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01/04/2015 1 Profa. Geórgia Sampaio Fernandes Cavalcante CARBOIDRATOS D-glicose (CH2O)n Existem diferentes tipos Estrutura Nº de moléculas MONOSSACARÍDEOS sacarose lactose DISSACARÍDEOS Ligação glicosÍdica OLIGOSSACARÍDEOS (3 – 10 mono) POLISSACARÍDEOS 01/04/2015 2 POLISSACARÍDEOS Glicogênio POLISSACARÍDEOS CONSUMO DE CARBOIDRATOS Cereais Vegetais Frutas Leguminosas Carboidratos purificados Carboidratos dissolvidos em bebidas 50% do consumo Valor nutricional dos alimentos Digestibilidade Velocidade de absorção Natureza Índice glicêmico (IG) Absorvido Fermentado FUNÇÕES DO CARBOIDRATOS Produção de energia Manutenção da integridade do SNC Metabolismo normal das gorduras Preservação das proteínas 1 2 3 4 FUNÇÕES DO CARBOIDRATOS ENERGIA - CARBOIDRATOS Glicogênio Muscular Glicogênio Hepático Glicose Sangüínea TOTAL DE ENERGIA 1500-2000 kcal (300 a 400 g) (80 a 90 g) (5 a 10 g) Principal fonte de energia Cérebro e SNC Eritrócitos 01/04/2015 3 CONSUMO DE CARBOIDRATOS METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Glicólise Glicogênese Glicogenólise Gliconeogênese METABOLISMO DE CARBOIDRATOS METABOLISMO DE CARBOIDRATOS Monossacarídeos livre Glicose-6-fosfato hexoquinase Glicose restante 2/3 glicose Frutose e galactose Glicose-6-fosfato Circulação Glicogênio Ác. Graxos glicose ATP aa Via das pentoses colesterol METABOLISMO DE CARBOIDRATOS GLICOGÊNESE Glicogênese 01/04/2015 4 GLICOGÊNIO MUSCULAR E HEPATICO Glicogênio muscular (armazenamento e geração de ensergia) glicogênio Glicose - 6-P ATP glicogênio Glicose-1-P Glicose-6-P Glicose Glicose-6-fosfatase Glicogenólise glicose Exercício Adrenalina Glucagon GH glicose Glicose-6-P Glicogênio Hepático – (manutenção da glicemia) GLICOGÊNIO NO EXERCÍCIO Intensidade do exercício Duração do exercício Influências da dieta e do treinamento físico Os estoques corporais de carboidratos são as maiores fontes de combustível para o trabalho muscular. A contribuição desse substrato durante o exercício depende de vários fatores: 1930, Christenses e Hansen demonstraram a influência do carboidrato alimentar no metabolismo e no desempenho físico. GLICOGÊNIO Período de Recuperação: 24 a 72 h Dieta Glicogênese Ressíntese do Glicogênio Muscular glicogênio glicose ATP glicose glicose Intensidade do exercício Atv. Anaeróbia de curta duração Atv. Aeróbia prolongada OBS: Mesmo c/ o uso concomitante de Ác. graxos Consumo de glicogênio é mais acelerado, mas não esgota os estoques Reservas de glicogênio pode esgotar em 3 H % do VO2máx) FADIGA Dificuldade em manter a intensidade do exercício. [glicose] < 70 mg/dl rendimento O consumo adequado de HCO é importante para evitar fadiga crônica Hormônios sexuais e de crescimento Epinefrina glicocorticóides tireoidianos METABOLISMO DE CARBOIDRATOS 01/04/2015 5 • a captação de glicose • armazenamento de glicogênio hepático e muscular • armazenamento de aa e de ác. graxos Estimula: INSULINA GLUCAGON Estimula: • mobilizaçõo dos depósitos de aa e ác. Graxos • glicogenólise • gliconeogênese ATIVIDADE DE ALTA INTENSIDADE Glicólise Piruvato Mitocôndria A limitação de ATP provoca acúmulo de piruvato no citoplasma. Demanda energética + suprimento de O2 ATIVIDADE DE ALTA INTENSIDADE Limita a produção de ATP Glicose + 2 ADP + 2 Pi → 2 lactato + 2 ATP + 2H2O GLICÓLISE ANAERÓBIA A limitação de ATP promove o acúmulo de piruvado e NADH (via glicolítica) no citoplasma. Excesso de NADH na mitocôndria (ciclo de Krebs), excede a capacidade da cadeia respiratória. 