (José Afonso da Silva), o estrangeiro não 
residente teria que invocar tratados internacionais de direitos humanos. Esse não é o entendimento da 
maioria da doutrina e do STF; 
• PRINCÍPIO – é uma norma que vai apontar um fim a ser alcançado, uma diretriz de atuação 
para o Estado, ditando os deveres para promover os meios necessários a uma vida humana digna. 
Costuma ser associado ao mínimo existencial, o qual foi criado porque os direitos individuais e sociais 
encontram dificuldade quanto à efetividade, pois quanto mais são consagrados, maior é o risco desses 
direitos ficarem só no papel. A aplicação dos princípios se dá, predominantemente, mediante ponderação. 
Então a finalidade dessa existência mínima foi uma forma de tentar dar efetividade, não podendo o 
Estado apresentar qualquer desculpa para não cumpri-los, a exemplo da reserva do possível. 
OBS: O que é o Mínimo Existencial ? consiste no conjunto de bens e utilidades indispensáveis a uma vida 
humana digna. Quais seriam os direitos que estão entre o mínimo existencial? Para Ricardo Lobo Torres, 
não existe um conteúdo determinado, depende da época, da comunidade e do local em estudo. Para a 
professora Ana Paula de Barcellos, dentro do mínimo existencial estão os seguintes direitos: educação 
fundamental obrigatória e gratuita (é uma regra imposta ao Estado, cabendo medidas necessárias em 
caso de não cumprimento), saúde, assistência social (é diferente da previdência social), assistência 
jurídica gratuita (acesso ao judiciário)3. No sentido de princípio, a Dignidade da Pessoa Humana 
relaciona-se a isso, pois não poderemos falar em liberdade de escolha se a pessoa não tiver o que 
comer, onde dormir, onde trabalhar ou mesmo se estiver doente. 
• REGRA – Regras são proposições normativas aplicáveis sob a forma do tudo ou nada (“all or 
nothing”). Se os fatos nela previstos ocorrerem, a regra deve incidir, de modo direto e automático, 
produzindo seus efeitos. Uma regra somente deixará de incidir sobre a hipótese de fato que contempla se 
for inválida, se houver outra mais específica ou se não estiver em vigor. Sua aplicação se dá, 
predominantemente, mediante subsunção. Como regra, é associada à fórmula de Emanuel Kant, 
chamada na Europa de fórmula do objeto. Kant dizia que o que diferencia o ser humano dos demais 
seres é a sua dignidade, a qual é violada todas as vezes que ele é tratado não como um fim em si 
mesmo, mas como um meio, ou seja, como um objeto para se atingir determinados fins. A violação da 
dignidade vai ocorrer quando a pessoa além de ser tratada como um objeto, esse tratamento é fruto de 
uma expressão do desprezo que as pessoas têm contra ele em razão de uma peculiaridade que ele 
possui, ex: no nazismo se entendia que judeus, ciganos, homossexuais (dentre outros), eram seres 
humanos inferiores, sendo tratados com objetos (cobaias) para pesquisas absurdas. 
OUTROS EXEMPLOS: 
Transfusão de sangue X testemunha de Jeová? Os seguidores desta religião não aceitam transfusão de 
sangue com base em um trecho da bíblia. Há uma primeira corrente que afirma que eles têm o direito de 
não receber a doação, com base na relevância do direito à vida, matriz de todos os direitos. Eles invocam 
a liberdade de crença e a dignidade da pessoa humana para não autorizar a transfusão de sangue contra 
a vontade do paciente, quando esta é a única forma de salvar a pessoa. Há aqui um conflito entre a 
liberdade religiosa e a vida: eles preferem a religião, pois ela poderia sofrer uma repulsa na sociedade 
religiosa se receber essa transfusão, e para eles, a dignidade dessa testemunha de Jeová seria atingida. 
Em nosso entendimento, os argumentos da segunda corrente são mais coerentes, uma vez que, baseada 
nos termos dos artigos 46 a 56 do código de ética médica, e resolução 1021/80 do conselho federal de 
medicina (CFM), autorizam a intervenção judicial para salvar a vida do paciente, autorizando a 
transfusão, mesmo contra a sua vontade em casos em que a transfusão de sangue seja a única forma de 
salvar a pessoa, alegando também a dignidade da pessoa humana, pois depois que morrer não terá 
como invocar nenhum direito. Essa última corrente é mais aceita quando a pessoa que precisa de uma 
transfusão de sangue é uma criança ou adolescente, portanto, tratando de pessoa menor de idade, filha 
de testemunhas de Jeová, cujos pais não querem admitir a transfusão. 
