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Breve História da Contracepção
As primeiras tentativas
A anticoncepção tem uma história milenar. Hipócrates (460-377 a.C.(1)) já sabia que a semente da cenoura selvagem era capaz de prevenir a gravidez. No mesmo período, Aristóteles mencionou a utilização da Mentha Pulegium como anticoncepcional, no ano 421 A.C(2). O uso de anticoncepcionais feitos de plantas naturais parece ter sido tão difundido na região do Mediterrâneo, que no século II A.C., Políbio escreveu que as "famílias gregas estavam limitando-se a ter apenas um ou dois filhos(1)."
Os antigos egípcios também utilizavam tampões vaginais ou tampas feitas de excremento de crocodilo, linho e folhas comprimidas(2).
A anticoncepção masculina também era praticada na antiguidade. No século I A.C. Dioscórides afirmou que tomar extratos de uma planta considerada variação da madressilva (Lonicera periclymenum) durante 36 dias, podia causar a esterilidade masculina.(1)
Assim que foi estabelecida a relação do sêmen com a gravidez. O método anticoncepcional masculino mais conhecido era o coito interrompido, método citado na Gênesis relacionando Onân, que provocou a ira de Deus ao derramar suas sementes no chão.
O primeiro preservativo
Acredita-se que o preservativo remonte aos tempos da Roma antiga, quando eram utilizadas bexigas de animais para proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis. 
Os envoltórios ou preservativos de linho foram descritos em 1564 pelo anatomista italiano Falópio. No século XVIII, pedaços das vísceras de animais eram utilizadas para produzir os chamados "preservativos de pele".
A borracha vulcanizada foi inventada em 1844, impulsionando a fabricação de preservativos mais aceitáveis e baratos que os preservativos de crepe de borracha.(3) O desenvolvimento do poliuretano facilitou o lançamento do primeiro preservativo feminino em 1992.
O diafragma
A ideia do diafragma moderno surgiu com um alemão, Friedrich Adolf Wilde, que sugeriu que fosse feita impressão em cera da cérvice de cada mulher. A partir desse molde seria confeccionada barreira anticoncepcional de borracha. Somente em 1870, o Dr. Mesinga desenvolveu o diafragma de borracha fina com um aro circular endurecido para cobrir a saída da vagina.(2)
Possivelmente, o primeiro dispositivo intra-uterino (DIU) foi usado em pacientes por Hipócrates há mais de 2500 anos, que inseria objetos no útero com a ajuda de tubo de chumbo. Entretanto, o primeiro DIU clinicamente aceito, a Alça de Lippes, só foi amplamente adotado em 1962.(3)
Atualmente, existem dispositivos de cobre em diferentes formatos, entre os quais o mais popular é o em forma de "T".
O nascimento da pílula
Em 1921, Haberlandt provocou a infertilidade temporária em coelhas nas quais havia implantado ovários retirados de outras coelhas. Ele sugeriu que os extratos de ovários poderiam ser anticoncepcionais eficientes.
A noretisterona, um hormônio sintético semelhante à progesterona (daí ser chamado de progestógeno) foi sintetizada em 1950 por Djerassi, a partir da diosgenina, planta derivada da batata-doce mexicana com propriedades esteroidais.
Outro investigador, Colton, produziu outro progestógeno, o noretinodrel, que foi combinado a estrogênio sintético, o mestranol na composição da primeira pílula anticoncepcional combinada (contraceptivo oral combinado - COC), em 1960.(3) Foi Gregory Pincus quem realizou a maioria dos estudos com os primeiros COCs, tornando-se o médico conhecido como "o pai da pílula". A primeira pílula que continha somente o progestógeno (depois chamada de Minipílula) foi lançada apenas oito anos mais tarde.
O implante
A inovação contraceptiva seguinte foi pequeno implante que continha o hormônio levonorgestrel. Esse implante deve ser inserido sob a pele da face interna do antebraço, tendo sido projetado para ser eficaz por cinco anos. Entretanto, sua inserção e extração requerem pessoal médico treinado, o que limita seu uso. O hormônio é liberado na musculatura e então passa à corrente sanguínea, podendo circular por todo o organismo e provocar alguns efeitos adversos.