01/04/2015 6 Acúmulo de NAHD favorece a reação de redução de piruvato a ácido lático Aumento do Ác. Lático com a continuação do exercício, altera o PH e interfere nas enzimas na via glicolítica. FADIGA CICLO DE CORI ATIVIDADES PROLONGADAS Intensidade menor. Não dependentes exclusivamente do glicogênio Utiliza outros substratos energéticos: • Ácidos graxos • Aminoácidos Depleção de glicogênio mm + redução da glicemia FADIGA A liberação de glicose pelo fígado é estimulada por: Fluxo sanguíneo para a musculatura SN autôn. Fatores hormonais (glucagon, catecolaminas e cortisol) Receptores celulares da insulina, ↑ do glucagon e da adrenalina da duração do exercício O transporte de glicose para a célula muscular depende de vários fatores: da glicogênio glicemia gliconeogêne Aa Lactato e outros compostos 40 minutos de exercício + 40 minutos de exercício > gliconeogênese Adaptações no exercício promovem maior captação de glicose pelas células musculares Degradação de ACR [de amônia] Atividade prolongada Piruvato Alanina 01/04/2015 7 Em esportes de endurance; Depois de repetidos dias de treinamento intenso; Períodos insuficientes de descanso; Quando uma quantidade adequada de carboidratos não é consumida diariamente entre as sessões de treinamento. Atleta apresenta dificuldade em manter a intensidade normal do exercício; Perda de peso corporal; Cansaço frequente. Sinais da deficiência de glicogênio associada ao treinamento: A depleção de glicogênio muscular pode ocorrer: 60 A 75% do VCT de carboidratos 6 a 10g de carboidrato/kg/dia 8 a 10g/kg atividades de alta intensidade (> 70% VO2 máx.) praticadas várias horas/dia 6g/Kg Atividades intensas de até 1 hora ou menos. RECOMENDÇÕES Observações: • Endurance (lipídeos < 25%) • Eventos esportivos com duração de + 4H 600g HCO/dia • Dificuldades de atingir maiores recomendações somente com a alimentação (desconforto GI). RECOMENDÇÕES Uso de suplementos energéticos A maioria possui 18 a 24% de HCO na forma de maltodextrina suplementos c/ 100 g de HCO 1h e 30 min antes do exercício qde em até 40 minutos antes do exercício e durante 30 60 g/hora ou 1g/Kg/hora (em baixas concentrações) TIPO DE CARBOIDRATO Polissacarídeos Mono e dissacarídeos X Maior densidade nutricional; Vit. do complexo B; < Índice Glicêmico (IG) Indica quanto um alimento aumenta a concentração de glicose sanguínea em relação a glicose pura (100). ÍNDICE GLICÊMICO DOS ALIMENTOS Forma de ingestão do alimentos (Líquido ou sólido); Composição nutricional (lipídios, proteínas e fibras); Quanto > o IG, mais rapidamente a glicose alcança a corrente sanguínea. Importante: A seleção de alimentos considerando o IG deve ser realizada de acordo com o efeito metabólico desejado dado o tempo e a quantidade. •Esporte •Preferência 01/04/2015 8 SUPERCOMPENSAÇÃO DE CARBOIDRATOS Com 90 a 120 min ou + os estoques de glicogênio muscular são progressivamente diminuídos. Supercompensação pode quase dobras as reservas de glicogênio Objetivo: promover aumento concentração de glicogênio muscular antes de um evento competitivo de resistência (triatlo, maratona, etc). SUPERCOMPENSAÇÃO DE CARBOIDRATOS Indicação: Eventos com > 90min; Provas repetitivas em um único dia; Provas em vários dias seguidos. NÃO DEVE SER REALIZADAMAIS DO QUE 2 VEZES AO MÊS!!! Modelos: 1.Modelo clássico Duração de 1 semana 3 primeiros dias: carboidrato +exercício exaustivo 3 dias antes da comp.: carboidrato + descanso Riscos: •Hipoglicemia •Cetose •Náusea •Fadiga •Tontura •Irritabilidade •Lesão tecidual Considerações: O primeiro estímulo para o aumento na síntese de glicogênio é o treinamento. Os exercícios praticados devem ser os mesmos da competição. SUPERCOMPENSAÇÃO DE CARBOIDRATOS SUPERCOMPENSAÇÃO DE CARBOIDRATOS 2. Modelo proposto por Sherman, 1981 Duração de 1 semana 3 primeiros dias: carboidratos em 50% + treino normal 3 dias antes da comp.: carboidratos em 70% + redução gradativa do esforço. 