ADPF 54 – A Confederação nacional dos trabalhadores na área da saúde foi a instituição que 
ajuizou esta ação, colocando os seguintes argumentos: 
• Antecipação terapêutica do parto não é aborto (atipicidade da conduta). A Lei 9.434/97 foi a lei que 
permitiu o transplante de órgãos a partir da morte cerebral, assim subentende-se que a vida só se inicia 
com a formação do sistema nervoso central, logo, no caso do feto anencefálico não haveria vida para se 
proteger. Ainda que essa hipótese fosse considerada como aborto, tal conduta não seria punível 
(interpretação evolutiva do código penal – art. 128). O art. 128 do CP fala em aborto terapêutico ou 
necessário (estado de necessidade onde a mãe não é obrigada a colocar sua própria vida em risco para 
proteger a vida do filho – excludente de punibilidade – para alguns, excludente de antijuridicidade) e 
aborto sentimental (hipótese em que a gravidez é resultante de estupro – o CP também considera que 
nesse caso não há crime; para alguns, nessa última hipótese, em razão da dignidade da pessoa 
humana). Para uma corrente minoritária, esse posicionamento não foi recepcionado pela CF/88. Temos 
que fazer aqui uma ponderação entre a dignidade da pessoa humana e liberdade sexual da mãe e o 
direito a vida do feto, o que já foi feito pelo legislador e entendeu que o direito da mãe deveria 
preponderar. Por uma interpretação histórico evolutiva do código penal, foi acrescentada a hipótese do 
aborto em casos de acrania;• Dignidade da pessoa humana / analogia à tortura / interpretação conforme a Constituição – obrigar a 
gestante a gerar uma criança que ela sabe que quando acabar de nascer vai morrer, não pode ser 
admitido, assim como obrigar a mãe vítima de estupro a gerar a criança decorrente desse ato. O 
argumento contrário a essa espécie de aborto é a Dignidade da Pessoa Humana do feto, MAS o 
entendimento que vem se destacando, e com qual concordamos, é o de que o valor mais importante aqui 
é o da Dignidade da Pessoa Humana da mãe (gestante), que no primeiro caso será obrigada a conviver 
com o nascimento e morte instantânea do filho, e no segundo caso, ser obrigada a criar uma criança que 
também é filha(o) de quem a violentou, o que pode ocasionar traumas psicológicos para ambas (criança e 
mãe) para o resto da vida. 
• Desacordo moral razoável – são aquelas questões limites onde não se tem uma opção clara, ambos os 
argumentos são moralmente e racionalmente defensáveis. Diante de um caso desses, a postura do 
Estado deve ser de não impor condutas externas interativas, devendo-se fazer a ponderação de 
interesses. 
• Caso bastante citado na doutrina, é o caso de arremesso de anões: as pessoas iam a determinado local 
para praticar o arremesso de anões, os quais recebiam remuneração por isso; Esse ato acabou sendo 
proibido pelas autoridades públicas do país em que isso acontecia. Daí poderia se perguntar: Será que a 
autoridade pública tem o direito de dizer se a dignidade da pessoa humana está sendo ofendida ou não 
em um caso como esse? Será que ofender a dignidade não seria deixar o anão em casa passando fome 
ao invés de ganhar dinheiro sendo arremessado? O professor Marcelo Novelino Camargo, disse em uma 
palestra para o Curso Intensivo 1, da Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes, que antigamente ele entendia 
que se o Anão quisesse participar da atividade de arremesso, era problema dele, pois era melhor do que 
ele ficar em casa sem emprego e passando fome (isso era ofender a dignidade); MAS ele mesmo admitiu 
ter mudado seu posicionamento após o ter conhecido uma aluna que tinha problema de nanismo, 
passando a admitir a possibilidade do Estado intervir nesses casos, pois essa aluna lhe ensinou que 
quando um anão participa de uma atividade como essa, ele fere não só a dignidade dele próprio (anão 
individual), mas de todos os anões, que se tornam alvo de piadinhas e brincadeiras pejorativas por causa 
daquilo que apenas um anão praticou. 
CONCLUSÃO 
Quando falamos em dignidade da pessoa humana, englobamos o conceito de direitos fundamentais 
(direitos humanos positivados em nível interno) e direitos humanos (no plano de declarações e 
convenções internacionais), constituindo um critério de unificação de todos os direitos aos quais os 
homens se reportam. 
Afora outras especulações, inclusive de natureza constitucional, não há dúvida de que a eficácia 
negativa4(autoriza que sejam declaradas inválidas todas as normas ou atos que contravenham os efeitos 
pretendidos pela norma) do princípio da dignidade da pessoa humana conduziria tal norma à invalidade. 
É que nada obstante a relativa indeterminação do conceito de dignidade humana há consenso de que em 
seu núcleo central deverão estar a rejeição às penas corporais, à fome compulsória e ao afastamento 
arbitrário da família. 