O endoceptivo
O endoceptivo (contraceptivo endógeno - sistema de liberação intra-uterino) desenvolvido e patenteado pelo grupo Schering, inaugura uma fase inovadora na contracepção feminina. Consiste basicamente em um sistema que é inserido no útero da mulher e libera o hormônio levonorgestrel gradativamente em doses idealmente mais baixas, por um período de cinco anos. O método é altamente eficaz e totalmente reversível, sendo especialmente indicado para mulheres com filhos que desejam adiar uma nova gravidez por um longo prazo.
Referências Bibliográficas
1. The Prehistory of Sex, Timothy Taylor (4th Ed, 1996) 
2. Sex in History, Reay Tannahill (Cardinal 1989) 
3 . Contraception, Your Questions Answered. John Guillebaud (Churchill Livingstone 1989)
Métodos Contraceptivos
Há vários tipos de métodos contraceptivos, mas a escolha de qualquer um deles deve ser feita com o auxílio de um médico.
 
Todos os métodos contraceptivos devem ser utilizados corretamente para que tenham o efeito esperado
Os métodos contraceptivos são utilizados por pessoas que têm vida sexual ativa e querem evitar uma gravidez. Além disso, a camisinha, por exemplo, protege de doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Há vários tipos de métodos contraceptivos disponíveis no mercado, como a camisinha masculina, camisinha feminina, o DIU (dispositivo intrauterino), contracepção hormonal injetável, contracepção hormonal oral (pílula anticoncepcional), implantes, espermicida, abstinência periódica, contracepção cirúrgica, contracepção de emergência, entre outros.
Dentre tantos métodos disponíveis, torna-se necessário o auxílio de um médico para definir a escolha de qual método utilizar, pois ele levará em consideração a idade da pessoa, a frequência com que mantém as relações sexuais, necessidades reprodutivas, saúde, etc.
É muito importante ter consciência de que qualquer método escolhido só funcionará se for utilizado da maneira correta.
Dentre os métodos contraceptivos há os que são reversíveis e os que sãoirreversíveis. Os métodos reversíveis, também chamados de temporários,são aqueles que ao deixarem de ser utilizados, permitirão uma gravidez. Osmétodos irreversíveis, também conhecidos como definitivos,são aqueles que exigem uma intervenção cirúrgica, como vasectomia, para os homens; e laqueadura tubária, para as mulheres.
Os métodos contraceptivos são classificados em cinco grupos:
Métodos comportamentais
- Tabelinha;
- Temperatura basal;
- Muco cervical (método Billings);
- Coito interrompido.
Métodos de barreira
- Camisinha;
- Diafragma;
- Esponjas;
- Espermicidas;
Dispositivo intrauterino (DIU)
Contracepção hormonal
- Contraceptivos orais;
- Contraceptivos injetáveis;
- Implantes;
- Anel vaginal;
- Adesivos cutâneos;
- Contracepção de emergência (pílula do dia seguinte);
Contracepção cirúrgica.
Por Paula Louredo
Graduada em Biologia
Artigos de "Métodos Contraceptivos"
Anel vaginal
Método contraceptivo hormonal com princípios semelhantes ao da pílula.
Camisinha feminina
Informações sobre um método contraceptivo bastante eficaz, mas pouco conhecido.
Coito Interrompido
Saiba quais são as vantagens e desvantagens desse método contraceptivo, o coito interrompido.
Diafragma
Saiba mais sobre o diafragma, um método anticoncepcional de barreira.
Diu
Dispositivo intrauterino; método contraceptivo bastante eficaz.
Laqueadura
Procedimento contraceptivo cuja reversão nem sempre é possível, e tampouco segura.
Método de ovulação de Billings (MOB)
Método de autoconhecimento, utilizado para identificar o dia fértil da mulher.
Pílula do dia seguinte
A pílula do dia seguinte é um método hormonal de emergência que evita uma gravidez indesejada.
Pílulas anticoncepcionais
Pílula: um dos métodos contraceptivos mais utilizados em todo o mundo.
Tabelinha
Método contraceptivo que se baseia em cálculos relativos ao período fértil da mulher.
Vasectomia
A vasectomia é um procedimentode esterilização masculina no qual parte dos ductos deferentes é retirada cirurgicamente. A vasectomia é relativamente rápida e indolor.

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