3 a 6 horas antes do evento: > 300g de HC, baixa qde de fibra e baixo qde de lipídeo. FINALIDADES DA REFEIÇÃO PRÉ-ESFORÇO FÍSICO Maximizar e restaurar os depósitos de glicogênio Prevenir a fome e o desconforto gástricos Fornecer fluidos Incluir alimentos que sejam importantes para o psicológico do atleta REFEIÇÕES PRÉ-ESFORÇO FÍSICO 3 a 4 horas antes Rica em carboidratos (alto ou moderado índice glicêmico) Pobre em gorduras e fibras Ingestão de fluidos 01/04/2015 9 REFEIÇÕES PRÉ-ESFORÇO FÍSICO 1 a 2 horas antes Rica em carboidratos (baixo ou moderado índice glicêmico) Pobre em gorduras e fibras 1 hora: 1g CHO/kg PC 2 horas: 2g CHO/kg PC 3 horas: 3g CHO/kg PC CARBOIDRATOS ANTES DO EXERCÍCIO Tempo certo para ingestão da refeição pré-treino: • Ingestão imediatamente antes: efeito similar à ingestão durante a atividade (pode melhorar o desempenho ao final da atividade). • Ingestão 30 a 60 min. antes: efeitos controversos. • Ingestão 2 a 4 horas / 3 a 6 horas grande eficiência. Recomendação: 1 a 4 horas antes do exercício 1 a 4,5g/kg entre REFEIÇÕES DURANTE O ESFORÇO FÍSICO Melhorar o desempenho (em exercícios com > 1 hora) Indicado em atividades intervaladas Reposição hidroeletrolítica e energética Ingestão periódica (a cada 15-20 minutos) Carboidratos (30-60 g/hora) - 6% Ingestão de fluidos (proporcional a perda de PC) •Objetivos: CARBOIDRATOS DURANTE O EXERCÍCIO OBS: Prevenir o desconforto gastrintestinal • Tempo e quantidade: • 30 a 60g/h ou 40 a 75g/h (pessoas com 70Kg) de carboidrato diluído em 400 a 750mL de água. • Soluções com 6 a 10% ou 4 a 8%, em 150 a 250mL da bebida a cada 15 a 20 min. (ex. Solução de maltodextrina) • Devem ser ingeridas durante todo o tempo em que a atividade estiver sendo realizada. • Iniciar pelo menos 35 minutos antes da fadiga. • Alternativa: barras, biscoitos e géis. Efeito rebote • Observações: – Pequenas quantidades de HC em intervalos frequentes – Alimentos familiares aos atletas – Evitar a primeira experiência em competições – A ingestão ideal varia de acordo com: • A intensidade • A duração • O nível de glicogênio muscular • As condições ambientais CARBOIDRATOS DURANTE O EXERCÍCIO REFEIÇÕES PÓS-ESFORÇO FÍSICO Restauração do estoques de glicogênio muscular e hepático (8 – 10 g/Kg/dia ) Recuperação dos fluidos e eletrólitos perdidos •Objetivos: 01/04/2015 10 CARBOIDRATOS APÓS O EXERCÍCIO A recuperação pode variar de 6 até 24 H • Tempo e quantidade: • 0,7 a 1,5g de carboidrato/kg de 2 em 2 horas durante 6 horas (total de 600g nas primeiras 24 horas) • Observações: • Falta de apetite Indicação para uso de bebidas esportivas e sucos de frutas • Glicose e sacarose: mais eficazes (restauração do gilc.) ↑ Fluxo sanguíneo > Sensibilitade dos receptores de Insulina ↑ Nº Receptores ( GLUT 4) translocados ↑ da atividade da glicogênio sintase Reposição imediata: p/ + de 1 sessão de exc. • A presença de outros macronutrientes na refeição pode não interfere na síntese de glicogênio • Cuidado: demora no consumo • Evitar: exercícios intensos no período de recuperação • Estratégia: lanches CARBOIDRATOS APÓS O EXERCÍCIO ÍNDICE GLICÊMICO DOS ALIMENTOS Depende de alguns fatores como: Forma com que o alimento é ingerido – líquido ou sólido Conteúdo de fibras, proteínas e gordura Método de processamento e preparo do alimento • Antes do exercício (3 a 6 horas antes): – Alimentos de alto IG • Antes do exercício (1 hora antes): – Alimentos de baixo a moderado IG • Durante o exercício: – Depende do objetivo • Após o exercício: – Alimentos de alto IG ÍNDICE GLICÊMICO CARBOIDRATOS DE ALTO ÍNDICE GLICÊMICO IG (glicose = 100) IG (pão branco = 100) Cornflakes Batata cozida Bebidas esportivas Pão branco Pão integral Melancia Mel Arroz branco 84 85 95 70 69 72 73 88 119 121 136 101 99 103 104 126 CARBOIDRATOS DE MODERADO ÍNDICE GLICÊMICO IG (glicose = 100) IG (pão branco = 100) Aveia Muesli (cereal) Arroz integral Sorvete Banana madura Manga Suco de laranja Sacarose 66 68 59 61 52 55 57 65 94 97 83 87 74 80 74 92 01/04/2015 11 CARBOIDRATOS DE BAIXO ÍNDICE GLICÊMICO IG (glicose = 100) IG (pão branco = 100) Cereais (farelo) Leite Iogurte de frutas Banana verde Maçã Laranja Macarrão Feijão 42 27 33 30 36 43 41 48 60 39 47 43 52 62 59 69
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