Poderíamos pensar que há um princípio ou direito absoluto: o da dignidade da pessoa humana. A razão 
dessa impressão é que a norma da dignidade da pessoa humana é tratada, em parte, como regra e, em 
parte, como princípio; e também pelo fato de que, para o princípio da dignidade humana, existe um amplo 
grupo de condições de precedência, nas quais há um alto grau de segurança acerca de que, de acordo 
com elas, o princípio da dignidade da pessoa precede aos princípios opostos. Assim, absoluto não é o 
princípio da dignidade humana, mas a regra, que, devido a sua abertura semântica, não necessita de 
uma limitação com respeito a nenhuma relação de preferência relevante. O princípio da dignidade da 
pessoa, por sua vez, pode ser realizado em diferentes graus5. 
Após esse exame, concluímos que a Dignidade da Pessoa Humana não é um direito absoluto, trata-se, 
portanto, de um princípio que: “identifica um espaço de integridade moral a ser assegurado a todas as 
pessoas por sua só existência no mundo. É um respeito à criação, independentemente da crença que se 
professe quanto à sua origem. A dignidade relaciona-se tanto com a liberdade e valores do espírito como 
com as condições materiais de subsistência. Não tem sido singelo, todavia, o esforço para permitir que o 
princípio transite de uma dimensão ética e abstrata para as motivações racionais e fundamentadas das 
decisões judiciais. Partindo da premissa anteriormente estabelecida de que os princípios, a despeito de 
sua indeterminação a partir de certo ponto, possuem um núcleo no qual operam como regra, tem-se 
sustentado que no tocante ao princípio da dignidade da pessoa humana esse núcleo é representado pelo 
mínimo existencial. Embora existam visões mais ambiciosas do alcance elementar do princípio, há 
razoável consenso de que ele inclui pelo menos os direitos à renda mínima, saúde básica, educação 
fundamental e acesso à justiça”6. 
Essa percepção chegou à jurisprudência dos tribunais superiores, já tendo se assentado que “a dignidade 
da pessoa humana, um dos fundamentos do Estado democrático de direito, ilumina a interpretação da lei 
ordinária” (STJ, HC 9.892-RJ, DJ 26.3.01, Rel. orig. Min. Hamilton Carvalhido, Rel. para ac. Min. Fontes 
de Alencar). 
Ela tem servido de base para decisões de diverso alcance, exemplo: fornecimento compulsório de 
medicamentos por parte do Poder Público (STJ, ROMS 11.183-PR, DJ 4.9.00, Rel. Min. José Delgado), a 
nulidade de cláusula contratual limitadora do tempo de internação hospitalar (TJSP, AC 110.772-4/4-00, 
ADV 40-01/636, nº 98859, Rel. Des. O. Breviglieri), a rejeição da prisão por dívida motivada pelo não 
pagamento de juros absurdos (STJ, HC 12547/DF, DJ 12.2.01, Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar), o 
levantamento do FGTS para tratamento de familiar portador do vírus HIV (STJ, REsp. 249026-PR, DJ 
26.06.00, Rel. Min. José Delgado), dentre muitas outras. 
Há decisões em sentidos contrários, quando se fala em: sujeição do réu em ação de investigação de 
paternidade ao exame compulsório de DNA (STF, HC 71.373-RS, DJ 10.11.94, Rel. Min. Marco Aurélio e 
TJSP, AC 191.290-4/7-0, ADV 37-01/587, n. 98580, Rel. Des. A. Germano), com invocação do princípio 
da dignidade humana. 
1 (CUNHA JUNIOR, Dirley da. A efetividade dos Direitos Fundamentais Sociais e a Reserva do Possível. 
Leituras Complementares de Direito Constitucional: Direitos Humanos e Direitos Fundamentais. 3. ed., 
Salvador: Editora Juspodivm, p. 349-395, 2008. Material da 4ª aula da disciplina Teoria Geral dos Direitos 
e Garantias Fundamentais, ministrada no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu TeleVirtual em Direito do 
Estado – UNIDERP/REDE LFG) 
2 Sobre o tema, ver NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. O princípio constitucional da dignidade da pessoa 
humana, Saraiva, 2002; SARLET, Ingo Wolfgang. Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais 
naConstituição Federal de 1988, Livraria do Advogado, 2002; Rosenvald, Nelson. Dignidade da Pessoa 
Humana e boa-fé no Código Civil. São Paulo: Saraiva 2005; CAMARGO, Marcelo Novelino. “O conteúdo 
Jurídico da Dignidade da pessoa humana”. In: CAMARGO, Marcelo Novelino (org.). Leituras 
complementares do Direito Constitucional: Direitos Fundamentais. 2ª ed, Salvador: Juspodivm, pp. 113-
135, 2007. 
3 Ana Paula de Barcellos. A eficácia jurídica dos princípios constitucionais: O princípio da dignidade da 
pessoa humana, 2002, p. 305 
4 José Afonso da Silva, Aplicabilidade dasnormas constitucionais, 1998, p. 157 e ss; e Luís Roberto 
Barroso, Interpretação e aplicação da Constituição, 2000, p. 141 e ss. 
5 AMORIM, Letícia Balsamão. A distinção entre regaras e princípios segundo Robert Alexy – Esboço e 
críticas. Revista de Informação Legislativa. Brasília. a. 42. n.165 jan./mar. 2005. Pág. 123 – 134. Material 
da 4ª aula da Disciplina Teoria Geral do Estado e do Direito Constitucional, ministrada no Curso de Pós-
Graduação Lato Sensu TeleVirtual em Direito do Estado – UNIDERP/REDE LFG. 
6 LUÍS ROBERTO BARROSO (Professor Titular de Direito Constitucional da Universidade do Estado do 
Rio de Janeiro. Mestre em Direito pela Universidade de Yale) e ANA PAULA DE BARCELLOS 
(Professora Assistente de Direito Constitucional da UERJ. Mestre em Direito): O COMEÇO DA 
HISTÓRIA. A NOVA INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL E O PAPEL DOS PRINCÍPIOS NO DIREITO 
BRASILEIRO. 
BIBLIOGRAFIA 
AMORIM, Letícia Balsamão. A distinção entre regaras e princípios segundo Robert Alexy – Esboço e 
críticas. Revista de Informação Legislativa. Brasília. a. 42. n.165 jan./mar. 2005. Pág. 123 – 134. Material 
da 4ª aula da Disciplina Teoria Geral do Estado e do Direito Constitucional, ministrada no Curso de Pós-
Graduação Lato Sensu TeleVirtual em Direito do Estado – UNIDERP/REDE LFG. 
BARCELLOS, Ana Paula de. A eficácia jurídica dos princípios constitucionais: O princípio da dignidade da 
pessoa humana, 2002, p. 305; 
CAMARGO, Marcelo Novelino. “O conteúdo Jurídico da Dignidade da pessoa humana”. In: CAMARGO, 
Marcelo Novelino (org.). Leituras complementares do Direito Constitucional: Direitos Fundamentais. 2ª ed, 
Salvador: Juspodivm, pp. 113-135, 2007; 
* OBS: Material digitado durante as aulas do professor Marcelo Novelino. Curso Intensivo 1 da Rede de 
Ensino Luiz Flávio Gomes – 2009; e texto de leitura complementar para a aula 10, ministrada no dia 
15/05/2009, de autoria de: LUÍS ROBERTO BARROSO (Professor Titular de Direito Constitucional da 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Direito pela Universidade de Yale) e ANA PAULA 
DE BARCELLOS (Professora Assistente de Direito Constitucional da UERJ. Mestre em Direito): O 
COMEÇO DA HISTÓRIA. A NOVA INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL E O PAPEL DOS 
PRINCÍPIOS NO DIREITO BRASILEIRO. 
CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Constitucional. 2ª ed., Salvador: Editora Juspodivm, 2008. 
CUNHA JUNIOR, Dirley da. A efetividade dos Direitos Fundamentais Sociais e a Reserva do Possível. 
Leituras Complementares de Direito Constitucional: Direitos Humanos e Direitos Fundamentais. 3. ed., 
Salvador: Editora Juspodivm, p. 349-395, 2008. Material da 4ª aula da disciplina Teoria Geral dos Direitos 
e Garantias Fundamentais, ministrada no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu TeleVirtual em Direito do 
Estado – UNIDERP/REDE LFG). 
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves, 1934. Curso de direito constitucional. 25ª ed. Ver. – São Paulo: 
Saraiva, 1999. 
JURISPRUDÊNCIA DO STF, STJ E TRIBUNAIS. 
MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 13ª. ed. – São Paulo: Atlas, 2003. 
NOBRE JÚNIOR, Edilson Pereira. O Direito Brasileiro e o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. 
Fonte disponível em: http://www.jfrn.gov.br/docs/doutrina93.doc. Material da 7ª aula da Disciplina Teoria 
Geral do Estado e do Direito Constitucional, ministrada no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu 
TeleVirtual em Direito do Estado – UNIDERP/REDE LFG. 
NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. O princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, Saraiva, 2002; 
ROSEBVALD, Nelson. Dignidade da Pessoa Humana e boa-fé no Código Civil. São Paulo: Saraiva 2005; 
SARLET, Ingo Wolfgang. Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais na Constituição Federal 
de 1988, Livraria do Advogado, 2002; 
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 15ª ed. – Malheiros editores Ltda. – 
São Paulo – SP. 
Por Luiz Lopes de Souza Júnior 
Advogado, pós graduando em Direito do Estado e Direito Público

Outros materiais